Marketing: Mark Zuckerberg, negócio do Facebook é a mobilidade
Setembro 16, 2012 by Inovação & Marketing
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Quatro meses após conduzir a maior abertura de capital de uma empresa de tecnologia, Mark Zuckerberg, criador e CEO do Facebook, enfim falou. Em entrevista realizada no TechCrunch Disrupt, em São Francisco, na Califórnia, ele admitiu decepção com a queda do valor das ações da companhia na bolsa de valores e, tentando convencer o mercado, disse que o negócio da companhia é a mobilidade. A apariação de Zuckerberg parece ter agradado o mercado. Durante a entrevista, que durou 25 minutos, as ações da empresa na bolsa de valores subiram 4,6%, sendo cotadas a 20,32 dólares.
“O desempenho de nossas ações tem sido obviamente decepcionante”, afirmou Zuckerberg – desde o lançamento, os papéis da companhia perderam mais da metade do valor. Mas o CEO foi rápido ao tentar mostrar o caminho para superar a situação: os dispositivos móveis. “Decepcionamos na Nasdaq, mas já estamos fazendo mais dinheiro a partir de acessos via celular, em comparação com o uso da rede em desktops”, afirmou.
A ênfase de Zuckerberg no segmento móvel tem uma motivação clara. Logo após a abertura do capital da rede, vieram à tona relatórios que apontavam uma mudança no comportamento dos usuários do serviço. Mais da metade dos cadastrados já utilizava o site a partir de dispositivos móveis. O problema é que o Facebook não parecia preparado para a virada. Afinal, seus anúncios mal eram vistos nos aplicativos que rodam em tablets e celulares – e a publicidade, como se sabe, é uma fonte vital de receita do negócio.
“O Facebook é agora uma empresa móvel”, pregou Zuckerberg, acrescentando que todos os esforços dele e de seus colaboradores estão voltados ao segmento. Em outras palavras, a fazer da experiência do usuários (e também do anunciante) uma aventura mais “enriquecedora”. “Eu faço tudo o que preciso usando meu celular”, garantiu. O objetivo, é claro, é convencer investidores e usuários que o serviço está pronto para os novos tempos.
Apesar do declarado empenho em mobilidade, Zuckerberg foi enfático ao negar os boatos de que a empresa trabalhe no desenvolvimento de um smartphone próprio. “Não faz o menor sentido”, disse. E ele explicou o porquê. “Temos mais de 900 milhões de usuários e nosso objetivo é tornar nosso ambiente acessível ao maior número possível de dispositivos de diferentes marcas”, disse. “Com um smartphone próprio, chegaríamos no máximo a 10 milhões ou 15 milhões de pessoas, o que é muito pouco diante do nosso potencial.”
Zuckerberg também comentou dois assuntos importantes para o serviço: a aquisição do Instagram e o aprimoramento de mecanismo de busca próprio. “Nós achamos o Instagram incrível e queremos ajudá-los a ganhar milhões e milhões de usuários”, disse, referindo-se ao aplicativo de customização e compartilhamento de fotos. Vale lembrar, o Facebook pagou 1 bilhão de dólares pelo controle do produto em abril.
Sobre o mecanismo de buscas interno da rede, ele foi sucinto, apesar da insistência do entrevistador, Michael Arrington, fundador do Techcrunch. “Estamos construindo um eficiente e grande motor de pesquisas na própria rede social”, sem detalhar o tamanho ou os objetivos da equipe. Mas com o pouco que revelou sobre o assunto Zuckerberg deixou clara a importância das buscas para seu negócio.
“Acredito que o Facebook seja o único serviço capaz de oferecer certas informações. Quero que o mecanismo de busca responda questões como: em quais lugares meus amigos comeram sushi em Nova York nos últimos seis meses e gostaram.” Não por acaso, a rede incentiva tanto seus milhões de usuários a compartilhar feitos e preferências: aí está sua riqueza.
Fonte: Exame Brasil
Marketing: Agência eslovaca abre a porta do seu escritório no Facebook
Setembro 15, 2012 by Inovação & Marketing
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A agência eslovaca de marketing digital Zaraguza tornou-se a primeira empresa do mundo a desenvolver uma imagem de capa em tempo-real para o Facebook. A funcionalidade permite que os utilizadores da rede social acompanhem o que se passa no interior do escritório da agência.
A actualização constante da imagem de capa do perfil da agência link externo no Facebook é possível através de uma webcam colocada no interior do escritório que capta as imagens. Para acompanhar o que acontece no escritório da Zaraguza, os utilizadores apenas têm de actualizar a página no seu navegador de internet – sendo que é necessário esperar pelo menos 15 segundos, o tempo que demora a substituição de uma imagem por outra mais recente.
Através da imagem de capa dinâmica, a Zaraguza pretende fomentar a interacção com os seus fãs e clientes. A agência de marketing digital está, por exemplo, a utilizar a transmissão em tempo-real do seu escritório para elaborar cartazes com mensagens que os seus fãs sugerem através do Facebook. “A nossa imagem de capa em tempo-real do Facebook dá-nos uma nova forma para interagirmos com os fãs. Eles podem sugerir mensagens, ver o nosso brainstorm, celebrações ou até mesmo eventos desportivos ao vivo [o escritório tem uma mesa de matraquilhos, visível nas imagens]”, adianta a Zaraguza num vídeo link externo. No fundo, a funcionalidade permite a “integração do escritório offline com a página do Facebook online”, reforça.
De resto, a criação de imagens de capa dinâmicas ameaça tornar-se uma tendência. Na semana passada, a marca de whisky escocesa Johnnie Walker iniciou uma campanha que transforma a imagem de capa do seu perfil no Facebook link externo numa apresentação de fotografias tiradas através da aplicação Instagram.
De acordo com a agência Edelman, que desenvolveu a campanha em parceira com a BBH, sempre que os fãs da marca actualizam a página são mostradas diferentes imagens captadas por três fotógrafos amadores que ficaram conhecidos através do Instagram (Chris Ozer, Phil Gonzalez e Athipan Wongsuebyut). Até ao final deste mês, os três fotógrafos escolhidos irão realizar diferentes tarefas, desde fotografar a destilaria onde o whisky da marca é produzido até captar os bastidores da equipa de Fórmula 1 da Vodafone McLaren Mercedes.
Com esta campanha, a Johnnie Walker, detida pela Diageo, tem como objectivo tornar-se uma das 20 marcas com maior presença no Instagram até ao final do ano. As imagens utilizadas na campanha podem também ser vistas no perfil da marca link externono Instagram.
Fonte: Marketeer
Marketing: Android, do Google, atinge 500 milhões de ativações
Setembro 15, 2012 by Inovação & Marketing
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Em uma semana na qual as atenções estão voltadas para a sua arquirrival Apple, o Google faz um anúncio impressionante. De acordo com Hugo Barra, diretor de produtos móveis da empresa, o sistema operacional Android atingiu a marca de 500 milhões de ativações. “Mais de 1,3 milhão de aparelhos são ativados todos os dias”, completou o executivo em post na rede social Google+.
No começo de junho, outro executivo do Google, Andy Rubin, já havia se manifestado sobre a boa fase do sistema operacional. Na época, o Android chegou a 900 milhões ativações diárias e estimava-se, contudo, que a marca de um milhão seria batida até o fim do ano. A boa notícia é que o Google não apenas atingiu a meta, mas também levou 300 mil ativações a mais que o previsto.
Alguns dias depois, já no fim de junho e durante a conferência Google I/O, o Android ganhou uma nova versão, chamada Jelly Bean, que hoje conta com uma estátua em sua homenagem à frente da sede do Google, em Mountain View, Califórnia. Por enquanto, porém, apenas dois aparelhos vão desembarcar no mercado com o novo sistema, o smartphone Galaxy Nexus, que é feito pela Samsung, e o tablet do Google, Nexus 7, fabricado pela Asus.
Android x iOS
Lançado em 2008, cerca de um ano depois do primeiro iPhone, da Apple, o Android sempre foi visto como a maior ameaça aos aparelhos móveis da maçã. Steve Jobs, inclusive, disse em diversas ocasiões que iria gastar cada centavo do patrimônio da empresa para “destruir o Android”. Mas, pelo andar da carruagem, o sistema do Google não dá sinais de que será facilmente aniquilado, como desejava o então CEO da Apple.
Mesmo assim, a Apple se mantém firme com uma legião de fãs e resultados tão bons quanto os do Google. Considerando que seu portfólio de aparelhos é mais reduzido que o número de marcas desenvolvendo produtos Android, a empresa fundada por Jobs já vendeu 250 milhões de unidades apenas de iPhone, isso sem contar o iPad, que segue firme na liderança da categoria de tablets e consagrado como o mais vendido do mundo.
Fonte: Exame Brasil
Inovação: Três passos para ganhar agilidade e ser inovador
Setembro 15, 2012 by Inovação & Marketing
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Líderes de TI podem criar processos rápidos e flexíveis para desenvolver e implementar novas aplicações de negócios. Esse processo tem de ser ágil, com a visão clara dos profissionais de TI sobre como agir em passos rápidos e focados. Um processo ágil requer ainda que você crie um cronograma apropriado para que o projeto seja concluído dentro do tempo estimado – e disponível. Agilidade significa que você será mais rápido que seus competidores. Cronogramas ágeis são medidos em semanas e meses, nunca em anos.
Da mesma forma, executivos de TI podem usar o processo para impulsionar a inovação. Um processo inovador faz as pessoas sentirem um senso de urgência em vez de manter o cansativo velho jeito de fazer as coisas. Ao colocar limites no tempo e no dinheiro que seus empregados podem gastar para resolver um problema é uma ótima maneira de criar essa urgência. No passado, já desafiei meu pessoal a criar soluções que custassem dez vezes menos do que nosso competidor estava gastando e quatro vezes mais rápido.
Agilidade e inovação são pensamentos que têm de começar no CIO. É seu trabalho colocar os processos corretos em andamento e se certificar de que as pessoas estão usando corretamente. Criei meu próprio processo de três passos chamado “defina-desenhe-construa”. É um guia simples e fácil de entender, por meio do qual é possível desenvolver qualquer novo sistema ou processo de negócio em três passos.
O passo “defina” leva de duas a seis semanas e custa de 5% a 10% do orçamento total do projeto. O “desenhe” pode durar de um a três meses e custar de 15% a 30% do orçamento. A fase final, “construa”, toma de dois a seus meses e consome entre 60% e 80% do orçamento. Você pode se perguntar como sei o cronograma sem conhecer cada projeto. A resposta é: esse é o tempo disponível se você realmente pretende ser ágil.
Da mesma forma, sei que o desenho do projeto vai custar de 15% a 30% do budget porque, se for gasto mais que isso, algo muito complexo está sendo desenvolvido. Projetos mais caros vão levar mais tempo que três meses para serem desenhados e, assim, tempo demais para serem concluídos. Em suma, se o trabalho não puder atender a esses requisitos, pare o projeto. Seja lá o que for que está sendo feito, não é nem inovador e nem ágil.
Algumas outras coisas destacáveis do processo
Em primeiro lugar, todo projeto necessita de uma pessoa dedicada a ele em tempo integral. Esta pessoa tem de ter as habilidades e a autoridade necessárias para fazer as coisas acontecerem e estar totalmente comprometida com o sucesso da iniciativa. Eu chamo esta pessoa de “construtora do sistema”. Certifique-se de ter um bom construtor para cada projeto que você iniciar.
Em seguida, construa uma solução “80%” em vez de ficar buscando a perfeição. Evite a tentação de querer criar um sistema capaz de lidar com qualquer imprevisto. Fazer isto eleva o custo e a complexidade exponencialmente. Prefira ter um sistema capaz de lidar com as transações cotidianas e ter pessoas – não computadores – preparadas para lidar com as exceções. Assim se faz um sistema 10 vezes mais barato que o da concorrência.
Lembre-se de que grandes sistemas sempre são constituídos por uma coleção de subsistemas menores. Então, assim que o passo “Defina” estiver concluído, projetos enormes e multimilionários podem ser divididos em iniciativas menores para construir cada subsistema. Em vez de ter uma equipe para o grande projeto, este modelo permite que diversos pequenos grupos de profissionais desenvolvam cada parte, em paralelo. É assim que se faz um projeto em quatro vezes menos tempo que seus competidores.
A princípio, as pessoas podem acusar os CIOs que adotam um processo como o “Defina-Desenhe-Construa” de estarem pedindo demais e de não serem razoáveis. Admito que esses meus três passos têm sido chamados de “faça, faça, faça!”. Mas não desanime. O que você está pedindo é possível – equipes de TI podem alcançar altos níveis de performance. Dê às pessoas o treinamento que elas precisam e as oportunidades de aprender fazendo, mas não baixe seus padrões ou amplie prazos.
Quando seus empregados aprenderem o processo e se tornarem adeptos a ele, você vai ver a diferença. As pessoas irão criar um ar de auto-confiança e uma atitude positiva.
Fonte: CIO
Marketing: 80% dos internautas mudam de canal influenciados pela web
Setembro 14, 2012 by Inovação & Marketing
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Juliana Sawaia, gerente de consumer insight do Ibope Media, apresentou no ABA Mídia 2012, evento promovido pela Associação Brasileira dos Anunciantes em São Paulo, a pesquisa concluída em agosto deste ano sobre o tema social TV. O Estudo Social TV – O consumo simultâneo de Internet e televisão no Brasil aponta que 43% da amostra assiste a televisão e navega na web simultaneamente.
Destes, 45% o fazem por aproximadamente 2 horas por dia e 29% comentarm na Internet o que estão assistindo. As novelas e os telejornais são as atrações preferidas para esta prática e as redes sociais mais utilizadas são Facebook (80%), MSN (37%), Twitter (31%), Orkut (30%) e Google + (7%). Entre os usuários que assistem e comentam ao mesmo tempo, 80% afirmou ter mudado de canal motivados pelos comentários de outros usuários na Internet.
A pesquisa também trouxe informações sobre o relacionamento com as marcas nas redes sociais. 77% dos entrevistados curtem ou seguem alguma marca no Facebook ou no Twitter. Por causa da facilidade das redes sociais, 68% afirma interagir mais com as marcas em relação ao ano passado.
Entre os motivos que levam o internauta a seguir uma marca estão, em primiro legar a busca por ações ou promoções específicas (65%), desejo de conhecer as novidades em primeira mão (62%), o fato de já ser consumidor da marca (59%) e receber descontos (46%).
Entre os entrevistados, 89% afirma levar a consideração a opinião de outras pessoas nas redes sociais antes de fazer uma aquisição. As categorias mais pesquisadas são eletrônicos (66%), serviços de telecomunicação (51%), turismo (37%) e entretenimento (36%).
Fonte: Exame Brasil