Marketing: Liga dos Campeões pode ter “mini super-ligas” e gerar mais receita
Março 24, 2016 by Inovação & Marketing
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A UEFA está a ponderar fazer alterações à maior competição de clubes da Europa. Estas alterações têm o objectivo de gerar mais receitas e podem passar por diminuir para 16 o número de equipas na fase de grupos da prova.
A Liga dos Campeões, a maior competição de clubes da Europa, pode vir a sofrer mudanças nas próximas épocas, avançou na quarta-feira, 23 de Março, o jornal The Guardian.
Na base destas possíveis alterações está a preocupação dos clubes continentais de que as receitas geradas na Premier League (campeonato inglês) para os clubes britânicos possa desequilibrar a competição.
Na prática, estas alterações podem fazer com que a fase de grupos da competição seja reduzida a 16 equipas, enquanto actualmente disputam a fase de grupos 32 equipas. Segundo o Guardian, esta nova fase de grupos pode ser dividida em duas mini “super-ligas”. A transformação da Liga dos Campeões pode ainda passar por várias fases a eliminar antes da fase de grupos.
A UEFA, organização que regula o futebol europeu, pode anunciar estas mudanças no início da próxima temporada desportiva e deverá implementá-las apenas em 2018, ano em que acaba o ciclo de contratos comerciais da competição.
Um porta-voz da UEFA disse ao Guardian que a organização “está constantemente em contacto com todos os intervenientes, incluindo clubes, em todas as questões relacionadas com o futebol”. “Assim, quaisquer planos para fazer evoluir o formato das nossas competições de clubes serão coordenadas e negociadas com eles. Actualmente não há propostas concretas, já que estamos no início de um novo ciclo [de contratos comerciais] das nossas competições de clubes”, acrescentou.
Os clubes continentais acreditam que este formato vai evitar o aparecimento de equipas mais fracas na fase de grupos, que geravam menos receitas.
O contrato de transmissão da Premier League para o próximo ano é de um total de 5,14 mil milhões de libras (6,48 mil milhões de euros), com mais 2,37 mil milhões de libras (quase 3 mil milhões de euros) para os direitos de transmissão no estrangeiro. Valor, esse, que será distribuído pelos clubes ingleses. Já o clube que ganhar a Liga dos Campeões recebe entre 40 a 50 milhões de libras, um terço do valor recebido pelo campeão inglês.
Fonte: Jornal de Notícias
Marketing: Portugueses estão a comprar cada vez mais casas a pronto pagamento
Março 24, 2016 by Inovação & Marketing
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Dos 12,4 mil milhões de euros aplicados no ano passado na compra de habitação, só 4.000 milhões foram financiadospelos bancos (32%). Quer isto dizer que só uma em cada três casas compradas em 2015 teve financiamento bancário.
Segundo o “Público”, que se apoia em dados do INE, o investimento directo dos particulares na compra de duas em cada três casas transaccionadas foi o grande impulsionador do mercado da habitação, que em valor cresceu 30%.
Os dados mostram que em 2009, quando começou a série estatística, o crédito à habitação representava 65,7% do valor das transacções, passando para 64,7% em 2010. A partir daí, a relação começa a cair e registou-se também uma descida significativa do valor global das transacções, escreve a publicação.
A menor percentagem de crédito concedido verificou-se em 2014, quando representou apenas 24,4% do valor total das transacções (9,5 mil milhões de euros). Também em 2012 e em 2013, anos em que a banca reduziu drasticamente a concessão de crédito, a percentagem estava encostada aos 25%, ou seja, só uma em cada quatro casas foi adquirida com empréstimo. Em valor, o mínimo de crédito concedido verificou-se em 2012, ficando abaixo dos dois mil milhões de euros.
Entre 2014 e 2015, o crédito concedido saltou de 2,3 mil milhões para quatro mil milhões, um crescimento de 73,4%, mas ainda muito longe dos mais de 10 mil milhões de euros emprestados cinco anos antes, em 2010.Também em valor total de transacções, os 12,4 mil milhões de euros estão longe dos 15,6 mil milhões em 2010.
Os dados do INE mostram uma maior aplicação de poupanças por parte de compradores nacionais, assegurando integralmente a compra ou assumindo uma fatia importante do valor de aquisição. Mas reflectem também um aumento do investimento estrangeiro, que habitualmente não envolve recurso a crédito directo. Os chamados vistos ‘gold’ representam uma pequena fatia desse investimento estrangeiro, dado que o valor total do investimento realizado no ano passado ficou-se por 460 milhões de euros.
A região Norte e a Área Metropolitana de Lisboa concentraram 62,2% do número total de vendas, envolvendo 66.767 alojamentos. O valor dos alojamentos transaccionados na Área Metropolitana de Lisboa foi da ordem dos 5,7 mil milhões de euros, ou seja, 46% do total do país.
Fonte: Económico
Marketing: Desde 2010 que não se vendiam tantas casas em Portugal
Março 23, 2016 by Inovação & Marketing
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Em 2015 foram vendidas mais de 107 mil casas em Portugal, segundo o INE. É preciso recuar até 2010 para assistir a um número mais elevado.
Fonte da Notícia: Económico
Portugal 2020: Orientações para concorrer ao Portugal 2020
Março 22, 2016 by Inovação & Marketing
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Passado mais de um ano do arranque do novo quadro comunitário, o Portugal 2020, em vigor até 2020, já é possível retirar algumas ilações dos primeiros concursos destinados às empresas e das prioridades definidas pelas Autoridades de Gestão nacionais, com base nas linhas e conteúdos programáticos acordados com Bruxelas.
A principal novidade que se nos afigura interessante revelar é a alteração definida a nível comunitário sobre a tipologia de investimentos apoiados pelos programas, com uma maior exigência e um maior cumprimento das directivas comunitárias para a regulação dos auxílios estatais e os com finalidade regional, originando fortes restrições na tipologia dos projectos apoiados e na localização dos mesmos.
Mesmo ao nível dos incentivos fiscais ao investimento, desde 2014 que se torna necessário aferir estas condicionantes, em contraponto com os regimes fiscais que vigoraram até essa data.
Projetos de modernização e expansão já não são apoiados pelo P2020, sendo necessário demonstrar uma forte capacidade de qualificação interna, inovação e de entrada em mercados internacionais.
Por outro lado, este é um Quadro Comunitário com uma forte orientação para o tecido empresarial de pequena dimensão (PME), sendo possível afirmar que as empresas não PME saem largamente desfavorecidas pela aplicação das novas regras em vigor. Os próprios regulamentos dos programas identificam requisitos e condições de acesso a cumprir pelas grandes empresas, que muitas vezes limitam por completo a sua elegibilidade, sem ter em conta o efeito indutor de investimento, crescimento e de coesão, numa dada região, seja ela mais ou menos desfavorecida.
Uma outra alteração nuclear dos fundos estruturais prende-se com o conceito de Especialização Inteligente, que por recomendação da Comissão Europeia deverá nortear doravante toda a política de atribuição de fundos estruturais no âmbito da Inovação, de forma a cumprir os objectivos definidos para a Europa 2020 (crescimento inteligente, sustentável e inclusivo).
No âmbito desta Especialização Inteligente Nacional e Regional, cada país fez o seu exercício de prioridades para as suas regiões, o que conceptualmente teria alguma lógica, mas acabou por assistir-se a critérios díspares e nem sempre harmoniosos entre regiões, levando a que existam regiões onde estes critérios são mais rígidos, e outras onde são avaliados de forma mais benevolente. Desta disparidade, resulta que em certas regiões de Portugal as condições de acesso de um projeto de investimento não são as mesmas do que para outras regiões (Lisboa e Algarve são um exemplo), restringindo a apresentação de projectos de investimento.
A este facto não será alheia a dotação orçamental programática destinada às empresas. Se é certo que, comparativamente ao Quadro anterior, verificou-se um aumento significativo das verbas destinadas a apoiar o tecido empresarial, também é verdade que houve um aumento assinalável de candidaturas aos concursos no âmbito de projectos de Inovação, Qualificação, Internacionalização e I&D. Esta tendência cria maiores entraves às empresas, pelo facto das intenções de investimento largamente ultrapassarem as dotações de cada concurso, sendo cada vez mais difícil ter a aprovação de projectos, o que torna ainda mais premente a necessidade de potenciar o seu mérito.
Diríamos que, mesmo com as condicionantes atrás referidas, nota-se uma clara orientação para o apoio às empresas. Passado este período inevitável de turbulência, com a mudança de governo, começam a ser anunciadas novas medidas de estímulo ao investimento como seja a estratégia nacional do empreendedorismo e as várias linhas de co-financiamento com Business Angels e capitais de risco, e o lançamento de novos concursos focados nas estratégias de investimento empresarial.
Como nota final, salientamos a necessidade de ter em atenção todo este enquadramento de acesso ao P2020, por forma a dar resposta às condições de acesso e de mérito exigidas pelo programa e garantir uma candidatura de sucesso.
Fonte da Notícia: Oje – O Jornal Económico.
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Portugal 2020: O “Plano 100” para acelerar incentivos às empresas
Dezembro 17, 2015 by Inovação & Marketing
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“Privilegiar a acção em detrimento das grandes alterações programáticas”. Este é o objectivo do Governo para incentivar o investimento na economia, sobretudo o investimento empresarial, disse ao Económico o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão. Por isso, o primeiro-ministro anunciou ontem cinco medidas que permitirão concretizar o pagamento efectivo de 100 milhões de euros de fundos comunitários nos primeiros cem dias de Governo, prometidos na apresentação do programa do Executivo – o chamado “Plano 100”. A meta é “obter resultados a muito curto prazo”, frisa Nelson Souza.
1 Redução da exigência de garantias bancárias
O adiantamento dos fundos comunitários exige que as empresas apresentem garantias bancárias. Para incentivar o investimento e ajudar à execução das verbas do Portugal 2020, o Governo decidiu “descer em dez pontos percentuais o grau de cobertura das garantias bancárias”, explicou Nelson Souza. Ou seja, até aqui os empresários que pedissem o adiantamento de 10% do apoio comunitário a que tinham direito não precisavam de apresentar garantias bancárias, no entanto se o pedido fosse de 5’% desse apoio já tinham de o fazer. Agora o Executivo decidiu que seja qual for o montante do adiantamento sobre os primeiros 10% nunca é necessário apresentar garantia bancária. A decisão resulta da constatação de que as empresas têm quase tantas dificuldades em obter garantias bancárias como têm em obter crédito.
2 Adiantamento quase automático de 10% dos apoios
“Estava associado ao levantamento da garantia bancária comprovar o início d projecto e havia demora na validação dessa comprovação”, lamenta o secretário de Estado. Tendo em conta que algumas das tarefas eram meramente “administrativas e não acrescentavam muita segurança à execução dos projectos”, o Governo decidiu que o adiantamento de 10% dos apoios seja transferido “quase automaticamente a quando da contratação”. É um “conjunto de regras de flexibilização”, acrescenta Nelson Souza.
3 Linha para financiar garantias bancárias
São 35 milhões destinados a uma linha de garantias bancárias criada junto da Sistema Português de Garantia Mútua que poderá substituir parcial ou totalmente as garantias bancárias. “Até agora, em mais de 90% dos casos, as empresas para ir buscar garantias bancárias iam ter com os bancos e, com as empresas têm quase tantas dificuldades em obter garantias bancárias como têm em obter crédito, por isso criámos esta linha”, diz Nelson Souza. O reforço em 35 milhões do sistema de garantia mútua também já tinha sido anunciado por António Costa, na apresentação do programa de Governo.
4 BEI ajuda também os privados a pagar contrapartida nacional
Na terça-feira o Banco Europeu de Investimento (BEI) aprovou uma linha de 700 milhões de euros que permitirá ao Estado português, mas também às empresas privadas fazer face à contrapartida nacional. Ou seja, os projectos não são financiados a 100% pelos fundos comunitários, o remanescente é da responsabilidade do promotor público ou privado. Com esta linha as empresas vão poder ter acesso a verbas “em condições mais vantajosas”. “Havia atrasos porque as empresas estão descapitalizadas e têm dificuldades em obter a parte restante”, reconhece o secretário de Estado. Por isso, a linha agora contratada vai ser operacionalizada através da banca porque o Estado não tem organismos intermédios para o fazer, ou para tratar dos serviços de cobrança de dívida, explicou Nelson Souza. A linha insere-se no segundo empréstimo quadro que o BEI fez a Portugal para financiar as operações aprovadas para obter apoios comunitários. O primeiro empréstimo foi celebrado em Novembro de 2010 com o montante global de 1,5 mil milhões de euros e era algo inédito no âmbito do banco. Para os privados a situação é idêntica à anterior linha investe QREN, mas as condições são “mais atractivas”. “Tivemos esse cuidado”, diz. A linha vem permitir, pelas suas características, uma solução de quase capital, porque o prazo pode ser muito alongado, dez a 15 anos e com uma taxa de juro muito atractiva”, revela o secretário de Estado. O BEI não fixa precisamente o ‘spread’ logo de início, mas aquando de cada desembolso, mas como termo de comparação, os desembolsos actuais andam à volta de 0,5% quando feitos através da República como é o caso. Nelson Souza avançou também que ainda não está decidida a repartição das verbas entre público e privado. O BEI dá liberdade de decisão ao Estado português neste aspecto.
5 Promover a capitalização
Hoje o Conselho de Ministros vaio aprovar a criação de uma estrutura de missão para a capitalização de empresas visando a constituição de um fundo de apoio ao investimento e reforço do papel dos mercados de capitais junto das empresas. António Costa revelou que a unidade de missão para a capitalização das empresas “integrará personalidades de reconhecida competência, que, com a participação de parceiros sociais, deverá propor ao Governo o desenvolvimento de um conjunto de medidas”, nomeadamente “os formatos de medidas para a capitalização de empresas incluindo um fundo de capitalização multi-fontes, mobilizar fundos estruturais, capitais internacionais e privados”, concretizou Nelson Souza, acrescentado que as propostas são para “apresentar a curto prazo”. O secretário de Estado garantiu ao Económico que a intenção do Executivo não é acabar com o banco de fomento (Instituição Financeira de Desenvolvimento) até porque António Costa já frisou a necessidade de um instrumento desses.
Fonte da Notícia: Económico.
NOTA ADICIONAL: Se pretende realizar uma candidatura ao Portugal 2020, para investimentos em Empresas ou Empreendedorismo, a InnovMark apoia a sua candidatura e o seu plano de investimentos. (www.innovmark.com)