Marketing: Comprar roupas na web? Muitas mulheres já compram

Maio 7, 2012 by  
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Nunca se compraram tantas roupas… pela internet. E os mais ávidos consumidores virtuais são as mulheres. No prazo de dois anos, a categoria moda e acessórios deu um salto no e-commerce brasileiro. Em 2009, o segmento sequer aparecia entre os vinte mais robustos do mercado nacional.

O aquecimento do setor o elevou à quinta posição no fim do ano passado, deixando para trás itens tradicionais na comercialização virtual, como livros e assinaturas de jornais e revistas. As lojas on-line confirmam a presença majoritariamente feminina: na varejista OQVestir e na The Boutique, elas representam ao menos 70% dos consumidores, ratificando dados de pesquisa da rede social de moda Fahsion.me, que apontou 90%.

Tanta movimentação vem chamando a atenção dos investidores estrangeiros, que derramam dinheiro em novos e em novíssimos negócios. O cenário favorável contribui para o surgimento de lojas on-line multimarcas. A The Boutique, dos sócios José Rezek, Ângelo Grizzo e da ex-Daslu Mariana Penteado, recebeu um aporte de 10 milhões de reais.

A estimativa de faturamento para 2012 é de 11 milhões de reais. O site OQVestir, por sua vez, concebido pelas amigas Rosana Sperandéo, Mariana Medeiros e Isabel Humberg, testemunhou um crescimento de 700% em seu faturamento em apenas um ano. O impulso: alguns milhões de dólares vindos do grupo Tiger, um importante fundo de investimento estrangeiro conhecido pela injeção de capital em companhias como Zynga e Netshoes.

Ricardo Arantes, diretor de investimentos da Intel Capital para a América Latina, já começou a apostar suas fichas na área promissora. “Percebemos a evolução de determinadas tendências e então focamos nossos esforços nos mercados emergentes”, diz. Essa é a principal razão pela qual no começo do ano a Intel anunciou aportes financeiros em duas empresas de moda na internet. “O Brasil é um país continental e o alcance das grifes ainda é restrito aos grandes centros urbanos. O comércio eletrônico oferece chances para que as pessoas possam ter o mesmo acesso aos produtos, a despeito de sua localização geográfica.”

O perfil do consumidor brasileiro também colabora para atrair investidores – e multinacionais. Aqui, o público se identifica com uma marca e é fiel ao canal de vendas. De acordo com uma pequisa do Instituto de Estudos e Marketing Industrial, 96,4% dos consumidores que usam a rede para adquirir roupas dizem estar satisfeitos com as compras. Percentual quase igual diz que recomendaria o site para um amigo.

Por causa dessas estatísticas, a Farfetch, que já opera nos Estados Unidos e Europa, desembarcou no Brasil em 2010 com um catálogo de mais de 40 grifes locais e internacionais. “A Asos e a Net-a-Porter, grandes varejistas desse segmento, escolheram a Ásia para expandir suas operações. Nós ficamos com o Brasil”, diz Daniel Funis, diretor-geral da companhia na América Latina. “O brasileiro viaja bastante e é mais sofisticado. A região já representa nosso terceiro maior mercado, atrás de Grã-Bretanha e Estados Unidos.”

De acordo com a analista Zia Daniell Wigder, da consultoria americana Forrester Research, muitas das empresas e investidores dos Estados Unidos e Europa compartilham a visão de que o comércio eletrônico brasileiro caminha rapidamente para o amadurecimento. “No primeiro degrau do e-commerce são vendidos gadgets e eletrônicos. No segundo, entram produtos alimentícios e a moda, que demandam uma nova experiência de consumo: o cliente precisa provar e experimentar os itens antes da compra. O Brasil está começando a chegar lá”, diz a analista.

Vender roupas na web, de fato, impõe desafios. A apresentação virtual dos itens demanda cuidados especiais, e o sistema de trocas exige especial atenção do varejista. Não gostou da calça legging com recorte de couro que fica linda na atriz da novela das oito? A loja não só troca a peça, como busca o produto na casa do cliente. E de graça. Segundo Flavio Pripas, dono do Fashion.me, essa é uma tendência cada vez mais comum no mercado de e-commerce. “A Zappos criou essa mecânica em 2006, nos Estados Unidos, e ela ganhou popularidade em todo mundo. A troca é muito importante para reduzir as resistências do consumidor a essa modalidade de compra”, diz.

Mariana Medeiros, CEO da OQVestir, entende perfeitamente essas particularidades. “A proposta do e-commerce de moda vai muito além do comércio eletrônico. Ele funciona como um prestador de serviços que vende, dá dicas e sugere diferentes looks às consumidoras”, afirma. A executiva se refere à curadoria, uma das características do segmento. Um grupo de especialistas estuda as tendências, monta combinações e oferece “o pacote” completo às potenciais clientes. “Dos cem funcionários da loja, ao menos 15 são consultores de moda”, diz a CEO.

O desafio da apresentação das peças de vestuário é diferenciar a exibição desses produtos da tradicional apresentação na tela de eletrodomésticos e livros, segmentos mais tradicionais do e-commerce. Afinal, os consumidores estão acostumados a ver, tocar e experimentar os itens de seu interesse. Segundo Bárbara Cristina, diretora-geral da The Boutique, as roupas colocadas à venda no site são fotografadas em estúdio. “Uma equipe de conteúdo identifica e detalha os tecidos, mede as peças e prepara a iluminação do local”, diz. Mariana Penteado, que saiu da Daslu, é quem lidera esse departamento: ela é especialista em moda e ajuda na escolha dos itens exibidos nas vitrines virtuais.

As plataformas desenvolvidas para a venda de roupas na web são peculiares e possuem ferramentas próprias do segmento, explica Natan Stamfater, presidente da Web Cookie, empresa especializada em marketing digital. “As grifes dos produtos precisam ser bem expostas. Também é importante que a foto da peça esteja em alta resolução, que o site utilize o sistema de zoom e de diferentes perspectivas e que a mecânica de navegação seja funcional”, diz.

O que faz diferença no e-commerce de moda

OQVestir

O time de consultoras de moda prepara mensalmente uma publicação digital através da qual as consumidoras podem se informar sobre as tendências da estação. A revista é gratuita e traz reportagens, entrevistas e sugestões de looks. Muitas das peças, é claro, estão à venda na loja. Para acessar a vitrine virtual, basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o item desejado.

A loja multimarca The Boutique traz uma seção muito interessante para quem está em busca de boas ofertas. Através do botão outlet, no menu superior do site, a consumidora encontra produtos diversos em promoção. Os descontos podem chegar até 50% e muitas peças trazem em sua descrição um vídeo de demonstração.

Farfetch

A tecnologia por trás do e-commerce de moda é cheia de peculiaridades. O zoom, por exemplo, é um recurso que permite à consumidora checar todos os detalhes de uma peça a partir de diferentes perspectivas. A ferramenta destaca botões, estampas e até diferentes tipos de tecidos.

Dafiti

Ao contrário de outros setores do e-commerce, no segmento da moda os detalhes de cada item são subjetivos. Curadores especialistas em tendências avaliam as peças e dão dicas de como usá-las em combinções. No caso desse vestido em destaque, a pedida são sapatos peep toe e acessórios em tons dourados.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Máquina de vendas elimina o dinheiro usando QR codes e RFID

Maio 7, 2012 by  
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Essa semana, a empresa americana ShelfX anunciou um novo sistema de vending machine, as máquinas automáticas para venda. Eliminando a necessidade de usar dinheiro, a máquina se parece mais com um frigobar e permite que o consumidor se sirva daquilo que desejar, cobrando o valor total da compra diretamente em seu cartão de crédito.

Para isso, a pessoa que deseja fazer a compra deve ter o app da ShelfX instalado em seu smartphone, que fornece um QR code para a compra, ou ainda contar com um crachá equipado com o sistema RFID.

O funcionamento da máquina é simples: basta aproximar o smartphone ou o crachá ao sensor do aparelho. Com isso, a porta da geladeira é liberada. Então, é só escolher os produtos que deseja, e a máquina consegue identificar automaticamente aquilo que foi escolhido (inclusive marcando os produtos que foram retirados e devolvidos para que não haja erros na cobrança). Quando a porta for fechada, o equipamento mostra o total e, automaticamente, envia a cobrança para o sistema da ShelfX.

A máquina foi lançada com o preço de US$ 600, e o kit de adaptação de um aparelho antigo pode custar cerca de metade do preço. O envio do dinheiro para os donos dos estabelecimentos é feito mensalmente pela ShelfX, que já retira taxas de serviço do valor cobrado na máquina.

Fonte: TechMundo

Inovação: Pavimentação inteligente informa estado do tráfego

Maio 7, 2012 by  
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Um pavimento inteligente que entrega aos transeuntes, via Wi-Fi ou Bluetooth, informações sobre o tráfego e a via, entre outros dados, foi apresentado comercialmente nesta quarta-feira, em Madri. O iPavement, uma tecnologia espanhola, foi testado no final do ano passado, na capital do país europeu, e deve chegar a várias cidades da nação a partir de 2013.

Patenteada pela Vía Inteligente, a pavimentação foi desenvolvida em parceria com universidades públicas e tem o objetivo de “marcar as cidades do futuro”, segundo o diretor do Instituto de Tecnologia da Universidade Castilla-La Mancha, Mario Piattini. Além de oferecer dados sobre o trânsito, o iPavement dá acesso a informações turísticas, envia alertas de segurança, identifica a temperatura e consegue se conectar com outras cidades.

A tecnologia foi testada na Praça Maior de Cáceres e na Porta do Sol, na capital espanhola, e levou três dias para ser instalada. Os presentes no local na noite de Ano Novo teriam feito uso dos benefícios e aprovado a novidade.

“Esperamos transformar as vias públicas em ruas inteligentes, para que não sigam sendo analógicas”, descreveu o diretor geral da Vía Inteligente, Félix Navarro. O executivo acrescentou que o pavimento oferece vantagens em relação a outras tecnologias sem fio disponíveis nas cidades. “O Wi-Fi do ar não informa a temperatura, não há interpretação (de dados), enquanto que o pavimento dá a informação exata em um ponto exato”, disse. “Essencialmente, (o iPavement) é capaz de contextualizar, enquanto a Wi-Fi só é a conectividade. (O pavimento inteligente) é capaz de segmentar o público”, afirmou.

A empresa pretende lançar o iPavement nos Estados Unidos, nos Emirados Árabes e no restante da Europa nos próximos meses. “A criação começou com tecnologia 100% espanhola, mas recebemos colaborações americanas, francesas, britânicas e um pouco da Itália e também do Japão”, disse Navarro.

Fonte: Terra

Marketing: Brasil se torna segundo maior país no Facebook

Maio 6, 2012 by  
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O Brasil assumiu a segunda posição como país com maior número de usuários cadastrados no Facebook. Segundo relatório divulgado pelo site Social Bakers, 46,3 milhões de brasileiros estão inscritos no serviço.

Com isso, o Brasil superou a Índia, que conta, atualmente, com 45,7 milhões de usuários. Os Estados Unidos continuam na liderança, com 157,2 milhões de clientes.

Durante o mês de abril, 2,1 milhões de brasileiros aderiram à rede social – crescimento de 4,8%.

No meio do mês passado, o Brasil já havia superado a Indonésia e se consolidado como terceiro maior país no serviço. Na ocasião, eram 44,6 milhões de brasileiros contra 42,6 mi de indonésios cadastrados na rede social.

Apesar de ser o segundo em número de usuários, o Brasil é apenas o 110º colocado levando em conta o quesito penetração – apenas 23% da população utiliza o serviço. Nos Estados Unidos, o índice é de 50%.

Em todo o mundo, o Facebook acumula mais de 901 milhões de usuários.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Brasil. 5 profissões muito necessárias

Maio 6, 2012 by  
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A revista Exame brasileira e a empresa de recrutamento Exec fizeram um levantamento sobre as profissões que mais fazem falta no mercado de trabalho brasileiro.

De tão raros são os profissionais para estas áreas que vão da construção à Tecnologia, que ganham o nome de “moscas brancas” pelas empresas de recrutamento.  Das 10 profissões apuradas como as mais raras, aqui ficam as 5 que, eventualmente, possam interessar aos portugueses.

1 – Petróleo e Gás. Engenheiros e técnicos para perfuração de poços de petróleo (upstream), sobretudo muito especializados e jovens.

2 – Construção Civil. Gerentes e diretores de construtora com foco na procura de terrenos para construção. A condição é ter um perfil vincadamente comercial e negociador, sobretudo com as perfeituras.

3 – Construção Hídrica. Engenheiro com experiência em grandes obras, sobretudo engenheiros mecânicos com a missão de instalar turbinas, geradores e todos os restantes elementos para a geração e distribuição de energia.

4 – Gerentes de Planeamento Tributário. Muitas empresas que estão a instalar-se no Brasil procuram técnicos que as ajudem a decifrar uma das cargas tributárias mais complexas do mundo (impostos indiretos). Mas as empresas brasileiras que estão a instalar-se noutros mercados também procuram profissionais que os ajudem a compreender as leis tributárias locais, com o principal objetivo de pagar menos impostos.

5 – Tecnologia. Procuram-se engenheiros que saibam desenvolver aplicações para dispositivos móveis e para a nuvem (cloud computing).

Fonte: Dinheiro Vivo

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