Capital Humano: Crise destruiu 350 mil empregos de pessoal pouco qualificado
Maio 21, 2010 by Inovação & Marketing
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A crise económica, desencadeada pelo colapso do sistema financeiro norte-americano, já custou 350 mil empregos pouco qualificados (até ao 3.º ciclo do Ensino Básico). Porém, ao mesmo tempo, a economia foi capaz de dar emprego, em termos líquidos, a 131 mil pessoas qualificadas (estudos secundários e superiores).
O saldo é, por isso, claramente negativo, pelo que o balanço global se situa, para já, na destruição de 219,4 mil empregos entre o pico registado no segundo trimestre de 2008 e o primeiro trimestre deste ano.
Os dados ontem revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em termos homólogos, a quebra foi de 90,4 mil indivíduos. Assim, a taxa de desemprego voltou no primeiro trimestre a registar o valor mais elevado de que há registo, ao subir 1,7 pontos percentuais, para 10,6%, a partir do valor também histórico de 592,2 mil desempregados.
Fonte: Jornal de Negócios
Capital Humano: “Cérebros” vão ter desconto no IRS de 2009
Maio 20, 2010 by Inovação & Marketing
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Apesar de as regras só terem sido conhecidas em Janeiro de 2010, o Ministério das Finanças vai permitir que os contribuintes que queiram pagar IRS ao abrigo do regime fiscal especial de atracção de “cérebros” para Portugal possam fazê-lo retroactivamente, ainda relativamente aos rendimentos de 2009.
A informação é dada através de uma circular da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) e vem tentar compensar os contribuintes pelas falhas internas que houve na agilização do regime fiscal dos residentes não habituais.
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Internet será o maior alvo da publicidade em 2011
Maio 20, 2010 by Inovação & Marketing
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Responsáveis do sector apontam a internet como o sector dos media que terá maior crescimento de receitas de publicidade no próximo ano.
Os responsáveis das principais empresas de comunicação social em Portugal consideram que a internet é o sector dos media que terá maior crescimento de receitas de publicidade no próximo ano. A conclusão surgiu de estudo do Observatório da Comunicação, referido pela Lusa.
Apesar de ser o meio de comunicação mais recente, a internet está a ganhar mais adeptos e mesmo a «roubar» a outros meios os telespectadores e leitores de informação.
Um comportamento que atrai os anunciantes que têm apostado mais nesta forma de divulgar as suas marcas.
Realizada entre Outubro de 2009 e Março deste ano, a análise do Obercom dá conta desta tendência: 88% dos gestores, administradores e directores de media inquiridos prevêem um crescimento continuado destas receitas da internet.
O estudo anual resulta de um inquérito a vários responsáveis do sector da comunicação, solicitando avaliações do ano que terminou e previsões para o ano que se inicia. Este ano, o Obercom questionou 223 gestores de grupos como a Cofina, a Controlinveste, a Impresa, a Media Capital, a Renascença, a RTP ou a Zon Multimédia, tendo recebido resposta de 62.
O optimismo também existe para as áreas da televisão, rádio e imprensa.
Segundo o barómetro, os inquiridos consideram que a rádio é o sector onde se irá assistir a uma maior variação positiva entre 2010 e 2011.
Tanto para o sector da rádio quanto para o dos jornais parece existir um maior optimismo quanto à evolução das receitas para 2011 face às apontadas em 2009 para o ano de 2010.
Também no que se refere ao sector da televisão, os inquiridos consideram que haverá uma retoma das receitas, assim como um crescimento continuado da parte disponível dos orçamentos familiares alocados em 2011 quer para a televisão por cabo quer para os acessos pagos à TV por outra via.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Estudo do OberCom aponta para provável fecho de jornais
Maio 20, 2010 by Inovação & Marketing
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O número de jornais à venda em Portugal deverá diminuir este ano com o encerramento de títulos, não devendo surgir mais nenhum projecto editorial até ao próximo ano, segundo um estudo do Observatório da Comunicação.
Esta análise é feita com base num inquérito realizado a gestores, administradores e directores de media para um estudo anual do Obercom, que avalia o ano que terminou e avança previsões para o ano que se inicia.
Este ano, o Obercom questionou 223 gestores de grupos como a Cofina, a Controlinveste, a Impresa, a Media Capital, a Renascença, a RTP ou a Zon Multimédia, tendo recebido resposta de 62.
Segundo o barómetro, os inquiridos consideram haver uma probabilidade fraca ou inexistente de emergência de novos projectos na área da imprensa gratuita e paga, bem como de novos projectos de rádio.
Os inquiridos consideram mesmo que há probabilidades de encerramento de títulos no campo da imprensa e menor possibilidade de extinção de canais na oferta actual de televisão paga.
Os inquiridos esperam ainda um aumento considerável do fenómeno “cidadão jornalista”, considerando também que as pessoas estão hoje mais dispostas a pagar por entretenimento do que por informação.
A perspectiva maioritária no sector da comunicação é para considerar que, de todos os mecanismos de regulação disponíveis, a auto regulação é aquela que é vista como mais positiva.
A Entidade Reguladora da Comunicação Social é a entidade reguladora que menos consenso reúne entre os inquiridos, registando assim menor concordância quanto às áreas de actuação e também menor percepção quanto à adequabilidade das acções.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Inovação: de ponta ao serviço das empresas
Maio 19, 2010 by Inovação & Marketing
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Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros, em Guimarães, é responsável pela criação de novos materiais e produtos na indústria nacional e internacional.
No berço de Portugal, em Guimarães, opera um dos institutos científicos nortenhos de maior prestígio. Especializado na investigação e desenvolvimento (I&D) em engenharia de materiais, o Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) tem trabalhado em múltiplas inovações empresariais.
“O desafio para a criação do PIEP, em 2001, partiu da indústria”, conta o seu director-geral, Rui Magalhães. A prévia colaboração do Departamento de Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho com o meio empresarial levou à criação de “uma infra-estrutura que desse resposta às necessidades de I&D das empresas, desenvolvendo novos materiais e produtos inovadores”.
Com apoio do IAPMEI, foram investidos sete milhões de euros na construção das actuais instalações, onde hoje trabalha uma equipa de 30 pessoas, especializada em diferentes áreas.
Boa parte do trabalho do PIEP incide sobre o sector dos plásticos e materiais compósitos. A garrafa Pluma, vendida pela Galp, terá sido o projecto mais mediático em que esteve envolvido, ao conceber uma aplicação inovadora no reservatório de gás.
Mas há várias iniciativas em que este centro de investigação está a dar cartas. Uma delas é o projecto “Mala Segura” da ANA, que está em testes e pretende rastrear malas em aeroportos através de sistemas de radiofrequência.
No domínio da aeronáutica, a iniciativa Aerocork, que visa a integração de compósitos de cortiça em aviões ultraleves, e a presença num consórcio para a produção de componentes do primeiro avião ultraleve não tripulado para missões civis, são metas em que o PIEP está empenhado.
E não é só dentro de portas que as competências do instituto têm saltado à vista. A colaboração com a Johnson & Johnson, na área médica, e a Shell são prova disso. “Já exportámos ‘know-how’ para empresas europeias, brasileiras e dos EUA”, revela Rui Magalhães.
No entanto, o director-geral do PIEP ambiciona mais. “A meta internacional ainda não foi alcançada. Queremos captar mais projectos de I&D. O mercado europeu, pela proximidade, é prioritário”. A Galiza tem sido um mercado explorado, com parcerias na área automóvel, por exemplo.
Nas salas do PIEP, tudo é analisado ao pormenor. Os componentes de plástico produzidos são previamente simulados de forma virtual, o que permite verificar a sua performance em estruturas para automóveis e componentes de electrónica. Só em fase avançada é criado o protótipo físico na oficina do instituto.
E numa actividade em que a inovação é requisito “sine qua non” para vingar, impera a obrigação de estar actualizado nos domínios emergentes. “Os nanomateriais e suas aplicações, a integração de electrónica em plásticos e a funcionalização de materiais são áreas em que queremos investir no futuro”, aponta Rui Magalhães.
O PIEP não é apenas uma referência no domínio da inovação, também a gestão é exemplar, já que a sua sustentabilidade financeira assenta nos projectos em que vai trabalhando. “A nossa estratégia é clara: tentar que o mercado perceba o valor da actividade de I&D e transferir esse conhecimento. Temos um negócio que tem de ser olhado como tal”, conclui o director-geral.
Fonte: Jornal de Notícias



