Empreendedorismo: 10 opções para quem não quer emigrar (Actualizado)
Julho 11, 2012 by Inovação & Marketing
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O flagelo do desemprego já atinge um em cada três jovens portugueses. Com o mercado de trabalho congelado, as saídas profissionais são cada vez mais escassas. O Dinheiro Vivo deixa aqui algumas ideias de caminhos que podem ser seguidos por quem está a chegar ao mercado ou se encontra em situação de desemprego.
1. A banca continua a cortar o crédito às empresas, mas a linha PME Crescimento tem mais mil milhões de euros para continuar a apoiar as empresas no acesso ao crédito. Assim, aos incentivos às PME através do programa PME Crescimento que pode dotar as empresas de 1,5 milhões de euros, junta-se um reforço à linha de crédito de mil milhões de euros (veja mais)
2. As incubadoras de negócios, que começam a surgir em vários pontos do país, são um bom ponto de partida para jovens empreendedores com ideias relevantes. Os custos são mínimos e favorecem a criação do próprio emprego. E, com sorte, de mais alguns.
3. O programa Empreender+ destina-se a jovens com idade superior a 18 anos detentores de ideias (Pessoas singulares ou colectivas), e potenciais investidores (detentores de capital, “know-how”, tecnologia, instalações, equipamentos). Saiba mais aqui.
4. A agricultura também pode ser uma aposta de futuro. O programa de instalação de jovens agricultores facilita a implementação de novas iniciativas e a sua adequada formação e qualificação profissional, e promover o desenvolvimento e adaptação das explorações. Está direccionado para jovens com idade entre os 18 e os 40 anos, com o 9.º ano de escolaridade, em regime de primeira instalação como agricultores e sob a forma jurídica de pessoa colectiva. Informações aqui.
5. No campo artístico, pode concorrer à atribuição de apoios no domínio das artes do espectáculo (teatro, dança, artes circenses), música, artes visuais, cinema, audiovisual e multimédia, arquitectura, design, literatura e projectos transdisciplinares, para promoção da língua e cultura portuguesa no exterior. Destina-se a jovens profissionais que exerçam actividade no âmbito das áreas contempladas e organizações artísticas e culturais de âmbito profissional. Mais aqui.
6. As Iniciativas Locais de Emprego (ILE) visam apoiar projetos que deem lugar à criação de novas empresas e que originem a criação de postos de trabalho para o desenvolvimento local, mediante a realização de investimentos de pequena dimensão. Os público-alvos são jovens à procura de 1º emprego, desempregados, trabalhadores empregados, mas em risco de desemprego. Saiba mais.
7. O programa Finicia tem como objectivo facilitar o acesso a soluções de financiamento e assistência técnica na criação de empresas, ou em empresas na fase inicial do seu ciclo de vida, com projectos empresariais diferenciadores, próximos do mercado ou com potencial de valorização económica. Destina-se a empreendedores e PME em fase de arranque. Veja como.
8. A Comissão Europeia tem a iniciativa “Oportunidades para a Juventude”, disponibilizando verbas para formação, empreendedorismo, trabalho no estrangeiro, voluntariado e estágios. Mais detalhes aqui.
9. Crie um projecto e tente captar financiamento através de capitais de risco. A Portugal Ventures tem 140 milhões para investir em projectos inovadores e apoiar novas empresas a crescerem (saiba mais).
10. Utilize as novas ajudas à criação de negócios Licenciamento zero. Com este novo projeto eliminam-se as licenças, autorizações, vistorias e outras permissões necessárias à abertura e funcionamento de novos negócios. Mais informação no Balcão do Empreendedor.
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: 10 mil milhões gastos em publicidade digital. Onde?
Julho 10, 2012 by Inovação & Marketing
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Os gastos com publicidade digital no Reino Unido deverão alcançar os 8,3 mil milhões dólares este ano, qualquer coisa como 10,3 mil milhões de euros, de acordo com a GroupM.
Muito graças à proliferação do mobile. A procura de smartphones e o acesso cada vez mais democratizado à Internet estão a fazer disparar as apostas publicitárias destinadas a este mercado.
Os gastos em publicidade digital deverão ser ainda superiores em 2013, ano em que deverão chegar aos 9,4 mil milhões de dólares (11,7 mil milhões de euros).
Ao mesmo tempo que a publicidade na Internet floresce a um ritmo imparável, os anúncios nos jornais em papel caem na mesma proporção.
A previsão é de que, naquele mercado, baixem 11%, 1,6 mil milhões de dólares este ano para 1,5 mil milhões no próximo.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: Quais são os diferentes tipos de inovação?
Julho 10, 2012 by Inovação & Marketing
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A inovação tem diversas classificações, que variam do tipo de benefício e ao grau de inovação.
Quanto ao processo de seu desenvolvimento, pode ser chamada de inovação aberta ou fechada. Existe também a classificação da inovação em produtos, processos e modelos de negócios.
Quando se fala que uma empresa usa inovação aberta significa que ela utiliza fontes externas para seus processos de inovação: clientes, fornecedores, universidades, etc. As empresas que apostam suas fichas apenas no desenvolvimento interno realizam a chamada inovação fechada.
Em relação ao grau de inovação pode-se estabelecer que uma inovação incremental é aquela que agrega valor para necessidades mais imediatas dos consumidores como uma nova embalagem ou um nova cor de um produto.
A inovação radical é aquela que atende a necessidades menos evidentes. Ela altera o modelo de negócio e, algumas vezes, revoluciona todo o mercado, introduzindo novos concorrentes de diferentes “indústrias”.
Fonte: Exame Brasil
Marketing: O Facebook dá tanto prazer como o sexo
Julho 10, 2012 by Inovação & Marketing
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Talvez seja por isto que alguns utilizadores descrevem a vida toda no Facebook, desde o momento em que se levantam até à hora que se deitam. Uma equipa de investigadores do Laboratório de Neurociência Social da Universidade de Harvard concluiu que partilhar informação pessoal dá prazer.
A investigação, citada pelo The Street, indica que cada pessoa passa cerca de 30% a 40% do tempo a falar das nossas experiências. Os investigadores Diana Tamir e Jason Mitchell começaram o estudo questionando porque é que as pessoas são tão motivadas a publicar informações pessoais em redes sociais.
No fundo, é perguntar porque é que as redes sociais ganharam um lugar tão importante na vida quotidiana, substituindo para algumas pessoas a frequência de experiências sociais reais.
Os investigadores utilizaram ressonâncias magnéticas funcionais enquanto faziam perguntas aos participantes; a ideia era perceber se a utilização de redes sociais, como o Facebook, Twitter, LinkedIn e outras, estimulavam ou não certas partes do cérebro.
A resposta é sim. Os investigadores encontraram regiões específicas do cérebro que são despertadas quando partilhamos informações pessoais. Uma dessas regiões é o chamado “centro de prazer”, responsável pelas sensações de recompensa, prazer e adição.
Este centro responde, de forma sintetizada, a estímulos como comida, dinheiro, humor, fotos do sexo oposto e partilha de informação pessoal (é aqui que entram as redes sociais). A dopamina libertada no cérebro quando cria uma publicação e os outros fazem “gosto” e comentam parece ser semelhante ao prazer gerado pelo dinheiro, comida e sexo, diz o estudo de Harvard.
“Dois estudos adicionais demonstram que estes efeitos derivam do valor independente que os indivíduos dão ao pensamento auto-referencial ou na simples partilha de informação com outros”, lê-se no estudo, citado pelo The Street. “Em conjunto, estas conclusões sugerem que a tendência humana para partilhar informação sobre experiência pessoal pode advir do valor intrínseco associado com a auto-revelação.”
Para testar a teoria, os investigadores deram aos participantes a escolha entre responder a questões sobre factos, sobre outros ou sobre si próprios. Mesmo quando era dada a hipótese de ganhar dinheiro, as pessoas queriam era falar sobre si próprias.
Fonte: Dinheiro Vivo
Inovação: Como o crowdsourcing mudou a IBM, Nokia, 3M e Tecnisa
Julho 9, 2012 by Inovação & Marketing
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Até 2006, o outsourcing era um termo utilizado para designar uma ação na qual as empresas procuram mão-de-obra terceirizada, ou seja, fora de suas companhias, para realizar determinados serviços e tarefas. No entanto, depois de um artigo na revista Wired, escrito pelo jornalista Jeff Howe, o conceito ganhou uma nova ramificação chamada crowdsourcing, mostrando o potencial do Poder das Multidões – por acaso, título do livro de Howe sobre o assunto, lançado dois anos depois.
Realizada pela segunda vez no Brasil, a Conferência Crowdsourcing de Co-criação e colaboração reúne em São Paulo especialistas sobre o assunto e representantes de grandes empresas que decidiram abrir setores para receber ou oferecer posições de trabalho para qualquer um que estivesse disposto a realizar um projeto, escrever sobre um assunto, aprender ou simplesmente ajudar o próximo, às vezes sem ganhar nada por isso.
Parece utópico? Não está tão distante quanto parece – basta pensar que dois produtos extremamente conhecidos e utilizados em larga escala no mundo surgiram de iniciativas de crowdsourcing: Wikipedia e Skype. Foi com exemplos assim que Shaun Abrahamson, fundador da Mutopo, empresa de consultoria de social production, realizadora do evento, abriu o ciclo de palestras
Invasão da multidão
“Está é uma década de guerra do crowdsourcing. Vimos o fim de todo o negócio de enciclopédias e o Skype, que demorou menos de uma década para transformar a economia de [conferências] por áudio e vídeo”, exemplificou Shaun. Em seguida, o executivo mostrou exaustivamente uma série de exemplos de empresas que estimularam modelos de negócios através do crowdsourcing em áreas como saúde, educação, entretenimento, atendimento ao consumidor, entre outros.
O executivo dissertou como empresas como a ZocDoc, um site que permite fazer agendamentos online de consultas e agrega avaliações dos pacientes, para que possam identificar os melhores profissionais, o Duolingo, que oferece a possibilidade do usuário aprender uma nova língua enquanto traduz excertos de textos, enquanto, ao mesmo tempo, faz parte de um projeto para traduz a web, o suporte técnico da HP, que faz com que os consumidores ajudem uns aos outros (“um exército de voluntários contra o suporte pago”, de acordo com a definição de Abrahamson), o projeto Life in a Day do YouTube, que pediu para que as pessoas gravassem seus próprios vídeos para que, ao final, o material fosse compilado e editado na forma de um documentário, entre outros exemplos.
Nesta mesma mesa de debate, estavam representantes de quatro grandes empresas que exibiram cases com exemplos de como o crowdsourcing pode ter diferentes aplicações e gerar diversos modelos de negócio. A primeira companhia foi a IBM, representada por Irene Greif, diretora do Centro para Software Social e chefe do Grupo Colaborativo de Experiência do Usuário (CUE). Greif contou sobre “como utilizamos a tecnologia para engajar as pessoas”, a partir dos chamados “Jams”, eventos online que reúnem grupos específicos de pessoas para que elas discutam determinados tópicos – o maior deles reuniu 150 mil colaboradores da empresa em 104 países e 67 outras companhias. Irene explicou que, dentro de uma política de redução de gastos, a empresa, na busca por inovação, descobriu que poderia fazer consultoria de produtos com as pessoas, ao gerar pequenos Jams. “Um projeto poderia ser dividido em pequenos pedaços para que as pessoas pudessem trabalhar sem sequer se conhecerem, e trazerem as melhores soluções para a companhia, fazer soluções mais inteligentes e melhores”, afirmou.
Democratizar da inovação
Para Pia Erkinheimo, Head de Crowdsourcing, equipe de inovação da Nokia, é preciso “ouvir à sabedoria ‘nas’ massas”, e democratizar a inovação. Erkinheimo destacou que o amadorismo tem crescido muito e que não importa de onde uma ideia tenha se originado, desde que seja boa, acrescentando que não existem usuários ou desenvolvedores absolutamente puros, um indivíduo totalmente heterogêneo. A companhia finlandesa possui dois projetos de destaque na área de crowdsourcing: o IdeasProject, uma comunidade online voltada para qualquer pessoa que queira desenvolver uma ideia a partir os meios oferecidos pela empresa, utilizando “a energia da multidão para o campo de testes”, e o App Campus, voltado para desenvolvedores, no qual a empresa, em parceria com a Microsoft, quer “investir 18 milhões de euros no desenvolvimento de aplicativos móveis”, numa tentativa de se aproximar os desenvolvedores do público em geral.
A parte brasileira do debate foi representada por Denilson Novelli, gerente de E-business da Tecnisa, e Luis Eduardo Serafim, head de Marketing Corporativo da 3M do Brasil. Novelli explanou sobre um projeto realizado em 2009 em comunidades no Orkut, no qual a construtora procurou saber entre os usuários interessados em gerontologia (que estudam a velhice, principalmente voltado para acessibilidade de prédios e construções) quais eram as maiores reivindicações da chamada “arquitetura inclusiva”, adaptações feitas nos empreendimentos voltadas ao público de terceira idade ou com mobilidade reduzida. Por meio dessa iniciativa, foram feitas cerca de 200 sugestões em 30 dias, que fomentaram à construtora ideias como corrimões em piscinas, fechaduras das portas acima das maçanetas, tomadas mais altas, entre outros. Hoje a empresa possui o portal Tecnisa Ideias, que funciona como um espaço colaborativo para que os usuários enviando e votando em projetos de inovação.
Por fim, Luis Serafim contou sobre a experiência de crowdsourcing dentro e fora da 3M, explicando sobre o ambiente de colaboração da companhia, no qual os funcionários podem “acessar tecnologias da empresa para criarem seus próprios projetos. Os conhecimentos gerados são da empresa, e não do indivíduo ou de um departamento”, explicou Serafim. Para exemplificar esse conceito, executivo contou a história de Art Fry, um químico da 3M que utilizou uma tecnologia de adesivos removíveis criada por seu colega, Spencer Silver, para inventar o Post-It famoso bloco de anotações reposicionável. Luis Serafim também contou sobre a rede social chamada The Spark, que reúne em um ambiente colaborativo os 7 mil cientistas da empresa – uma maneira de “entender e enxergar onde estão as oportunidades” concluiu.
Ao final da conversa, o moderador do debate, Shaun Abrahamson provocou os palestrantes ao perguntar qual a parte mais interessante do modelo de crowdsourcing. “É mudar uma organização ao mudar a maneira como o dinheiro é gasto. Inovação é importante, mas queremos que o trabalho fique pronto” apontou Irene. “Talvez a forma como [o crowdsourcing] muda as estruturas de trabalho. A parte mais interessante é como ele muda o trabalho e a maneira como trabalhamos” respondeu Pia Erkinheimo, da Nokia. Novelli, por sua vez, seguiu a mesma linha de pensamento da executiva da IBM, e arrematou: “não adianta muito crowded e pouco sourcing. É preciso entender o público, e encontrar alguém que traga soluções”.
Fonte: IDG Now



