Marketing: Marcas apostam em conteúdo para vender e estreitar relacionamento

Outubro 2, 2011 by  
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Com o propósito de ampliar o relacionamento com os consumidores e aumentar as vendas, empresas como Unilever, PepsiCo, Aché, Continental e Grupo Pão de Açúcar investem em plataformas de conteúdo. O objetivo é estreitar os laços com o público alvo e criar uma relação que ultrapasse o comercial, tornando-se emocional. Entre as formas para alcançar este objetivo estão a criação de portais temáticos, revistas impressas, blogs e até a gravação de programas em vídeos.

Buscando rejuvenescer sua marca e torná-la relevante entre os consumidores, a Continental criou em agosto de 2011 o blog itinerante “Renovável”. O diferencial da página é que, a cada mês, o blog estará hospedado em um portal feminino como Bolsa de Mulher, além do próprio site da Continental. Mensalmente, uma blogueira também será convidada para escrever sobre temas como alimentação, saúde e profissão.

A estratégia da empresa vai além do que oferecer informações. “O lançamento do blog faz parte do projeto de reposicionamento da Continental, sob o mote ‘Renovação’. O conceito não está alinhado somente ao site, mas também às práticas da empresa. Em 2011, cerca de 70% do portfólio de produtos foi renovado, com novas linhas de fogões, geladeiras, fornos de microondas e adegas transportáveis. Outro objetivo é trazer aspectos de modernidade à marca e gerar um relacionamento não comercial”, explica Gabriela Carmezini, Gerente de Marca da Continental, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Prestação de serviços aos consumidores
A Unilever é outra empresa que aposta no uso da internet para dialogar com os consumidores. A companhia criou o portal Vital, em 2009, com a proposta de oferecer conteúdo para o público feminino a partir de 20 anos. “Um das características de nossos visitantes é a preocupação em ter mais tempo para se dedicar ao bem estar de sua família, o que guia nossa produção de conteúdo. Dessa forma, nossas notícias buscam ser sempre didáticas e servir como um facilitador para o nosso consumidor”, diz Cecília Dias, Diretora de Comunicação da Unilever Brasil, em entrevista ao portal.

Outro ponto da estratégia da Unilever é usar o portal como um meio de explicar as propriedades dos produtos, de forma relevante para o consumidor, permitindo que eles tenham o máximo de contato com o portfólio da companhia. A empresa escolheu a plataforma online devido à velocidade com que ela pode fornecer respostas dos consumidores, além da possibilidade de compartilhar as informações nas redes sociais.

Também com o propósito de prestar um serviço com informações aos consumidores, a Nexcare criou o blog SOS Nexcare. O objetivo é oferecer informações sobre como montar um kit de primeiros socorros, dicas de saúde e bem estar, relacionando os temas abordados aos produtos da marca. Para atrair a atenção para o blog, a 3M, empresa detentora da Nexcare, iniciou um concurso cultural no último dia 29 de agosto, que convidava os internautas a contarem histórias homenageando pessoas amadas. Os 30 vencedores foram presenteados com vales-compra da Americanas.com, jantares, um dia de beleza e kits de produtos da marca.

Entretenimento também deve fazer parte da comunicação
Já a PepsiCo apostou em uma iniciativa semelhante para promover a marca Doritos e se aproximar dos consumidores no Facebook. O concurso cultural Doritos Uncut incentivava os internautas a contarem histórias de situações em que os amigos e o produto da marca estivessem envolvidos. A cada semana, os cinco relatos mais criativos se tornavam um story board animado, exibido todas as sextas-feiras na fan page da marca, enquanto durou a ação.

A iniciativa recebeu mais de quaro mil estórias e o tempo médio de navegação na página do Facebook chegou a 9 minutos e 30 segundos. A escolha em usar o conceito de Storytelling para a realização da promoção tinha como propósito apostar em algo que fosse único e estivesse alinhado ao posicionamento “Divida com os amigos”. “Com esse tipo de abordagem conseguimos aumentar o vínculo com a marca no dia a dia do consumidor e descobrir insights para as próximas ações e lançamentos”, afirma Cristina Monteiro, Gerente de Marketing da PepsiCo, responsável pelas marcas Doritos e Ruffles, em entrevista ao portal.

Apostando no humor como forma de se aproximar do consumidor, o guaraná Kuat criou o programa Kuat Show. O talk-show, desenvolvido pela agência Casa em parceria com a Ogilvy, é apresentado pelo humorista Marcelo Adnet e apresenta entrevistas com pessoas que ficaram famosas por seus vídeos publicados na web.

Marcas criam suas próprias audiências
O uso de vídeos como forma de atrair a atenção dos consumidores também é explorado por empresas como os laboratórios Aché. A companhia do segmento de fármacos apresenta desde agosto o programa “Beleza em Foco”, voltado para o público feminino e que conta com a participação de profissionais de saúde, beleza e moda.

A iniciativa, além de oferecer informações às consumidoras, divulga as marcas Eucerin, Revanesse, ReDexis e Profuse. “As linhas foram desenvolvidas especificamente para a pele dos brasileiros e as informações sobre os produtos são inseridas nos intervalos entre os quatro blocos do programa, que tem duração de aproximadamente uma hora”, explica Flávio Pimazoni, Gerente de Marketing da área de Dermatologia da Aché, em entrevista ao Mundo do Marketing.

No Grupo Pão de Açúcar, a proposta é segmentar a produção de vídeos segundo as bandeiras da empresa. “Para a rede Extra, as gravações exploram o tema família e trabalham com sazonalidades como Dia das Mães, Dia dos Pais, Namorados, apresentando o mix de produtos com sugestões de presente, enquanto o conteúdo da bandeira Pão de Açúcar é voltado para temas como a sustentabilidade”, diz Adriano Brainer, Coordenador de Conteúdo do Grupo Pão de Açúcar, em entrevista ao portal.

Redes sociais próprias
Há marcas que além de estarem presentes nas redes sociais, desenvolveram os seus próprios sites de relacionamento, como a Sadia. A empresa lançou a plataforma “Meu livro de receitas”, que permite aos consumidores criarem o seu próprio livro de receitas online, em parceria com amigos da internet e acessarem os livros de outros internautas.

A AOC também investe neste modelo para se aproximar dos consumidores. A AOC Space, que atualmente possui quatro mil membros, foi lançada em agosto de 2011 e complementa a estratégia online da marca de monitores. A empresa conta ainda com um blog e perfis no Twitter e no Facebook, além de um canal no Youtube. “A maior vantagem de ter uma rede social própria é que os participantes são realmente fãs da marca e estão mais abertos a participar das promoções da empresa. A meta é transformar a AOC Space em um clube de vantagens, na medida em que a base de usuários aumetar”, diz Vanice Xavier, Coordenadora de Marketing da AOC, em entrevista o Mundo do Marketing.

Públicos segmentados fazem parte da estratégia de outras marcas. Os empresários, por exemplo, podem se associar à Comunidade Empresa, rede social do Itaú, ou aos sites de relacionamento do Serasa Experian. Para prospectar clientes e apresentar outros serviços aos membros, a Sulamérica criou o Sulamérica.com.Você, em 2009, e que hoje, conta com mais de 16 mil membros. A Johnie Walker criou o Keep Walking Club, que além de promover as bebidas da marca, oferece serviços como carona para os associados e descontos em delicatessens de São Paulo.

Investimento em conteúdo offline também deve fazer parte da estratégia
Apesar de a maior parte dos investimentos serem orientados para as plataformas da internet, existem empresas que também apostam em conteúdo offline. A Absolut lançou no Brasil neste mês a revista “Word”, voltada para pessoas interessadas em artes e que contará com a participação de artistas plásticos, fotógrafos e designers.

O lançamento de publicações também está incluido na estratégia da Liquigás para se relacionar com as consumidoras do estado de São Paulo. Com planos de abranger um público maior, a Piccadilly criou uma revista que circula nos locais da América Latina onde a marca tem atuação, como Brasil, Chile, Bolívia e Porto Rico.

“A convergência das mídias exige que as marcas estejam presentes em várias ocasiões do dia a dia do consumidor, que espera uma relação mais transparente. A estratégia não deve focar somente a comercialização, mas a construção de um vínculo emocional, que futuramente poderá se reverter em vendas”, explica Silvia Elmor, Sócia Diretora da Vogg, agência que trabalha com serviços de Branded Contet, em entrevista ao portal.

Fonte: Mundo do Marketing

Inovação: Cidade ou barco? Cidade-barco é projeto de residência de alto luxo

Outubro 2, 2011 by  
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Apresentada na feira náutica de Mônaco, a cidade-iate tem quatro helipontos e pode acomodar lojas, restaurantes e apartamentos de altíssimo padrão

Reprodução Internet

O Projeto Utopia foi concebido como um barco, mas sua estrutura tem a altura de um prédio de 13 andares

Parece coisa de filme de ficção, mas em breve esta cidade-iate pode se tornar a mais nova tendência em resorts. Com 11 decks e uma área de observação de 360 graus, a cidade conta com quatro helipontos, várias piscinas e espaço até para ancorar um navio do tipo cruzeiro.

Batizado de “Projeto Utopia”, o conceito foi apresentado pelo designer Nigel Gee na feira náutica de Mônaco. Na essência, é um barco que flutuaria sobre quatro plataformas para manter o iate ancorado, mesmo com tempo ruim. A diferença entre a chamada cidade-iate e outros projetos é que ela pode se mover a baixas velocidades.

Para o visitante, a sensação é a mesma de olhar para o mar sobre um prédio de 13 andares, ou seja, 65 metros acima do nível do mar. Graças ao desenho circular, pode-se ter uma vista panorâmica das redondezas.

Reprodução Internet

Projeto Utopia: moradia de luxo com tecnologia de última geração. Mas é um barco ou uma cidade?

Logo abaixo do nível superior há uma área desenhada para acomodar uma residência de altíssimo padrão ou ainda lojas e restaurantes. O projeto prevê, inclusive, uma proteção retrátil para o caso de chuva.

O projeto do Utopia foi criado em parceria com a empresa Yatch Island Design, uma empresa especializada em criar iates sob encomenda. Segundo seu diretor, James Roy, o Utopia contaria com “tecnologia de última geração para trazer inovação para o setor náutico”. “Resolvemos lançar uma ilha para qualquer um que tenha a visão de criar um lugar maravilhoso como esse”, disse ao jornal “Daily Mail”.

Fonte: Época Negócios

Inovação: Economia verde, vantagens comparativas e inovação

Outubro 1, 2011 by  
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A questão da proteção ao meio ambiente no âmbito global ganhou em anos recentes uma centralidade incontestável. A razão fundamental é que a capacidade do planeta de prover recursos e absorver os produtos da atividade humana se aproxima rapidamente de pontos críticos e irreversíveis, e cujos efeitos adversos deverão ser sentidos pelas próximas gerações.

A emissão de CO2 e o impacto sobre o clima, inclusive com aumento da freqüência de eventos extremos, a segurança alimentar particularmente dos países pobres e aqueles sujeitos a desertificação, a ameaça aos países insulares e regiões costeiras com a elevação dos níveis dos oceanos e sua acidificação, é uma das dimensões relevantes, e talvez a que tenha atraído maior atenção.

Mas há outras que têm igualmente enormes conseqüências sobre a vida na Terra como a concebemos e experimentamos, pois parte considerável dos ecossistemas que compõe o planeta – muitos relativamente frágeis ‐ está sob ameaça da atividade humana por conta do crescimento populacional, elevação dos níveis de renda e consumo, e uso excessivo e por vezes predatório dos recursos2.

A atual, e principalmente as próximas gerações, irão com toda a probabilidade enfrentar enormes desafios quanto à sobrevivência de forma digna na Terra, sem que ainda haja uma resposta crível e articulada (…). Leia a íntegra do estudo apresentado por Cláudio R. Frischtak, presidente, Inter.B Consultoria Internacional de Negócios e “Country Director”, International Growth Center, no Fórum Nacional, do Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE), realizado este mês, no Rio de Janeiro.

Fonte: Ambiente Energia

Inovação: China investirá US$ 313 bilhões para impulsionar energias limpas

Outubro 1, 2011 by  
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A China investirá US$ 313 bilhões para impulsionar a energia não poluente até 2015, e reduzir a emissão de carbono em 15% em relação a 2010, informou neste domingo o “China Daily”.

Assim anunciou ao jornal oficial Xie Zhenhua, vice-presidente da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, principal órgão planejador da política econômica da China.

O investimento multimilionário previsto será dedicado a desenvolver projetos pilotos em diversas partes do país e a estabelecer uma centena de bases de demonstração de como utilizar os recursos energéticos.

Fonte: Época Negócios

Inovação: Partícula ‘mais veloz que a luz” pode ser revolução na física

Outubro 1, 2011 by  
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Apesar da descoberta, cientistas pedem cautela e esperam novos estudos para comprovarem o resultado.

Cientistas de ponta disseram nesta sexta-feira que a descoberta de partículas sub-atômicas que aparentemente viajam mais rápido que a velocidade da luz poderia obrigar uma ampla reavaliação das teorias sobre a composição do cosmos, caso seja independentemente confirmada.

Jeff Forshaw, professor de física de partículas na Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, disse à Reuters que os resultados, se confirmados, poderiam significar que é possível teoricamente “enviar informações para o passado”.

“Em outras palavras, a viagem para o passado poderia ser possível… (apesar de que) isso não significa que estaremos construindo máquinas do tempo em qualquer momento próximo.”

O instituto de pesquisa CERN, localizado perto de Genebra, na Suíça, disse que medições feitas durante três anos revelaram que neutrinos injetados em um receptor em Gran Sasso, na Itália, haviam chegado em média 60 nanossegundos mais rápido do que a luz teria feito — uma diferença minúscula que poderia, no entanto, minar a teoria da relatividade especial de Albert Einstein, de 1905.

“Afirmações extraordinárias exigem provas extraordinárias, e essa é uma afirmação extraordinária”, disse o eminente cosmologista e astrofísico Martin Rees à Reuters.

“É prematuro comentar sobre isso”, disse o professor Stephen Hawking, o físico mais conhecido do mundo, à Reuters. “Mais experimentos e esclarecimentos são necessários.”

A professora Jenny Thomas, que trabalha com neutrinos no Fermilab, rival do CERN localizado em Chicago, nos EUA, comentou: “O impacto dessa medição, se estiver correta, seria enorme.”

O diretor de pesquisa do próprio CERN, Sergio Bertolucci, disse que se as descobertas forem confirmadas — e ao menos dois laboratórios separados devem começar a trabalha nisso no futuro próximo — “poderá mudar nossa visão da física”.

O alto nível de cautela é normal nas ciências, onde qualquer coisa que poderia ser uma descoberta inovadora, especialmente aquelas que poderiam romper com pensamentos estabelecidos há muito tempo, é em princípio, sempre verificada e reconfirmada por outros pesquisadores.

Em comentário divulgado pela CERN, o laboratório mais avançado do mundo em pesquisa de partículas, Bertolucci enfatizou esse princípio.

“Quando uma experiência descobre um resultado aparentemente inacreditável e não consegue encontrar nenhum artefato de medição para explicar isso, é normal que se tenha maior escrutínio… é uma boa prática científica”, afirmou.

As medições foram publicadas em um site de pesquisas científicas durante a noite.

A descoberta poderá abrir as portas para intrigantes possibilidades teóricas.

“A velocidade da luz é uma velocidade cósmica limite e existe para proteger a lei de causa e efeito”, disse o professor Forshaw.

“Se algo viaja mais rápido do que a velocidade cósmica limite, então se torna possível enviar informações para o passado — em outras palavras, a viagem para o passado poderia se tornar possível. No entanto, isso não significa que estaremos construindo máquinas do tempo em algum momento próximo — existe um grande abismo entre a viagem no tempo de um neutrino e a viagem no tempo de um ser humano.

Partículas fantasmas

A equipe do CERN, que está trabalhando em um experimento denominado OPERA, injetou neutrinos — muitas vezes chamados de partículas fantasma porque conseguem atravessar matéria, e corpos humanos, sem serem percebidos — do CERN, na Suíça, 730 quilômetros até Gran Sasso, ao sul de Roma.

Ao longo de três anos, e de 15 mil “eventos” neutrinos, um enorme detector no centro italiano, localizado profundamente debaixo de rochas montanhosas, registrou o que o porta-voz do OPERA, Antonio Ereditato, descreveu como sendo descobertas “espantosas”.

Ele disse que sua equipe tinha alta confiança de que haviam realizado as medições corretamente e excluiu qualquer possibilidade de influência externa, ou artefatos, que poderiam ter afetado o resultado.

“Meu sonho agora é que outros colegas descubram que estamos certos”, acrescentou.

Segundo a Teoria da Relatividade Especial de Einstein, que fundamenta a atual visão sobre o funcionamento do universo, nada pode viajar mais rápido do que a luz — 300 mil quilômetros por segundo — porque sua massa se tornaria impossivelmente infinita.

A teoria de Einstein foi testada milhares de vezes nos últimos 106 anos e apenas recentemente houve pequenos indícios de que o comportamento de algumas partículas elementares de matéria podem não seguir a teoria.

Esses indícios foram detectados no ano passado pelo experimento MINOS, do Fermilab, com neutrinos — mas, diferente daqueles do OPERA — estavam dentro da margem de erro.

Thomas, do Fermilab, que deve participar dos experimentos MINOS para confirmar as medições feitas entre CERN e Gran Sasso, disse que se estiverem certos “causaria uma reviravolta em tudo o que pensávamos que entendíamos sobre a relatividade e a velocidade da luz.”

Ereditato, um físico que também trabalha no Instituto Einstein na Universidade de Berna, disse que o impacto potencial para a ciência “é muito enorme para fazer conclusões imediatas ou tentar interpretações físicas”.

Também sem alegar uma descoberta científica verdadeira antes que outros pesquisadores pudessem confirmá-la, ele disse que o neutrino, cuja existência foi confirmada em 1934, “ainda está nos surpreendendo com mistérios”.

Blogueiros na área da ciência disseram que a partícula pode estar entrando e saindo de dimensões, como previsto pela controversa “teoria das supercordas” de como o cosmos funciona.

“Apenas quando a poeira baixar finalmente poderemos nos atrever a fazer qualquer conclusão firme”, disse o professor Forshaw. “É de natureza da ciência que para cada descoberta nova e importante, haverá centenas de alarmes falsos.”

Fonte: Exame

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