Capital Humano: Portugal entre os países com empregados mais sorridentes

Agosto 24, 2010 by  
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Entre 24 países analisados, Portugal ocupa a terceira posição no que respeita a simpatia dos funcionários.

O trabalho realizado pela Mystery Shopping Providers Association (MSPA)., organização que reúne especialistas na metodologia de “cliente mistério”, teve a participação da consultora portuguesa Pentaudis e revela que Portugal é um dos países com empregados mais sorridentes.

O diretor geral da Pentaudis, Luís Duarte, explicou à que, relativamente ao tempo na fila de espera, “Portugal, nos 24 países, situa-se a meio da tabela, no 12º lugar, sendo a Rússia o último” e partilhando Dinamarca, Suécia, Inglaterra e Espanha o primeiro lugar.

O tempo médio de atendimento em Portugal é de seis a sete minutos, o dobro dos três minutos dos países do norte da Europa e de Espanha, enquanto na Rússia é de 25 minutos, especificou.

Entre os 11 sectores analisados, o melhor desempenho é apresentado por “farmácias, sector da moda, supermercados e garrafeiras”, com um tempo médio de espera de dois a quatro minutos. Ao contrário, nos correios e na banca os clientes têm de aguardar cerca de 20 minutos para serem atendidos.

“A insatisfação média nestes países é de 30% e Portugal tem um nível de 10% o que é bom” já que implica um grau de satisfação de 90%, realçou Luís Duarte.

Assim, apesar de estar a meio da tabela no tempo de espera, Portugal não tem muitos consumidores insatisfeitos e está mesmo em terceiro lugar no que respeita a simpatia dos funcionários.

“Temos um dado que não é positivo. Na média dos 24 países, de 2008 para 2010, o tempo médio subiu de cinco minutos para acima de nove minutos” o que pode dever-se à “redução de recursos humanos, acima do que os níveis de vendas sugeriam ser ideal, a processos mal desenhados ou a desempenhos que não tão bons como o esperado”, relatou o responsável.

As empresas são aconselhadas a repensar as estratégias de redução de custos “para garantir que as mesmas não comprometerão a qualidade do atendimento prestado, conduzindo à perda de clientes”.

Fonte: Económico

Marketing: Portuguesa PayUp quer vendas de 100 milhões

Agosto 24, 2010 by  
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A empresa de pagamentos chega à Polónia e à Roménia em Setembro e prevê fechar o ano com mais 33% de receitas.

A partir de Setembro, qualquer familiar de emigrante polaco ou romeno vai poder levantar as remessas de dinheiro vindas de Portugal em mercearias de bairro, papelarias, tabacarias ou minimercados. Mesmo que seja nos arredores das grandes cidades. E mesmo que não seja na Western Union, uma das empresas de transferência de dinheiro mais populares em Portugal. É que a empresa portuguesa PayUp acaba de assinar uma parceria com a Western Union para facilitar o levantamento das remessas nos países de Leste onde está instalada.

A PayUp é a versão internacional da PayShop, criada pelas mesmas pessoas para o mercado internacional. Com 1,5 milhões de operações por mês, está a introduzir um novo conceito de conveniência nestes países, onde a rede de pagamentos é menos diversificada e os multibancos exigem taxas de serviço. A inovação rendeu à empresa 75 milhões de euros em receitas no ano passado e deverá chegar perto dos 100 milhões este ano.

“A evolução ao nível dos pagamentos tem sido muita, mas ainda não atingiu certos nichos de mercado e zonas do globo”, explica ao i Luís Janeiro, fundador e CEO da PayUp. Antes de se lançar na Roménia e na Polónia, a empresa fez pesquisa em cerca de onze mercados, da Turquia e Alemanha à Hungria e Bulgária. E descobriu que havia muito potencial. “Percebemos que há muitas pessoas sem conta bancária ou que, tendo conta, querem evitar as taxas dos ATM”, revela Luís Janeiro.

Na maior parte destes países, o consumidor paga para fazer pagamentos e ainda lhe cobram uma taxa extra se utilizar a máquina ATM de um banco diferente. “O nosso segmento é o médio/médio-baixo”, continua o CEO, “e a verdade é que há muitas pessoas com esta necessidade de conveniência”.

Por isso, a PayUp constitui uma espécie de actualização da PayShop, que foi comprada pelos CTT em 2004. A versão portuguesa consiste numa rede de quase quatro mil pontos de pagamento, desde tabacarias a mercearias, onde os consumidores podem pagar várias facturas (a rede PayShop ajudou a acabar com as tesourarias da EDP, por exemplo). Mas no caso da PayUp, o leque de serviços é bem mais alargado.

É possível, por exemplo, levantar dinheiro com cartão de crédito num minimercado; pagar contas com cartão de débito e crédito; carregar dinheiro no telemóvel. Para os retalhistas da rede PayUp, cerca de seis mil, esta também é uma oportunidade de vender outros produtos enquanto a pessoa está dentro da loja, a fazer pagamentos. Além disso, a rede dá comissões de 3% a 5% nos carregamentos de telemóveis e uma taxa fixa nos outros pagamentos.

“A ideia é alargar a rede internacional e conseguir uma maior gama de serviços”, adianta Luís Janeiro, apesar de reconhecer que a crise atrasou o desenvolvimento da empresa. Em 2009, por exemplo, a PayUp teve alguns problemas de financiamento que só foram resolvidos com a entrada da InovCapital, que investiu três milhões de euros – os outros accionistas são um fundo gerido pelo BPN e os sócios fundadores.

Fonte: Jornal i

Marketing: Grandes marcas de calçado trocam China por Portugal

Agosto 24, 2010 by  
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As grandes marcas internacionais estão a reforçar a produção de calçado em Portugal, em detrimento da China. Problemas de qualidade e de incumprimento dos prazos de entrega estão na base desta mudança, avança o «Jornal de Notícias».

«O que se sente é que as empresas que foram para a China estão a voltar. Há cerca de um ano começámos a sentir isso e este ano foi mais forte», adianta André Fernandes, da Fábrica de Calçado Evereste. Nesta empresa, as marcas próprias Cohibas, Evereste, Fugato e Chibs são o principal motor das vendas, mas, explica André Fernandes, «estamos a ser muito solicitados tanto em linhas desportivas como de estilo por marcas europeias para a produção de pequenas séries».

O optimismo é sentido também na Netos Fábrica de Calçado que produz sobretudo para outras marcas. «Os grandes grossistas holandeses que importavam muito da China estão a regressar, porque querem mais qualidade», refere Domingos Neto, acrescentando que o investimento em equipamentos de ponta foi essencial para dar resposta «aos grossistas que querem grandes quantidades e a outros clientes de pequenas séries».

Adidas, Nike, ARmani ou Prada são alguns exemplos

São insígnias como a Nike, Adiddas, Le Coq Sportif, Armani, Prada ou Versace que olham de novo para a indústria portuguesa de calçado porque na Ásia nem tudo corre bem.

«Decisões de colecções a longo prazo com os riscos consequentes de erro em produtos moda, maior dificuldade de acesso ao crédito, despesas financeiras com a manutenção de stocks, problemas de qualidade e fiabilidade nas entregas nos prazos correctos», são para Américo Pinto, da Jefar Indústria de Calçado, as razões que estão a trazer as grandes marcas de novo para o nosso país. Na Jefar, que tem a marca Pratik, 90% da produção é para private label (subcontratação) e, adianta Américo Pinto, este ano, «têm sido muito sondados para produções orientadas para o preço».

É que também neste caso há mudanças. Cerca de 85% do que a indústria de calçado portuguesa exporta é calçado em couro e é neste segmento que a China faz mais concorrência às nossas empresas. No entanto, o preço praticado nos dois países tem vindo a aproximar-se cada vez mais.

Fonte: Agência Financeira