Inovação: Patente do Google revela detalhes de relógio inteligente
Maio 13, 2013 by Inovação & Marketing
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Enquanto desenvolvia os seus óculos de realidade aumentada, o Google trabalhou, em paralelo, na criação de um relógio inteligente. É o que mostra uma patente publicada nesta semana pelo U.S. Patent and Trademark Office (USPTO).
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O documento exibe um dispositivo de pulso que conta com dois touchpads ao longo da sua pulseira. Por meio deles, o usuário poderia então realizar diferentes gestos para navegar por todas as funcionalidades do relógio. A interação, ao que tudo indica, é similar à experiência proporcionada pelo Google Glass, no qual o touchpad fica na haste direita do gadget.
O blog All Things Digital, do jornal Wall Street Journal, pontuou que o registro desta patente, feito em 2011, corresponderia a um protótipo antigo, mas é contemporâneo a outras cadastradas pela equipe do Google Glass.
Os óculos foram alvo de rumores por um bom tempo, até serem oficialmente lançados em meados do ano passado. Hoje, contudo, viraram realidade e já podem ser vistos pelas ruas nos Estados Unidos.
Relógios inteligentes
Sazonalmente, novos modelos de relógios inteligentes desembarcam no mercado. Apresentados incialmente na década de 70, estes dispositivos voltaram aos holofotes nos últimos meses, graças a uma onda de rumores que os aponta como próxima grande aposta das empresas de tecnologia.
De acordo com especulações, além do Google, Apple, Microsoft e LG fazem parte do grupo de empresas que estariam desenvolvendo modelos destes gadgets. Há, inclusive, quem já tenha confirmado a existência do projeto: a Samsung.
Expectativas do mercado mostram que estes dispositivos têm um futuro promissor pela frente. Segundo pesquisa da empresa de inteligência ABI Research, 1,2 milhão de relógios inteligentes serão vendidos ainda em 2013.
Fonte: Exame Brasil
Inovação: 5 inovações tecnológicas a caminho
Maio 13, 2013 by Inovação & Marketing
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Dentro de dois ou três anos vai ser possível comprar um carro com faróis inteligentes, que projetam a luz de forma a tornar invisíveis os pingos da chuva. Esta tecnologia está a ser desenvolvida pelos laboratórios da Intel, maior fabricante mundial de processadores e responsável por produtos como os portáteis Ultrabooks e o conceito do Magalhães.
A empresa norte-americana tem vários produtos em desenvolvimento, que pretende lançar durante os próximos cinco anos, e veio à Europa mostrar o seu conceito de futuro. A apresentação decorreu na sexta-feira, em Madrid.
Estes produtos podem contribuir para impulsionar as contas da Intel, que estão a sofrer os efeitos da contração do mercado mundial de computadores. Isto porque a venda de computadores em todo o mundo teve a maior queda de sempre no primeiro trimestre de 2013, recuando 13,9 por cento. A empresa reportou uma queda de 25 por cento nos lucros no primeiro trimestre de 2013, de 2,09 para 1,56 mil milhões de euros.
O volume de negócios da Intel desceu 2,5% para 9,6 mil milhões de euros, no mesmo período, pressionado pela depressão do mercado.
Ver através da chuva
O conceito é simples e poderoso: faróis inteligentes que conseguem prever onde os pingos de chuva vão cair e projetam a luz de forma a que desapareçam. Esta inovação está a ser desenvolvida nos laboratórios da Intel na Universidade Carnegie Mellon, em Pittsuburgh.
John Tompkins, engenheiro da Intel Labs no Oregon, diz que a intenção é “eliminar a distorção dos pingos de chuva”, para que o condutor tenha uma visibilidade perfeita mesmo tendo uma tempestade pela frente. O sistema usa uma câmara, um separador de raios de luz e um processador que analisa a informação visual – tudo integrado no pequeno espaço por detrás do farolim do veículo.
“É uma máscara que atravessa a luz e cria pontos negros precisamente onde o sistema prevê que os raios de chuva vão cair”, explica John Tompkins. Todo este processo de “iluminação seletiva” demora 13 milissegundos. A Intel está a testar o sistema com chuva simulada e pretende alargar no futuro a sua aplicação também para quando caem flocos de neve, embora estes se movam mais lentamente do que as gotas de chuva.
Vídeos em 360º
Usando seis câmaras e os sensores de movimento do smartphone, esta tecnologia permite ver um vídeo a 360 graus. Isto significa que, se rodar o smartphone para a direita, vai poder ver o que se está a passar à direita. Se levantar o smartphone, verá o céu ou teto do edifício onde o vídeo foi gravado. E poderá enviar estas imagens para qualquer ecrã sem usar fios, apenas com conectividade wireless. “
“O smartphone pode tornar-se os seus olhos”, diz Mikael Moreau, responsável da Intel. Concertos, eventos desportivos e explorações turísticas são algumas das aplicações mais interessantes para esta tecnologia, sendo que o passo seguinte é conseguir fazer zoom no vídeo apenas esticando o braço.
Computadores com sentidos
Ainda está por inventar o paladar, mas pelo menos os outros sentidos já estão a caminho dos computadores do futuro, e a breve prazo.
A Intel chama-lhe “computação percetual” (perceptual computing) e os primeiros aparelhos com as novas funcionalidades deverão chegar ao mercado lá mais para o final deste ano.
“Estamos a dar aos computadores os sentidos que as pessoas têm – visão, audição, tacto”, explica o especialista da Intel Iuri Kozachuk. “Os computadores já têm poder de processamento, mas não têm sentidos.”
Através de uma câmara fabricada pela Creative e um software da Intel, o utilizador faz login mostrando apenas a sua cara, e o computador consegue perceber a diferença entre a cara real e uma simples fotografia.
Esta câmara reconhece até dez dedos e consegue mostrar imagens em 3D manipuladas por gestos. Por exemplo: se colocar um livro com uma imagem de África à frente da câmara, surge no ecrã uma representação a 3D daquele local. Com leões a rugir se for preciso.
“Permite-nos controlar o computador de uma forma diferente”, diz Iuri Kozachuk, demonstrando uma funcionalidade em que um avatar imita todos os movimentos da pessoa, desde o abrir a boca ao erguer as sobrancelhas.
Espelho mágico
O magic mirror é uma espécie de vestiário virtual. O software constrói uma réplica a 3D do consumidor, com as suas medidas exatas, e permite “experimentar” todo o tipo de roupa e acessórios apenas com alguns cliques.
A Intel ainda não revelou de que forma pretende comercializar o sistema, sendo que as boutiques online serão os alvos primordiais, mas não está fora de questão instalá-lo numa loja real.
Por exemplo, um painel com o magic mirror poderia estar instalado numa loja de roupas, caso todos os vestiários estivessem ocupados ou o cliente simplesmente não quisesse dar-se ao trabalho de tirar e vestir a roupa que quer provar.
A ideia é poder usar a tecnologia em qualquer aparelho, mesmo um tablet ou smartphone.
Partilha de píxeis
Imagine que a seleção nacional de futebol vai jogar, mas o seu aparelho de televisão é pequeno.
Pede aos amigos que tragam os seus tablets, colocam-nos todos juntos e já está – a tecnologia Display as a Service da Intel divide e partilha os píxeis de forma a usar todos os ecrãs disponíveis para formar a imagem total. O conceito é tão inovador que este projeto, desenvolvido em parceria com o Instituto de Investigação da Alemanha, venceu o Prémio Inovação da feira tecnológica CeBIT, há cerca de dois meses.
O produto final só deverá estar pronto dentro de dois ou três anos e promete ser revolucionário. Funciona com Windows, Linux e Android, e pode usar ecrãs com sistemas diferentes. Por exemplo, se dez pessoas colocarem os seus smartphones em cima da mesa, poderão criar um ecrã gigante que transmite as imagens a partir de um único computador, e de forma remota.
Fonte: Dinheiro Vivo
Empreendedorismo: Como conciliar família e empreendedorismo
Maio 13, 2013 by Inovação & Marketing
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As mulheres já representam metade dos empreendedores brasileiros, segundo o último levantamento do Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Elas se desdobram entre a pequena empresa, a maternidade e a família e, na maior parte das vezes, são bem sucedidas. “Eu vejo a mulher como uma grande empreendedora, acho que é natural. O sucesso delas pode demorar mais, mas é mais consistente do que o do homem. Ela erra menos que o homem porque faz tudo mais focada”, explica José A. de Paula Prado, consultor de marketing e negócios da Machado Design e Consultoria.
Essa rotina, no entanto, não é simples. Para ajudar, o plano de negócios é fundamental. “Não dá para iniciar sem o planejamento prévio”, diz Prado. Veja a seguir algumas dicas práticas para conciliar melhor a maternidade e o negócio próprio.
1. Organize o tempo
Viver na angústia de não ter tempo nem para a família nem para a empresa pode ser uma armadilha. Assim, nenhum dos campos é bem cuidado e o resultado não aparece. “O tempo é o principal desafio”, opina Prado. “Verifique sua agenda e veja a disponibilidade para dividir o tempo entre a família e os negócios”, ensina.
Uma opção é trabalhar em casa, pelo menos no começo da empresa. Isso permite entender a demanda de cada coisa e se organizar.
2. Use a emoção a seu favor
Em casa ou no mercado, a mulher ficou conhecida por ser mais intuitiva e emocional do que os homens. O que seria um problema se transforma em aliado na hora de gerir a empresa. “Eu vejo isso de forma positiva. Utilize sua sensibilidade e intuição para a melhoria do seu empreendimento”, explica.
O cuidado, segundo o consultor, é para não exagerar. “A única coisa que tem que tomar cuidado é para que isso não atrapalhe o negócio”, diz.
3. Inove
Toda pequena empresa está cansada de ouvir que ter um diferencial é determinante para o futuro do negócio. “Dedique um tempo para você mesma para buscar coisas que vão agregar ao seu negócio. A mulher tem condições de fazer isso melhor do que o homem”, afirma.
A dica vale para todos: converse com os consumidores, encontre um problema e identifique como sua empresa pode solucioná-lo.
4. Aproveite os contatos
No começo da empresa, é importante aproveitar ao máximo os contatos com parentes e amigos para fazer o negócio decolar. “Fale com suas amigas, parentes, colegas do antigo emprego, trabalhe com as redes sociais e mostre que você está a todo vapor”, sugere o consultor.
Fonte: Exame Brasil