Marketing: Facebook supera Google pela 2ª vez e cresce mais rápido nos EUA

Dezembro 25, 2011 by  
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O Facebook superou a busca do Google pelo segundo ano consecutivo como site mais acessado nos Estados Unidos, segundo uma pesquisa divulgada pela Experian Hitwise. Além disso, a rede social de Mark Zuckerberg mostrou um crescimento mais acelerado que o Google de janeiro a novembro deste ano. Enquanto o Facebook representou 10,29% de todas as visitas do ano nos Estados Unidos e cresceu 15% no período, o Google ficou em segundo lugar, com 7,7% e um aumento de 7%.

O YouTube garantiu a terceira posição, com 3,17% das visitas, seguifo pelo Yahoo! Mail (2,95%) e Yahoo! (2,47%). O Gmail entrou pela primeira vez na lista dos 10 sites mais acessados, no lugar da rede social MySpace, que não aparece mais entre os 10 primeiros. Por outro lado, se forem considerados todos os sites do Google, como YouTube e Gmail, a gigante da internet toma a dianteira, com 11,29%, enquanto o Facebook com todos os seus serviços ficam com 8,9%.

Fonte: Terra

Marketing: A nova faceta do luxo

Dezembro 25, 2011 by  
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Veste-se bem, mas prefere o último grito em tecnologia. Procura os destinos mais exóticos para viajar e é apaixonado pela decoração de interiores. Segundo a AmEx este é o perfil do mais recente consumidor de bens de luxo.

Pelo menos para já, o mercado do luxo está bem e recomenda-se. Depois de um arrefecimento generalizado em 2009, 2010 começou a dar sinais de uma recuperação para a qual só a Europa pareceu indiferente. Mas isto por pouco tempo, porque no primeiro trimestre deste ano o consumo de produtos de luxo no velho continente já superava o dos Estados Unidos. A impulsionar esta tendência positiva está toda uma nova geração de consumidores que parece ter “acordado” em plena crise económica. A constatação vem do American Express Business Insights que, em meados do Verão, publicou um estudo com base nas tendências de consumo de 90 milhões de detentores de cartões American Express oriundos de 127 países. A avaliação dos dados recolhidos revelou claramente o surgimento de um novo tipo de consumidor de bens e produtos de luxo a que o gabinete de análise e consultoria da AmEx baptizou de ‘newcommers’, uma designação que não deixa de ter o seu quê de adventista, já que, a este novo segmento de clientes dos cartões American Express, é mesmo atribuída a proeza de estar a impulsionar o crescimento do consumo nos mercados de luxo.

Os números a que faz referência o American Express Business Insights são reveladores. Em 2009, o consumo de bens de luxo registava quebras na ordem dos 17% na Austrália, Japão, Brasil e Índia, 15% na Europa e 12% nos Estados Unidos. Um ano depois, apenas a Europa mantinha uma performance negativa, de -2%, face a crescimentos de 12% no Brasil e na Índia, 9% nos Estados Unidos e 7% na Austrália e no Japão. Finalmente, nos primeiros três meses deste ano e comparativamente ao período homólogo de 2010, o consumo de artigos luxuosos registava crescimentos na ordem dos 47% na Austrália e no Japão, 34% no Brasil e na Índia, 17% na Europa e 10% nos Estados Unidos.

Um padrão diferente

Mas quem são estes ‘newcommers’ e o que é que os distingue dos consumidores tradicionais? À pergunta responde Bill Glenn, presidente dos serviços comerciais globais da American Express que, este ano, levou mesmo o tema à sétima conferência anual do luxo promovida pelo “Financial Times”, que decorreu no início de Junho em Lausana, na Suíça. Num artigo publicado posteriormente no jornal britânico, Glenn defende a pertinência de uma designação que qualifi ca uma classe de consumidores de luxo que, segundo ele, “não fez uma única compra antes do início da recessão”. Em suma, falamos de pessoas que só começaram a abrir os cordões à bolsa depois de 2009. Quanto ao perfil, estes ‘newcommers’ são mais jovens do que os compradores radicionais e são maioritariamente homens. Em termos de faixa etária, estão entre os 29 e os 46 anos de idade e pertencem àquela a que Bill Glenn chama de geração X, por oposição aos ‘baby boomers’, os consumidores consagrados.

No que diz respeito à aquisição de artigos de topo, são também menos regulares do que estes últimos, o que não impede que tenham já um padrão de consumo bem defi nido que, segundo o responsável da AmEx, faz com que sejam “um grupo a que vale a pena estar atento nos próximos tempos”. Relativamente a preferências, os ‘newcommers’ têm igualmente gostos bem defi nidos e totalmente diferentes dos ‘baby boomers’. Por exemplo, gostam de moda, mas procuram as novas marcas em detrimento dos clássicos valores consagrados do mercado.

São apreciadores da boa gastronomia e clientes assíduos dos bons restaurantes, são apaixonados por decoração de interiores de ‘design’ e viciados em ‘gadgets’ e tudo o que são novidades electrónicas. Como os consumidores tradicionais, também gostam de viajar, mas não elegem a Itália, o Japão ou a Suíça como destinos preferenciais, preferindo explorar destinos mais exóticos ou longínquos como a China, a Tailândia ou o Brasil. Em termos geográficos, revela ainda o estudo American Express Business Insights, é nos Estados Unidos que estes novos consumidores do luxo assumem maior expressão. A análise, que se refere ao período decorrente entre o terceiro trimestre de 2009 e o terceiro trimestre de 2010, aponta para uma percentagem de 36% de ‘newcommers’ neste país, face a 38% de consumidores tradicionais e 13% de compradores ocasionais e aspiracionais, respectivamente. Segue-se a Índia com 33%, França com 31%, a Itália com 28%, a Alemanha e o Japão com 26%, o Brasil com 18%, o Reino Unido com 15%, a Austrália com 14% e, no fim da escala, o Médio Oriente com apenas 9%, por oposição a um grupo de consumidores tradicionais que ronda os 62%, muito acima da média observada nos restantes países em análise.

Consumidor do futuro ou moda passageira?

Na opinião de Bill Glenn, o ‘newcommer’ do mercado do luxo não só sobreviveu a uma crise económica como inclusivamente desenvolveu a sua vocação consumista durante a mesma, “o que significa que o seu ‘apetite’ só terá tendência a crescer no futuro”. A afirmação é lançada à laia de alerta para os responsáveis do mercado, em todas as suas vertentes, sejam estas a moda, a gastronomia, o ‘design’, a electrónica ou o entretenimento. A questão é saber “como chegar a este consumidor de uma forma consequente”. A ideia é, aliás, partilhada por Diego Della Valle a quem a Fora de Série pediu uma opinião sobre estes ‘newcommers’ e o impacto que poderão vir a ter para a marca que dirige. Para o CEO da marca de sapatos e acessórios Tod’s, o estudo da AmEx “refl ecte perfeitamente a situação económica actual e a forma como a crise está a infl uenciar as tendências de consumo”. Mais do que nunca, explica Della Valle, é em períodos como este que “os consumidores são mais exigentes com a qualidade, preferindo artigos de luxo intemporais a uma moda de curta duração”. Defendendo que “um produto forte, de reconhecido valor, pode ajudar a impulsionar o crescimento, particularmente nos mercados emergentes, sem comprometer os valores da marca”, o patrão da Tod’s apresentou como exemplo a Signature Collection, uma linha inteiramente nova lançada este ano pela Tod’s que, segundo ele, “é a expressão perfeita do ADN da marca, conjugando, ao mesmo tempo, as técnicas mais antigas e artesanais de trabalhar o couro com o ‘design’ moderno e a tecnologia, o que permitiu criar peças de óptima qualidade perfeitamente adaptáveis aos requisitos da vida moderna”. Mais prudente na análise que faz destes ‘newcommers’, Patrick Thomas, considera que é preciso não esquecer que a História do luxo é algo de relativamente recente. “Não tem mais de 35 ou 40 anos”. Na opinião do CEO da Hermès, “sempre houve estes nichos, ou categorias de clientes, que formulavam desejos originais” e recorda uma altura em que, no Japão, qualquer marca que exibisse o seu logótipo nos artigos bem podia fazer as malas e ir para casa. A moda passou, como passam todas, e o mercado seguiu o seu ritmo natural. Na direcção de uma casa cuja tradição artesã se escreve desde 1837, com base em valores que considera atípicos numa sociedade cada vez mais gerida por valores fi nanceiros, Patrick Thomas joga pelo seguro. Até ver, os ‘newcommers’ são “uma moda que até pode durar algum tempo, mas que não é grave” e afecta relativamente pouco a empresa que gere. “Naturalmente que é importante que cada cliente encontre no mercado aquilo que procura, mas quem sabe se estes novos consumidores não conseguirão encontrar na Hermès alguma coisa que lhes agrade?”.

Fonte: Económico

Empreendedorismo: 12 empreendedores com menos de 30 anos que podem mudar o mundo

Dezembro 25, 2011 by  
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Pela primeira vez, a revista americana Forbes divulgou uma lista com pessoas muito inovadoras com menos de 30 anos. Durante quase um ano, foram escolhidos 360 nomes que representam a inovação em diversas áreas. Segundo a publicação, os empreendedores escolhidos estão reinventando o mundo e não esperando que alguém o faça.

As categorias elegidas foram Arte e Design, Energia, Entretenimento, Finanças, Comida e Bebida, Lei e Política, Mídia, Música, Mercado Imobiliário, Ciência e Inovação, Mídias sociais e Tecnologia. Entre tantos nomes inovadores e conhecidos – como Mark Zuckerberg e Lady Gaga -, a Forbes elegeu dez personalidades como destaques de jovens empreendedores que podem transformar suas áreas e o mundo.

Entretenimento: Donald Glover
Donald Glover

Donald Glover, 28 anos, é ator, músico e escritor. Ele ficou conhecido como o personagem Troy Barnes, da série Community, da NBC.

Mas estourou mesmo com um disco de hip-hop. Em Camp, Glover usa o codinome de Childish Gambino.

Energia: Danielle Fong

Danielle Fong, 24 anos, é co-fundadora da LightSail Energy. Depois de largar a escola duas vezes, Danielle passou a se dedicar a um sistema de armazenamento de energia que pode mudar o mercado. Ela largou um programa de PhD em Princeton, aos 17 anos, para se dedicar à startup.

Arte e design: Joseph Altuzarra
Joseph Altuzarra

Joseph Altuzarra, 28 anos, é o diretor criativo da Altuzarra, linha de roupas com seu nome.

Depois de passar por grifes como Marc Jacobs e Givenchy, o jovem revolucionou a moda feminina com peças inesperadas e ganhou a fama de novo Tom Ford. Sua coleção de outono esgotou em 24 horas no site Net-a-Porter.

Comida e bebida: Jill Donenfeld

Aos 27 anos, Jill Donenfeld é uma das fundadoras do The Culinistas, um time de chefs que cozinha na casa dos clientes. Por 300 dólares, mais os ingredientes, a equipe de Jill prepara oito refeições personalizadas que duram uma semana. Ela está sendo chamada de Martha Stewart da nova geração.

Mídias sociais: Kevin Systrom
Kevin Systrom

Ele revolucionou a forma como as pessoas compartilham fotos quando criou o Instagram. Em 15 meses, o aplicativo de Kevin Systrom, 28 anos, já tinha 15 milhões de usuários.

Disponível apenas nos aparelhos da Apple, o app permite que os usuários adicionem efeitos à imagem e compartilhem nas redes sociais.

Finanças: Vlad Khandros

Aos 24 anos, Vlad Khandros é diretor de estrutura de mercado do UBS. Um prodígio em finanças, Khandros aprendeu o que eram taxas de juros aos seis anos e, desde os 17, trabalha em Wall Street. O jovem usou a tecnologia para reescrever as regras de mercado e é uma influente fonte na área hoje.

Mídia: Pete Cashmore
Pete Cashmore

Pete Cashmore, 26 anos, é CEO e um dos fundadores do Mashable, um dos sites de negócios digitais mais respeitados dos Estados Unidos.

Segundo a publicação, todos os meses, o site recebe 20 milhões de usuários únicos e é um dos mais linkados em outras páginas da América.

Mercado imobiliário: Blair Brandt

Com 23 anos, Blair Brandt é CEO da The Next Step Realty, que conecta universitários que acabaram de mudar de cidade e donos de imóveis dispostos a alugar. A imobiliária ajuda estudantes de 350 universidades nos Estados Unidos e na Europa.

Ciência: Daniela Witten

Aos 27 anos, Daniela Witten é professora-assistente na Universidade de Washington. Ela desenvolve pesquisas na área de inteligência artificial para descobrir como os genes reagem em doenças.

Música: Mac Miller
Mac Miller

O jovem músico de 19 anos estourou com suas rimas, teve mais de 200 milhões de visitas em suas vídeos no YouTube e fez mais de 200 apresentações ao vivo neste ano.

Seu álbum, lançado em novembro, ganhou rapidamente o topo das paradas nos Estados Unidos.

Tecnologia: Jeff Hammerbacher

Com 29 anos, Jeff Hammerbacher é co-fundador e cientista-chefe do Cloudera, um banco de dados na nuvem. Hammerbacher estava entre os primeiros funcionários do Facebook.

A startup, criada em 2008, ensina como empresários podem tirar informações relevantes de grandes volumes de dados.

Leis e política: Ronan Farrow

Ronan Farrow

Ronan Farrow é o único filho biológico de Woody Allen e Mia Farrow.

O jovem de 24 anos é um ativista pelos direitos humanos e conselheiro de Hillary Clinton no programa de questões sobre a juventude global do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Fonte: Exame

Marketing: Twitter busca conquistar a preferência de empresas e usuários

Dezembro 24, 2011 by  
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Microblog pretende sair da sombra do Facebook e reformula interface da página, além de planejamento para gerar receita com anúncios e recebe voto de confiança por meio de investimento milionário.

Com mais de 100 milhões de usuários no mundo todo, o Twitter completou cinco anos em 2011 e ocupa o segundo lugar no ranking das redes sociais em número de usuários, atrás somente do Facebook, segundo dados do próprio Twitter. Criado como ferramenta de comunicação, no entanto, o microblog tem tentado se reinventar para atrair as marcas e monetizar o serviço, especialmente com o crescimento do Facebook e o surgimento de novos canais, como o Google+.

O Brasil é o segundo país que mais possui pessoas conectadas à rede, com a média equivalente de 8,79% do total de cadastrados, de acordo com o Twitter. Com o grande número de público, o site é uma enorme oportunidade para gerar tráfego às empresas. As novas tendências dos consumidores, no entanto, apontam a preferência por relacionamento e diálogo nos canais sociais e não apenas receber informações, um das principais características do microblog.

Algumas empresas, como a Comcast, nos Estados Unidos, e o Bradesco, no Brasil, já visualizam a possibilidade de explorar novos comportamentos na rede, como a criação de perfis de atendimento e maior interação com o que os usuários escrevem. Os investimentos do próprio Twitter para o mercado também criammais chances de utilização das marcas. No início do mês, o site apresentou uma nova interface para 21 marcas parceiras nos Estados Unidos, ainda em fase de teste, em busca de atrair mais anunciantes e elevar sua receita.
Microblog pretende sair da sombra do Facebook e reformula interface da página

“O modelo agora foca em imagens e na conversa com os usuários, com três canais, Home, Connect e Discover. No último, as marcas podem contar suas histórias. A Disney Pixar, por exemplo, possibilita ao internauta ver um trailer na própria timeline, o que tornou muito mais dinâmico para uma narrativa e bem mais próximo do público”, aponta Leslie Orsioli, Diretora da agência We are Social, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O futuro da ferramenta

Ontem, dia 19, o Twitter recebeu um investimento de US$ 300 milhões da empresa Kingdom Holding, do príncipe saudita Alwaleed Nib Talal. O aporte financeiro reconhece a ferramenta como um negócio promissor com previsão de crescimento para brigar com as outras redes sociais pela preferência de anunciantes e usuários, principalmente com o Facebook.

Alwaleed é considerado o 26º homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 19,6 bilhões. O investimento na rede social equivale a uma participação de 3,75%. A companhia do empresário saudita possui participações também em empresas mundiais, como Citigroup, General Motors e Apple.

Enquanto o microblog busca melhorar sua interface e serviços, as marcas brasileiras ainda não utilizam plenamente as opções já disponíveis. “As companhias não usam as hashtags mais comentadas no Twitter, elas só olham para a própria marca. O maior erro hoje é as empresas só ficarem postando promoção e chamadas para visitar a sua página, sendo que existem usuários querendo tirar dúvidas sobre os produtos e o segmento da empresa e ninguém está lá para ouvi-los e dialogar estas questões”, destaca Paulo Kendzerski, Diretor/Presidente da WBI Brasil, em entrevista ao portal.

Geração de receita

Com a nova interface, as marcas poderão focar ainda mais em relacionamento com o consumidor. O papel do Twitter sempre foi mais informativo, e agora a perspectiva é que haja um diálogo maior entre marcas e usuários. As transformações pretendem ainda apresentar formas mais rápidas e simples de conexão. Não há previsão, no entanto, de data para o modelo chegar ao Brasil.

Enquanto a novidade não chega às terras brasileiras, as companhias buscam estratégias para explorar as possibilidades do Twitter. Lançado em abril de 2010, o Promoted Trends é um dos recursos da rede social para gerar receita e aumentar o espaço das marcas dentro do site. O sucesso dos Trending Topics, ou em português, Tópicos de Tendências, fez com que empresas do porte da Samsung, Toyota e HBO pagassem pelo serviço e, atualmente, o Twitter arrecada cerca de US$ 120 mil por dia com a função.

Apesar do recurso não ser normalmente utilizado no Brasil, ele já esteve presente em ações como a da Pixar, que promoveu a estreia de Toy Story 3 com a ferramenta. O segredo do sucesso é realizar ações de comunicação por meio de conteúdo relevante, despertando o interesse dos consumidores e engajando os usuários a partir do tema abordado, gerando mídia espontânea.

Em outubro, o CEO do Twitter, Dick Costolo, declarou que pretendia dividir a receita da rede com os consumidores que twittam conteúdo relevante, com publicidade aliada a perfis de determinados internautas. O método é utilizado por famosos por aqui e nos Estados Unidos. O humorista Rafinha Bastos, por exemplo, já alegou faturar US$ 4 mil com tweets patrocinados, o mesmo acontece com o ator Charlie Sheen.

Twitter x Facebook

Apesar dos perfis voltados para o diálogo com o consumidor e novos aportes no design, o Twitter ainda é visto como um ambiente de tráfego para outras páginas e um monitor de tendências. “Ele não precisa oferecer muitas coisas, porque as próprias empresas vão criando ferramentas ligadas à API do Twitter, que é uma plataforma aberta”, lembra Leandro Kenski, CEO da Media Factory, ao portal. É o caso do aplicativo TweetDeck, que o Twitter comprou por 40 milhões em junho deste ano.

A principal diferença entre o Twitter e o Facebook é a possibilidade de captar informações sobre o consumidor. O Facebook permite utilizar os dados dos usuários e suas informações de preferência com o Open Graph. “São estratégias e caminhos diferentes. O Facebook tem muito mais liberdade para atuar e as pessoas que têm que se preocuparem com a privacidade quando vão participar de aplicativos e afins”, aponta Kenski.

Muitas empresas já desenvolvem softwares para agrupar um banco de dados dos seus clientes pelas informações nas redes sociais e o Twitter, por ser uma ferramenta bastante direta, perde na preferência das companhias neste quesito. “As marcas têm que saber utilizar as redes sociais e perceber que são um meio de análise de consumo, como se tivessem um laboratório de pesquisa em tempo e caráter reais e com um feedback muito ligeiro. O que pode ser utilizado para melhorar produtos, campanhas e realizar co-criações”, diz Leslie.

Patrocinar termos

Por meio do serviço disponibilizado pelo Twitter, as agências fazem a ponte entre as marcas e a rede social, como o planejamento e monitoramento de ações no espaço. Com o Facebook e as fan pages em voga, algumas empresas têm se limitado a postar apenas conteúdo, que, na maioria das vezes, leva o usuário para outras páginas. “As marcas têm ainda pouco conhecimento de como funciona a publicidade no Twitter. Há duas formas de trabalho, uma é fazer a promoção no próprio perfil, e outra é patrocinar algumas palavras, expressões ou marcas”, comenta Kendzerski.

Ao patrocinar uma palavra, o anúncio da empresa sempre aparecerá no topo de busca da lista daquele termo. A função pode ser comparada à do Google, no qual, ao realizar uma busca, a expressão desejada sempre aparece após anúncios ligados ao que foi escrito. O site de moda feminina Coquelux patrocinou no ano passado a palavra Oktoberfest e Blumenau, durante a temporada do festival de cerveja, sabendo que haveria muitas buscas pelos dois termos na época.

Outra marca que utilizou a estratégia foi a Coca-Cola, no México, para promover o show da cantora Britney Spears, do qual é patrocinadora. Na ocasião, a empresa buscava divulgar o vídeo de apresentação da cantora para atrair mais pessoas ao espetáculo. “O importante é saber explorar as opções. A realização de um festival numa cidade é uma grande oportunidade para as empresas de turismo, restaurantes e hoteis”, comenta Kendzerski.

Mudanças de paradigmas da rede

Pequenas ações podem ter resultados expressivos dentro do Twitter. A Claro é um exemplo disso. A operadora reinventou seu diálogo com os consumidores, ao trazer o ex-jogador Ronaldo para assumir o comando do perfil da empresa no microblog em 2010. De lá para cá, o investimento fez a conta da companhia passar de 33 mil seguidores para 2,6 milhões, que recebem diariamente ofertas e promoções, além de brincadeiras, fotos e comentários do “Fenômeno”.

]Outro modo de trabalhar melhor a presença das empresas na rede é ter múltiplos perfis para determinadas situações, como atendimento, promoções, novidades e conteúdo. “Percebemos que é interessante ter a parte de atendimento separada da de promoções e conteúdo. Quando atendimento pelo Twitter é segmentado fica muito mais fácil resolver o problema e as pessoas reconhecem. Elas elogiam e postam na própria rede social o contentamento com a marca, o que gera uma imagem positiva da empresa”, ressalta Kenski.

Bancos como Santader e Bradesco já seguiram esta tendência e possuem, além de múltiplos canais, perfis especiais de atendimento, onde é estabelecido um diálogo em tempo real do cliente com a empresa. O Alô Bradesco conta com 10,7 mil seguidores e o SAC Santander Brasil tem 5,9 mil. Em ambos os casos, o número de usuários é bem inferior ao das páginas principais e é focado apenas no atendimento.

“Para uma marca fazer um Twitter ela precisa entender de relacionamento. O Bradesco, por exemplo, não possui o tom de um SAC, tenta usar a linguagem da internet. O banco utiliza emoticons, agradece os elogios e se preocupa se o usuário está sendo bem tratado, tentando fazer um atendimento personalizado”, afirma Leslie.

Explorar oportunidades

As empresas podem ter no Twitter uma importante ferramenta para impulsionar as vendas e realizar ações de Marketing. Um levantamento com 3.268 usuários, da agência Bullet, em 2009, verificou que a maioria dos internautas (53,6%) acha interessante ações de Marketing na rede social, desde que com relevância. Por outro lado, 51% nunca participaram de nenhuma promoção no Twitter, mas possuem interesse e 33% responderam já ter participado.

Cerca de 70% afirmaram ainda que seguem ou já seguiram perfis de empresas, campanhas publicitárias ou eventos. Um dos equívocos das páginas corporativas no Twitter é não monitorar e analisar o que os seus seguidores ou usuários em geral estão comentando. Apenas um comentário pode ser uma porta para a marca se relacionar ou ganhar um novo consumidor.

“Em viagem para Gramado uma vez, escrevi no Twitter ‘O bom de ter um cliente em Gramado é aproveitar para passar o fim de semana na Serra’. Após cinco minutos recebi um tweet de um restaurante, que eu não conhecia e que também não me conhecia, assim: ‘Paulo, se você vem para Gramado conheça o nosso restaurante’ e passou o endereço. Uma ação extremamente ativa e nada evasiva”, exemplifica Kendzerski.

Fonte: Administradores

Empreendedorismo: Zuckerberg e Lady Gaga estão em lista de empreendedores jovens

Dezembro 24, 2011 by  
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Mark Zuckerberg, do Facebook, o ativista de direitos humanos Ronan Farrow e os popstars Lady Gaga e Justin Bieber são pessoas para se observar, de acordo com a lista da revista “Forbes” das pessoas mais empreendedoras com menos de 30 anos.

O artista JR, 28 anos, que cria instalações de foto de guerrilha em grande escala, o produtor David Ellison, o filho do CEO da Oracle Larry Ellison, que patrocinou filmes como “True Grit”, e o próximo de Brad Pitt integraram a lista dos “30 abaixo de 30” em 12 categorias que a revista prevê que serão destaques do futuro.

“Embora muitos da lista sejam bem conhecidos, outros – como a cientista canadense Danielle Fong, que entrou no programa de Ph.D. de Princeton aos 17 anos antes de fundar a companhia de energia alternativa Lightsail aos 20 anos – estão desfrutando dos primeiros holofotes da fama”, disse o editor executivo da Forbes Michael Noer em um comunicado.

“Mas é quase certo que ouviremos muito mais deles nas décadas por vir”, acrescentou ele. Farrow, especialista do Departamento de Estado norte-americano, é o único filho biológico da atriz Mia Farrow e do diretor Woody Allen. Ele integrou a lista de lei e políticas.

Donald Glover, Jonah Hill, Jennifer Lawrence e Jaden Smith, a filha de 13 anos do ator Will Smith, integraram a lista do entretenimento, enquanto a categoria música inclui a cantora britânica Adele e as pop stars norte-americanas Katy Perry e Rihanna e o rapper norte-americano Lil Wayne.

Entre as outras categorias, há arte & design, energia, alimentos & vinhos, mídia, tecnologia, que incluiu Peter Cashmore, fundador e CEO do site de notícias de tecnologia Mashable. Alex Hodara, 24, foi lembrado por dar início à primeira corretagem nos EUA e Kunal Shah, de 29 anos, da Goldman Sachs, foi nomeado por se tornar o mais jovem director gerente da empresa aos 27 anos.

Fonte: G1

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