Marketing: Redes sociais, as novas parceiras de estudo

Janeiro 27, 2012 by  
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Twitter e Facebook costumam ser considerados inimigos dos estudos por muita gente. Mas algumas escolas já estão se rendendo às redes sociais e as usando como aliadas na preparação dos estudantes e na comunicação entre alunos e professores.

A Escola Parque, na Gávea, desenvolveu, no início do ano passado, a EP2, uma rede social interna semelhante ao Facebook. O projeto foi criado dentro da plataforma Ning, que permite a qualquer um customizar uma rede de acordo com suas necessidades. Na EP2, estudantes a partir do 6 ano podem escrever em seus murais, enviar mensagens diretas e participar de grupos de interesses específicos. O espaço virtual é coabitado por alunos e professores.

O coordenador do segundo segmento do ensino fundamental da escola, Giocondo Magalhães, explica que a ideia é educar os mais novos para as possibilidades de uso e também sobre os perigos das redes. Além de ser mais um espaço de difusão do conteúdo das disciplinas e dos trabalhos escolares.

— Ninguém ensina para eles como atuar nos meios digitais. O que a gente tenta é ajudá-los a tirar um uso pedagógico disso. Já acontecia de um professor colocar conteúdo sobre a disciplina no Facebook, como um vídeo do YouTube. Nossa ideia foi trazer essas experiências para um ambiente seguro, que fosse uma extensão virtual da escola. Além de não ter a limitação de idade de redes como o Facebook (que só aceita usuários maiores de 13 anos, o que é largamente burlado) — afirma o professor.

Professores ficam alertas para evitar cyberbullying

Os estudantes tiveram voz ativa na criação da EP2, apontando os recursos que julgavam mais importantes. E a participação rendeu frutos, pois os alunos abraçaram a ideia. Eles contam que, na rede, compartilham fotos e vídeos, além de usar a ferramenta de bate-papo e, principalmente, tirar dúvidas com professores.

— Uso bastante a EP2 para falar com os professores. Eles tiram dúvidas das matérias, é muito bom. Parece que eles ficam lá o dia inteiro, sempre estão on-line — conta Tamara Castorino, de 12 anos, que vai começar o 8 ano.

O coordenador afirma que os estudantes têm liberdade para postar e criar grupos de acordo com seu interesse. Na rede, é possível encontrar alguns dedicados a ídolos adolescentes, como Justin Bieber, e a times de futebol, como o Botafogo. Contudo, ele diz que há uma supervisão para evitar qualquer tipo de cyberbullying.

— Há uma questão de ética nas redes que a gente trabalha com eles. Ali, estão valendo os mesmos valores da escola. Discutimos com eles tudo ligado à discriminação e continuamos de olho para evitá-la — diz.

No Colégio Palas, no Recreio, a vontade da integração resultou na criação de um grupo no Facebook da turma do 3 ano do ensino médio, exclusivo para para alunos e professores da escola. Foi lá que eles passaram o ano passado trocando informações sobre datas de inscrição em vestibulares, resultado de provas do colégio e de seleções da universidades Além de tirar dúvidas das lições de casa e postarem vídeos e reportagens sobre os assuntos que viram em sala de aula.

— Os estudantes usam muito e há professores engajados também. A gente valoriza, mas $ão prioriza. Eles estudam com o grupo, vão trocando informações entre si. E dessa maneira funciona. Além disso, tem um fator motivacional também: um dá força para o outro o tempo todo — afirma Célia Regina, coordenadora da escola.

A professora Eloiza Gomes de Oliveira, da Faculdade Educação da Uerj, e pesquisadora do uso das redes sociais na educação, é a favor da escola usá-las como ferramentas pedagógicas. Mas alerta que é preciso seguir alguns passos para que o projeto dê certo e conte com a efetiva participação dos estudantes.

— As redes são um espaço de liberdade para os adolescentes, são um lugar para eles se expressarem. Quando a escola entra, não é a mesma coisa. Os alunos temem ser policiados, então é preciso ser muito transparente na relação. É preciso garantir a autonomia $estudante para que a dinâmica possa acontecer. O professor dá o pontapé inicial, mas não pode engessar a experiência — defende ela, que descarta a possibilidade de o uso das redes sociais provocar distração. — Quando eles fazem um trabalho em grupo, não estudam o tempo inteiro. Eles conversam, jogam. Isso não é uma coisa da internet, é natural do próprio jovem.

Grandes grupos internacionais de educação, voltados principalmente para cursos de inglês e preparatórios para a universidade, também miram no chamado “social learning”. O conceito pretende levar interatividade e a colaboração, base da chamada web 2.0, para o centro do processo de aprendizado.

A EmbassyCES, braço de idiomas do Study Group, montou o portal Study Smart. Nele, o foco é no aprendizado do aluno fora de sala de aula. Estão disponíveis exercícios interativos e o plano de aula para cada semana. Assim, o estudante pode acompanhar o seu progresso e até acelerar sua troca de nível. A Study Smart aposta também na interatividade: os próprios estudantes criam glossário de termos para as unidades do livro e ainda podem fazer grupos de estudo em salas de bate-papo.

Já a Kaplan International lançou em 2011 um projeto piloto, o Student Portal, implantado em uma escola em Londres e outra em Sydney, na Austrália. O formato é bem parecido com o do Facebook, com timeline, chat e mensagens privadas. Por enquanto, ele é usado principalmente por estudantes estrangeiros que ainda vão chegar aos cursos e aproveitam para se conhecer melhor. Há uma seção também que permite se inscrever nos passeios oferecidos pela escola no seu tempo livre, como idas a partidas de futebol ou museus.

A ideia é, no futuro, integrar totalmente a rede social à plataforma de ensino virtual já existente. Atualmente, a conexão é feita apenas através de um blog. Para o diretor-geral da Kaplan no Reino Unido e Irlanda, Erez Tocker, a proposta é aproveitar o tempo que os jovens já passam conectados.

— Eles passam muito tempo conectados, especialmente no Facebook. Então, a ideia é que o portal seja o nosso próprio Facebook e que eles passem mais tempo lá. Não podemos virar às costas para o que já está acontecendo — argumenta Tocker.

Fonte: O Globo

Inovação: Brasil quer “absorver” inovação tecnológica criada em Portugal

Janeiro 27, 2012 by  
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O Brasil está interessado em “absorver” a inovação tecnológica gerada em Portugal “nos últimos anos”, sobretudo nas áreas das energias renováveis e da mobilidade eléctrica, afirma o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Minas Gerais, Nárcio Rodrigues.

Depois de conhecer o projecto da rede eléctrica inteligente da EDP InovCity/Smart Grid, de que a cidade de Évora é o “tubo de ensaio”, o governante disse que “o Brasil pode ser um ‘parque’ a absorver estas tecnologias, extremamente úteis ao mundo moderno”.
Lembrando a actual crise Nárcio Rodrigues garantiu que “é hora” de o Brasil agir “de forma solidária com Portugal”.

Portugal “avançou muito, nos últimos anos, na inovação tecnológica, especialmente nas energias renováveis”, disse o governante, apontando igualmente o carro elécrico como “uma experiência portuguesa que vai servir para o mundo”.

“Não vejo nenhuma dificuldade em que possamos avançar com a transferência destas tecnologias para o Brasil, num ambiente de parceria que pode permitir que sejam aplicadas lá, com resultados para ambos os países”, sublinhou.

Garantindo que Minas Gerais é “o Estado mais português do Brasil”, Nárcio Rodrigues destacou que o projecto da construtora aeronáutica brasileira EMBRAER que está a edificar duas fábricas em Évora também é um elo comum com esta cidade alentejana.

“Assinámos um acordo para a criação de um gabinete de engenharia da EMBRAER para o desenvolvimento de novos produtos” e, no Brasil, é o “primeiro escritório” da empresa “fora do Estado de São Paulo”, explicou.

O secretário de Estado frisou que, para Minas Gerais, a presença da EMBRAER “é um valor agregado”, sendo que o mesmo vai acontecer em Évora: “É bom para a EMBRAER, é bom para Évora, porque são ambas marcas muito fortes”.

O projecto da rede elétrica inteligente da EDP também foi alvo de elogios de Nárcio Rodrigues, que referiu que decorre no seu estado um estudo similar e que “não há hoje cidade no Brasil” que não queira “ter o sistema de Smart Grid implantado”.

“Podemos ‘beber’ muita da experiência que a EDP teve ao formatar o projecto InovCity aqui e tenho a certeza que muitos outros países virão buscar esta experiência para a aplicarem nas suas localidades”, disse.

Fonte: Ciência Hoje

Inovação: A empresa que transformou tecnologia em roupa prática

Janeiro 26, 2012 by  
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A ‘T-shirt’ que regista os batimentos cardíacos surgiu durante uma investigação na Universidade de Aveiro. A Biodevices é a empresa responsável pela sua comercialização

A Biodevices é uma inovadora empresa nacional que nasceu em Aveiro e comercializa um produto que veio revolucionar a vida de quem tem problemas cardíacos. A ideia é muito simples e partiu de um grupo de investigação universitário: criar um sistema de eletrocardiograma em ambulatório fácil de usar no dia a dia. O resultado foi a Vital Jacket, uma T-shirt muito confortável e adaptável a qualquer situação do quotidiano. Este produto comporta o sistema Holter, ou seja, permite o registo contínuo do ritmo e da frequência cardíaca, tal como num eletrocardiograma, mas durante o período de 24 horas.

Em 2007, a Vital Jacket chegou pela primeira vez às bancas, através da empresa Biodevices e desde então já foi aperfeiçoada, quer ao nível do visual, quer das funções disponíveis.

Para quem não está por dentro deste assunto, a maior inovação deste produto é a possibilidade de o médico de família ou o cardiologista poder verificar o esforço cardíaco de um doente nas suas atividades diárias, algo que até aqui não era possível.

“Como esta T-shirt é muito confortável, as pessoas conseguem fazer uma vida completamente normal e, assim, o cardiologista consegue ter uma avaliação exata do esforço cardíaco em contexto de vida real”, esclareceu Gabriela Bastos, administradora da Biodevices.

Na parte lateral da T-shirt há um pequeno aparelho, do tamanho de uma caixa de fósforos, com 50 gramas, que regista o ritmo cardíaco num cartão de memória SD. Além disso, esta caixa está equipada como um transmissor Bluetooth que permite ao utilizador ver em tempo real o seu batimento cardíaco e monitorizar, por exemplo, uma sessão de treino.

Fazer um exame destes nos moldes tradicionais é muito mais complicado. Quem precisa de fazer um “Holter” – sem a Vital Jacket – tem de aplicar os elétrodos no peito que, através de fios, ficam ligados ao registador, transportado à cintura numa bolsa apropriada. O que faz com que não seja confortável fazer as atividades normais durante as 24 horas que o exame dura. Além, disso, os utentes têm de registar num diário todos os sintomas que tiveram e as horas a que aconteceram, algo que com a Vital Jacket também já não é necessário.

“Desde o início, que o objetivo deste projeto era exatamente pegar na tecnologia e transformá-la em roupa prática”, contou Luís Meireles, responsável pelo departamento comercial da Biodevices.

E o reconhecimento chegou de vários outros países, logo em 2009. “Os primeiros mercados onde chegámos foi ao francês, ao inglês e ao espanhol. Dois anos depois chegámos ao Brasil”, continuou Luís Meireles.

Atualmente, a Biodevices exporta, por ano, milhares de T-shirts para todo o mundo e mesmo em Portugal são vendidas muitas dezenas. “Aliás, os hospitais têm muito interesse em trabalhar connosco, mas como todos sabemos existe incapacidade financeira”, explicou ao DN Gabriela Bastos.

Qualquer pessoa pode comprar um kit Vital Jacket, composto pela T-shirt, a caixa que regista os batimentos e o software que descodifica os dados registados na pequena caixa. “Mas isso não é prático, porque cada conjunto destes custa no mínimo 500 euros. Esta tecnologia pode e deve ser individual, mas basta para isso que o utilizador pertença a um centro ou associação que esteja equipada, tendo este apenas de comprar a T-shirt”, diz adiantando que uma peça destas custa menos de 200 euros.

A aceitação internacional tem sido a melhor possível e os dois responsáveis estão de acordo num ponto: “Só os portugueses é que continuam a discriminar a tecnologia Made in Portugal. Todos os outros já sabem a nossa qualidade e do que somos capazes.”

Fonte: Diário de Noticias

Inovação: Portugal perde terreno no ‘ranking’ da inovação

Janeiro 26, 2012 by  
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Somos um país ‘cigarra’ que desperdiça capacidade de transformação do potencial de inovação em resultados.

O investimento que Portugal tem feito em inovação não está a ter impacto nos resultados económicos e sociais. Esta é uma das principais conclusões do Barómetro de Inovação promovido pela COTEC Portugal, em parceria com a consultora Everis. De acordo com os dados revelados ontem pela COTEC, o País caiu uma posição, para o 30º lugar, no ‘ranking’ dos 52 países analisados.

Esta posição faz com que Portugal esteja integrado no conjunto dos países ‘cigarra’, ou seja, desperdiçador com falta de capacidade de concretização e transformação do potencial de inovação em resultados concretos com impacto económico-social.

Durante a apresentação do Barómetro, o director-geral da COTEC, Daniel Bessa, explica que apesar de Portugal ocupar a melhor posição entre os países do Sul da Europa, a verdade é que “a nossa tendência está numa posição de ligeira queda”. O economista realça que, apesar de ter condições e recursos, o País não está a conseguir criar emprego qualificado nem exportar bens de alta tecnologia, o que coloca Portugal na 48ª posição, apenas com o Equador, Nova Zelândia, Turquia e Venezuela atrás de nós.

Fonte: Económico

Marketing: Em três dias de iBooks 2, Apple vende 350.000 e-books

Janeiro 26, 2012 by  
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A Apple vendeu mais de 350.000 e-books nos primeiros três dias de existência da iBooks 2, loja virtual de livros didáticos da empresa. As informações, divulgadas pelo site especializado em tecnologia All Things Digital, foram fornecidas pela empresa Global Equities Research, que rastreia vendas de livros eletrônicos. Também foram contabilizados 90.000 downloads do programa iBooks Author, ferramenta gratuita da Apple para a criação de livros didáticos interativos.

Os livros vendidos contêm vídeos e imagens em 3D, possuem glossário embutido e permitem acrescentar anotações. O título mais caro voltado ao ensino médio sai por 14,99 dólares (cerca de 26 reais), inferior ao cobrado por livros didáticos impressos nos Estados Unidos.

Segundo o levantamento, a versão digital elimina cerca de 35% dos custos da versão impressa. Por isso, sairia por preço menor. Trip Chowdhry, analista da Global Equities Research afirma: “Esta é a receita de sucesso da Apple na indústria de livros didáticos.”

Fonte: Exame

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