Artigo de Opinião “A Inovação na Restauração” (Revista SPOT)

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Por Bruno Silva

Artigo de Opinião publicado na Revista SPOT

A Inovação na Restauração

Um dos sectores fundamentais para a economia local, a Restauração, está inserido no canal HORECA – Hotéis, Restaurantes e Cafés, fundamental para o cluster do Turismo e não só. A melhoria das propostas de valor a nível nacional e a nível internacional começa a ser uma realidade no canal HORECA, como recentemente se verificou com a parceria entre o Grupo Pestana e Cristiano Ronaldo com o objectivo de lançarem a marca de hotéis “Pestana CR7” a nível global.

Considero que na área da restauração também existe enorme potencial de inovação e de globalização deste sector na medida em que o nosso país é reconhecido pela generalidade dos turistas como uma excelente região em termos de restauração e de gastronomia. Se estamos habituados na arte de bem receber porque motivo têm existido poucos projectos globais neste sector?

É natural verificar-se em termos internacionais o surgimento de restaurantes asiáticos, italianos, indianos e de outras proveniências. Portugal tem uma gastronomia tão boa ou até melhor do que a proposta apresentada por outros destinos geográficos, e seria importante que fosse lançada uma estratégia concertada para internacionalizar a gastronomia e a restauração nacional, na medida em que além da restauração também a agro-indústria nacional sairia beneficiada com a exportação e a notoriedade dos produtos alimentares de origem portuguesa, onde se incluem os vinhos, os azeites, etc.

A nível internacional já temos um bom case-study. A “Nando’s” é uma cadeia de fast-food de origem sul-africana, que se apresenta como uma marca portuguesa criada por um emigrante português que se radicou na África do Sul, tendo neste momento mais de 1.000 restaurantes em regime de franchising em cerca de 30 países.

Na área alimentar importa também destacar projectos nacionais e internacionais que se preocupam em ajudar os mais carenciados como é o caso do “Banco Alimentar” e do “Refood”, ambos com forte implantação em Portugal, projectos com enorme foco na área da solidariedade e que merecem a nossa atenção.

Por fim, importa também destacar o movimento cívico “Dish Mob” que nasceu nos EUA e se expandiu para vários países, onde se inclui Portugal. Desde o primeiro momento tenho apoiado este movimento cívico no nosso país, que consagra o apoio e a promoção da restauração local e dos produtos locais de origem nacional, organizando jantares temáticos que permitem a promoção da restauração e da gastronomia nacional, bem como o debate de temas estruturantes para o desenvolvimento da economia local. No nosso país existem várias cidades representadas no movimento “Dish Mob” como é o caso de Braga, Porto, entre outras localidades que têm vindo a organizar Jantares-debate, estando a ser planeada a organização de vários eventos ao longo de 2017.

Sobre o Autor

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, IEFP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 70.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business

Artigo de Opinião “5 Tendências para 2017” (Revista SPOT)

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5 Tendências para 2017

Por Bruno Silva

Artigo de Opinião publicado na Revista SPOT

Uma das áreas fundamentais para a área da inovação está relacionada com a Análise de Tendências que poderão afectar os consumidores ou o ambiente externo de uma empresa. Atendendo ao início do ano nada melhor do que delinear algumas das Tendências para 2017 que poderão influenciar as empresas portuguesas:

1 – Fazer mais com menos (Crédito limitado) – O elevado endividamento das economias mais desenvolvidas tem originado maiores dificuldades de financiamento junto do sistema financeiro tradicional o que obriga a que as empresas, principalmente as PME’s, tenham de fazer mais com menos, seja na vertente de lançamento de novos produtos, actividades operacionais, ou actividades comerciais. A criatividade e a diferenciação ganham uma importância acrescida!

2 – Pensar global, a partir de Portugal (Brexit e Trump) – Duas das principais economias (EUA e Reino Unido) estão a desencadear processos “protecionistas” às suas economias, o que tornará mais difícil a exportação para esses mercados. Como se tratam de dois dos principais parceiros comerciais, que Portugal tem tido nas últimas décadas, será importante intensificar a prospecção internacional para outras geografias onde temos relações históricas privilegiadas (Ásia, América do Sul e África) e onde o crescimento económico continuará a acontecer!

3 – Luxo e Nicho versus Massas (“Crise”) – Com o menor poder de compra que se tem verificado por parte da classe média, as marcas que se dedicam a Produtos de Luxo e a Produtos de Nicho por norma conseguem passar os momentos de “crise” com menores dificuldades. A Aposta na criação e lançamento de Marcas para as Massas, em momentos de reduzida liquidez por parte da classe média, continuará a ser algo muito mais arriscado!

4 – Digital a crescer (Google, Facebook, Amazon e Apple) – o Digital continuará a ganhar terreno aos “media” tradicionais e ao comércio tradicional. A Google e o Facebook continuarão a ser os grandes players digitais a revolucionar a área da informação e dos “media”. A Amazon continuará a ditar tendências globais ao nível do comércio electrónico e prevê-se a sua possível entrada no próprio comércio tradicional. Além destes “gigantes” importa acrescentar a Apple que continua a ser a empresa com maior sucesso e maiores lucros na venda de dispositivos de acesso à internet. Não admira que, ao longo de 2017, os 4 “gigantes” continuem a ser 4 das empresas mais valiosas do mundo, em termos bolsistas!

5 – Indústria, Turismo, Tecnologia, Comércio Externo (exportações) – Os incentivos do Portugal 2020, vocacionados para as empresas, são claros. Investimentos que ajudem a melhorar a balança comercial com o exterior são privilegiados. Sectores como a Indústria, Turismo, Tecnologia e Comércio Externo continuarão a ser decisivos para o bom desempenho da economia nacional. É nas exportações, e não tanto no consumo interno, que poderá estar a chave do sucesso da nossa economia para 2017!

Sobre o Autor

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, IEFP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 70.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
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Artigo de Opinião “A Coca-Cola e o Imaginário” (Revista SPOT)

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A Coca-Cola e o Imaginário

Por Bruno Silva

Artigo de Opinião publicado na Revista SPOT

Aproxima-se o Natal, época de nostalgia, família, magia e muito consumo e Marketing!

Hoje em dia é difícil de dissociar o Natal da figura do Pai Natal. Mas tal situação nem sempre foi assim. O Pai Natal é uma personagem mitológica que já tinha surgido em ilustrações no século XIX. Até aos anos 30 a imagem do Pai Natal variava muito de acordo com o artista ou com a ocasião.

Em 1920 o Pai Natal apareceu pela primeira vez num anúncio da Coca-Cola, e durante os anos que se seguiram foram contratados vários ilustradores que foram apresentando desenhos algo diferentes para a mesma personagem. No entanto, foi em 1931 que nasceu o Pai Natal como todos o conhecemos actualmente, desenhado pelo artista Haddon Sundblom, por iniciativa da Coca-Cola, numa publicação do The Saturday Evening Post. Deu-se início a uma das maiores inovações na área da Comunicação de Marketing.

Com base no São Nicolau foi criada uma personagem simpática, afetuosa e acolhedora que acabou por cativar a generalidade das pessoas e ajudou a criar uma imagem definitiva do Pai Natal. Essa figura também acabou por exponenciar a associação do Natal aos Presentes que o Pai Natal oferece nesta altura do ano, influenciando a partilha e o consumo nesta época festiva.

Para se perceber a importância do Pai Natal importa referir que em 2013 a Brand Finance avaliou a marca “Apple” em 87 mil milhões de dólares e a marca “Pai Natal” em 1.58 triliões de dólares, sendo a marca mais valiosa do mundo. Curiosamente a Coca-Cola na década 30 acabou por nunca registar o design gráfico do Pai Natal e devido à sua aceitação pelo público essa situação influenciou a que a generalidade das marcas começasse a utilizar essa imagem do Pai Natal nas suas estratégias de Comunicação de Marketing, aumentando a notoriedade e o valor da marca Pai Natal.

Em Dezembro de cada ano, o Pai Natal valoriza produtos e marcas e influencia os consumidores a adquirir mais produtos e serviços em sectores como as Viagens, Retalho, Tecnologia, Hotelaria, entre outros. O final do ano é por excelência uma altura do ano em que muitas marcas têm incrementos consideráveis nas vendas e sem dúvida que o papel do Pai Natal da Coca-Cola acabou por ser determinante para este fenómeno.

Apesar da vertente consumista é importante também lembrar que o Natal é uma época de harmonia, solidariedade, entreajuda e de aproximação entre amigos e familiares. Nem sempre durante o ano as pessoas partilham e vivenciam esses valores, o espírito natalício e a aproximação à família e entreajuda para com os que mais precisam. No entanto, como se costuma dizer “o Natal é quando um Homem (e uma mulher) quiser”!

Bom Natal e um Excelente Ano Novo para todos!

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Sobre o Autor

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, IEFP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 70.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business para PME´s, e também Pedagógica

Artigo de Opinião “O Design, a Inovação e Steve Jobs” (Revista SPOT)

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O Design, a Inovação e Steve Jobs

Por Bruno Silva

Artigo de Opinião publicado na Revista SPOT

O Design pode ser considerado como a idealização, criação e desenvolvimento de produtos com o objectivo de melhorar os seus aspectos funcionais e visuais. Além da estética a questão funcional é fundamental para o desenvolvimento de um novo produto. A ligação do Design à Inovação é crucial na medida em que o Desenvolvimento de Produto assume-se como uma etapa crucial no processo de Inovação.

Nos últimos anos, o caso mais emblemático de uma empresa que tem sabido aliar o Design ao processo de Inovação, e por sua vez ao Marketing, é a Apple. Steve Jobs, um dos maiores visionários da era moderna sempre se preocupou em apresentar produtos excepcionais ao mercado, onde a vertente estética e funcional sempre assumiram uma atenção especial.

Além de ter revolucionado a usabilidade dos Pc ‘s (iMac), com um sistema operativo visual, estético e fácil de usar, seguiu-se a revolução nos dispositivos móveis de música (iPod), onde a facilidade de personalizar as músicas que queríamos ouvir e a facilidade de transferência dessas mesmas músicas assumiu uma atenção especial, tendo revolucionado toda a indústria da música.

Mas não se ficou por aqui. De seguida focou-se nos dispositivos móveis de comunicação, os telemóveis, que no início apenas serviam para fazer e receber chamadas e sms ‘s, e pouco mais. Steve Jobs pensou no telemóvel (iPhone) como uma extensão do ser humano, como um aliado precioso de muitas das funções que queremos executar no dia-a-dia, envolvendo comunicação, trabalho, acesso e partilha de informação, entretenimento, etc.

De seguida pensou numa nova categoria de produto, cujos estudos de mercado indicavam pouco potencial no início, porque os consumidores não entendiam muito bem o que poderiam fazer com ele: os tablets (iPad). O início da revolução editorial começou, e dentro de alguns anos o livro físico será uma peça de museu. Hoje em dia podemos observar crianças a pegar em livros e a tentar expandir com os dedos a informação que está nesses mesmos livros, como se fosse possível executar a mesma função que encontramos nos tablets ou nos smartphones.

O sucesso da usabilidade dos tablets é fácil de reconhecer observando crianças de 2 ou 3 anos, que mesmo ainda não sabendo ler e escrever conseguem utilizar esse dispositivo para jogar jogos, ver vídeos no youtube, entre outras funções de fácil usabilidade que a tecnologia permite.

Steve Jobs já não está entre nós, mas o seu sonho de um iWatch, de um iCar ou de uma iHouse, mesmo que os 2 últimos exemplos possam não ser um produto a 100% da Apple, estão em desenvolvimento. A internet das coisas começa ao poucos a ser uma realidade, e o futuro que nos espera será radicalmente diferente do presente e do passado a que nos habituamos, “porque as pessoas que são loucas o suficiente para pensar que podem mudar o mundo, são aquelas que o mudam” (Apple, Think Different, 1997)

Sobre o Autor

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, IEFP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 70.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
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Artigo de Opinião “Competitividade das Empresas” (Revista SPOT)

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Competitividade das Empresas

Artigo de Opinião publicado na Revista SPOT

A “Crise” só existe para as empresas e organização que encontram dificuldades na adaptação à mudança, e uma das principais características da sociedade actual é o aumento desse ritmo de mudança, em grande medida provocado pela maior aposta no conhecimento e no desenvolvimento tecnológico, que impulsionam a Inovação, em diferentes áreas da sociedade, tal como tem acontecido no mundo empresarial.

A capacidade competitiva de uma empresa, hoje em dia, está em grande medida correlacionada com a sua capacidade de Inovação. E por sua vez, os países com maior capacidade de inovação apresentam melhores índices de desenvolvimento humano e de riqueza.

Portugal tem dado maior atenção à temática da inovação, sendo esta uma política transversal a toda a União Europeia. O “rosto” mais evidente desta política é o “Portugal 2020”, que consiste, ao nível das empresas, em sistemas de incentivos para apoiar a competitividade através de uma maior aposta na inovação, nas suas diferentes vertentes (conhecimento, investigação & desenvolvimento, transferência de tecnologia, propriedade intelectual, etc.) bem como numa maior aposta no marketing (onde o marketing inovador, o marketing digital e o marketing internacional assumem um papel de maior relevo).

Hoje em dia, uma empresa deve ter uma visão abrangente do mercado, estando disposta a apostar numa presença global, na criação e desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, na criação de marcas credíveis e com notoriedade, canais de distribuição adequados, presenças digitais bem elaboradas, além de uma força de vendas motivada e focada, tudo com o objectivo de satisfazer as necessidades do mercado, que vão mudando ao longo dos tempos, e vão tendo sempre diferentes soluções a cada momento.

Esta maior competitividade global coloca maiores desafios às empresas, bem como aos profissionais que contribuem para o seu desenvolvimento. A flexibilidade, melhoria contínua e criatividade, devem ser orientadas e focadas para a resolução de problemas reais e importantes na sociedade, e que permitam a sua monetização.

É possível o lançamento de estratégias inovadoras em sectores não lucrativos, como acontece por exemplo, no sector estatal, ou em organizações sem fins lucrativos, no entanto para que exista inovação nas empresas é preciso que o mercado acolha esses novos produtos e serviços com rentabilidade adequada para quem desenvolve essas propostas únicas de valor.

As empresas que conseguirem esse desiderato, de uma forma consciente e contínua, estarão sempre um passo à frente da sua concorrência, e mais preparadas para os desafios que irão enfrentar, e para os sucessos ainda por conquistar, na medida em que inspirado em Darwin já se escreveu que “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.

 

Sobre o Autor

Bruno Silva

Bruno Silva

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# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 70.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business para PME´s, e também Pedagógica de Formador.

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