Mitsubishi antecipa-se à concorrência

Abril 7, 2009 by  
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O construtor nipónico vai colocar à venda, no Japão, um dos veículos eléctricos mais avançados da actualidade: o i-MIEV .

O Pólo de Competitividade e Tecnologia (PCT) das indústrias da mobilidade tem como objectivo criar uma base de coordenação de actores e iniciativas associados às indústrias do sector. Envolve um conjunto alargado de empresas nacionais e estrangeiras (fornecedores e construtores), associações empresariais, centros de investigação e desenvolvimento mais inovação (I&D+I) e instituições de suporte, em torno de uma entidade proponente responsável pela gestão e dinamização da parceria, tarefa assumida pelo CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação na indústria Automóvel).

Na qualidade de entidade gestora do PCT das indústrias da mobilidade, o CEIIA-PP (parcerias público-privadas) é responsável pela gestão e coordenação dos eixos e actividades, bem como das actividades de suporte do plano de acção, cujas grandes linhas foram apresentadas, esta semana, nas instalações daquele centro. A governação do PCT apresenta duas vertentes fundamentais: a coordenação dos actores internos ao próprio grupo e a articulação deste com os outros stakeholders do novo cluster.

A estratégia e eficiência colectiva do PCT das indústrias da mobilidade abrange um diferenciado número de empresas construtoras e integradoras. No caso do automóvel, a VW Autoeuropa, a PSA Peugeot-Citroën, a Mitsubishi Fuso Truck Europe, a Toyota Caetano e a VN Automóveis, bem como novos projectos associados, como o Zero Emission Mobility da Renault-Nissan. No caso da aeronáutica, investimentos como os da Embraer e da AgustaWestland. E no caso da ferroviária, o potencial consórcio para a alta velocidade.

O cluster agrega, igualmente, fornecedores de serviços e de componentes, reunindo uma vasta amplitude de sectores industriais (metalomecânica, metalurgia, polímeros, têxteis, electrónica e sistemas); empresas da área da energia e novas motorizações; e tecnologias de informação. Encontram-se entre estas empresas alguns dos maiores grupos mundiais e nacionais de média dimensão, suportados por uma ampla base de PME e respectivas associações (AFIA, Fiapal, ACAP, PEMA e AEP). A estrutura e suporte técnico e tecnológico integra universidades, centros de I&D (PIEP, INEGI, IN+) e de intelligence (Inteli), contando ainda com actores de políticas públicas, como o IAPMEI e a AICEP.

“O plano de acção foi inteiramente concebido envolvendo a indústria, no sentido de promover fusões e aquisições que reforcem a sua capacidade competitiva”, frisa José Rui Felizardo, administrador do Inteli.

Assim, o referido plano assenta em quatro eixos de intervenção – capacitação técnica, tecnológica e organizacional; indução de novos perfis de especialização industrial e tecnológica; intelligence para as indústrias da mobilidade; e promoção, internacionalização e atracção de novos investimentos -, estruturados no conjunto de projectos designados como ‘âncora’ e outros de carácter complementar.

Entre as medidas que já se iniciaram em Fevereiro e Março de 2009, destaque para os projectos ‘âncora’ do Eixo 1: competitividade e inovação nas cadeias de fornecimento da indústria automóvel em torno da VW Autoeuropa, com a duração de 18 meses e um orçamento de €500 mil, envolvendo o CEIIA, 20 empresas e outras entidades; o REMobi (Rede de Excelência para a Indústria da Mobilidade), igualmente por 18 meses e um orçamento de ¤600 mil; eficiência energética na indústria automóvel, com um prazo de 18 meses e um orçamento de ¤500 mil, a cargo da Inteli e de 20 empresas; e a plataforma de investigação, desenvolvimento e engenharia aeronáutica, com a duração de seis anos e um orçamento de €15 milhões (para os primeiros dois anos), aplicados pelo CEIIA, a AgustaWestland e outras empresas do sector.

São exemplos de projectos complementares, os que dizem respeito à formação avançada de recursos humanos e I&D em áreas consideradas prioritárias para a indução de novos perfis industriais e tecnológicos.

In Jornal Expresso

A “indústria” da eficiência energética poderá ser um dos maiores motores económicos das próximas décadas. A nível internacional já se está a verificar uma corrida por parte dos grandes construtores automóveis, no sentido de apresentar soluções de transporte “ambientais”.

Em Portugal também existem iniciativas interessantes como o Pólo de Competitividade e Tecnologia (PCT) das indústrias da mobilidade que poderá ter um papel importante a desempenhar neste sector.



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