Inovação: Tem um produto inovador mas não consegue brilhar? Arranje um bom parceiro

Março 8, 2012 by  
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Tom Szaky é o exemplo perfeito de alguém que inventou um produto original e fez de tudo para conseguir dá-lo a conhecer. Skazy pensou em grande e procurou uma parceria forte que lhe conferisse crescimento.

A garrafa reciclada com fertilizante, o TerraCycle, foi diretamente para o Wal-Mart, a maior empresa comercial dos Estados Unidos, com 8.500 lojas, em 15 países diferentes. E o sucesso seguiu-se.

A receita é dada pelo responsável: “Se queres ser grande, rapidamente, a melhor forma é trabalhar com grandes companhias”. O objectivo é um só: subir rapidamente com recurso a bons parceiros.

Siga seis estratégias para conquistar o mercado:

1 – Seja único
Garanta que o seu negócio está cuidadosamente pensado e que pode acrescentar valor ao potencial parceiro. Deve ter algo que seja valioso para uma grande marca para que o novo parceiro não tenha de perder tempo, nem dinheiro, a desenvolver um sistema ou produto idêntico. É uma ajuda mútua que o vai ajudar também a si.

Por exemplo, Robin Thurstin, desenvolveu o MapMyFITNESS.com, um programa de localização para todos os que procuram ferramentas de Fitness. A Cadbury Accelorade, de bebidas desportivas, aproveitou o sistema, de forma a potenciar o produto que já tinha.
Hoje Thurstin já desenvolve aplicações para smartphone com um sistema idêntico para o canal televisivo NBC Sports ou Skechers.

2 – Seja Persistente
Embora Szaky tenha conseguido colocar a garrafa reciclada com fertilizante no Wal-Mart, o processo demorou. O empresário chegou a telefonar dez vezes ao dia durante três semanas, unicamente para marcar uma reunião de apresentação do produto. É este o senão das grandes empresas, exigem muito. Por isso insista e não desista.

3 – Pense em grande
Tem de pensar como se fosse uma grande marca para conseguir associar-se a uma. Voltando ao MapMyFITNESS, pensar em grande significa produzir em larga escala. “Uma grande marca não quer falar sobre um projecto de 10 mil euros…querem falar de milhões”, explicou o responsável pela marca, ao Entrepreneur.

4 – Planeie um crescimento rápido
Se vai crescer rapidamente para satisfazer a procura, vai perder dinheiro. Skazy, do fertilizante, aprendeu esta lição pela experiência. “Quanto mais crescemos mais perdemos”, afirmou.

Enquanto as vendas do TerraCycle atingiram os 6.6 milhões de dólares em 2008, o responsável acumulou perdas de 4.5 milhões. No ano seguinte estabeleceu parceiras de produção com outras empresas. Hoje 40 empresas fazem e vendem o TerraCycle e o responável atingiu um lucro de cerca de 100 mil dólares no ano passado.

5 – Prepare-se para o escrutínio
Garanta que não tem as Finanças nem a Justiça à perna. Não basta ter um bom produto, é preciso ter a vida organizada e transparente. Ter uma parceria com uma grande empresa torna-o conhecido e, por isso público.

6 – Consolide parcerias
Não tenha pressa em arranjar novos parceiros sem consolidar o que já tem. Muitas vezes vão também surgir propostas, mas não se esqueça que não quer apenas publicidade mas uma instalação viável do seu produto no mercado.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Céu virtual vai iluminar o escritório do futuro

Março 8, 2012 by  
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Para acabar com a iluminação deprimente do escritório, cientistas alemães desenvolveram um sistema, apresentado no Salão de Tecnologias da Informação e da Comunicação de Hannover (CeBIT), que reproduz no teto um “céu virtual”.

O sistema “céu virtual”, utiliza telas planas cumpridas fixadas no teto que, graças a 288 mini-LEDs podem produzir, cada uma, vermelho, azul, verde e branco, oferecendo 16 milhões de combinações de cores.

Os mini-LEDs também podem criar formas móveis como nuvens e reproduzir a luz do dia, nascer e pôr-do-sol, de acordo com a hora.

Os funcionários podem, assim, ter a sensação de trabalhar sob um sol de primavera, adornado aqui e ali com as nuvens que passam lentamente sobre suas cabeças.

Estudos mostram que a sensação de espaço aumenta a produtividade do trabalhador significativamente, disse à AFP Matthias Bues, o cientista do Instituto Fraunhofer, que desenvolveu este sistema.

“Você realmente se sente como se estivesse fora”, ressaltou.

“A luz é realmente uma grande influência sobre o seu bem-estar e as pessoas gostam de sentir que não estão realmente no escritório”, acrescentou.

O produto chama a atenção desde o anúncio de seu lançamento este ano na CeBIT, a maior exposição internacional de alta tecnologia realizada em Hannover (norte da Alemanha).

“Várias empresas têm apresentado grande interesse e, não se enganem sobre isso, em breve você verá em muitos escritórios”, afirmou.

Hospitais e asilos também manifestaram o seu entusiasmo, porque “isso poderia ter efeitos terapêuticos reais para pessoas que não podem sair”, como os idosos ou os deficientes, disse Bues.

E como o “céu virtual” utiliza mini-LEDs e não lâmpadas fluorescentes, respeita mais o meio ambiente do que a maioria dos sistemas luminosos.

Os painéis, que medem 50 cm² por peça, custam 1.200 euros.

O CeBIT acontece até o dia 10 de março em Hannover (norte da Alemanha) e recebe cerca de 4.200 expositores de 70 países, que vieram apresentar suas últimas novidades tecnológicas.

Fonte: Exame

Marketing: Exportações aumentam volume de negócios na indústria

Março 7, 2012 by  
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O volume de negócios na indústria subiu 2,9% em janeiro face à variação homóloga negativa de 5,4% em dezembro, devido ao crescimento das vendas para o mercado externo, anunciou hoje o INE.

Segundo o índice de volume de negócios na indústria elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em dezembro, as vendas para o mercado externo tiveram uma evolução positiva de 13,9%, embora tenham diminuído para o mercado interno (menos 3,8%).

Globalmente, o INE aponta para uma subida das taxas de variação homóloga em “todos os grandes agrupamentos industriais”, superiores às verificadas em dezembro, com destaque para o agrupamento Energia, que passou de “uma variação de 3,4% em dezembro para 21,4% em janeiro”.

O índice do agrupamento de bens de consumo caiu para 3% (menos 5,7% em dezembro), o dos bens intermédios diminuiu 3,3% (menos 7,6% no mês anterior) e no agrupamento dos bens de investimento passou de uma variação homóloga negativa de 15,1% para menos 1,3% no último mês de 2011.

Numa análise mensal, o índice de negócios na indústria encerrou o primeiro mês do ano com uma subida de 0,2%, contra uma diminuição de 6,2% em dezembro passado.

Também em termos homólogos, o emprego, as remunerações e as horas trabalhadas, ajustadas de efeitos de calendário, diminuíram 2,5%, 1,8 e 3,6%, respetivamente.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Empresas chamadas a valorizar investigação em nanotecnologia

Março 7, 2012 by  
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A ‘Ecoticket’, empresa ‘spin-off’ da Universidade do Minho (UMinho) criada em 2008, vencedora do último Concurso Nacional de Inovação BES, foi um dos exemplos de valorização económica da investigação em nanotecnologia que se faz na região, apreciados ontem, no 1º Fórum NanoValor. Responsáveis de empresas, universidades e instituições de investigação e desenvolvimento debateram o futuro de um sector com grandes perspectivas de desenvolvimento.

Vasco Teixeira, pró-reitor da UMinho que coordenada a Rede NanoValor, destacou, na abertura do Fórum, que existe no Norte de Portugal e na Galiza, “uma forte base de conhecimento científico na área da nanotecnologia”, mas que “ainda não há grandes resultados de valorização económica desse conhecimento”,

A ‘Ecoticket’ foi apresentada no encontro de investigadores de grupos e centros tecnológicos, representantes de empresas e instituições de I&D do Norte de Portugal e da Galiza como uma experiência de sucesso na transformação de conhecimento científico em inovação empresarial. Desenvolvido por uma equipa do Departamento de Engenharia Têxtil da UMinho, o projecto ‘Nanocor’, que a ‘Ecoticket’ viu premiado, permite uma poupança de cerca de 70% de água no tingimento de tecidos face aos corantes reactivos, fruto da utilização de nanopartículas coloridas, em vez dos nanopigmentos.

Vasco Teixeira referiu, na abertura dos trabalhos do Fórum organizado pelo consórcio NanoValor, que outras ‘spin-off’ da UMinho estão a explorar as capacidades da investigação em nanotecnologia, área que ganhou grande notoriedade em Braga com a construção e entrada em funcionamento do Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologian(INL).

Ricardo Ferreira, investigador do INL, revelou no Fórum Nano Valor que estão a funcionar actualmente seis dos 40 grupos de investigação previstos nas quatro grandes áreas de actuação do Laboratório Internacional gerido por Portugal e Espanha.

INL deve mostrar-se

Joaquim Carneiro, do departamento de Física da UMinho, moderador do primeiro painel desta primeira edição do NanoValor, reconheceu que a sociedade bracarense ainda não percepcionou o impacto que o INL terá no desenvolvimento regional. “Compete ao INL a opção estratégica de saber aplicar fundos e estabelecer parcerias e associar empresas regionais”, sugeriu Joaquim Carneiro.
Ricardo Ferreira referiu que “a sala limpa e a linha de produção de dispositivos do INL pode e deve ser explorada pelas empresas”.

Criar pólo de competitividade

O consórcio NanoValor é constituído pelas universidades do Minho, Porto e Santiago de Compostela, TecMinho, INESC-Porto, INL, AIMEN e Fundación Empresa-Universidad Gallega.
A UMinho coordena esta rede que visa aproximar os actores-chave da nanotecnologia, aumentar a competitividade das empresas e potenciar a investigação e o desenvolvimento tecnológico do sector.

Trata-se de um projecto cofinanciado em 1,4 milhões de euros pelo Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2007/13.
Vasco Teixeira adiantou ontem que os parceiros do projecto ‘NanoValor’ estão a preparar novas candidaturas a financiamentos de fundos comunitários.

O Projecto Nanovalor tem como missão reforçar os laços institucionais entre os actores na área da Nanotecnologia das regiões do Norte de Portugal e da Galiza, através da criação e formalização de um pólo de competitividade.

Raúl Fangueiro, do Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil da UMinho, defendeu, no encontro de ontem, que “o conhecimento que vamos criando tem que significar riqueza e emprego”, pelo que o envolvimento das empresas, mesmo as de sectores tradicionais como a construção civil, é decisivo para o sucesso do pólo de competitividade das nanotecnologia.

Fonte. Correio do Minho

Marketing: Jornais dos EUA perdem 7 dólares em anúncios para cada 1 que ganham online

Março 7, 2012 by  
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Apesar de crescimento na receita na internet, jornais em papel estão em declínio nos Estados Unidos, mostra estudo do Pew Research Center.

Os jornais americanos perdem sete dólares em anúncios por cada dólar que ganham online. O Projeto de Excelência em Jornalismo (PEJ) do Pew Research Center, que estudou os dados financeiros de 38 periódicos, oferece mais provas do declínio dos jornais impressos, num momento em que os consumidores se voltam para fontes de notícias na internet.

O relatório mostra que alguns jornais procuram mais do que outros contra-atacar suas perdas com novas fontes de renda on-line e têm sido mais efetivos, o que indica que as companhias com uma boa gestão foram capazes de desafiar as grandes tendências do mercado.

“O estudo sugere que o futuro dos jornais, mais do que estar determinado inteiramente pelas amplas tendências externas, pode ser substancialmente afetado pela direção e a cultura da empresa, inclusive em jornais de tamanhos muito diversos”, afirmou o diretor do PEJ, Tom Rosenstiel, em comunicado.

Além da análise dos dados financeiros, o estudo, iniciado no fim de 2010, foi feito a partir de entrevistas com altos executivos de 13 companhias que são proprietárias de 330 periódicos no país.

Fonte: Veja Brasil

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