Inovação: Intraempreendedores, o motor da inovação nas organizações
Junho 12, 2012 by Inovação & Marketing
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Mais do que funcionários eficientes, que realizam adequadamente suas tarefas, cumprem regras e se esforçam para atingir suas metas, as organizações modernas estão à procura de um novo tipo de profissional.
Diante do imperativo da inovação, algumas empresas, na busca do melhor caminho rumo à competitividade, depositam em seus funcionários a esperança de promover mudanças significativas nos negócios.
Mais do que funcionários eficientes, que realizam adequadamente suas tarefas, cumprem regras e se esforçam para atingir suas metas, as organizações modernas estão à procura de um novo tipo de profissional. Querem encontrar aquele que realiza mais do que é esperado dele, que não se sujeita a seguir regras que possam impedir suas realizações, que vai além de suas obrigações e responsabilidades, que não só gera grandes idéias, mas traz a capacidade de transformá-las em realidade. As organizações estão procurando intraempreendedores.
Quando se ouve a palavra ‘empreendedor’, logo se imagina o indivíduo que abandona sua carreira para perseguir o sonho de ter um negócio próprio. Quando são bem sucedidos nesta trajetória, notamos alguns traços comuns em todos eles: Criativos, dinâmicos, auto-motivados, cheios de energia, persistentes, bem relacionados, articulados, inteligentes, dotados de visão do futuro, perspicazes e mais uma série de qualidades. Se pensarmos bem, estas são características de um empreendedor, mas não necessariamente de alguém que tenha um negócio próprio.
Sob esta perspectiva, é difícil acreditar que existam pessoas que tenham este perfil empreendedor, mas não queiram ter um negócio próprio? Sim, elas existem, estão contentes com o mundo corporativo e querem continuar desenvolvendo sua carreira. Eles são raros e valiosos para as empresas, não importando em que lugar da empresa estejam. Pode ser uma simples iniciativa de uma secretária para resolver conflitos de agendamento da salas de reunião até um operador de copiadora que cria uma campanha para as pessoas reciclarem suas cópias em papel. O escopo de atuação do intraempreendedor abrange toda a empresa e não apenas as lideranças.
Só para ter uma ideia, veja dois exemplos bastante simples que conheci. Um lixeiro que trabalha em uma companhia de coleta no interior de São Paulo reduziu pela metade o tempo diário de coleta na rua. Em algumas cidades o sistema de coleta de lixo funciona da seguinte maneira: Em cada quarteirão existe uma grande caixa de plástico, com tampa e dotado de rodinhas, na rua, encostada no meio-fio. Para jogar o lixo, as pessoas vão até esta caixa, abrem a tampa e depositam seus sacos de lixo lá dentro. De madrugada, os caminhões passam pelas ruas e param ao lado de cada uma destas caixas. O lixeiro só tem o trabalho de empurrar a caixa para conectar a um dispositivo na traseira do caminhão, quando então um dispositivo é acionado que levanta e vira a caixa para que a tampa se abra e todo o conteúdo seja derrubado dentro do caminhão. Depois de esvaziar a caixa, esta volta à situação inicial, o lixeiro a destrava e a recoloca no seu lugar na rua. Em seguida o caminhão se dirige à próxima caixa e todo o processo se reinicia. Pois este lixeiro teve a ideia de sair do depósito com uma caixa vazia já conectada ao dispositivo. Ao chegar no primeiro quarteirão, ele destrava a caixa vazia, coloca-a no lugar da caixa cheia e conecta a caixa cheia no dispositivo. Em seguida, ele aciona o dispositivo e, enquanto a caixa é esvaziada, o motorista se dirige ao próximo quarteirão. Ao chegar à próxima caixa, a caixa anterior já está vazia pronta para ser retirada do dispositivo. O lixeiro então troca novamente a caixa e todo o ciclo se reinicia. Ao usar o mesmo tempo de esvaziamento da caixa para o deslocamento do caminhão, o lixeiro e sua equipe conseguem encerrar o trabalho todo na metade do tempo que os outros colegas normalmente levam.
No segundo exemplo, conheci uma copeira de uma grande multinacional que era muito querida por todos os funcionários. Ela vivia dando dicas de receitas e de atividades domésticas: como tirar manchas de tecidos, como tirar pelo de roupas escuras, como passar ternos, etc. Suas dicas eram tão procuradas que, a convite do pessoal do RH que cuidava da intranet, ela criou um blog para disseminar seus ricos conhecimentos, que ela atualiza semanalmente com ajuda da equipe técnica. Hoje é uma das páginas mais visitadas da empresa.
Claro que estes exemplos não são de grandes inovações que vão revolucionar o negócio da empresa, são nada mais do que pequenas iniciativas pessoais, mas o que vale é a cultura que permeia toda a empresa, uma cultura que mostra que qualquer um pode fazer a diferença. Quando esta cultura está instaurada, as pessoas trabalham de forma cooperativa, se responsabilizando umas pelas outras, os líderes dão liberdade e autonomia para que seus subordinados inventem novas soluções para os problemas da empresa, os controles são deixados de lado quando ameaçam uma boa idéia, as pessoas ousam experimentar coisas novas e não são penalizadas se cometerem erros, problemas são vistos como desafios a serem superados e ninguém se sente constrangido ou intimidado por manifestar livremente sua opinião.
Existem histórias também de grandes negócios que surgiram a partir de pequenas iniciativas espontâneas de funcionários. A mais clássica e conhecida delas é de Art Fry, engenheiro da 3M, que inventou os bloquinhos autoadesivos post-its. Fruto de um erro na busca por uma fórmula de adesivo, Fry descobriu que o defeito poderia se tornar uma qualidade ao explorar este atributo na vida prática para marcar páginas do seu hinário quando cantava na igreja. Hoje é um dos maiores sucessos da história da empresa, que já é inovadora.
Muitas histórias como esta existem nas empresas brasileiras. Só não são mais numerosas porque estes funcionários conseguem vislumbrar problemas e soluções, mas não conhecem bem as técnicas para estruturar suas ideias ou levantar os recursos para transformar suas ideias em realidade. Quanto mais complexa for sua ideia, maior a necessidade de recursos, maior a resistência interna em designar estes recursos para este funcionário, maior a necessidade dele ser muito bom em negociação, venda da ideia, liderança, conhecimento holístico, técnicas de gestão de projetos, entre outras necessidades mais complicadas e, geralmente, fora do alcance das pessoas normais.
A saída é desenvolver, junto com uma cultura voltada para a inovação, uma estrutura organizacional que viabilize o contato do intraempreendedor com áreas que vão ajudá-lo a desenvolver seus projetos e levantar os recursos necessários. Muitas vezes, estas estruturas precisam ficar distantes das estruturas já existentes para não se contaminarem com a visão orientada a resultados, eficiência, controles, processos estruturados e rigidez.
Fonte: Administradores
Marketing: Exportações aumentaram 8,4% de Fev. a Abr.
Junho 12, 2012 by Inovação & Marketing
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As exportações portuguesa cresceram 8,4 por cento no trimestre terminado em abril para 11.422,7 milhões de euros, face a igual período de 2011, desagravando o défice comercial em 2.048,4 milhões de euros, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.
De acordo com o INE, as importações caíram 7,7 por cento, face ao mesmo período ano passado, para 13.962,8 milhões de euros, com a taxa de cobertura das exportações pelas importações a situar-se em 81,8 por cento.
A evolução positiva da taxa de cobertura correspondeu a “uma melhoria” em 12,1 pontos percentuais em relação à taxa observada no período homólogo do ano passado.
O INE refere também que “o acréscimo registado nas saídas [exportações] de bens com destino para a China [no primeiro trimestre deste ano] contribuiu significativamente para a evolução positiva das saídas de bens para os mercados externos no primeiro trimestre de 2012, o que foi devido essencialmente ao crescimento verificado nas exportações de veículos e outro material de transporte”.
China foi o 4º maior destino
Naquele período, “a China foi o 4.º maior mercado de destino para veículos e outro material de transporte produzidos em Portugal”, salientou. Por sua vez, em termos de comércio intracomunitário, no trimestre concluído em abril deste ano, as vendas homólogas para outros países cresceram 3,5 por cento para 8.253,4 milhões de euros, enquanto que as compras diminuíram 9,8 por cento para 10.126,0 milhões de euros.
A taxa de cobertura melhorou de 71,1 para 81,5 por cento no final do trimestre concluído em abril, refere o INE. Já ao nível do comércio extracomunitário, no trimestre terminado em abril deste ano e face ao mesmo período de 2011, as exportações registaram um crescimento de 23,8 por cento e as importações diminuíram 1,6 por cento, a que correspondeu um défice de 667,5 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 82,6 por cento.
Se excluirmos os Combustíveis e lubrificantes, observa-se que as exportações aumentaram 22 por cento e as importações recuaram 16,9 por cento, face a idêntico período de 2011, segundo o INE.
O saldo da balança comercial, com a exclusão deste tipo de produtos, atingiu um excedente de 946,6 milhões de euros. A taxa de cobertura passou assim para 82,6 por cento, avançou o INE.
Marketing: BMW e Audi fintam a crise com vendas recorde em Maio
Junho 12, 2012 by Inovação & Marketing
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BMW e Audi registaram vendas recorde em Maio, mas a maioria das fabricantes de carros estão sob pressão devido à crise europeia.
As vendas da Audi cresceram quase 14% para 128,9 mil veículos em Maio enquanto as vendas da BMW aumentaram 6,6% para 129.150 carros. São recordes de vendas para o último mês para as duas fabricantes de carros.
“O actual nível de encomendas prova que a primeira metade do ano vai superar as nossas estimativas em todas as regiões”, comentou o chefe de vendas da Audi, Peter Schwarzenbauer, ao Wall Street Journal (WSJ).
A marca de luxo da Volkswagen quer agora vender 1,4 milhões de carros este ano, acima dos 1,3 milhões comercializados em 2011.
Já no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, a Audi vendeu um total de 600.200 carros, mais 12% que no mesmo período do ano passado. Enquanto as vendas da BMW cresceram 9,3% até Maio, com um total de 607.207 viaturas comercializadas. Na base do aumento das vendas nos últimos meses estiveram as encomendas chinesas, seguidas pela procura por parte dos EUA.
Os receios devido à crise europeia parecem assim ter passado ao lado das vendas mundiais destas duas fabricantes de carros de luxo este ano, mas o mesmo não se aplica a outras construtoras.
De acordo com dados da ACEA, associação que representa os fabricantes de carros europeus, as vendas do segundo maior construtor europeu, o grupo PSA – Peugeot Citroen acumulam uma queda de 13,6% até Abril, enquanto o grupo Renault vendeu menos 21,3% veículos e o grupo GM (Opel, Chevrolet, etc) acumula uma quebra de 12% nos primeiros quatro meses do ano.
Um cenário que deverá manter-se no resto do ano. Na semana passada, a ACEA alertou que o mercado automóvel europeu pode sofrer uma quebra de 7% em 2012, na sequência dos pacotes de austeridade aplicados em vários países da região para colocar as contas públicas em ordem, o que tem penalizado a procura de carros.
Fonte: Económico
Empreendedorismo: Por que os empreendedores devem errar
Junho 9, 2012 by Inovação & Marketing
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Das grandes às pequenas empresas, alguns erros no planejamento do negócio são inevitáveis. “O erro faz parte da vida do empreendedor”, afirma Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (GVcenn) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). Mas, o empreendedor não pode deixar que um erro acabe com o seu negócio.
Para Afonso Cozzi, coordenador do núcleo de empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, um negócio não pode ser pensado somente a curto prazo: é preciso conciliar a necessidade de sobrevivência e o futuro da empresa. “É importante conhecer bem o seu mercado e a demanda. Não basta só ter conhecimentos técnicos”, explica.
Como errar faz parte, é importante se esforçar para tirar uma boa lição dos erros, principalmente quando a empresa é bem pequena e há menos coisas importantes em risco. Com a ajuda de especialistas, Exame.com listou alguns dos principais erros cometidos por empreendedores e as lições que podem ser tiradas destas situações.
1. Planejar é chato, mas essencial
“No momento em que a pequena empresa começa a crescer, alguns empreendedores têm problemas para organizar o negócio”, afirma Pacheco. Para Andreassi, a principal consequência de não ter um planejamento para a sua pequena empresa é que diferente de uma grande corporação, a estrutura do seu negócio pode não superar os erros.
Neste caso, o empreendedor precisa entender que planejar é essencial para minimizar as chances dos negócios irem mal. “É preciso sempre repensar a estrutura organizacional e as potenciais mudanças do produto ou serviço oferecido”, explica Paulo Pacheco, professor de administração e marketing do Ibmec Minas Gerais.
2. Sócios e colaboradores devem ser escolhidos a dedo
“Não pode ter sentimentalismo”, afirma Cozzi. Ele afirma que escolher bem com quem o empreendedor irá trabalhar é essencial para que a empresa dê certo. “O sócio precisa estar realmente motivado e comprometido com o negócio desde o primeiro momento”, afirma.
3. Informação é vital para sobreviver
De acordo com os especialistas, perder oportunidades por não estar bem informado é um erro comum no mundo do empreendedorismo. Pacheco alerta que o empreendedor precisa estar constantemente observando as mudanças que ocorrem no seu setor, principalmente aquelas que podem mudar toda a estratégia do setor.
“Tem que ter determinação para buscar mais conhecimento, novas habilidades e se capacitar para se adaptar no mercado”, explica. Participar de eventos, fazer networking e ler bastante são algumas recomendações de Andreassi. “Aprender a cultivar seu networking ajudará a minimizar erros e a partir do momento que você detém mais informações é preciso usá-las a seu favor”, ensina.
4. Inovação requer investimento – sempre
As principais consequências de insistir neste tipo de erro é que o produto ou serviço ficará obsoleto e a empresa perderá competitividade no mercado. “Participar de feiras, entrar em contato com fornecedores e pesquisar em sites internacionais são algumas maneiras de buscar inovação”, afirma Andreassi.
5. Delegar faz parte da rotina
Para Andreassi, o erro consiste em o empreendedor querer fazer tudo sozinho e não confiar na sua equipe. E, insistir nesse erro fará com que os funcionários da empresa não se sintam satisfeitos e que o empreendedor não dê conta de todas as responsabilidades.
“O empreendedor precisa olhar para o negócio dele e lembrar que ele tem que saber controlar e delegar”, afirma Pacheco. A principal lição que deve ser tirada desta situação, de acordo com os especialistas, é da necessidade de buscar informações sobre gestão de pessoas e aprender a fazer um bom gerenciamento para reter os bons funcionários na empresa.
6. É preciso conhecer finanças
Para Cozzi, o caminho mais simples para acabar com um negócio é não entender que ser capaz de sustentar a empresa durante um curto prazo é um passo para que ela tenha uma vida longa. “Se o empreendedor já começa a ter grandes despesas sem ter entrada de renda e se compromete com empréstimos, acaba entrando em um círculo vicioso”, explica.
“Os números estão lá e indicam muitas coisas, só que às vezes o dono não vê ou não quer enxergar”, afirma Pacheco. Ele explica que alguns empreendedores que não percebem detalhes só buscam ajuda quando há uma piora no fluxo de caixa. “É preciso ter o mínimo de conhecimento de finanças”, diz.
Fonte: Exame Brasil
Inovação: Helicóptero e avião não tripulados cartografam áreas ardidas
Junho 9, 2012 by Inovação & Marketing
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Duas «spin-off» da Universidade do Minho (UMinho) lançaram um serviço, pioneiro em Portugal, que permite cartografar as áreas florestais ardidas através da utilização de um helicóptero e um avião não tripulados, foi hoje divulgado.
O projeto «Firemap», lançado pelas GeoJustiça e Pangeo, possibilita a aquisição de imagens de elevada resolução, georreferenciada e estruturada com uma base de dados geográfica nacional, no sentido de caracterizar as zonas ardidas e, possivelmente, ajudar na prevenção de futuros incêndios.
«A delimitação de terrenos percorridos por incêndios assume hoje uma especial importância, pois constitui a base do planeamento de ações de recuperação de áreas ardidas, de prevenção estrutural e de organização anual do sistema de vigilância e combate. A floresta é um recurso ambiental e económico que temos que preservar. O conhecimento rigoroso destas zonas é uma necessidade», explica Carla Freitas, fundadora da GeoJustiça.
Fonte: Diário Digital