Marketing: Recrutamento, O que é que as grandes empresas querem?

Abril 7, 2012 by  
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São miúdos que, por um dia, preparam os melhores discursos e os mais cuidados figurinos. Eles vêm de fato e gravata. Elas, de saia travada ou calças vincadas e saltos altos. Estão divididos em grupos que dependem de sorteio e das preferências. Em comum têm o facto de serem os melhores alunos do ISCTE nas áreas de Gestão e de Economia.

O pequeno-almoço organizado pela universidade serve para conhecerem os responsáveis de recrutamento e recursos humanos das maiores empresas nacionais. No grupo estão representados bancos, empresas de distribuição e multinacionais.

Esta é a 9ª vez que o ISCTE organiza esta “espécie de namoro” entre a escola e as empresas. “A maior parte dos nossos alunos são contactados a partir daqui.”, explica Ana Rocha, responsável pelo programa Career Skills Training da IBS. Entre cafés e miniaturas de bolos, diretores de recursos humanos explicam aos grupos os detalhes dos processos de recrutamento das respetivas instituições.

Miguel Belo, 22 anos, estagia todos os Verões em empresas diferentes e divide-se entre o mestrado de Gestão de Empresas e os cursos que tem tirado entretanto, “antes de me apresentar às empresas.”
“Tenho o curriculum bastante forte, estou envolvido na associação de estudantes, fui um dos criadores do programa de mentoring para os alunos de licenciatura e gosto de me envolver muito na universidade. A minha proposta de valor tem-se baseado em procurar conhecimento para usar depois nos sítios para onde vá trabalhar.”, esclarece.

Roberto Leão, um dos responsáveis pelo recrutamento na Sonae, sublinha que “o grande factor de diferenciação é a paixão pelo negócio a par de um espírito empreendedor e inovador”. “A Sonae tem um foco muito grande na inovação, apesar do nosso carácter de merceeiros. Continuamos a precisar de jovens capazes de questionar, de serem críticos além de analíticos, que não se detenham demasiado na análise e que sejam muito vocacionados para a acção e para fazer acontecer. Em última análise o que interessa é o sorriso dos nossos clientes, e ter essa percepção de que isto é assim, é muito importante.”

A empresa de distribuição participa no pequeno-almoço para apresentar as oportunidades de carreira, tais como estágios e um programa contacto que junta o “top management” da Sonae aos alunos universitários. A plataforma foi a primeira no país e uma das primeiras no mundo a gerir a relação empresa-universidade. Tem 15 mil inscritos, mas Roberto Leão diz que a empresa não se cansa de “procurar talento”.

No Santander, o processo de recrutamento é feito também através do acompanhamento da vida dos candidatos. Fernando Vieira, diretor de recursos humanos do banco, diz que a aposta em boas universidades é garantia de que o percurso dos jovens pode ser acompanhado. “Queremos pessoas com estratégia pessoal, com foco, com energia, flexibilidade, motivação, gosto pela relação, o nosso negócio é relação…é estar próximo do cliente.”

Responsável pela área de recrutamento de um banco com 6 mil pessoas – que pertence a um grupo com quase 200 mil – Fernando Vieira diz que é sempre melhor acompanhar os alunos desde o primeiro ano de universidade. “Torna-nos também participantes do seu desenvolvimento”. Quanto às entrevistas de recrutamento, o diretor de recursos humanos do Santander refere os pontos essenciais: motivação, flexibilidade e expectativas de crescimento.

“É importante conhecer as experiências que o jovem teve. A melhor forma de prever o futuro é olhar para o passado e ver as experiências que teve no passado, a forma como as abordou, como as desenvolveu. E, no fundo, procurar exemplos reais, situações que tenha vivido.”, justifica.

 “Noto que dão cada vez mais valor às competências transversais. É isso que quero valorizar. Somos muito descartáveis atualmente e nós, enquanto alunos, não valorizamos isso. Não queremos ir para uma empresa três meses. Queremos continuar a colaborar e a crescer. É importante saber que o nosso papel não acaba depois do estágio.”, explica Ana Bento, 22 anos, aluna do mestrado em contabilidade e sobretudo interessada na área da banca.

Rute Dinis, responsável de recursos humanos da Ericsson, assegura que os estagiários assumem cada vez mais um papel importante naquela que é a 4ª melhor empresa para se trabalhar em Portugal. 90% dos estagiários em Portugal ficam a trabalhar na empresa depois de concluído o processo. “O facto de sermos uma empresa sueca implica valores que fazem parte do nosso ADN. A questão do respeito, profissionalismo e perseverança são os nossos três valores essenciais. Aquilo que sentimos e tentamos incutir é que, sozinhos, não brilham. Tentamos brilhar para a empresa brilhar. E se ela não não brilhar, nós não brilhamos.”

Dominar o inglês é um dos fatores de diferenciação, assim como a capacidade de resistência ao stress. “É importante questionar todos os dias o que fazemos e pensar novas formas de fazer. Porque, no fundo, somos uma empresa de inovação, o que nós vendemos é inovação tecnológica.”

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Facebook pode se tornar potência do comércio eletrônico

Abril 7, 2012 by  
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Um grupo de empresas iniciantes de comércio eletrônico, com investimento de alguns dos mais renomados financistas do setor de tecnologia, está apostando que o Facebook pode se tornar uma potência do comércio eletrônico capaz de rivalizar com Amazon.com e eBay.

À medida que a maior rede social do planeta avança em direção a uma oferta pública inicial de ações avaliada em US$ 5 bilhões, aumentará a pressão de Wall Street para que ela encontre novas fontes de crescimento de lucro e reduza sua dependência de publicidade, que em 2011 respondeu por 85% do faturamento.

Alguns empresários e investidores acreditam cada vez mais que o “f-commerce” – comércio eletrônico via Facebook – será a resposta. Empresas iniciantes como BeachMint, Yardsellr, Oodle e Fab.com estão desenvolvendo novas maneiras de persuadir os usuários do Facebook a usar a rede social não só para se conectar com amigos mas para fazer compras.

Com dezenas de milhões de dólares em capital fornecidos por companhias como a Accel Partners e Andreessen Horowitz, e outros grandes investidores como o Goldman Sachs, essas empresas iniciantes estão criando aplicativos de compras, organizando vendas caseiras e testando novos modelos de negócios no Facebook.

“O comércio eletrônico é uma categoria grande e com ventos favoráveis, e entrar nesse segmento é um passo natural para o Facebook”, disse Sam Schwerin, da Millennium Technology Value Partners, que detém ações do Facebook e investiu na BeachMint.

No final de 2011, o Facebook tinha 845 milhões de usuários ativos ao mês, superando de longe os 164 milhões de usuários da Amazon e os 110 milhões do eBay. Mas, a despeito dessa forte base, o Facebook é usado primordialmente para conexão com amigos, e não como recurso de compras online. Grandes cadeias de varejo norte-americanas como J. C. Penney, Gap e Nordstrom criaram lojas no Facebook, mas terminaram por fechá-las porque tiveram vendas baixas.

Fonte: Terra

Marketing: Consumo de marcas próprias aumentou 3,6% desde 2011

Abril 7, 2012 by  
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O consumo de marcas próprias das empresas de distribuição aumentou 3,6 por cento desde o ano passado, após o pedido de ajuda externa português, “o que expressa bem as tendências do consumidor”, disse à Lusa fonte da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED).

Portugal pediu ajuda financeira à ‘troika’ a 6 de abril do ano passado e, um ano depois, o impacto das medidas de austeridade já se faz sentir no consumo das famílias portuguesas.

Uma das alterações ao consumo, segundo a diretora-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), Ana Isabel Morais, é “a hipersensibilidade ao preço”. Segundo os dados da consultora Nielsen, “desde final de 2011 que temos um crescimento de 3,6 por cento, o que expressa bem o que são as tendências do consumidor”.

Os bens de grande consumo, que incluem higiene do lar, higiene pessoal, bebidas e alimentação, têm uma quota de 36,3 por cento no segmento de marca própria.

A tendência de crescimento das marcas próprias tem vindo a acentuar-se ao longo dos últimos anos, de acordo com os dados da consultora Nielsen para a APED, que em 2009 mostravam uma quota de mercado de 30,2 por cento.

“A crise é difícil e profunda”, concluiu Ana Isabel Morais.

Fonte: Dinheiro Digital

Marketing: Como as redes sociais podem guiar o emprego ideal até si

Abril 6, 2012 by  
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Como é que um especialista em atendimento ao cliente de Seattle chama a atenção de uma excitante startup de San Francisco a mais de 1000 km de distância? Atualmente, é provável que a resposta envolva “networking” e construção de marca nas páginas personalizadas das redes sociais – mesmo naquelas mais conhecidas pelos seus tweets, bisbilhotices e vídeos de gatos.

É obvio desde 2003, altura em que o LinkedIn foi lançado, que o networking social pode ajudar os candidatos a emprego e os empregadores a interagirem. O compromisso do LinkedIn com este mercado é realçado pelos 150 milhões de currículos no seu site – e os mais de 260 milhões de dólares de receita do ano passado de empresas que querem formas adicionais de entrarem em contacto com potenciais novas contratações.

Mas sites mais divertidos como o Twitter, o Facebook, o YouTube, o Quora e até o Pinterest estão também a tornar-se ferramentas valiosas para as pessoas à procura de emprego. Em maio, vou publicar “Becoming a Rare Find,” um e-book que explora as novas técnicas de procura de emprego mais eficazes. Muitas envolvem equivalentes online a networking em resorts na praia ou jogos de futebol infantis. As pessoas podem entrar online em tom de brincadeira. Isso não importa, pois em breve estarão a falar de uma forma mais séria.

Um exemplo especialmente instrutivo envolve Greg Meyer, que ajudou a gerir operações de atendimento ao cliente para cerca de uma dúzia de empresas. No ano passado, Meyer tornou-se um participante entusiasta do quora.com, um site popular de partilha de conhecimentos. Ele entrou em discussões sobre tudo, desde o Batman a queixas de clientes. Quando outros fizeram perguntas sobre o valor do Twitter no atendimento ao cliente, a resposta detalhada de Meyer ficou em destaque no Quora.

As publicações de Meyer sobre atendimento ao cliente não diziam “contratem-me” – mas tiveram precisamente esse efeito. Executivos da Assistly, um fabricante de software de help desk de São Francisco, leram os seus comentários, gostaram e convidaram-no para uma entrevista de emprego. Em poucas semanas, Meyer foi contratado. Trabalha agora a tempo inteiro em Seattle para a equipa da Desk.com da Salesforce.com, que adquiriu a Assistly há uns meses.

Estes caminhos para novos empregos são mais comuns em áreas onde os candidatos a emprego e os empregadores se encontram constantemente online. Programação de computadores, trabalho de campanha política (e as próprias redes sociais) são bons exemplos disso. Mas a lista continua a crescer. Têm surgido casos de restaurantes que encontram chefs, agências de publicidade que contratam pesquisadores e editoras que selecionam autores através do lado divertido das redes sociais.

À medida que estas oportunidades crescem, os orientadores de carreiras precisam, também, de se adaptar ao novo ambiente. Avisar os candidatos para evitarem cometer erros nas redes sociais (como publicar fotos de festas descontroladas) não deve ocupar mais do que 25% da mensagem. Este tipo de proibições são o equivalente a dizer às pessoas para não enviarem currículos com gralhas. Depois de estes conselhos simples terem sido dados, os restantes 75% dos esforços podem ser canalizados para aproveitar ao máximo as novas oportunidades.

É importante ter em atenção que Twitter, Facebook e outros do género não estão a incentivar as pessoas a adotarem novas personalidades estranhas. Em vez disso, as redes sociais estão a reiniciar três hábitos de longa data – tornando-os mais fáceis e poderosos do que nunca. Os benefícios específicos são os seguintes:

1. Criar uma lista de contatos melhor: Reunir cartões-de-visita em conferências e eventos é penoso. É ainda mais difícil fazê-lo sem se ser uma “melga”. O Twitter oferece uma alternativa melhor. Imensos recrutadores, responsáveis por contratações e “networkers” de várias atividades estão no Twitter, trocando dicas de emprego e atualizações das suas áreas de trabalho.

Alyssa Henry, estudante de mestrado na Faculdade de Informação da Universidade de Syracuse, iniciou a sua estratégia de melhoria no Twitter seguindo decisores na sua área. Em seguida, começou a publicar ligações para artigos interessantes ou notícias do campus. Algumas das pessoas que ela seguia começaram a retribuir, seguindo os seus tweets. Isso permitiu-lhe construir círculos concêntricos, para que até os amigos dos amigos dos seus amigos tomassem conhecimento do seu trabalho. O resultado: um tweet do diretor de uma agência de publicidade com ligação a uma das 100 principais empresas da revista Fortune, incentivando as pessoas da sua rede a contratá-la.

2. Mostrar o seu portfolio de trabalho de uma forma mais abrangente: Ralph Paone, um orador premiado na universidade, nunca pensou em seguir uma carreira em publicidade após concluir os estudos. Mas não precisou de dar o primeiro passo. Zack Canfield, um executivo de topo em recrutamento na agência de publicidade Goodby, Silverstein & Partners em São Francisco, teve o palpite de que os melhores oradores poderiam dar excelentes pesquisadores de mercado. Ao ver vídeos de vários oradores, Canfield identificou Paone como um candidato sério a emprego. A conversa telefónica que se seguiu levou a um emprego a tempo inteiro.

Sites de muito tráfego como o YouTube e o Pinterest podem tornar-se montras de trabalho excelente em quase qualquer área. Os recrutadores estão cada vez a vasculhar a web à procura dos melhores candidatos — mesmo que isso signifique tirá-los dos seus empregos atuais. Isso está a ser encarado como mais eficaz do que anúncios públicos de emprego que provocam centenas de respostas desadequadas.

Ao exibir fortes portfolios do seu trabalho na internet, é fácil para o melhor talento ser contratado, esperando apenas para ver quem envia um e-mail ou telefona. Em julho do ano passado, o engenheiro de software Daniel Doubrovkine da Art.sy incentivou as pessoas a procurarem emprego e mostrarem as suas competências de codificação no Github, um repositório de projetos de software em open-source. A sua publicação “Github is Your New Resume” atraiu 50 mil visitantes.

3. Obter mais entrevistas: Os recrutadores não podem falar com todos os candidatos que talvez mereçam uma oportunidade. Além disso, a logística de marcar telefonemas e entrevistas é tão complicada que as que demoram mais tendem a ser sistematicamente ignoradas. Mas não é preciso quase tempo nenhum para navegar em grupos de chat, sites de respostas de especialistas ou páginas do Facebook, à procura de candidatos potenciais com garra.

Os candidatos devem estabelecer as suas presenças nas redes sociais tendo em vista o que os recrutadores poderão querer saber sobre eles. Não o fazer significa que até candidatos extraordinários podem causar “impressões neutras.” Essa vantagem inicial poderá traduzir-se em muitas hipóteses de causar uma primeira impressão vencedora através do telefone ou contacto pessoal.

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Como melhorar as vendas?

Abril 6, 2012 by  
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Respondido por Marcelo Cherto, especialista em vendas

Tenho certeza de que você vai melhorar muito suas vendas se entender duas coisas: o cliente sempre compra pelas razões dele (nunca pelas do vendedor) e ele não quer saber o que você faz. Quer saber o que você pode fazer por ele, para resolver o problema dele.

Só haverá venda se o comprador tiver um problema e se convencer de que a solução que você propõe é a melhor para resolver aquela questão. E que o que vai fazê-lo concluir de que sua solução é a mais adequada são as razões dele, não as suas.

Portanto, o melhor que você pode fazer é aprender a formular as perguntas certas para entender de verdade o problema que o comprador em potencial tem – ou acredita que tem – e depois calar a boca e ouvir (com os ouvidos e o coração) o que ele tem a dizer, praticando o que chamo de audição ativa. Não perca tempo explicando o quão maravilhoso seu produto ou serviço é. Ouça mais do que fale. E quando disser algo, que seja para agregar valor à conversa e a seu interlocutor.

Faça isso e o próprio comprador vai lhe dar os argumentos de que você precisa para vender a ele o que tem para vender.

Fonte: Exame

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