Inovação: Brisa, Investir em inovação rende €186 milhões
Agosto 26, 2010 by Inovação & Marketing
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A Brisa Inovação e Tecnologia (BIT) aposta na investigação e desenvolvimento como vantagem competitiva e alavanca de criação de valor.
Os novos sistemas não se limitam à segurança rodoviária, asseguram receitas e otimizam a atividade da Brisa. É o caso do reconhecimento automático de matrículas (ALPR-Advanced Licence Plate Recognition), que permitiu recuperar 95% das receitas perdidas com a violação das portagens.
E da interoperacionalidade entre sistemas de portagem (ITS-IBus – Intelligent Transport Systems Integration Bus), com a célebre Via Verde, desenvolvida como uma plataforma aberta à concorrência e em associação com o Multibanco. Também é o caso dos sistemas de monitorização de tráfego, que permitem detetar veículos a circular em contramão (TRAFFIC e AVISAR). Outro exemplo são as estruturas rodoviárias (SMARTE), com a colocação de sensores para avaliar o estado de conservação de pontes e viadutos.
“São produtos que não se limitam à segurança rodoviária, asseguram as receitas, aumentam a qualidade e garantem a otimização das atividades da Brisa“, frisa Jorge Sales Gomes, presidente executivo da BIT. De acordo com este responsável, “a inovação tem potenciado a criação de valor para a empresa, calculado em €186 milhões, entre 2003 e 2009, para um investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) ligeiramente superior a €11 milhões”. Para 2010, a carteira de proveitos esperada ascende a €30 milhões.
A Brisa Inovação e Tecnologia resultou da integração da Direção de Inovação e Tecnologia com a unidade de manutenção e logística de equipamentos Brisa Access Eletrónica Rodoviária.Além da captação de sinergias entre estas duas unidades, a criação da Brisa Inovação e Tecnologia garante uma visão estratégica e de eficiência da cadeia de valor como um todo, permitindo ainda a rentabilização do conhecimento em inovação e tecnologia existente na Brisa.
Com um total de 80 colaboradores (dos quais 60 investigadores), a Brisa Inovação e Tecnologia constitui um centro de competência de vanguarda tecnológica na área das infraestruturas de transportes, que passará a assegurar as atividades de investigação, conceção, produção, instalação e manutenção de todos os sistemas inteligentes de transporte que serão usados nas autoestradas do futuro. Entre os quais o sistema de comunicação entre infraestruturas e veículos (VII-Vehicle Infrastructure Integration), um mecanismo que permite avisar os automobilistas de possíveis engarrafamentos, acidentes e travagens bruscas, que a Brisa Inovação está a testar, há um ano, nos Estados Unidos. Jorge Sales Gomes prevê dispor, em breve, de um demonstrador, mas este sistema deverá ficar limitado aos EUA, dado que a sua tecnologia assenta na frequência 5,9 giga-hertz (GHz), enquanto a Via Verde e todo o espaço europeu utiliza a frequência 5,8 GHz.
Paralelamente, a Brisa Inovação está a revelar-se uma incubadora de empresas (com seis start-ups criadas entre 2005 e 2009), promovendo parcerias com instituições académicas (tem protocolos com 15 universidades nacionais e estrangeiras) e desenvolvendo projetos de I&D (30 nacionais e 10 internacionais) que já se traduziram por uma patente (ALPR), diversos registos e muitas teses de mestrado e doutoramento.
Entretanto, a empresa acaba de reunir no livro “Open Roads to Innovation” (Estradas Abertas para a Inovação) o conjunto de publicações e trabalhos científicos, desenvolvidos entre 2003 e 2009, que estiveram na base de muitas tecnologias usadas na rede de autoestradas de que a Brisa é concessionária, em Portugal e nos Estados Unidos.
“A edição destes trabalhos é a resposta aos repetidos pedidos de informação, por parte das comunidades científica e académica, sobre os projetos desenvolvidos pela Brisa no âmbito da gestão rodoviária. Simultaneamente, esta publicação é o testemunho do percurso de uma empresa virada para a inovação e evolução científico-tecnológica”, explica Jorge Sales Gomes.
Fonte: Expresso
Marketing: Quase 90% das pessoas dispensam anúncios
Agosto 26, 2010 by Inovação & Marketing
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Estudo inglês é relativo a emissões gravadas na TV. Valor não surpreende especialistas.
Quase 90% dos telespectadores britânicos dispensam os anúncios quando assistem a emissões gravadas nas suas boxes de televisão, revela um estudo da YouGov em parceria com a Deloitte, relativamente ao mercado britânico.
Segundo dados citados pelo diário inglês ‘The Guardian’, 87% dos mais de quatro mil inquiridos admitem passar os intervalos das emissões gravadas. No entanto, ainda assim, 52% das pessoas consultadas garantem que a televisão continua a ser o meio mais memorável para a publicidade, seguido de 10% que consideram a Imprensa o melhor canal publicitário.
Intervalos para publicidade mais curtos – 48% dos entrevistados -, campanhas mais criativas e memoráveis – 32% dos inquiridos – ou anúncios mais curtos – 17% – são as sugestões dos ingleses para encorajar as pessoas a ver mais publicidade.
O estudo foi desenvolvido para o festival internacional de Televisão ‘MediaGuardian Edinburgh’ e tem parte da sua informação embargada até ao final desta semana.
Fonte: Económico
Marketing: Facebook já vale mais de 26 mil milhões de euros
Agosto 26, 2010 by Inovação & Marketing
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Valor de mercado da maior rede social do mundo ascende a 26,5 mil milhões de euros, superando a Yahoo! e eBay.
As acções do Facebook estão a ser negociadas actualmente ao preço de 76 dólares (60 euros) nos mercados secundários, perante o forte interesse dos investidores na tomada de posição antes de a rede social cotar em bolsa, o que só deverá acontecer dentro de dois anos.
Os analistas consideram que a sua estreia em bolsa poderá ser o IPO (initial public offer) mais importante do sector tecnológico desde a entrada da Google em bolsa em 2004, que rendeu 1,3 mil milhões de euros, avança o “Financial Times”.
De acordo com fontes ligadas ao processo, a empresa que gere a rede social mais popular da internet só deverá abrir o seu capital em bolsa em 2012 e não em 2011 como tinha sido avançado inicialmente.
Fonte: Económico