Inovação: Tecnologia limpa atrai investimentos do capital de risco

Novembro 12, 2011 by  
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Shelby Clark, fundador de uma startup chamada RelayRides, foi recentemente homenageado como estrela em ascensão no campo da tecnologia limpa. Mas, no placo, quando se viu ao lado de empresas que criavam novos tipos de energia, sentiu-se deslocado.A RelayRides é uma startup do compartilhamento de carros. Desde quando estimular as pessoas a usar carros cuspidores de carbono se qualifica como tecnologia limpa?

No Vale do Silício, onde os dólares do capital de risco alimentam jovens empresas de tecnologia, a tecnologia limpa está passando por uma transformação. Muitos investidores estão evitando os altos riscos e custos envolvidos na criação de novas formas de energia. Em vez disso, eles vêm fazendo o que fazem melhor: usar software para enfrentar problemas – neste caso, os problemas causados pela mudança climática.

A RelayRides, ao permitir que os proprietários de carros aluguem seus veículos a outras pessoas, retira carros das ruas _ pois as pessoas podem evitar comprá-los e os usuários do serviço dirigem menos que os outros, segundo Clark.”Você pode gerar um grande impacto sobre a pegada de carbono de um indivíduo apenas recriando modelos de negócios ou comportamentos, sem inventar uma nova energia”, afirmou ele.

Essa estratégia vem se revelando no Vale do Silício há uns dois anos. Para muitos investidores, porém, as dúvidas sobre energias alternativas foram confirmadas em setembro _ quando a Solyndra, que fabricava painéis solares e havia levantado mais de US$ 1 bilhão em capital de risco e US$ 528 milhões em empréstimos governamentais, entrou em concordata.

“Muitas pessoas veem isso como um símbolo daquilo de que não gostam em investimentos verdes, ou no envolvimento do governo na tecnologia”, declarou Nathan E. Hultman, diretor do programa de políticas ambientais da Universidade de Maryland e acadêmico da Brookings Institution. “Se os capitalistas de risco recuarem, muitas dessas empresas serão obrigadas a fechar, ou pelo menos colocar seus planos em espera. Este é um estágio bastante familiar na indústria da energia, chamado de vale da morte”, disse ele.

Os investimentos em tecnologia verde vinham caindo mesmo antes da Solyndra. Capitalistas de risco investiram US$ 891 milhões em 80 startups desse mercado no terceiro trimestre, uma queda de 11 por cento sobre US$ 1 bilhão em 88 empresas no segundo trimestre, segundo a National Venture Capital Association.

Investidores, acostumados a financiar as startups de baixo custo da internet, ficaram receosos em gastar o dinheiro necessário para conduzir pesquisas básicas e construir fábricas para produzir energia. Para agravar sua cautela, há também a incerteza em relação a um aumento na produção de gás natural nos EUA, a possibilidade de o congresso definir um imposto sobre o carbono e a dificuldade de competir com a indústria de energia já estabelecida.

Após fracasso da Solyndra, investidores reduziram apostas em energia limpa

Mas a falência da Solyndra assustou ainda mais os capitalistas, e especialmente os fundos de pensão, instituições e fundações que investem em capital de risco, explicou Mark Heesen, presidente da National Venture Capital Association.

Os investidores, segundo ele, continuariam a deslocar seus investimentos em energia alternativa para empresas que lidam com a mudança climática, usando, por exemplo, softwares para tornar edifícios e carros mais eficientes.

Neste ano, capitalistas de risco chegarão a investir US$ 275 milhões em startups que desenvolvem software e outras tecnologias para conservar energia ou gerenciar seu uso, mais que os US$ 234 milhões do ano passado e os US$ 104 milhões de 2009.

“As empresas de capital intensivo, que precisam de ciclos longos para criar seus produtos – sejam células solares voltaicas ou turbinas eólicas gigantes -, não são muito flexíveis; assim, é difícil imaginá-las como oportunidades financiadas pelo capital de risco”, definiu Bill Maris, sócio administrador do Google Ventures.

Sua empresa investiu na RelayRides e em outras startups que ampliam a definição de investimentos em tecnologia limpa. Entre elas, estão a Climate Corp., a Clean Power Finance, que criou um mercado online para financiar painéis solares residenciais, e a Transphorm, que desenvolve ferramentas que reduzem a perda de energia na conversão da eletricidade nos data centers ou motores industriais.”São empresas de tecnologia, aplicando sua tecnologia a esta indústria”, afirmou Maris. “Elas são o tipo de empresa que tendemos a realmente entender e apreciar”.

À primeira vista, empresas como a Climate Corp., que faz seguros para produtores rurais, não parecem ter a menor relação com tecnologia ou mudança climática. Mas David Friedberg, veterano do Google que é cofundador e diretor executivo da empresa, disse que seu objetivo era “ajudar todas as empresas a adaptar-se à mudança climática e compreendê-la”.

Para os agricultores, isso significa analisar “um volume insano de dados”, continuou Friedberg, de estações meteorológicas, fluxos de dados do governo, modelos de umidade do solo e imagens de radar Doppler. A Climate Corp. simula o clima pelos próximos dois anos e administra um site onde os agricultores podem inserir sua localização e safra, comprar cobertura de seguro e receber automaticamente pagamentos por mau tempo.

Recentemente, produtores de soja nos estados de Dakota do Sul e do Norte foram pagos pelo atraso no plantio devido a uma primavera excepcionalmente chuvosa, e produtores de trigo em Oklahoma e Texas receberam o seguro por uma seca intensa.

Em outubro, a Climate Corp. mudou de nome (antes era WeatherBill), e Friedberg temia que a ligação entre seu software e a mudança climática fosse vaga demais para que o novo nome fizesse sentido.
“Estávamos um pouco preocupados com a mudança de nome, pois os agricultores poderiam pensar que éramos um bando de californianos hippies”, explicou ele. “Mas os agricultores disseram: ‘Sim, é o clima que está brincando conosco. O clima de hoje não é o mesmo da época do meu pai ou do meu avô'”.

A FirstFuel Software é mais uma empresa que usa computadores para lidar com a mudança climática. Ela analisa o consumo de eletricidade de um prédio com base em dados, sem visitar o local, e produz um plano de economia de energia. Em setembro, a empresa levantou US$ 2,4 milhões junto à Battery Ventures e à Nth Power.

Outra empresa, a Opower, que conseguiu US$66 milhões junto a empresas de capital de risco como a Accel e a Kleiner Perkins Caufield & Byers, fornece a empresas elétricas e de gás ferramentas para comunicação com o cliente – como o envio de mensagens de texto caso a conta de luz esteja anormalmente alta.

Apesar do interesse nesses tipos de empresa, alguns capitalistas de risco ainda colocam suas fichas em grandes experimentos de energia alternativa. Em outubro, a Khosla Ventures anunciou a captação de fundos no valor de US$ 1,05 bilhão, uma das mais altas quantias deste ano. Cerca de 60% irá para tecnologias limpas, e o restante para startups de internet e mobilidade. “Não estamos mudando nossa estratégia”, garantiu Vinod Khosla, fundador da empresa. “Estamos apostando em nossas armas”.

A Khosla Ventures investiu em empresas que produzem motores e biocombustíveis, e em uma que tenta transformar emissões de carbono e água do mar em cimento. Na opinião de Khosla, as startups que criam softwares de eficiência não fazem o suficiente para abordar a mudança climática.
“Eles fazem melhorias de 5% a 10% aqui e ali”, afirmou Khosla. “O que precisamos é de melhorias de 100% ou 400 %”.

Os problemas trazidos pela mudança climática não serão resolvidos sem o capital de risco, continuou ele. Mas e se o Vale do Silício continuar recuando frente ao desafio de apoiar experimentos como a criação de energias alternativas?”Essa é a pergunta da sobrevivência das espécies”, comparou Eric Wesoff, analista sênior em energia e capital de risco da Greentech Media, uma empresa de pesquisa. “Se os capitalistas de risco não estão dispostos a assumir esse risco e a inovação se desacelerar, quem irá preencher essa lacuna? Talvez a China?”.

Atualmente, o grosso da inovação vem da Índia, China e Europa, segundo Heesen. “Estamos ficando para trás”, disse ele, “e ficaremos cada vez mais atrasados nessa área, uma das únicas que podem realmente criar empregos nos próximos dez anos”.

Fonte: IG

Marketing: Tecnologias móveis para mudar o mundo e fazer dinheiro

Novembro 12, 2011 by  
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Ainda não está muito claro se a tecnologia é realmente o motor das transformações que o mundo vem vivendo ou se, inversamente, a necessidade de mudanças dita novos padrões para a indústria. De toda forma, é praticamente consenso que com o potencial de comunicação direta entre indivíduos e difusão de mensagens em massa que as novas mídias têm, colocar paradigmas em xeque, questionando modelos e organizando revoluções se tornou mais fácil.

Até aqui, entretanto, nada de novo, nada que não nos remeta às constatações óbvias do dia a dia: com um celular e conexão à internet, posso dizer o que quiser, na hora que quiser, a um número incomensurável de pessoas e causar efeitos imprevisíveis. Mas é no aparente clichê que, para o pesquisador e consultor norte-americano Tomi Ahonen, está o futuro dos mercados. Uma das principais autoridades mundiais em tecnologias móveis, ele acredita que a sociedade hiperconectada já é uma realidade e um nicho (se é que se pode chamar de nicho algo que já se pode perceber tão grande) promissor.

No dia 31 de outubro deste ano, segundo cálculo da ONU, passamos a ser 7 bilhões de seres humanos no mundo. “Em alguns anos, o mundo vai ter mais contas de celular do que pessoas. No Brasil isso já é realidade”, lembra Ahonen.

Em sua palestra na HSM ExpoManagement 2011, o especialista apresentou alguns gráficos que apontam um crescimento acima dos padrões na quantidade de linhas celulares em relação à população, diferentemente do que acontece com mídias mais tradicionais, como a TV.

Para Ahonen, perceber tal dimensão e saber explorar as propriedades das tecnologias móveis nesse contexto é o segredo (não muito secreto!) para quem quiser se antecipar às tendências e sair na frente na disputa por um mercado promissor. E a regra para tanto é entender a cabeça dos jovens, por um motivo simples: “para os jovens, as tecnologias móveis são as favoritas, e eles são os consumidores do futuro (e do presente também, vale salientar)”, destaca o especialista.

O jovem de hoje, já bastante autônomo em suas posições e um influenciador de peso em praticamente todos os mercados, será em um futuro breve um adulto que não utilizará notas de papel para pagar contas, acredita Ahonen. Para ele, as tecnologias móveis consolidadas enquanto mídia de massa solidificarão também novas maneiras de efetivar negócios, como os já existentes atualmente: mobile banking, pagamentos virtuais, celulares que atuam como cartões de crédito etc.

“O cheque não matou o dinheiro, o cartão de crédito não matou, o PayPal não matou. Mas a tecnologia móvel vai matar”, afirma.

A mídia de massa pessoal

A transformação dos dispositivos móveis em instrumentos de uma nova mídia de massa (a “mídia de massa pessoal”, como define Ahonen), gera também um novo cenário em que população, companhias e governos precisam repensar seu papel e a forma como como atuam no conjunto social. Nesse sentido, é importante levar em conta, antes de tudo, que – apesar do caráter massivo, ” o celular é uma mídia de massa diferente”, como explica Ahonen.

O especialista destaca que, com todo mundo conectado, o alcance da mídia móvel supera o da TV, por exemplo, só que com uma diferença: faz isso de forma segmentada. “Você quer ver notícias sobre futebol, determina que só quer receber conteúdos sobre futebol. Se você quer saber da vida de Lady Gaga ou Angelina Jolie, segmenta seu conteúdo só para mensagens sobre celebridades”, explica.

A grande pergunta, aqui, é: você vê notícias no celular? Pois é. Tudo é uma questão de hábito. No Brasil, houve até um tempo em que os usuários assinavam (e ainda há quem assine) serviços de notícias, horóscopo, piadas etc. por SMS. Hoje, isso já não funciona bem e soa como tecnologia obsoleta. Mas, em tempos de smartphone e pessoas com necessidades cada vez maiores de se sentirem conectadas, revisões desse conceito podem fazer sentido e gerar negócios. Ahonen conta que “no Japão, por exemplo, usuários assinam serviços de notícias que são veiculados de forma randômica e constante na tela de descanso do aparelho celular, junto ao relógio”.

Fonte: Administradores

Marketing: Lojas usam música para vender mais

Novembro 11, 2011 by  
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Se você já visitou uma loja e pensou “esse lugar é tão lindo que poderia morar aqui”, ou entrou em um carro zero e foi acometido por uma felicidade indescritível, mesmo com todo aquele cheiro de plástico (mais conhecido como cheiro de carro novo), com certeza foi uma vítima do chamado marketing sensorial.

O termo engloba todas as artimanhas usadas no ponto-de-venda para atiçar os sentidos e (claro) incrementar as vendas.

Desde que o varejo é o varejo elas existem, mas a novidade é o music branding, uma consultoria que usa sons para mexer com a intenção de compra do cliente e fortalecer a identidade de uma marca.

Funciona assim: o ritmo dita a forma como o consumidor reage nas lojas. No final do dia, por exemplo, quando as pessoas chegam estressadas e querem ir embora logo, a música calma faz com que elas permaneçam mais tempo no ambiente e estejam mais propensas a comprar. Já durante a tarde, quando o público tem menos pressa e está quase que a passeio, um ritmo mais rápido ajuda a acelerar as compras. “É a mesma função da trilha sonora em um filme. Ela pode dar velocidade ou imprimir emoção para a imagem”, explica Heloisa Omine, professora de comunicação no ponto-de-venda da ESPM. Em outras palavras, o cliente dança conforme a música.

O problema, diz a professora é que geralmente as pessoas subestimam o poder da sonoridade sobre o ambiente e acabam adotando uma solução caseira, e colocam um CD de MP3 para tocar. Foi ao observar esse fenômeno que a ListenX viu uma oportunidade.

Há oito anos no mercado, a consultoria tem em seu portfólio marcas como Hering, Brooksfield, Hope, Companhia Athletica, Bio Ritmo, The Fifties e Viena. A promessa, segundo a empresa é de entregar uma programação musical sob medida para cada cliente. “O objetivo é fazer com que o consumidor lembre a marca e se identifique com ela”, explica Alexandre Casanova, diretor da empresa. “Todo gerente acha que entende de música. Então, a dificuldade é padronizar as sensações do cliente, não importa se a loja da rede seja na Bahia ou no Rio Grande do Sul.”

Para tanto, a empresa mantém uma equipe de programação musical. Uma plataforma própria permite a atualização via internet. Basta instalar um software no computador do caixa de cada loja e o software atualiza sozinho, como se fosse um antivírus.

O preço do serviço varia de acordo com o número de pontos-de-venda e serviços inclusos. A mensalidade pode custar de R$ 70 a R$ 500, preço cobrado para uma rede com mais de 50 lojas. A consultoria, promete Casanova, é constante. “Se a estratégia da marca muda, a música tem que acompanhar.”

Para a TNG, a estratégia parece ter dado certo. Segundo a rede de lojas de vestuário, a música certa responde hoje por 20% das vendas. Nas academias Companhia Athletica e Bio Ritmo, a preocupação é o gosto musical dos alunos. Por isso, a programação muda durante o dia conforme os horários. “Uma academia na Av. Paulista, pela manhã, a maioria do público é de executivos. Em uma filial de bairro, são os mais idosos”, diz Casanova.

No caso de um bar ou restaurante, a música precisa criar identificação e dar a sensação de variedade. No Ludwig, em Campos do Jordão, a música ambiente é composta por trilhas de filmes.

Cheirinho bom
Estratégia usada há mais tempo, a aplicação de aromas em lojas deixou de ser apenas um cheirinho bom no varejo e passou a ser adotada pela indústria automotiva e até mesmo pelos bancos.

No início eram as lojas de lingerie, enxovais ou decoração. Depois, vieram as de roupa. A participação da indústria veio na sequência. Com o aprimoramento da tecnologia, o carro passou a sair de fábrica sem aquele cheirinho de novo, geralmente uma mistura de plástico com estofado. É aí que a indústria automotiva entra na história.

“Cheiro de carro novo tem a ver com a memória olfativa de sonho realizado. Faz parte da experiência de compra de um carro. Por isso, hoje, as montadoras desenvolvem um cheiro de carro novo que, inclusive, dura muito mais tempo que duraria normalmente. Funciona como um pós venda”, afirma Heloisa.

Primeiro banco no país a querer conquistar o olfato de seus clientes, o Banco do Brasil acaba de implementar na sua loja conceito, em Brasília, um cheiro que promete transmitir os valores da marca: modernidade, tecnologia, sustentabilidade, cultura e esporte. O odor, desenvolvido por especialistas, é sentido por quem passa na porta da agência. A artimanha, segundo a professora, só havia sido usada antes no Japão.

Há ainda casos de sucesso de marcas como a Fast Shop ou a Apple, que conseguem exibir tecnologia de ponta e, ao mesmo tempo, fazer o cliente se sentir em casa. Isso porque nessas lojas os ambientes são repletos de madeira e formas arredondadas, que dão a sensação de aconchego ao consumidor.

Mas o segredo mesmo, explica a especialista, é combinar bem estímulos visuais, auditivos e olfativos. “Não adianta colocar um cheirinho gostoso ou um sonzinho legal no ponto-de-venda. Precisa de muito racional por trás dessas ações.”

Fonte: Época Negócios

Inovação: Tecnologia para conduzir melhor

Novembro 11, 2011 by  
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Não é a primeira vez que falamos de tecnologia, não propriamente” automóvel”, mas para automóveis. Prevalecentes por si próprios, os dois conceitos também fazem sentido combinados, desde a conceção do veículo, à condução efetiva.

Na Montra TeK: Carros cada vez mais tecnológicos demos-lhe conta da integração de ligações à Internet, de visores dos computadores de bordo substituídos por ecrãs LCD tácteis, de aplicações de gestão do consumo doméstico de energia para quem tenha carros elétricos, ou mesmo de projetos que preveem a troca de informação entre o sector automóvel e o aero-espacial.

Na sugestão de hoje mostramos-lhe algumas das mais recentes novidades anunciadas, no que diz respeito à integração de tecnologias de informação e comunicação em veículos de quatro rodas e que pretendem tornar a condução mais agradável ou auxiliá-la em termos de segurança.

É neste último sentido que a Ford anunciou uma nova tecnologia que pode bloquear a entrada de chamadas telefónicas e de mensagens escritas, e foi desenhada a pensar nos pais que querem incentivar os seus filhos a conduzirem com mais segurança.

A nova funcionalidade denomina-se Do Not Disturb e é apresentada como a primeira deste género na indústria, fazendo parte da chave programável MyKey.

A Do Not Disturb funciona bloqueando a receção de chamadas telefónicas ou SMS de um telefone emparelhado por Bluetooth, desviando as chamadas para o correio de voz e guardando as mensagens de texto no aparelho para serem lidas mais tarde.

A tecnologia MyKey da Ford permite igualmente aos proprietários programar uma chave especial que pode também restringir a velocidade máxima do veículo a 140km/h e limitar o volume do rádio. Além disso, incentiva o uso do cinto de segurança, fornece um aviso antecipado de baixo nível de combustível e poderá ser programado para soar um aviso sonoro em pontos definidos entre os 70 e os 100km/h.

Além da funcionalidade Do Not Disturb e da solução MyKey, a Ford tem apostado noutras tecnologias destinadas a proteger condutores e ocupantes.

O Ford Focus, por exemplo, integra a tecnologia Travagem Activa em Cidade a Baixa Velocidade, desenhada para ajudar o condutor a reduzir os danos causados por impactos ou potencialmente evitar por completo uma colisão.

Esta tecnologia recebeu recentemente um prémio Euro NCAP Advanced, assim como a tecnologia de Ajuda a Manutenção de Faixa que utiliza uma pequena câmara virada para a frente, para detetar se o veículo se desvia para fora da sua faixa, e aplica uma pequena correção para colocar o veículo de volta ao seu caminho.

Brevemente a Ford irá introduzir na sua gama europeia, e pela primeira vez na indústria, cintos de segurança traseiros insufláveis. Relativamente à MyKey, a solução estará também disponível no Ford Fiesta a partir de 2012 e, em seguida, em todos os outros modelos dos outros segmentos. Espreite o vídeo disponível no YouTube.

Dando resposta à cada vez maior dependência do acesso a informação e da constante procura de ligação a fontes externas, assim como da necessidade de centralizar várias dados no automóvel a Toyota integrou um novo sistema multimédia Toyota Touch & Go na nova geração Yaris.

Com acesso à Internet, a plataforma de navegação permite aos utilizadores fazer pesquisas no Google Local Search quando emparelhada com um telemóvel compatível. Em complemento, e utilizando o Google Maps, os destinos podem ser colocados remotamente a partir de casa ou do escritório, assim como inserir pontos de interesse descarregados e definidos como destino.

No futuro será possível fazer o download de aplicações específicas para o sistema Touch & Go que permitirão consultar preços de combustíveis, condições climatéricas ou informações sobre parques de estacionamentos, assegura a Toyota.

Para além destes atributos, o sistema também quer reforçar os padrões de segurança no manuseamento do telemóvel. Graças à conectividade por sistema bluetooth, o Touch & Go permite visualizar a agenda de contactos (podendo utilizar moradas como destino para o sistema navegação), a listagem das últimas chamadas efetuadas, recebidas e perdidas, assim como ler SMS e responder através de mensagens pré definidas, para além da capacidade de redação de mensagens originais.

A solução também agrega várias funções como computador de bordo, a possível personalização de parâmetros do automóvel, assim como a ligação entre vários elementos portáteis, como os telemóveis para leitura de música streaming via bluetooth ou outros leitores de música através da entrada USB.

Outra das inovações neste novo automóvel está na incorporação de uma câmara traseira de apoio ao estacionamento crucial nas manobras de marcha atrás, reforçada com a projeção no ecrã táctil policromático de 6,1 polegadas.

A Renault também tem novidades neste campo, tendo anunciado na Feira Automóvel IAA em Frankfurt, em setembro, uma parceria com a TomTom para a integração de um sistema de navegação especialmente desenhado para veículos elétricos, lançado no modelo Renault Fluence Z.E

O Carminat TomTom Z.E. LIVE recebe informação do estado atual da bateria, utilizado para determinar o alcance disponível do veículo. A informação é apresentada no ecrã do aparelho, com indicação do percurso possível consoante a bateria disponível e ainda a rota incluindo as estações de recarga.

A pensar nos condutores ambientalmente mais responsáveis, o sistema faculta-lhes ainda as rotas mais ecológicas até ao seu destino.

Disponibiliza também informação e localização da melhor estação de recarga (de entre as mais de 5.000 espalhadas por toda a Europa), fornecendo a listagem mais atual sempre que o utilizador ligar o seu cartão SD ao computador.

Na mesma feira, a Nokia apresentou a Car Mode, uma aplicação independente, otimizada para a utilização de smartphones Nokia em automóveis, concebida para “evitar distrações dos condutores”.

A aplicação possui uma interface de utilizador que simplifica o acesso e a utilização do Nokia Drive (navegação automóvel orientada por voz com o Nokia Mapas), música e chamadas de voz, durante a condução.

O Nokia Car Mode, desenvolvido em Qt, estará disponível para download através da Loja Ovi no último trimestre de 2011, para dispositivos Nokia baseados em Symbian Belle – incluindo o Nokia 600, Nokia 700, Nokia 701 – e o Nokia N9.

Por última chamamos a atenção para um projeto europeu eCall, que recentemente viu dado mais um passo para a sua implementação, com a adoção por parte da Comissão Europeia de uma recomendação aos Estados-membros.

O objectivo do eCall, com o qual Portugal se comprometeu já em 2007, é permitir aos automóveis estabelecerem uma chamada direta para os serviços de emergência.

O sistema é instalado nos veículos e liga automaticamente para o número de emergência único europeu, o 112, em caso de acidente grave, comunicando aos serviços de emergência a localização do carro.

Fonte: Sapo TeK

Marketing: Crise leva portugueses a cortarem na compra de jogos, consolas e vídeos

Novembro 11, 2011 by  
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De acordo com o relatório da 14ª Conferência da Gfk Portugal – Marketing Services sobre Tecnologias de Informação, Telecomunicações, Entretenimento e Livros, os consumidores portugueses estão a comprar menos jogos, consolas e vídeos, apesar das suas acentuadas descidas de preços.

O ambiente de recessão económica que se vive em Portugal está também a reflectir-se na compra de jogos, consolas e vídeos. Com um rendimento mais apertado, os portugueses estão a cortar no supérfluo e no que são considerados “luxos”.

Segundo o relatório da 14ª Conferência da Gfk Portugal – Marketing Services sobre Tecnologias de Informação, Telecomunicações, Entretenimento e Livros, os consumidores portugueses têm resistido às sucessivas descidas dos preços destes produtos e têm comprado menos.

O relatório da Gfk declara que se verificou uma queda de 12% na compra de filmes, jogos, consolas e acessórios no primeiro semestre de 2011, relativamente ao período homólogo.

Quanto ao sector de “gaming”, o mesmo registou uma facturação de 61 milhões de euros, menos 7% que no mesmo período do ano anterior. Apenas o segmento dos acessórios registou um incremento da facturação de 20%. A venda de consolas diminuiu 15% e a venda de jogos caiu 6%.

“A quebra no mercado do vídeo foi mais acentuada do que nos jogos, ascendendo a uma queda do volume de negócios de 29 por cento no primeiro semestre de 2011, comparando com o mesmo período do ano passado”, revela o relatório.

O blu-ray, tecnologia que permite a visualização de filmes em alta definição, não está a registar uma grande diminuição das vendas devido ao seu carácter recente no mercado português.

No entanto, também esta tecnologia tem registado uma diminuição, ainda que ligeira, das vendas. O segmento de blu-ray registou no primeiro semestre deste ano uma queda de 11% no volume de negócios face ao período homólogo.

Fonte: Jornal de Negócios

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