Inovação: 5 inovações tecnológicas a caminho

Maio 13, 2013 by  
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Dentro de dois ou três anos vai ser possível comprar um carro com faróis inteligentes, que projetam a luz de forma a tornar invisíveis os pingos da chuva. Esta tecnologia está a ser desenvolvida pelos laboratórios da Intel, maior fabricante mundial de processadores e responsável por produtos como os portáteis Ultrabooks e o conceito do Magalhães.

A empresa norte-americana tem vários produtos em desenvolvimento, que pretende lançar durante os próximos cinco anos, e veio à Europa mostrar o seu conceito de futuro. A apresentação decorreu na sexta-feira, em Madrid.

Estes produtos podem contribuir para impulsionar as contas da Intel, que estão a sofrer os efeitos da contração do mercado mundial de computadores. Isto porque a venda de computadores em todo o mundo teve a maior queda de sempre no primeiro trimestre de 2013, recuando 13,9 por cento. A empresa reportou uma queda de 25 por cento nos lucros no primeiro trimestre de 2013, de 2,09 para 1,56 mil milhões de euros.

O volume de negócios da Intel desceu 2,5% para 9,6 mil milhões de euros, no mesmo período, pressionado pela depressão do mercado.

Ver através da chuva
O conceito é simples e poderoso: faróis inteligentes que conseguem prever onde os pingos de chuva vão cair e projetam a luz de forma a que desapareçam. Esta inovação está a ser desenvolvida nos laboratórios da Intel na Universidade Carnegie Mellon, em Pittsuburgh.

John Tompkins, engenheiro da Intel Labs no Oregon, diz que a intenção é “eliminar a distorção dos pingos de chuva”, para que o condutor tenha uma visibilidade perfeita mesmo tendo uma tempestade pela frente. O sistema usa uma câmara, um separador de raios de luz e um processador que analisa a informação visual – tudo integrado no pequeno espaço por detrás do farolim do veículo.

“É uma máscara que atravessa a luz e cria pontos negros precisamente onde o sistema prevê que os raios de chuva vão cair”, explica John Tompkins. Todo este processo de “iluminação seletiva” demora 13 milissegundos. A Intel está a testar o sistema com chuva simulada e pretende alargar no futuro a sua aplicação também para quando caem flocos de neve, embora estes se movam mais lentamente do que as gotas de chuva.

Vídeos em 360º
Usando seis câmaras e os sensores de movimento do smartphone, esta tecnologia permite ver um vídeo a 360 graus. Isto significa que, se rodar o smartphone para a direita, vai poder ver o que se está a passar à direita. Se levantar o smartphone, verá o céu ou teto do edifício onde o vídeo foi gravado. E poderá enviar estas imagens para qualquer ecrã sem usar fios, apenas com conectividade wireless. “

“O smartphone pode tornar-se os seus olhos”, diz Mikael Moreau, responsável da Intel. Concertos, eventos desportivos e explorações turísticas são algumas das aplicações mais interessantes para esta tecnologia, sendo que o passo seguinte é conseguir fazer zoom no vídeo apenas esticando o braço.

Computadores com sentidos
Ainda está por inventar o paladar, mas pelo menos os outros sentidos já estão a caminho dos computadores do futuro, e a breve prazo.

A Intel chama-lhe “computação percetual” (perceptual computing) e os primeiros aparelhos com as novas funcionalidades deverão chegar ao mercado lá mais para o final deste ano.

“Estamos a dar aos computadores os sentidos que as pessoas têm – visão, audição, tacto”, explica o especialista da Intel Iuri Kozachuk. “Os computadores já têm poder de processamento, mas não têm sentidos.”

Através de uma câmara fabricada pela Creative e um software da Intel, o utilizador faz login mostrando apenas a sua cara, e o computador consegue perceber a diferença entre a cara real e uma simples fotografia.

Esta câmara reconhece até dez dedos e consegue mostrar imagens em 3D manipuladas por gestos. Por exemplo: se colocar um livro com uma imagem de África à frente da câmara, surge no ecrã uma representação a 3D daquele local. Com leões a rugir se for preciso.

“Permite-nos controlar o computador de uma forma diferente”, diz Iuri Kozachuk, demonstrando uma funcionalidade em que um avatar imita todos os movimentos da pessoa, desde o abrir a boca ao erguer as sobrancelhas.

Espelho mágico
O magic mirror é uma espécie de vestiário virtual. O software constrói uma réplica a 3D do consumidor, com as suas medidas exatas, e permite “experimentar” todo o tipo de roupa e acessórios apenas com alguns cliques.

A Intel ainda não revelou de que forma pretende comercializar o sistema, sendo que as boutiques online serão os alvos primordiais, mas não está fora de questão instalá-lo numa loja real.

Por exemplo, um painel com o magic mirror poderia estar instalado numa loja de roupas, caso todos os vestiários estivessem ocupados ou o cliente simplesmente não quisesse dar-se ao trabalho de tirar e vestir a roupa que quer provar.

A ideia é poder usar a tecnologia em qualquer aparelho, mesmo um tablet ou smartphone.

Partilha de píxeis
Imagine que a seleção nacional de futebol vai jogar, mas o seu aparelho de televisão é pequeno.

Pede aos amigos que tragam os seus tablets, colocam-nos todos juntos e já está – a tecnologia Display as a Service da Intel divide e partilha os píxeis de forma a usar todos os ecrãs disponíveis para formar a imagem total. O conceito é tão inovador que este projeto, desenvolvido em parceria com o Instituto de Investigação da Alemanha, venceu o Prémio Inovação da feira tecnológica CeBIT, há cerca de dois meses.

O produto final só deverá estar pronto dentro de dois ou três anos e promete ser revolucionário. Funciona com Windows, Linux e Android, e pode usar ecrãs com sistemas diferentes. Por exemplo, se dez pessoas colocarem os seus smartphones em cima da mesa, poderão criar um ecrã gigante que transmite as imagens a partir de um único computador, e de forma remota.

Fonte: Dinheiro Vivo

Empreendedorismo: Como conciliar família e empreendedorismo

Maio 13, 2013 by  
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As mulheres já representam metade dos empreendedores brasileiros, segundo o último levantamento do Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Elas se desdobram entre a pequena empresa, a maternidade e a família e, na maior parte das vezes, são bem sucedidas. “Eu vejo a mulher como uma grande empreendedora, acho que é natural. O sucesso delas pode demorar mais, mas é mais consistente do que o do homem. Ela erra menos que o homem porque faz tudo mais focada”, explica José A. de Paula Prado, consultor de marketing e negócios da Machado Design e Consultoria.

Essa rotina, no entanto, não é simples. Para ajudar, o plano de negócios é fundamental. “Não dá para iniciar sem o planejamento prévio”, diz Prado. Veja a seguir algumas dicas práticas para conciliar melhor a maternidade e o negócio próprio.

1. Organize o tempo

Viver na angústia de não ter tempo nem para a família nem para a empresa pode ser uma armadilha. Assim, nenhum dos campos é bem cuidado e o resultado não aparece. “O tempo é o principal desafio”, opina Prado. “Verifique sua agenda e veja a disponibilidade para dividir o tempo entre a família e os negócios”, ensina.

Uma opção é trabalhar em casa, pelo menos no começo da empresa. Isso permite entender a demanda de cada coisa e se organizar.

2. Use a emoção a seu favor

Em casa ou no mercado, a mulher ficou conhecida por ser mais intuitiva e emocional do que os homens. O que seria um problema se transforma em aliado na hora de gerir a empresa. “Eu vejo isso de forma positiva. Utilize sua sensibilidade e intuição para a melhoria do seu empreendimento”, explica.

O cuidado, segundo o consultor, é para não exagerar. “A única coisa que tem que tomar cuidado é para que isso não atrapalhe o negócio”, diz.

3. Inove

Toda pequena empresa está cansada de ouvir que ter um diferencial é determinante para o futuro do negócio. “Dedique um tempo para você mesma para buscar coisas que vão agregar ao seu negócio. A mulher tem condições de fazer isso melhor do que o homem”, afirma.

A dica vale para todos: converse com os consumidores, encontre um problema e identifique como sua empresa pode solucioná-lo.

4. Aproveite os contatos

No começo da empresa, é importante aproveitar ao máximo os contatos com parentes e amigos para fazer o negócio decolar. “Fale com suas amigas, parentes, colegas do antigo emprego, trabalhe com as redes sociais e mostre que você está a todo vapor”, sugere o consultor.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Google lança YouTube.pt

Maio 11, 2013 by  
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A Google acaba de lançar o YouTube Portugal, uma versão localizada do site de partilha de vídeos. A partir de agora, será mais fácil encontrar conteúdos nacionais e haverá anúncios dedicados ao mercado português, com o endereço dedicado YouTube.pt

A RTP é um dos primeiros parceiros confirmados em termos de conteúdos e há novos formatos publicitários. O primeiro, um anúncio que aparece na página principal durante 24 horas exclusivas, já está online e é da Zon Audiovisuais, que promove o filme “Assalto à Casa Branca.”

José Martinez Aguilar, responsável pelas operações da Google Portugal, referiu na apresentação que o YouTube.pt “melhora a experiência de navegação” e dá “mais visibilidade ao conteúdo português.”

A Google tem estado a lançar versões locais em vários países e já chegou a 25 territórios, com 43 línguas e dialetos diferentes.

O propósito da empresa é melhorar o ecossistema local e incentivar parceiros a criarem mais conteúdos e anunciantes a colocarem mais publicidade.

“A publicidade pode ser um conteúdo fantástico”, acrescentou o responsável, depois de mostrar alguns anúncios inovadores, como o mais recente da Evian.

A Google Portugal está em negociações com vários parceiros para a criação de canais e a lançar os novos formatos de publicidade.

De acordo com a consultora comScore, 7 em cada 10 internautas portugueses visitam o YouTube todos os meses, o que o torna num dos sites mais populares em Portugal.

Fonte: Dinheiro Vivo

Empreendedorismo: Novos negócios criam quase metade do emprego anual em Portugal

Maio 10, 2013 by  
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As empresas jovens, com cinco ou menos anos, representam 35% do tecido empresarial português e criam quase metade do emprego gerado em cada ano, segundo um estudo da D&B divulgado na 2ª conferência Crescimento Empresarial, em Lisboa.

Relativo ao período 2007-2011, a que se reportam os últimos dados disponíveis, o estudo aponta para cerca de 476 mil empresas ativas no país e destaca 2011 como «o ano em que morreram mais empresas em Portugal», cita a Lusa.

Segundo o trabalho, entre 2007 e 2011 houve uma diminuição de 6,3% do número de empresas com atividade regular e um recuo de 9,1% do número de empregados.

Esse período correspondeu também a uma ligeira diminuição, de 3%, do número médio de empregados por empresa, mas com a manutenção do custo médio por empregado nas empresas.

Empresas não empregam menos, há é menos empresas

A este propósito, os autores do estudo apontam como mito a ideia de que o aumento do desemprego em Portugal resulta do emagrecimento dos quadros das empresas: «A diminuição do stock de empregos deve-se ao facto de o número de empresas ter diminuído. O número médio de empregos por empresa mantém-se estável», sustenta.

Segundo as conclusões do trabalho, até 2008 o número de empresas que criaram emprego e o número de empregos criados foi superior ao número de empregos destruídos, mas, a partir desse ano, esta tendência inverteu-se.

Dos empregos criados entre 2007 e 2011, 75% pertenciam ao setor dos serviços, indústrias transformadoras, construção e retalho, tendo o dos serviços sido «o que criou mais empregos líquidos» e a construção e as indústrias transformadoras os que «registaram os valores mais elevados de emprego líquido negativo».

Outro dos mitos desfeitos pela D&B é que as Pequenas e Médias Empresas (PME) são as grandes responsáveis pela criação de emprego.

Segundo destaca, «são as empresas jovens, normalmente também pequenas, que criam a maior fatia de novo emprego, ao serem responsáveis por 46% do emprego gerado em cada ano».

No total, as pequenas empresas constituem 98% do tecido empresarial português e criam 61% do emprego, sendo que as startups (empresas jovens e inovadoras, geralmente em processo de implementação) constituem 6,5% do tecido e criam, sozinhas, cerca de 18% do emprego gerado em cada ano.

«As empresas jovens são, normalmente, também pequenas e crescem mais depressa. No entanto, o que é o fator determinante para a criação de emprego não é a dimensão da empresa, mas a sua idade», conclui o estudo.

Zona Norte lidera criação de novas empresas

Do trabalho da D&B resulta ainda que, apesar do mito de que a zona de Lisboa é a grande responsável pela criação de novas empresas, o facto é que «a zona do Norte lidera em nascimento de empresas» no período 2007-2011, surgindo «pelo menos 3 pontos percentuais acima de Lisboa», com cerca de 36% do total.

Na apresentação do estudo feito por Teresa Cardoso de Menezes foi dado destaque a uma radiografia das startups portuguesas que concluiu que, de 2006 a 2011, nasceram uma média anual de 22 mil e 27 mil novos empreendedores.

Segundo a D&B, a empresa ativa mais antiga em Portugal nasceu em 1670 e existem atualmente seis empresas do século XVIII em atividade, sendo que 2001 foi o ano em que nasceram mais unidades empresariais no país.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Android ultrapassa iPad no mercado de tablets

Maio 10, 2013 by  
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Tablets com Android superaram o iPad da Apple em vendas no primeiro trimestre de 2013. É o que dizem dados recentes divulgados nesta semana pela empresa de pesquisa de mercado International Data Corporation (IDC). No período, 27,8 milhões de dispositivos com Android foram vendidos, número bem superior aos 19,5 milhões registrado pelo iPad e iPad mini.

Apesar de ser um avanço marcante, é importante lembrar que o crescimento dos tablets com Android já era esperado. Atualmente, existem dezenas de fabricantes, além da Samsung, que desenvolvem vários modelos de dispositivos com o sistema operacional. Quando se fala em iOS, sistema da Apple, contudo, considera-se apenas o iPad de 9,7 polegadas e o iPad mini.

De acordo com o relatório, Apple e Samsung atingiram desempenhos superiores ao esperado para o período: juntas, as empresas impulsionaram os números destes dispositivos, que registraram um total de 49,2 milhões de unidades vendidas. A categoria atingiu o impressionante crescimento de 142% na comparação com 2012, aumento que é atribuído pela IDC à demanda cada vez maior por tablets com telas menores.

No que diz respeito à participação de mercado, a liderança segue nas mãos dos tablets com Android. Segundo a IDC, no primeiro trimestre de 2013, a participação de unidades de dispositivos equipados com este sistema operacional é de 56,6%. Em 2012, este número foi de 39,4%.

Ainda que tenha superado a expectativa anterior de vendas do iPad, que era de 18,7 milhões de unidades, a situação da linha de tablets da Apple é delicada. No primeiro trimestre do ano passado, a participação da empresa na categoria era de 58,1%. Neste ano, entretanto, a fatia dominada pela maçã caiu para 39,6%.

Fabricantes

Em relação à posição das empresas no ranking das maiores em tablets, Apple segue na liderança com 39,6% de participação de mercado e 19,5 milhões de tablets vendidos. A Samsung está na segunda posição, com 17,9% e vendas na ordem de 8,8 milhões de unidades.

A surpresa ficou com a Asus, que desbancou a Amazon e assumiu o terceiro lugar graças a um crescimento de 350% nas suas vendas. A empresa conta hoje com 5,5% do mercado e vendeu 2,7 milhões de tablets no período avaliado pela IDC. A Amazon detém 3,7% de participação e registrou 1,8 milhões de unidades vendidas. Já a Microsoft, em quinto, está com uma fatia equivalente a 1,8% e vendeu 900 mil dispositivos.

Fonte: Exame Brasil

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