Inovação: Estes carros são verdadeiros computadores
Abril 17, 2012 by Inovação & Marketing
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Os construtores automóveis, perante a crise das vendas, estão a «carregar» os novos modelos com gadgets de forma a atrair os jovens consumidores que se preocupam mais com computadores do que com carros.
O mundo dos MP3 e dos telemóveis está cada vez mais compatível com os novos modelos e os construtores procuram aliar tudo o que um smartphone pode oferecer e colocá-lo em tabliers luminosos, com um design atraente e multifuncional.
Não é por acaso que a Ford será a primeira marca de automóveis a revelar um novo modelo, o B-Max, no congresso mundial de telecomunicações (2012 Mobile World Congress), marcado para dia 27 de Fevereiro em Barcelona.
Stephen Odell, presidente da Ford Europa, promete que o novo automóvel «irá elevar a fasquia para os veículos pequenos na Europa, combinando tecnologia e engenharia de topo num formato compacto».
Uma das marcas mais na moda, o Mini, já disse que vai oferecer aos condutores a possibilidade de transformar o seu carro num jogo de vídeo ou num DJ, usando um joystick para ajudar a navegar, como se fosse uma maneta de mudanças.
O carro do grupo BMW tem um sistema de música dinâmico que adiciona faixas conforme o condutor trava, acelera ou vira. Além disso, também transforma a eficiência de combustível num jogo, usando um gráfico que dá dicas sobre se o condutor desperdiça combustível por acelerar ou travar muito rapidamente.
O Mini acrescentou no computador de bordo um programa para falar de 1.800 mensagens diferentes, incluindo «Iupiii, isso foi incrível!» quando o condutor faz uma curva suave ou uma interjeição sobre o tempo como, por exemplo, «Está muito frio lá fora!».
O novo Beetle da Volkswagen tem ainda um gadget mais ligado à música, numa associação à marca de guitarras Fender. O construtor alemão resolveu incluir uma tomada de uma guitarra elétrica e um amplificador para que o condutor possa, em momentos de lazer, ligar a sua guitarra e transformar o carro num palco.
Já o sistema de navegação da Hyundai permite aos pais, quando emprestam o carro aos seus filhos, controlar a que velocidade conduziram ou por onde andaram. Pode parecer um pouco assustador e restritivo, mas facilita a confiança na altura de os pais darem as chaves aos filhos, nomeadamente nos Estados Unidos, onde se pode conduzir a partir dos 16 anos de idade.
O reconhecimento de voz, conexões Bluetooth, sistemas de navegação que controlam a localização dos amigos no Facebook, acesso a estações de rádio via Internet, críticas de restaurantes e motores de busca estão a transformar o automóvel num instrumento de multifunções.
As vendas de carros a nível mundial a consumidores abaixo dos 30 anos, segundo os construtores, têm diminuído nos últimos anos e o dado mais preocupante para as marcas é que, segundo a Associated Press, os adolescentes norte-americanos abandonaram a tradição de tirar a carta de condução como um ritual de passagem.
O segmento abaixo dos 30 anos de idade, cerca de 80 milhões nos Estados Unidos, representa 40 por cento dos potenciais compradores de automóveis.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: O criador do Instagram acabou o curso, deu uma nega a Zuckerberg e estagiou no Twitter
Abril 17, 2012 by Inovação & Marketing
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É sempre com alguma admiração que lemos as histórias de sucesso dos maiores inovadores do mundo dos computadores e da Internet. Quando ficamos a saber que Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuckerberg, Michael Dell ou Jack Dorsey, criador do Twitter, não chegaram a concluir uma licenciatura, muitos não conseguem sequer evitar um sorriso malandro no canto da boca.
Mas agora há um novo tipo na cidade, candidato a um lugar no olimpo dos deuses da tecnologia, e cujo passado desafia a ideia do geniozinho que nasceu para ser um empreendedor de sucesso: chama-se Kevin Systrom e acabou de vender a sua criação, o Instagram – a aplicação para telemóveis de partilha de fotografias com filtros profissionais mais popular do momento – por mil milhões de dólares (764 milhões de euros). Isso mesmo. Mil. Milhões. De dólares. O comprador foi o Facebook, a rede social criada por um desses multimilionários que tinham mais que fazer do que prestar atenção ao que os professores diziam.
Os caminhos de Kevin Systrom, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey cruzaram-se em meados da década passada, numa altura em que o Facebook dava os primeiros passos e o Twitter era ainda uma incógnita em 140 caracteres.
Em 2004, um ainda adolescente e ainda estudante universitário Mark Zuckerberg mostrava-se interessado por uma aplicação chamada Photobox, desenvolvida por um outro aluno da Universidade de Stanford chamado Kevin Systrom. “Eu notei que havia um problema: na universidade, muitas pessoas tiravam fotografias e enviavam enormes ficheiros Zip através da rede de correio electrónico de Stanford. Isso não fazia sentido: deveríamos ter um sítio em que toda a gente poderia pôr as suas fotos e descarregar as que quisesse”, recordou Kevin Systrom, em declarações ao site da revista de tecnologia e design Fast Company.
Systrom recordou que Zuckerberg foi directo ao assunto: “Quando me encontrei com o Adam [D’Angelo] e o Mark [Zuckerberg], eles perguntaram-me: ‘Nós também estamos a trabalhar numa cena sobre fotografias, não queres falar connosco sobre o Facebook?’”
A ideia parecia aliciante, mas a personalidade mais cautelosa de Kevin Systrom entrou em cena. Hoje em dia, olhando para trás, o novo milionário da tecnologia admite sentir alguma mágoa: “Infelizmente decidi que queria continuar a estudar. É uma daquelas decisões que me fazem olhar para trás. Adorava ter feito parte do crescimento do Facebook, mas eu tinha acabado de conhecer aqueles tipos”.
Depois de ter dado uma nega a Mark Zuckerberg, Systrom foi estagiar três meses para uma startup chamada Odeo, em 2006, onde um jovem chamado Jack Dorsey não deixava de pensar numa forma de pôr meio mundo em contacto através de 140 caracteres – Kevin Systrom acabou por fazer parte do nascimento do Twitter e é mesmo um dos poucos utilizadores que usa o seu nome próprio (@Kevin).
Mas nem o interesse de Zuckerberg, nem o estágio com Dorsey parecem ter feito despertar o jovem empreendedor que havia em Kevin Systrom. Depois da cobiça do Facebook e da passagem pelo Twitter, Systrom trabalharia ainda alguns anos na Google, antes de lançar o Instagram com o brasileiro Mike Krieger, em 2010.
Apesar de tudo – principalmente depois do anúncio da compra da empresa por mil milhões de dólares –, Systrom faz um balanço positivo das escolhas que foi fazendo ao longo da sua vida: “Toda a gente tem uma história sobre o facto de ter tido a oportunidade de trabalhar na empresa X, Y ou Z. Em Stanford, tive a oportunidade de acompanhar muitas inovações e de conhecer algumas das pessoas mais inteligentes, que estavam a desenvolver as coisas mais incríveis. Quando finalmente eu próprio consegui fazer uma dessas coisas, senti que fazia todo o sentido”, cita a Fast Company.
A empresa que desenvolve a aplicação Instagram foi comprada pelo Facebook por mil milhões de dólares (em comparação, a Yahoo pagou 35 milhões de dólares pelo Flickr, em Março de 2005). A notícia foi avançada pelo próprio Mark Zuckerber, na segunda-feira, numa mensagem publicada na sua página. “Estou entusiasmado por partilhar a notícia de que chegámos a acordo para comprar o Instagram e que a sua equipa vai fazer parte do Facebook”, escreveu Zuckerberg. O patrão do Facebook garante que a ideia é desenvolver a aplicação de fotografias como uma aplicação independente e não integrá-la na rede social, mantendo todas as suas características actuais, incluindo a possibilidade de partilha de imagens com outros serviços como o Tumbrl ou o Twitter, por exemplo.
Fonte: Público
Marketing: Crise chama moda low cost. Marcas respondem
Abril 16, 2012 by Inovação & Marketing
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Poupar está na moda. Literalmente. A crise relançou a necessidade de procurar roupa com estilo mas a preços baixos, e as marcas já perceberam que este é um mercado em que terão de apostar daqui para a frente.
Não é por acaso que as marcas mais acessíveis conquistam cada vez mais quota de mercado. Da Primark à C&A ou à H&M, as marcas mais acessíveis reportam aumentos de faturação quando o consumo privado está em queda. Por exemplo, a H&M reportou um aumento de 1,8% nas vendas em Portugal, durante o primeiro trimestre fiscal deste ano: atingiu os 25 milhões de euros. Durante estes três meses, não fechou nenhuma loja da sua rede no nosso país.
A C&A ainda não divulgou números do ano 2011/2012, mas no ano fiscal anterior aumentou a sua quota de mercado em Portugal dos 4,3 para os 5,6%. A faturação cresceu 3,6% para 137,8 milhões de euros. Presente no nosso país desde 1991, já vai com mais de 40 lojas em Portugal. Tem prevista a abertura de 90 a100 novas lojas a nível mundial no ano fiscal de 2011/2012.
A Primark estreou-se em Maio de 2009 no nosso país e acabou 2011 com cinco lojas. Não divulga valores, mas assegura estar «muito satisfeita» com a aceitação em Portugal e admite que o negócio está a «superar todas as expetativas». E há a promessa de abrir mais lojas este ano.
Preços cada vez mais baixos
Marcas como estas têm apostado cada vez mais no fator preço para se afirmarem no mercado. Por exemplo, a C&A lançou há cerca de um ano a coleção «Fashion Star», uma coleção mais barata que o habitual. No primeiro ano, a coleção tinha um preço médio por peça de 7,50 euros. No segundo ano, o preço médio baixou cerca de 20% para seis euros e mais de metade da coleção está à venda por menos de nove.
Também a espanhola Mango decidiu apostar no preço para contrariar a queda do consumo e cortou os preços da coleção Primavera/Verão. O corte foi de 20%.
A tendência não é um exclusivo de Portugal, nem sequer da Europa. Um pouco por todo o mundo, a crise dos últimos anos obrigou os amantes de moda a abrirem mão do luxo e apertarem os cordões à bolsa. E descobriram que, mesmo com pouco dinheiro, podem vestir-se bem.
Moda barata conquista classes altas
E esta nova moda não é um exclusivo das classes mais baixas. Da realeza europeia à primeira dama norte-americana, todas as mulheres que fazem capa de revistas se renderam às evidências: o preço não faz a elegância.
Por exemplo, a princesa Letizia das Astúrias costuma aparecer com peças das marcas espanholas mais acessíveis, da Zara à Mango. E está longe de ser caso único. Kate Middleton, Mary da Dinamarca, Mette-Marit da Noruega e Máxima da Holanda são outros exemplos de real utilização de roupa low cost. Victoria da Suécia recorreu também, durante a sua gravidez, às peças da conterrânea H&M. A mesma marca que usou Michelle Obama quando apareceu no programa «Today Show».
Karl Lagarfeld teve o seu primeiro contacto com a moda de baixo custo em 2004 quando desenhou a coleção para a H&M. A coleção foi um sucesso, com algumas peças a esgotarem em horas. Foi uma experiência a repetir para as duas partes: a marca sueca tem apostado em coleções assinadas por grandes nomes, da moda e não só. Karl Lagarfeld foi o primeiro, mas desde então muitos se sucederam, de David Beckham a Madonna, da Versace a Agatha Ruiz de la Prada.
O estilista que ficou associado à marca Chanel, decidiu agora, aos 78 anos, lançar a sua própria linha de «baixo custo» (mais baixo que Chanel ou Fendi, mas ainda longe dos bolsos dos clientes de marcas como a H&M ou a Zara), chamada Karl.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Portugal foi o quarto país da UE onde as exportações mais cresceram
Abril 16, 2012 by Inovação & Marketing
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Dados comparáveis de Janeiro revelam bom desempenho relativamente aos parceiros europeus. Mas o défice comercial português ainda é dos mais altos da União Europeia.
Portugal foi o quarto país da União Europeia onde as exportações mais cresceram no primeiro mês de 2012. Segundo dados do Eurostat, a variação homóloga (face ao mesmo mês de 2011) foi de 13%, valor só ultrapassado pela Letónia (19%), Estónia (15%) e Luxemburgo (14%).
Em valores absolutos, os 3,5 mil milhões exportados por Portugal comparam, porém, relativamente mal, ficando o país em 17º lugar, igualando o vendido pela Roménia.
No mesmo mês, as importações portuguesas subiram 3%, totalizando 4,6 mil milhões de euros, ficando o ritmo de progressão (9º mais baixo em 27) e o valor absoluto (11º) na metade inferior da tabela europeia.
Feitas as contas ao que se vendeu e comprou do exterior, Portugal persistiu em Janeiro com um défice comercial de 1,1 mil milhões de euros, menor do que o de 1,3 mil milhões apurado em igual mês de 2011, mas que é ainda o sexto mais alto entre os vinte sete países da UE. O défice mais expressivo de Janeiro foi apurado para o Reino Unido (11,6 mil milhões de euros). Já o maior excedente foi o da Alemanha, 13,1 mil milhões.
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Preço médio dos genéricos baixa de 20,38 para 8,51 euros em cinco anos
Abril 16, 2012 by Inovação & Marketing
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Os medicamentos genéricos atingiram em janeiro o valor mais baixo dos últimos cinco anos, custando em média 8,51 euros, contra 20,38 euros em 2007, segundo dados do Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde.
De acordo com o relatório sobre o mercado total e mercado de medicamentos genéricos da autoridade que regula o setor do medicamento (Infarmed), os genéricos registaram em janeiro uma redução de 15,2% em valor e um crescimento de 15,4% em volume face ao mês homólogo de 2011.
O documento refere que esta evolução do mercado “decorre da elevada concorrência ao nível de preços, que resulta numa tendência de redução dos mesmos”.
A quota do mercado em volume cresceu de 21%, em janeiro de 2011, para 24,5%, no mesmo período de 2012.
Em relação ao mercado total de medicamentos, vendidos em farmácias comunitárias, este registou uma diminuição em valor de 8,7% em janeiro de 2012 (238 milhões de euros) comparativamente ao mês janeiro do ano passado (261 milhões de euros), tendo-se mantido estável em volume: menos 0,9%.
O observatório refere que este comportamento “poderá estar relacionado com as reduções de preço observadas, nomeadamente no mercado de medicamentos genéricos”.
Fonte: Oje – o Jornal Económico



