Marketing: Apple é marca mais valiosa; Facebook teve maior crescimento
Maio 23, 2012 by Inovação & Marketing
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A Apple se manteve como marca mais valiosa do mundo ao longo do ano passado, quando empresas do setor de tecnologia dominaram o ranking, de acordo com estudo publicado nesta terça-feira. A Petrobras é única brasileira na lista das 100 maiores, ocupando a 75ª posição, com valor de US$ 10,5 bilhões.
O valor da marca Apple subiu 19% no ano passado, para US$ 183 bilhões, ou 37% de seu valor de mercado, de acordo com o BrandZ, estudo anual sobre as marcas mais conhecidas realizado pela companhia de pesquisas de mercado Millward Brown.
O Facebook, com valor de mercado de US$ 82 bilhões após a oferta pública inicial de ações na semana passada, teve a mais alta ascensão entre os 100 primeiros colocados, com salto de 74% no valor de marca, para US$ 33,2 bilhões, o que deixou a rede social em 19º lugar. Sete das dez marcas mais conhecidas são de empresas associadas à tecnologia, embora McDonald’s e Coca-Cola tenham se mantido respectivamente em quarto e sexto lugares.
O diretor-executivo da consultoria responsável pela pesquisa, Nick Cooper, disse que a força das marcas é um indicador do papel central e transformador que a tecnologia desempenha na vida contemporânea. “(A tecnologia) é onipresente, e há muito entusiasmo e novidades. É nesse o ramo em que tudo acontece, o que tende não só a aumentar a demanda e melhorar o desempenho financeiro como a ampliar o papel da marca”, afirmou Cooper.
A Millward Brown, parte do grupo publicitário mundial WPP, considera o valor financeiro da companhia ou da parte dele que responde pela marca e combina esse cálculo à capacidade da marca de gerar fidelidade.Marcas de tecnologia corporativa também ocuparam posições importantes na lista, com a IBM trocando de posição com o Google e subindo ao segundo posto, enquanto a Microsoft manteve o quinto lugar.
Brasil
“Uma de cada cinco marcas do BrandZ de 2012 veio de países emergentes, mas o valor total dessas marcas caíu pela primeira vez, levemente, para US$ 330,8 bilhões, por causa do desaquecimento na China e no Brasil”, afirmou o estudo.
Apesar disso, o levantamento cita que 70% dos brasileiros acreditam que a situação financeira do país está indo “bem” ou “razoavelmente bem” ante uma média global de 39%.
No ranking por setor, a Petrobras ocupa a quinta posição no segmento de petróleo e gás, que a ExxonMobil lidera com US$ 18,1 bilhões.
O setor em que mais aparecem companhias brasileiras é o de cervejas. A Skol aparece em quinto lugar, valendo US$ 4,7 bilhões, e a Brahma vem na oitava posição, com US$ 2,3 bilhões. As duas marcas são da Ambev.
A Natura representa o Brasil no segmento de cuidados pessoais, ocupando a 11a posição e com valor de marca de US$ 3,3 bilhões.
Fonte: Terra
Marketing: Dez factos sobre o Facebook que merecem um ‘partilhar’
Maio 22, 2012 by Inovação & Marketing
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O Facebook vai render aos actuais accionistas. Um deles é Bono Vox, que com a participação no Facebook passará a ser o músico mais rico do mundo.
1 – Facebook vale mais que ajuda a Portugal
Caso a empresa entre ao valor máximo previsto, o Facebook terá uma capitalização bolsista de 81,8 mil milhões de euros. Este valor é superior ao programa de assistência financeira da Comissão Europeia e do FMI para Portugal, que é de 78 mil milhões de euros, O valor de mercado do Facebook é equivalente a 44% da dívida directa do Estado português. A rede social vale quase duas vezes mais que as empresas do PSI 20.
2 – Zuckerberg consegue 3,7 mil milhões por ano
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, completou esta semana 28 anos. Considerando o valor de mercado que a empresa atingirá caso entre em bolsa a 38 dólares por acção, Zuckerberg conseguiu criar 3,7 mil milhões de dólares ao ano desde que nasceu. Contabilizando o valor do Facebook desde a sua criação em 2004, foram conseguidos 13 mil milhões de dólares ao ano.
3 – ‘Top 25′ das empresas americanas
Caso o Facebook entre em bolsa a valer 104 mil milhões de dólares passará a figurar na lista das 25 empresas dos Estados Unidoscom maior capitalização bolsista, à frente de gigantes como a Amazon, o McDonald’s, a Cisco, oCitigroup e o Bank of America, por exemplo. Ainda assim valerá menos 4,8 vezes que a Apple, a cotada mais valiosa, e metade do rival Google.
4 – ‘The Hacker Way’
A filosofia da empresa é chamada de ‘hacker way’ no prospecto enviado à SEC. Segundo o documento, esta filosofia é uma contínua melhoria e interacção. Os ‘hackers’ acreditam que algo pode ser sempre melhor e que nada está completo. Apenas têm de resolver as coisas – mesmo quando confrontados com pessoas que dizem que isso é impossível ou estão satisfeitas com o ‘status quo”. Para implantar esta filosofia nos colaboradores, o Facebook coloca-os numa espécie de treino de recrutas nas primeiras semanas.
5 – Bono Vox será o músico mais rico do mundo
O vocalista dos U2 viu o seu investimento capitalizar. Bono Vox tem uma participação na empresa, através do fundo de ‘private equity’ Elevation Partners, que ficará avaliada em 1,35 mil milhões de euros caso as acções entrem a 38 dólares em bolsa. Em 2009 comprou essa posição por 90 milhões de dólares. Vai ultrapassar o ex-Beatle Paul McCartney como o músico mais rico do mundo.
6 – Resoluções de ano novo
Na sua página no Facebook, Mark Zuckerberg, costuma fazer resoluções de ano novo.Em 2009 prometeu usar gravata todos os dias do ano como sinal de como a empresa estava comprometida em provar que o projecto era sério numa altura de recessão. Em 2010 começou a aprender mandarim, apesar de reconhecer a sua dificuldade em aprender línguas estrangeiras. A página de Mark Zuckerberg no Facebook tem mais de 13 milhões de subscritores.
7 – O botão ‘like’
Bastou uma equipa de três pessoas (um gestor de produto, um designer e um engenheiro em ‘part-time’) para desenvolver o botão ‘like’, uma das imagens de marca do Facebook.Segundo um artigo publicado pela Fortune, intitulado ‘Inside Facebook’, este é um dos exemplos do modo de funcionamento da empresa. Equipas pequenas e pensamento rápido, uma das estratégias que também é seguida pela Apple. Além disso, Zuckerberg tende a supervisionar todas as operações dos engenheiros.
8 – Suecos esperançados no Facebook
Um dos fundos de pensões da Suécia vai investir fortemente no Facebook, segundo a imprensa do país. Esse fundo responde perante 2,7 milhões de suecos e pretende participar na Operação Pública de Venda. Além disso, uma sondagem feita junto de investidores suecos diz que 7% planeiam investir nas acções. Em Portugal, há algumas dezenas de interessados, segundo várias corretoras.
9 – Um sétimo da população mundial no Facebook
Com mais de 900 milhões de utilizadores, cerca de um sétimo da população mundial está na rede social. O próximo passo para aumentar este valor é conseguir entrar na China. A maior parte dos membros do Facebook são europeus: 242 milhões de utilizadores. Quase metade dos utilizadores de Internet na Europa estão registados no Facebook. Nos EUA esse valor é de 66%.
10 – ‘App’ mais popular para Android e iPhone
A aplicação do Facebook para ‘smartphones’ é a que tem mais ‘downloads’, segundo dados da consultora Nielsen. A seguir ao Facebook, as ‘apps’ com maior procura são as do Youtube, Android Market, Google Search e Gmail. No geral, os ‘downloads’ de aplicações para ‘smartphones’ aumentaram em 28% e os utilizadores também estão a passar cada vez mais tempo nessas aplicações.
Fonte: Económico
Empreendedorismo: Quem quer ser empresário?
Maio 22, 2012 by Inovação & Marketing
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Criar uma empresa, ser patrão de si próprio ou inovar num produto… eis uma receita para o combate ao desemprego, segundo o Governo.
Carlos Nuno Oliveira, 34 anos, chega cedo ao Ministério da Economia, no centro de Lisboa. A pé. Desde que tomou posse como secretário de Estado deixou a sua cidade, Braga, e instalou-se na capital.
Tutela três áreas descritas com outros tantos “palavrões”: Empreendedorismo, Competitividade e Inovação. Encontramo-lo no início de uma semana intensa, em que andará pelo País em visita a empresas inovadoras, ao mesmo tempo que explica o que é o programa +E+I (mais empreendedorismo e mais inovação).
O pontapé de saída foi dado pelo primeiro-ministro, no final da semana passada, com a tomada de posse do Conselho Nacional para o Empreendedorismo e a Inovação. O evento ficaria marcado pelas declarações de Pedro Passos Coelho, quando apontou o desemprego como sendo uma oportunidade, o que provocou ondas de choque na oposição.
O emprego será um importante indicador, na futura avaliação do programa +E+I, que até agora já disponibilizou 300 milhões de euros e recebeu mais de 4 mil candidaturas. Até porque todo o investimento que o País fez nos últimos anos em investigação e desenvolvimento “não teve a devida correspondência em termos de impacto económico e de criação de emprego”, refere o secretário de Estado.
FÉ NAS EMPRESASCarlos Oliveira é licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho. Em 2000, fundou, juntamente com três sócios, a MobiComp, uma empresa de aplicações para smartphones e telemóveis, com um investimento inicial de 5 mil euros.
A empresa não só vingou como se tornou um caso de sucesso. Em 2008, a Microsoft comprou-a. Carlos Oliveira ficou a chefiar o centro de investigação e desenvolvimento de mobilidade, em Braga, daquela multinacional. Depois disso, fez uma pausa, viveu um “período sabático”. Foi nessa altura que surgiu o convite para fazer parte do Governo, desafio que aceitou porque estava na hora de “deixar de ser treinador de bancada”.
“Não são as start up [empresas em início de vida] que vão resolver, a curto prazo, o problema do desemprego. Mas são as que criam emprego. E quando se olha para o empreendedorismo no sentido lato, uma das soluções passa por aqui”, afirma o secretário de Estado que, na segunda-feira de manhã, ouviu, numa sessão no IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Média Empresas e à Inovação), alguns empreendedores a queixarem-se da pouca divulgação que têm os programas estatais de apoio dos dinheiros do Compete (Programa Operacional Fatores de Competitividade) ao capital de risco público, passando pelas linhas de crédito do IEFP Instituto do Emprego e da Formação Profissional.
Serão estas apenas umas gotas de água no meio de um oceano de mais de 800 mil desempregados? “São medidas importantes, mas não resolvem o problema todo. O País precisa, no entanto, que as empresas sejam financiadas. São elas que nos vão tirar desta crise”, acredita Carlos Nuno Oliveira.
Os números do Governo
- 300 milhões de euros
Montante do programa +E+I para o incentivo à inovação
- 4 015
Total de candidaturas recebidas
- 39,5 milhões de euros
Destinados a projetos individuais
- 25,7 milhões de euros
Quantia a investir no empreendedorismo qualificado
- 180 milhões de euros
Reservados para a inovação produtiva (novos bens, serviços ou processos tecnológicos)
Inovação: Steve Jobs queria construir um iCar
Maio 22, 2012 by Inovação & Marketing
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O criador do iPhone e do iPad, Steve Jobs, tinha entre os seus projetos o desenvolvimento do iCar, um ambicioso automóvel fiel ao design da Apple.
A notícia foi confirmada por Mickey Drexler, membro do conselho de administração da empresa, e publicada hoje na página eletrónica especializada em tecnologia CNET.
Mickey Drexler proferiu estas declarações no âmbito das conferências “Innovation Uncensored”, organizadas em Nova Iorque, pela empresa “Fast Company”, que distribuiu um vídeo com momentos destacados da intervenção do executivo da Apple.
“Olha para a indústria automóvel, é uma tragédia nos Estados Unidos. Quem desenha os carros?”, perguntou Drexler à audiência antes de garantir que “o sonho de Steve [Jobs] antes de morrer era desenhar um iCar”.
O responsável da Apple, ressalvou, contudo, que o fundador da Apple não teve tempo para desenvolver esse projeto que, a seu ver, a ter-se tornado realidade teria ocupado “provavelmente 50 por cento do mercado”.
Steve Jobs morreu em outubro do ano passado.
Fonte: Dinheiro Vivo
Inovação: Estudo científico afirma que “é possível um mundo sem guerras”
Maio 21, 2012 by Inovação & Marketing
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Seria possível criar um sistema global de paz para abolir a guerra do planeta? Sim, de acordo com americano Douglas Fry, professor de antropologia da Universidade Åbo Akademi, na Finlândia. O pesquisador é um dos que concordam com a ideia de que o ser humano não foi feito para guerrear.
Em um artigo publicado nesta sexta-feira na revista Science, Fry argumenta que basta seguir o exemplo de três sociedades plurais que nunca recorreram à guerra para resolver seus problemas internos. Para Fry, um dos fatores essenciais para um planeta pacífico é a construção de uma identidade abrangente, independente da nação. Isso já ocorre em menor escala com as 10 tribos que vivem na bacia norte do Rio Xingu, na Amazônia, com os índios norte-americanos da Confederação Iroquois e com a União Europeia.
A partir delas, seria possível destacar sete indicadores (como identidade social e governança abrangentes, interdependência e valores para a paz) que poderiam guiar políticas públicas para a criação de um sistema que garanta a paz no mundo.
As três sociedades agrupam populações distintas com costumes e línguas diferentes. Apesar de essa organização promover uma mentalidade ‘nós-contra-eles’, o que facilita a hostilidade contra grupos externos, ela mantém a paz entre as nações-membro.
Sem utopia — “Esses exemplos não são utopia, eles representam agrupamentos do mundo real de sociedades distintas que vivem juntas sem recorrer à guerra e em um sistema de paz”, escreve o antropólogo. Fry sugere a construção de uma mentalidade ‘nós’ (Terra) contra ‘eles’ (qualquer coisa fora dela), para a manutenção da paz mundial.
Para esclarecer a criação de um sistema de paz mundial, o autor cita o 33º presidente dos Estados Unidos, Harry Truman. “Quando dois estados americanos disputam um recurso natural, eles não recorrem às suas polícias estaduais, mas à Suprema Corte do país”, escreveu. “Não existe uma única razão para que isso não seja feito em nível internacional.”
A conclusão do antropólogo flerta com alguns conceitos que normalmente são reforçados em discursos religiosos, e que agora ganham espaço nas páginas de uma revista científica. “Construir um sistema de paz para o planeta inteiro envolveria o entendimento de que a resolução dos desafios requer cooperação e um nível de identidade que inclui todos os seres humanos além do mero patriotismo.”
Fonte: Exame Brasil