Marketing: Quem é o novo consumidor chinês?

Março 26, 2016 by  
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As tendências de consumo na segunda maior economia do mundo estão a mudar. Isso mesmo revela um estudo da McKinsey, que aponta para um novo perfil do consumidor chinês: é selectivo, moderno e mais exigente.

Moderno, selectivo e exigente. Este é o novo retrato do consumidor chinês que está a mudar o seu foco dos produtos de massa para o segmento “premium” e, tal como a própria economia, dos bens para os serviços. Está mais preocupado em manter um estilo de vida saudável e um maior equilíbrio da vida familiar.

A desaceleração da economia, a agitação dos mercados financeiros e a depreciação da moeda têm preocupado os líderes políticos e empresariais. Mas os consumidores continuam optimistas, com os salários a subir e o desemprego relativamente baixo. Na verdade, mais de metade (55%) está confiante que os seus rendimentos vão aumentar de forma significativa nos próximos cinco anos – uma descida de apenas dois pontos percentuais face a 2012.

De acordo com um estudo da McKinsey, apesar dos receios em torno do crescimento económico da segunda potência mundial, os chineses continuam a consumir. Mas fazem-no de forma diferente: estão mais selectivos em relação ao que compram e onde compram.

O estudo, baseado em entrevistas pessoais com 10 mil cidadãos entre os 18 e os 56 anos, conclui que os consumidores estão a gastar uma percentagem maior dos seus rendimentos em serviços e experiências de “lifestyle” – e mais de metade tenciona gastar mais dinheiro em lazer e entretenimento, viagens e cuidados pessoais (como massagens, spa). Por outro lado, os gastos com alimentos e bebidas para consumo doméstico estão a estagnar ou mesmo a diminuir.

Ao mesmo tempo, os chineses estão a trocar produtos de massa por produtos premium: 50% dos inquiridos procura a melhor e mais cara oferta, um aumento significativo face aos anos anteriores. Além disso, uma percentagem crescente de consumidores está a concentrar-se em marcas específicas, tendo caído drasticamente a disponibilidade para comprar outras marcas.

No que diz respeito ao vestuário, por exemplo, o número de consumidores dispostos a considerar uma marca nova caiu de cerca de 40%, em 2012, para menos de 30% em 2015. As marcas estrangeiras dominam o segmento “premium”, ao passo que as empresas locais estão a aumentar a sua quota de mercado no segmento de produtos de grande consumo.

“Enquanto a escala, a velocidade e a simplicidade se revelaram vantajosas durante os últimos 15 a 20 anos, as mudanças no consumo chinês estão a derrubar alguns gigantes do passado, e a elevar novos campeões”, explica a McKinsey.

Embora a China seja o maior mercado mundial de comércio electrónico – gerando receitas de cerca de 4 biliões de yuan ao ano (cerca de 545,5 mil milhões de euros), o mesmo que os Estados Unidos e a Europa juntos – as lojas físicas continuam a ser importantes para o consumidor chinês.

Parte deste interesse pode ser explicado por uma tendência chamada “retailtainment” (conceito que combina lojas e entretenimento). Segundo os dados da McKinsey, dois terços dos consumidores chineses consideram que as compras são a melhor forma de passar tempo com a família, um acréscimo de 21% em comparação com 2011.

Na China, os consumidores também estão a reforçar os laços familiares através de viagens: 74% diz que os ajuda a conectar-se com a família. Nesse sentido, quase metade das viagens internacionais (45%) foram realizadas em família, no ano passado, uma subida face aos 39% em 2012.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Liga dos Campeões pode ter “mini super-ligas” e gerar mais receita

Março 24, 2016 by  
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A UEFA está a ponderar fazer alterações à maior competição de clubes da Europa. Estas alterações têm o objectivo de gerar mais receitas e podem passar por diminuir para 16 o número de equipas na fase de grupos da prova.

A Liga dos Campeões, a maior competição de clubes da Europa, pode vir a sofrer mudanças nas próximas épocas, avançou na quarta-feira, 23 de Março, o jornal The Guardian.

Na base destas possíveis alterações está a preocupação dos clubes continentais de que as receitas geradas na Premier League (campeonato inglês) para os clubes britânicos possa desequilibrar a competição.

Na prática, estas alterações podem fazer com que a fase de grupos da competição seja reduzida a 16 equipas, enquanto actualmente disputam a fase de grupos 32 equipas. Segundo o Guardian, esta nova fase de grupos pode ser dividida em duas mini “super-ligas”. A transformação da Liga dos Campeões pode ainda passar por várias fases a eliminar antes da fase de grupos.

A UEFA, organização que regula o futebol europeu, pode anunciar estas mudanças no início da próxima temporada desportiva e deverá implementá-las apenas em 2018, ano em que acaba o ciclo de contratos comerciais da competição.

Um porta-voz da UEFA disse ao Guardian que a organização “está constantemente em contacto com todos os intervenientes, incluindo clubes, em todas as questões relacionadas com o futebol”. “Assim, quaisquer planos para fazer evoluir o formato das nossas competições de clubes serão coordenadas e negociadas com eles. Actualmente não há propostas concretas, já que estamos no início de um novo ciclo [de contratos comerciais] das nossas competições de clubes”, acrescentou.

Os clubes continentais acreditam que este formato vai evitar o aparecimento de equipas mais fracas na fase de grupos, que geravam menos receitas.

O contrato de transmissão da Premier League para o próximo ano é de um total de 5,14 mil milhões de libras (6,48 mil milhões de euros), com mais 2,37 mil milhões de libras (quase 3 mil milhões de euros) para os direitos de transmissão no estrangeiro. Valor, esse, que será distribuído pelos clubes ingleses. Já o clube que ganhar a Liga dos Campeões recebe entre 40 a 50 milhões de libras, um terço do valor recebido pelo campeão inglês.

Fonte: Jornal de Notícias

Marketing: Portugueses estão a comprar cada vez mais casas a pronto pagamento

Março 24, 2016 by  
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Dos 12,4 mil milhões de euros aplicados no ano passado na compra de habitação, só 4.000 milhões foram financiadospelos bancos (32%). Quer isto dizer que só uma em cada três casas compradas em 2015 teve financiamento bancário.

Segundo o “Público”, que se apoia em dados do INE, o investimento directo dos particulares na compra de duas em cada três casas transaccionadas foi o grande impulsionador do mercado da habitação, que em valor cresceu 30%.

Os dados mostram que em 2009, quando começou a série estatística, o crédito à habitação representava 65,7% do valor das transacções, passando para 64,7% em 2010. A partir daí, a relação começa a cair e registou-se também uma descida significativa do valor global das transacções, escreve a publicação.

A menor percentagem de crédito concedido verificou-se em 2014, quando representou apenas 24,4% do valor total das transacções (9,5 mil milhões de euros). Também em 2012 e em 2013, anos em que a banca reduziu drasticamente a concessão de crédito, a percentagem estava encostada aos 25%, ou seja, só uma em cada quatro casas foi adquirida com empréstimo. Em valor, o mínimo de crédito concedido verificou-se em 2012, ficando abaixo dos dois mil milhões de euros.

Entre 2014 e 2015, o crédito concedido saltou de 2,3 mil milhões para quatro mil milhões, um crescimento de 73,4%, mas ainda muito longe dos mais de 10 mil milhões de euros emprestados cinco anos antes, em 2010.Também em valor total de transacções, os 12,4 mil milhões de euros estão longe dos 15,6 mil milhões em 2010.

Os dados do INE mostram uma maior aplicação de poupanças por parte de compradores nacionais, assegurando integralmente a compra ou assumindo uma fatia importante do valor de aquisição. Mas reflectem também um aumento do investimento estrangeiro, que habitualmente não envolve recurso a crédito directo. Os chamados vistos ‘gold’ representam uma pequena fatia desse investimento estrangeiro, dado que o valor total do investimento realizado no ano passado ficou-se por 460 milhões de euros.

A região Norte e a Área Metropolitana de Lisboa concentraram 62,2% do número total de vendas, envolvendo 66.767 alojamentos. O valor dos alojamentos transaccionados na Área Metropolitana de Lisboa foi da ordem dos 5,7 mil milhões de euros, ou seja, 46% do total do país.

Fonte: Económico

Marketing: Desde 2010 que não se vendiam tantas casas em Portugal

Março 23, 2016 by  
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Em 2015 foram vendidas mais de 107 mil casas em Portugal, segundo o INE. É preciso recuar até 2010 para assistir a um número mais elevado.

 

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Fonte da Notícia: Económico

Inovação: Patente do Google revela detalhes de relógio inteligente

Maio 13, 2013 by  
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Enquanto desenvolvia os seus óculos de realidade aumentada, o Google trabalhou, em paralelo, na criação de um relógio inteligente. É o que mostra uma patente publicada nesta semana pelo U.S. Patent and Trademark Office (USPTO).
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O documento exibe um dispositivo de pulso que conta com dois touchpads ao longo da sua pulseira. Por meio deles, o usuário poderia então realizar diferentes gestos para navegar por todas as funcionalidades do relógio. A interação, ao que tudo indica, é similar à experiência proporcionada pelo Google Glass, no qual o touchpad fica na haste direita do gadget.

O blog All Things Digital, do jornal Wall Street Journal, pontuou que o registro desta patente, feito em 2011, corresponderia a um protótipo antigo, mas é contemporâneo a outras cadastradas pela equipe do Google Glass.

Os óculos foram alvo de rumores por um bom tempo, até serem oficialmente lançados em meados do ano passado. Hoje, contudo, viraram realidade e já podem ser vistos pelas ruas nos Estados Unidos.

Relógios inteligentes

Sazonalmente, novos modelos de relógios inteligentes desembarcam no mercado. Apresentados incialmente na década de 70, estes dispositivos voltaram aos holofotes nos últimos meses, graças a uma onda de rumores que os aponta como próxima grande aposta das empresas de tecnologia.

De acordo com especulações, além do Google, Apple, Microsoft e LG fazem parte do grupo de empresas que estariam desenvolvendo modelos destes gadgets. Há, inclusive, quem já tenha confirmado a existência do projeto: a Samsung.

Expectativas do mercado mostram que estes dispositivos têm um futuro promissor pela frente. Segundo pesquisa da empresa de inteligência ABI Research, 1,2 milhão de relógios inteligentes serão vendidos ainda em 2013.

Fonte: Exame Brasil

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