Inovação: Google patenteia relógio inteligente para fazer companhia ao Glass

Outubro 14, 2012 by  
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O Project Glass ainda nem nasceu e pode estar prestes a ganhar um irmãozinho. O Google deu entrada no Escritório Central de Patentes dos EUA no pedido de registro de um novo relógio de pulso, que deverá servir de companhia para os óculos inteligentes que deverão chegar às prateleiras num futuro não tão distante.

Relógio: amiguinho do Glass

De acordo com os documentos, o relógio do gigante da web terá uma tela sensível ao toque que poderá ser levantada, com a função de “canalizar” as diversas das informações exibidas pelos óculos, como exibição de mapas, emails ou atualizações de redes sociais.

Diversas informações poderão ser vistas acima do aro do relógio, que também exibirá dados sobre produtos, anúncios e outros recursos que podem ser bem-vindos pelos usuários.

Atualmente já existem alguns relógios de pulso inteligentes no mercado, incluindo uns que rodam o Android. Interessante mesmo é constatar que o Google procura por um acessório para fazer companhia ao Glass — este sim uma revolução — e ao mesmo tempo tenta tornar seu uso mais “lógico” para um ser humano comum, concentrando informações num único lugar.

Ainda que um pedido de patentes não signifique que o produto será lançado, resta a pergunta: somando smartphone, óculos e relógio, será que já não são gadgets demais para sair de casa?

Fonte: Tecnoblog

Inovação: Robôs ganham capacidade de reproduzir gestos humanos

Outubro 13, 2012 by  
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No Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, pesquisa desenvolve novas funções para o robô humanoide Nao, usado em estudos de robótica. Com o trabalho do aluno de mestrado Fernando Zuher, orientado pela professora Roseli Aparecida Francelin Romero, do Departamento de Ciências da Computação do ICMC, o robô tem a capacidade de reconhecer e imitar movimentos de seres humanos.

Roseli conta que o robô, pertencente ao Laboratório de Aprendizado de Robôs (LAR) do grupo de Computação Bioinspirada, veio com funções básicas, como andar e realizar movimentos do corpo, braços e pernas, além de reprodução de fala ativada por teclado. As novas funções permitem que Nao tenha uma maior interação com as pessoas. “No momento, o robô caminha de seis maneiras diferentes, para frente e para trás, para os lados e girando o corpo. Ele imita os movimentos do corpo humano, por meio de flexões de pernas, joelhos, braços, cotovelos, tronco e pescoço”, afirma Zuher.

Outra função que o humanoide tem desempenhado é interpretar ordens por meio de comandos de gestos. “Agora o robô Nao segue ordens que podem ser dadas a partir de um gesto. Se apontarmos para o lado direito, ele irá nessa direção”, diz Roseli. A maior interação entre o robô e o ser humano está sendo desenvolvido por intermédio do uso do Kinect, um sensor de movimentos desenvolvido para o videogame Xbox 360, fabricado pela Microsoft. O Kinect criou uma nova tecnologia capaz de permitir aos jogadores interagir com os jogos eletrônicos sem a necessidade do uso de controles (joysticks), inovando o campo da jogabilidade.

Zuher esclarece que o Kinect calcula os movimentos e gera dados referentes à posição de cada membro do corpo em 3D através das junções, como cotovelos e joelhos. Cada junção é representada em 3D, nos eixos X, Y e Z. Como a matriz de rotação não era tão estável quando os testes foram feitos, ele teve de transformar os dados da matriz para Ângulos de Euler. “Por meio do aparelho, fizemos a transferência da matriz de rotação para o Ângulo de Euler. Através disso é feito um cálculo onde o robô rotaciona as juntas do corpo, como joelhos, braços, cotovelos e pescoço”, descreve Zuher.

A professora Roseli ressalta que os movimentos do robô ainda são limitados, devido principalmente ao seu tamanho. “Ele tem cerca de 60 centímetros de altura, o que dificulta tarefas simples, como subir escadas”. No caso do movimento do pescoço, Zuher explica que o pescoço humano tem três diferentes movimentos, enquanto que o robô apenas dois, para os lados e para cima e para baixo.

Dentre os projetos futuros para o Nao, Roseli conta que pretende fazer com que ele passe a entender falas humanas, e que possa interpretá-las e respondê-las por meio de um banco de dados. “Isso tornará o robô ainda mais humano, o que fará com que ele possa interagir ainda mais com as pessoas, respondendo perguntas e formulando respostas”, disse Roseli. A pesquisadora esclareceu que também há planos para que o robô auxilie alunos do ensino fundamental no aprendizado de matemática.

Outro plano para o futuro é a criação de um time de futebol de robôs humanoides para participar da RoboCup, competição que reúne as melhores equipes do mundo e que será realizada no Brasil em julho 2014, em João Pessoa (Paraíba), em paralelo à Copa do Mundo de Futebol. O equipamento atual foi adquirido pelo ICMC junto à empresa francesa Aldebaran Robotics com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O Grupo de Computação Bioinspirada do ICMC já possui tradição em futebol de robôs. A equipe Warthog Robotics, uma parceria do ICMC com a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), já participou da Robocup em 2011 e já venceu torneios nacionais na categoria Very Small Size. Roseli explicou o grupo já realizou várias pesquisas com os robôs nessa categoria, como por exemplo, reconhecimento dos companheiros de equipe, cálculo da trajetória da dos robôs e movimento para domínio da bola. “Agora, o objetivo é melhorar os algoritmos de trajetória da bola e aplicar nos robôs Naos, e também adquirir novos robôs deste tipo”, conclui.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: As suites mais luxuosas do mundo

Outubro 13, 2012 by  
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Normalmente, os melhores quartos dos grandes hotéis são reservados a pessoas muito ricas, mas hoje, com a ajuda da CNN, convidamo-lo a fazer uma visita guiada às suites mais caras do mundo. Têm serviço personalizado, estão bem decoradas e são, sobretudo, muito luxuosas.

Peninsula Suite, The Peninsula, Hong Kong – 7.739,45 euros por noite

Quando chega ao aeroporto, já está à sua espera um motorista ao volante de um Rolls-Royce. Mas se tiver muita pressa para descansar nos seus aposentos, também pode ir de helicóptero.

Ritz-Carlton Suite, Ritz-Carlton, Moscow – 13.930 euros por noite

Com vista para o Kremlin, esta suite conta com uma espaçosa sala de estar, sala de jantar, biblioteca e escritório. Perfeita para relaxar durante o rigoroso Inverno de Moscovo.

Royal Suite, Burj Al Arab, Dubai – 14.483,25 euros por noite

Existem hotéis luxuosos… e depois existe o Burj Al Arab. Todas as suites – a palavra «quarto» não existe, aqui – têm dois andares, jacuzzi e mordomos dedicados.

Royal Suite, Four Seasons Hotel George V, Paris – 18.995,32 euros por noite

Recheada de magníficas peças de arte francesas, esta suite está adornada com objectos dos séculos XVIII e XIX. Está equipada com sauna e grandes vasos de rosas perfumam o ar.

Ritz-Carlton Suite, Ritz-Carlton, Tokyo – 19.378,60 euros por noite

Situada no topo do arranha-céus mais alto de Tóquio, para além de uma vista de tirar o fôlego, esta suite conta com 120 metros quadrados de puro luxo.

The Royal Villa, Grand Resort Lagonissi, Athens – 26.5875 euros por noite

Uma mistura subtil de estilo mediterrânico e sofisticação europeia, com vista para a baía e uma sensacional piscina. E, claro, conta com uma pequena praia reservada aos hóspedes.

Hugh Hefner Sky Villa Palms Resort, Las Vegas – 27.489,07 euros por noite

Decorada pelo próprio fundador da Playboy, esta suite com 836 metros quadrados tem uma cama redonda giratória, piscina interior, um enorme jacuzzi, bar, mesa de poker e uma pequena cascata.

Ty Warner Penthouse Suite, Four Seasons Hotel, New York – 32.406,56 euros por noite

Para além de uma espectacular vista sobre Manhattan, esta suite de 400 metros quadrados também tem um jardim interior, um mordomo, personal trainer e motorista .

The Presidential Suite, The Raj Palace Hotel, Jaipur, India – 34,859.33 euros por noite

Esta suite palaciana foi, em tempos, a residência de um marajá. Com 1.500 metros quadrados, tem quatro andares decorados com folha de ouro e marfim.

Royal Penthouse Suite, Hotel President Wilson, Geneva – 50.357,39 euros por noite

Com portas e janelas à prova de bala, é perfeita para chefes de estado ou celebridades que procurem sentir-se mais seguras. Um elevador privado conduz os hóspedes a esta suite de doze quartos.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: O problema dos “gosto” e dos comentários falsos no Facebook

Outubro 12, 2012 by  
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Os “gosto” e comentários falsos nas redes sociais, promovidos pelas empresas para publicitar produtos, prática comum em Portugal, deverão aumentar entre 10 e 15%, no mundo, até 2014, alertou a Gartner, especialista na área de tecnologia da informação. Ao contrário do que acontece em Portugal, desde 2009 que a Comissão Federal do Comércio norte-americana considera esta prática como um crime punível por lei, referindo-a como “publicidade enganosa”. Segundo a Gartner, muitas empresas optam por pagar os “gosto” (‘like’) ou os “comentários”, esperando aumentar as vendas, a lealdade do cliente e beneficiar do “passa palavra” comum nas redes sociais.

“Com mais de metade dos internautas a aderir às redes sociais, as empresas procuram novas maneiras de conseguir clientes, de forma a obterem mais ‘gostos’ e comentários positivos sobre os seus produtos”, indicou a especialista em tecnologias de informação. O estudo adverte que as redes sociais, como o Twitter ou o Facebook, “terão de equilibrar anúncios com conteúdos reais, se não quiserem que o seu modelo de negócio fracasse”.

Em Portugal, a prática é comum, como admitiu o presidente da empresa de publicidade Ivity, Carlos Coelho, que considera ser preciso “muito cuidado” para que o resultado não seja o inverso do desejado. As empresas “recorrem vulgarmente a bloggers e a outro tipo de pessoas que acabam por, de alguma forma, emitir opiniões encomendadas”, explicou o publicitário. “O risco que a marca tem de isso funcionar de uma forma negativa é maior, portanto as marcas também tendem a fazê-lo com mais cuidado”, prosseguiu o presidente da Ivity.

Carlos Coelho disse que a vontade das marcas em ganhar espaço no mercado da Internet é natural, mas lembrou que os “consumidores acabam por naturalmente rejeitar as marcas que forem intrusivas”. “Enquanto consumidor também me incomoda. Eu não quero que na minha vida privada me apareça uma marca a tentar falar comigo quando eu não quero falar com ela”, assinalou.

Considerando que, em Portugal, a legislação sobre esta matéria precisa de ser actualizada, Carlos Coelho lembrou que a relação entre clientes e marcas tem de ser regulada em todas as plataformas. “Não sei o que é que está pensado sobre isso para Portugal, mas há a necessidade de impor limites a esse tipo de intervenções”, concluiu.

Fonte: Meios & Publicidade

Inovação: 3 invenções que desafiam a lógica do mercado

Outubro 12, 2012 by  
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Aparelho portátil capaz de ler para deficientes visuais. Sistema para codificar telefonemas. Cofre que rejeita notas falsas. Conheça três criações que desafiaram a lógica do mercado.

De cientista e louco, todos temos um pouco. E isso é ótimo. Pesquisadores continuam a surpreender o mundo com inventos inusitados e, ao mesmo tempo, úteis. Estatísticas recentes da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Wipo, na sigla em inglês) mostram que o número de pedidos de registro de patentes por ano em todo o planeta dobrou entre 1985 e 2010. Os Estados Unidos e a China lideram a lista como os países em que a inovação está mais presente. O Brasil aparece em 11o lugar, à frente do Reino Unido, da França e de outros países latino-americanos.

A tecnologia pessoal é hoje uma das principais vitrines da inovação. O ritmo anda frenético no mundo dos computadores pessoais, dos smartphones, dos aplicativos móveis e também da internet. Uma boa ideia hoje pode valer milhões.

A capacidade de criar nem de longe está limitada às gigantes da tecnologia. Pode vir de qualquer lugar, de um inventor. Basta uma boa sacada. Itens inusitados têm surgido para dar conta dos mais variados tipos de problemas e facilitar a vida de milhões de pessoas. Algumas das invenções que começam a aparecer no Brasil – desenvolvidas por aqui ou importadas – desafiam a lógica do mercado. Conheça, a seguir, três delas.

Uma máquina que enxerga

Aos 20 anos, Carlos Wolke descobriu que perderia por completo a visão. Diagnosticado com retinose pigmentar, uma doença genética, ele mergulhou no trabalho à medida que o mundo ao seu redor escurecia. Tornou-se um empreendedor. Fundou a Pináculo, uma empresa de segurança e telecomunicações com sede em Taquara, nas proximidades de Porto Alegre (RS).

Quando deixou completamente de enxergar, aos 32 anos, Wolke, que hoje está com 40, passou a usar um software para leitura da tela do computador. Percebeu, então, que não existia ainda um aparelho portátil capaz de fazer algo semelhante. E decidiu inventá-lo.

Criou o Vocalizer, um dispositivo portátil que, por meio de uma câmera de 5 megapixels, lê jornais, livros ou revistas. Um sintetizador de voz reproduz o conteúdo. É possível gravar os textos na memória ou descarregar arquivos de um pen drive. O equipamento, do tamanho de um radiocomunicador, também consegue reconhecer cores, códigos de barras e cédulas, além de funcionar como agenda, relógio, calculadora e editor de textos. “Como roda Linux, é possível desenvolver outros aplicativos para ele”, afima Wolke.

O projeto do Vocalizer só saiu do papel após receber 1,3 milhão de reais da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. “Não tínhamos domínio da tecnologia que seria usada, e por isso o desenvolvimento sairia muito caro”, afirma. O aparelho levou três anos para ficar pronto. Agora, está na fase final de ajustes e deve chegar ao mercado em setembro. O preço inicial previsto é de 4 mil reais.

Cofre que rejeita nota falsa

Foi-se o tempo em que os cofres eram caixotes de metal reforçados com uma roda numerada que, ao ser girada para os lados, destravava a porta. O InteliSafe é um cofre inteligente que traz um sistema de reconhecimento de imagens capaz de identificar notas falsas. O cofre recebe maços de até 30 cédulas por vez, faz a contagem e rejeita as que não forem originais ou que estiverem danificadas. “Uma relação de todas as operações fica disponível online”, afirma Rubens Bulgarelli Filho, diretor-geral da Gunnebo Gateway Brasil.

Se um comerciante, por exemplo, possui vários cofres digitais em suas lojas, pode acompanhar pela web quanto dinheiro foi depositado ao longo do dia em cada um deles. Para que nenhum invasor acesse as informações, a conexão com a internet é feita de modo seguro, por meio de uma VPN (rede privada virtual, em português). Para destravar a fechadura eletrônica do InteliSafe, cada pessoa usa uma senha e um código aleatório, digitados em uma tela sensível ao toque de 15 polegadas.

Tudo o que acontece com o aparelho fica gravado, incluindo os momentos em que a porta foi aberta, eventuais problemas com os componentes e falhas de comunicação. Até 10 mil notas podem ser depositadas.

O público-alvo da Gunnebo Gateway são profissionais liberais e grandes varejistas, como supermercados e lojas de departamento. A empresa não definiu ainda o preço, mas estuda vender ou alugar o InteliSafe a partir de agosto.

Celular com criptografia

No cinema, agentes secretos usam celulares capazes de codificar todas as suas conversas ou de se autodestruir em 10 segundos. Na vida real, existe uma solução parecida para quem costuma conversar sobre assuntos sigilosos pelo telefone – como empresários e políticos – e não quer ver informações vazarem.

O celular Enigma E2, da Tripleton, não tem nem de longe as mesmas funções de um iPhone 4S ou Galaxy S III, mas traz um recurso incomum: um chip capaz de criptografar as ligações. Com isso, grampeá-lo torna-se bem difícil. Para o sistema funcionar, é necessário ter dois aparelhos iguais, o que não sai barato. Cada celular custa, em média, 8 500 reais. A proteção só existe quando um Enigma E2 liga para o outro. “É gerado um código randômico para cada telefonema”, afirma Tharita Cherulli, diretora-executiva da Partners Risks, responsável pela comercialização do sistema no Brasil. Os dois aparelhos trocam chaves, o que permite escutar a conversa, codificada por um algoritmo simétrico AES de 256 bits. Chamadas para celulares comuns ou telefones fixos não são protegidas.

O design do Enigma E2 lembra o dos aparelhos fabricados há três anos. A câmera tem só 3 megapixels e o celular possui autonomia para duas horas e meia de conversação protegida. Não há tela sensível ao toque, nem loja de aplicativos. Uma versão mais simples, o Enigma T301B, já era vendido pela Partners Risks. Segundo Tharita, a maior parte dos clientes da empresa está em São Paulo, Brasília e Fortaleza. Por isso, se você estiver em uma dessas cidades e topar um político com um celular meio estranho nas mãos, pode desconfiar.

Fonte: Exame Brasil

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