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Janeiro 3, 2007 by  
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Na actualidade começo por destacar o seguinte facto, o Jornal mais antigo cessa a impressão, O ‘Post Och Inrikes Tidningar’ que foi criado em 1645, ficará disponível apenas em formato digital. Também no mundo digital o Êxito do iPod compromete iTunes, devido às muitas prendas de natal e ao consequente aumento acentuado de visitantes na loja virtual de música. Mas não foi só as músicas que sofreram grande acréscimo, em Portugal os Utilizadores de telemóveis enviaram 427 milhões mensagens no Natal, o que demonstra uma cada vez maior apetência dos consumidores para esta área.Na esfera digital soube-se também que os Cidadãos europeus vão ser mais vigiados quando viajarem aos Estados Unidos, podendo ter os seus e-mails ou os seus cartões de crédito analisados. O Big Brother anda ai, como tal já sabe, nada de fornecer o e-mail à companhia aérea nem comprar o bilhete de avião com o cartão.Ao nível da União Europeia, a

Bulgária e Roménia alargam a EU para 493 milhões de habitantes aumentando a dimensão de um mercado que merece maior atenção por parte das empresas portuguesas. O Transporte ferroviário de mercadorias foi liberalizado em Janeiro e nessa mesma data a Eslovénia adoptou o euro. Por outro lado este ano a presidência alemã quer avançar na Constituição europeia, depois do fracasso das últimas negociações sobre este tema.Por cá, Quase 20% dos portugueses querem mudar de emprego em 2007, o que demonstra que nem tudo vai bem na politica de recursos humanos que vai sendo lançada em muitas empresas portuguesas. O país também não tem andado melhor e actualmente o Poder de compra português é 71,3% da média europeia, caindo 9,3% face a 1999. Mas nem tudo são más notícias, a actividade económica em Portugal melhorou ligeiramente em Dezembro, esperando-se que seja um sinal de crescimento mais acelerado e sustentado da nossa economia.O ano de 2007 será marcado por temas como o

aborto, presidência da UE e reforma do Estado e também para este ano o nosso Presidente da Republica exige resultados na economia, educação e justiça, defendendo uma maior ambição, meritocracia e excelência. Saúdo este tipo de discursos e aplaudo a frontalidade.A nossa actualidade também está marcada pelas OPA´s, e nestes cenários o BCP propõe série de «remédios» à Autoridade da Concorrência, de forma a ver aceite o seu pedido. No caso da Sonae a OPA da Sonaecom esta ameaçada pela PT Multimédia, já que Paulo Azevedo terá de garantir o controlo da PTM, para que a OPA não falhe. A este nível defendo em termos genéricos uma maior concentração das empresas portuguesas, com estes ou com outros protagonistas, em sectores estratégicos. O nosso mercado não é de 10 milhões, mas sim de 493 milhões, e só com grupos mais fortes poderemos vingar no cenário internacional. Quanto ao desfecho destas duas operações, considero que o resultado é imprevisível.