Inovação: 5 ideias para inovar com pouco investimento

Abril 19, 2013 by  
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Inovação nem sempre é sinônimo de vultosos investimentos em pesquisa e desenvolvimento seguidos de lançamentos ultramodernos com tecnologia de ponta. Em visita ao Brasil, o bengali Ishtiaq Pasha Mahmood, professor de estratégia e negócios asiáticos do IMD, escola de negócios suíça, expôs os conceitos da chamada “inovação frugal”.

O único pressuposto é o ganho de escala na entrega de produtos e serviços. “Inovação frugal é oferecer o máximo de inovação a partir do mínimo de recursos para o máximo de pessoas”, diz Mahmood.

Em aula para executivos de grandes empresas braasileiras, o especialista apresentou ideias para companhias que pretendem mergulhar no lucrativo mundo da inovação a partir dos negócios em larga escala.

1 Inovações simples podem aproximar empresa do cliente

Pode parecer óbvio, mas é fundamental partir das necessidades do consumidor para construir um sólido raciocínio inovador. “Com simples observações é possível fazer pequenas inovações e elevar o potencial de consumo dos produtos”, afirma Mahmood.

Exemplo disso foi o lançamento do Nokia 101 na Índia. Para atender ao público local, a empresa lançou um modelo de celular com capacidade para até cinco chips e cinco agendas – o uso coletivo de um mesmo aparelho é comum no país.

As baterias utilizadas também foram escolhidas a dedo. “Baterias de longa duração são muito importantes para o consumidor indiano, que enfrenta racionamento de energia com frequência”, diz o professor do IMD.

2 A falta de infraestrutura pode ajudar

Observar as falhas da infraestrutura é o primeiro passo para pensar um negócio inovador de amplo alcance. Foi o que aconteceu com a Nókia. A empresa identificou nas dificuldades com a energia elétrica uma oportunidade para melhorar seu produto ampliando a penetração no mercado indiano.

Também na Índia, as dificuldades com a saúde pública foram o principal motor da Aravind Eye Care, rede de hospitais oftalmológicos. Cerca de 30% dos casos de cegueira registrados no país poderiam ser evitados com profilaxia.

No último ano, a rede atendeu aproximadamente 2,3 milhões de pessoas e realizou mais de 270 444 cirurgias a preços populares – a partir de 10 dólares. Segundo Mahmood, o retorno sobre investimento do negócio, atualmente, é de 40%. Esse é o valor se não for considerado o intangível retorno social do trabalho.

3 A inovação pode estar na mudança do sistema de negócio

O sucesso da Aravind Eye Care é prova de que para ser inovação, não é necessário grande aparato tecnológico nem o desenvolvimento de equipamentos revolucionários de última geração.

Os grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento tampouco são condição imprescindível para o sucesso de uma estratégia inovadora. Mahmood explica que a mudança de valor pode ser a principal matéria-prima da inovação.

“A inovação também está em criar uma proposta única de valor agregado ao produto ou serviço”, afirma. Para isso, o sistema de negócio e o fluxo das operações têm de se encaixar a proposta.

4 Custo do produto deve estar ligado ao perfil do consumidor

Não só o sistema do negócio, mas o custo do produto também pode ser orientado pelo consumidor. É o caso da bem-sucedida rede de hotéis Formula 1, usado como exemplo pelo professor, que investe pesadamente nos serviços essenciais como higiene e conforto que nos aparatos de luxo e concierge.

“O público dessa rede, via de regra, viaja a negócios e apenas vai ao hotel à noite para pernoitar”, diz. “Nesses casos, a estrutura de luxo disponível não será considerada pelo consumidor na hora de avaliar o preço e a relação entre custo e benefício.”

5 O sucesso pode levar a empresa à inércia

“O sucesso é uma das principais causas da inércia em uma empresa”, afirma Mahmood, que sugere que todo processo de inovação parta do zero. Considerar, em primeira instância, processos e produtos bem sucedidos pode prejudicar o desenvolvimento da inovação.

Mais que isso, o professor do IMD afirma que “quando não há problemas, é muito mais difícil pontuar a própria inércia”. A estratégia é olhar para o funcionamento de outros mercados e empresas que se diferenciem completamente da estrutura à qual se está habituado.

Não por acaso, boa parte das inovações vêm de startups. “Uma startup sempre começa do zero, sem produtos”, afirma Mahmood que admira a estratégia de inovação de Warren Buffet, presidente da Berkshire Hathaway. “Ele tem uma pessoa exclusivamente dedicada a pontuar problemas nas análises, gestão e operações da Berkshire”, diz. ”Buffet paga alguém para dizer que ele está errado e assim não perder a capacidade de inovar nos negócios.”

Fonte: Exame Brasil

Marketing: LinkedIn compra agregador de notícias Pulse

Abril 18, 2013 by  
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A rede social LinkedIn anunciou que chegou a acordo para adquirir a aplicação móvel gratuita Pulse, que funciona como um agregador de conteúdos na internet, como notícias e blogues, por um montante a rondar 90 milhões de dólares (aproximadamente 68,9 milhões de euros).

Fundada em 2010 no âmbito de um projecto académico por Akshay Kothari e Ankit Gupta, na altura alunos da Universidade de Stanford, a aplicação Pulse é actualmente detida pela empresa californiana Alphonso Labs. O LinkedIn pagará 90% do valor da compra em acções e 10% em dinheiro, informa a rede social em comunicado.

De acordo com o LinkedIn, a Pulse conta com mais de 30 milhões de utilizadores provenientes de cerca de 190 países e distribui conteúdos de mais de 750 editoras nos dispositivos móveis – está disponível para iOS e Android. Com este negócio, a rede social quer promover a distribuição e o consumo de conteúdos relacionados com negócios e redes profissionais na sua própria plataforma.

«Acreditamos que o LinkedIn pode ser a derradeira plataforma de conteúdos profissionais – onde todos os profissionais podem consumir informação e as editoras podem partilhar os seus conteúdos», afirma Deep Nishar, vice-presidente de produtos do LinkedIn, numa nota publicada no blogue oficial da rede social. «Acreditamos que podemos ajudar todos os profissionais a tomar decisões mais inteligentes e fundamentadas, alavancando o excelente conhecimento sobre negócios que circula pelo LinkedIn sob a forma de notícias, posts, actualizações sobre as diferentes indústrias, discussões ou comentários. A Pulse é o complemento perfeito para esta visão», reitera.

Não é ainda possível perceber ao certo de que forma a Pulse será integrada no LinkedIn, mas os criadores da aplicação garantem que o serviço não sofrerá mudanças a curto prazo. «Por enquanto, a app Pulse continuará a ser a mesma de sempre, e as duas equipas [do LinkedIn e da Pulse] estão entusiasmadas por poderem trabalhar em conjunto para criar novas ferramentas que sejam “cool” e úteis», afirmam Akshay Kothari e Ankit Gupta no blogue da Pulse.

Fonte: Marketeer

Inovação: 4 lições de quem passou por uma aceleradora no Vale do Silício

Abril 18, 2013 by  
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Ser escolhido para participar de um processo de aceleração no Vale do Silício ainda é privilégio de poucos brasileiros, embora seja o sonho de muitos. Passar uma temporada no berço da inovação tecnológica, conhecer especialistas renomados e ter a oportunidade de apresentar seu projeto para investidores de alto escalão realmente é uma oportunidade e tanto.

Neste ano, a aceleradora Plug and Play Tech Center, localizada no Vale do Silício, proporcionou a duas startups brasileiras a chance de viver essa experiência. A SocialBase foi uma das selecionadas e o diretor executivo da startup, Radamés Martini, conta que todas as expectativas foram correspondidas.

“Nossa principal expectativa era trabalhar na validação do modelo de negócio e em aspectos como a estratégia de marketing, vendas e produto. Sem dúvida elas foram correspondidas, pois tivemos a oportunidade de discutir nosso modelo com mentores e empreendedores experientes do Vale”, afirma.

Contente com o resultado, Martini divide algumas lições que aprendeu durante sua estadia no berço da inovação:

Aprenda com o concorrente
Este conceito é recorrente quando falamos de startup. Não há motivo para ver o outro como inimigo, pois todos estão no mesmo barco, com objetivos bem parecidos e com sede de inovar. “Tivemos reuniões com empresas que adotam modelos de negócio similares ao nosso e isso ajudou a planejar a melhoria e a expansão do que estamos fazendo atualmente”, diz.

Foco nos leads
Um novo contato, seja ele num primeiro instante um potencial comprador ou não, é sempre importante para uma empresa. Assim como é importante também nutrir os leads (contatos) já existentes e tentar converter o máximo deles em clientes. “Antes do programa nós não tínhamos um processo estruturado e sistematizado para essas atividades. Agora definimos que parte das ações será feita por pessoas e outra parte será automatizada”, afirma Martini.

Ser o primeiro a saber faz diferença, sim!
Quando falamos em inovação é meio óbvio que quem chega na frente tem vantagem. E lá no Vale do Silício isso ficou ainda mais claro para os empreendedores. “O pessoal do Vale costuma dizer que as informações são disponibilizadas e acessíveis para todo mundo, a única diferença é que no Vale você fica sabendo seis meses antes do restante do mundo e isso faz uma tremenda diferença, levando em conta a velocidade com que as coisas acontecem atualmente.”

O modelo de negócio deve estar em constante aprimoramento
Nunca fique satisfeito ou acomodado com a situação atual. A startup deve estar sempre atenta a novidades e se reciclar continuamente. A SocialBase volta do Vale cheia de ideias e muitos processos e melhorias para implementar e aprimorar com o decorrer do tempo. “Temos muito dever de casa para fazer”, diz o empreendedor.

Fonte: Revista Pequenos e Grandes Negócios

Marketing: Seis em cada 10 adultos europeus já estão no Facebook

Abril 18, 2013 by  
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Quase seis em cada 10 europeus, ou 58% dos adultos (+18 anos) das cinco maiores economias da Europa estão presentes no Facebook, indica um relatório da Forrester.

De acordo com dados do estudo “The State Of Consumers And Technology: Benchmark 2012, Europe”, elaborado pela Forrester Research, com base num inquérito a 22 mil pessoas de cinco países da União Europeia (R. Unido, Alemanha, França, Itália e Espanha), mais de metade dos adultos está presente na mais popular rede social.

Já no que concerne ao Twitter, a realidade é outra: enquanto a penetração atinge 18% no Reino Unido, a utilização da rede de microblogging desce para menos de 10% na Alemanha e na França.

De resto, de acordo com o mesmo estudo, 75% dos europeus liga-se com regularidade à internet, com destaque para Reino Unido onde a penetração supera os 80% (79% na Alemanha e 73% em França) , sendo que metade dos britânicos já dispõe de um smartphone (telefone inteligente).

Fonte: Dinheiro Digital

Empreendedorismo: Crowdfunding global aumenta 81% em 2012

Abril 17, 2013 by  
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O financiamento coletivo de projeto ajudou as companhias e indivíduos a angariar 2,7 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros) em 2012, um aumento de 81% face ao ano anterior, segundo dados divulgados esta segunda-feira.

Com os bancos a terem de conter empréstimos devido às regras de capital mais rígidas e maior incidência de fiscalização de autoridades, o sistema de crowdfunding, criado nos EUA como maneira de obter recursos para avançar com projetos criativos, expandiu-se de forma rápida enquanto fonte de financiamento.

Os volumes de crowdfunding no mundo alcançaram os 2,66 mil milhões de dólares (2,04 mil milhões de euros) em 2012, uma subida face aos 1,47 mil milhões (1,13 mil milhões de euros) obtidos no ano anterior, de acordo com a Massolution, empresa de consultoria especializada no setor. Em 2011, o crescimento foi de 64%.

A Massolution prevê que sejam angariados 5,1 mil milhões de dólares (3,9 mil milhões de euros) por plataformas de crowdfunding este ano.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

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