Marketing: Jornais buscam rentabilidade no meio digital
Setembro 2, 2011 by Inovação & Marketing
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Em um momento positivo, em que veem a circulação crescer, os jornais brasileiros encaram o desafio de conseguir rentabilidade nos conteúdos digitais nos próximos cinco anos. Os caminhos para se chegar a isso foram discutidos ontem pelos executivos dos principais jornais do País, durante o VIII Seminário Nacional de Circulação da Associação Nacional de Jornais (ANJ), em São Paulo.
Diante do crescimento da classe C, do envelhecimento da população e do aumento do número de pessoas com acesso a computador, o diretor-presidente do Grupo Estado, Silvio Genesini, vê boas perspectivas para o mercado. É importante reforçar a circulação tanto do jornal impresso como do digital. Mas ele ressaltou que os jornais precisam buscar alternativas à receita com publicidade nos próximos cinco anos.
De acordo com o executivo, a receita publicitária é instável e fragmentada. Por isso, é preciso rentabilizar os meios digitais. O modelo para os próximos cinco anos tem de focar nas pessoas que paguem pelo conteúdo. Ele reforçou a sua argumentação com dados do New York Times, que hoje tem 40% da receita proveniente da circulação, 39% da publicidade do jornal impresso, 14% do meio digital e 7% de outros meios. Em 2005, a publicidade offline respondia por 61%, a digital por 5% e a circulação equivalia a 27%.
Momento positivo
A avaliação de Genesini é compartilhada pelo diretor-geral da Infoglobo, Marcello Moraes. Mas, para ele, conseguir rentabilidade nos meios digitais é uma mudança que tem de ser feita rapidamente, nos próximos seis meses. Não precisamos fazer nada no desespero, mas temos de ser rápidos. Na análise do executivo, o País pode aproveitar o momento atual, que é positivo, com aumento da receita publicitária, para testar novas alternativas.
Um dos caminhos para rentabilizar a mídia digital seria cobrar pelo conteúdo diferenciado, deixando livre o hard news, que se trata de uma informação considerada como commodity. Ele observou que, atualmente, os jornais precisam mudar a forma de planejamento e começar a trabalhar com cenários múltiplos. Hoje não estamos na era do ou, mas do e. Isto é, da mídia digital e em papel.
O diretor-superintendente do Grupo Folha, Antônio Manuel Teixeira Mendes, concorda com a necessidade de rentabilizar os meios digitais. Na avaliação dele, a forma para rentabilizar os conteúdos digitais deve ser um modelo hegemônico. No momento, disse ele, cada empresa está buscando as suas alternativas. Se são criadas dificuldades para acessar o conteúdo, não há aumento da audiência nem da receita. Qual seria então o modelo para conciliar as duas coisas?, questionou o executivo.
Nativos
Walter de Mattos Junior, diretor-presidente e editor do Grupo Lance! e vice-presidente da ANJ, disse que o desafio de rentabilizar os meios digitais é grande porque muitos leitores já nasceram usando esse meio e não estão acostumados a pagar por essa informação. Os nativos digitais não estão acostumados a pagar pelo conteúdo, afirmou. Não temos mais tempo a perder e estamos entregando mercadoria de graça.
Apesar da revolução tecnológica, o vice-presidente executivo do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer, fez questão de frisar que o que garante a força do jornal é a qualidade do conteúdo, isto é, a informação diferenciada obtida por profissionais preparados, e a integração entre as redações online e offline. Estamos otimistas. Acreditamos na mídia online e na impressa.
Fonte: Exame
Inovação: Empresa quer vender robô que faz sorvete no Japão
Setembro 2, 2011 by Inovação & Marketing
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Ele foi a grande atração da feira Tokyo Summerland no ano passado. Agora, a empresa que produziu Yaskawa-kun quer fazer com que os japoneses encontrem um robô capaz de vender sorvetes em várias cidades do Japão.
O primeiro protótipo, mostrado durante a feira em 2010, está sendo retrabalhado para atender ainda melhor seus “fregueses”. Com um simples toque na tela, o cliente pode escolher o sabor do sorvete de casquinha e assistir, maravilhado, ao preparo da sobremesa acompanhado de uma música “cantada” por Yaskawa-kun.
O robô foi construído pelo Yaskawa, um grande banco japonês que também possui uma agência de propaganda. O projeto inicial era apenas promover a agência durante a feira, mas o robô virou uma sensação no país e agora os executivos querem vender vários robôs sorveteiros. O termo kun, utilizado no nome da máquina, é uma forma de tratamento utilizada pelos japoneses para sinalizar que o interlocutor está no mesmo nível hierárquico. Portanto, Yaskawa-kun é uma forma de aproximar a empresa de seus clientes.
Para muitos clientes, embora venha substituir um ser humano, Yaskawa-kun tem inúmeras vantagens: ele nunca abandona o posto, não pede um minutinho para atender o celular e não masca chiclete enquanto fala com os clientes.
Fonte: Época Negócios
Marketing: Marketing Pessoal é só o meio. Lucro pessoal é o fim
Setembro 1, 2011 by Inovação & Marketing
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Existe ainda muita distorção sobre o que é Marketing Pessoal. Exagerar na comunicação dos seus mínimos feitos ou na interação com superiores não são os melhores exemplos para a construção de uma marca pessoal forte.
Na qualidade de profissional de Marketing, já com uma certa experiência, posso dizer que muita gente conhece o termo, mas poucos sabem exatamente o que ele representa. E quando isso “descamba” para variações do tipo “Marketing Pessoal”, piora ainda mais.
O Marketing nada mais é do que um processo contínuo, dinâmico e vivo. Trata-se de estudar, analisar e avaliar os diversos ambientes que envolvem a nossa realidade e desenvolver ações para transformá-los de maneira positiva e lucrativa. Isso mesmo, o marketing é uma troca que objetiva lucro. Você tem uma marca, um produto, um serviço. Você analisa as variáveis, trabalha em cima das necessidades que farão com que ele seja consumido e lucra com isso.
Agora, imaginem tudo isto transportado para o produto “você”, especialmente o “você” na figura do profissional. Como mencionei no início, existe ainda muita distorção sobre o que é Marketing Pessoal. Exagerar na comunicação dos seus mínimos feitos ou na interação com superiores não são os melhores exemplos para a construção de uma marca pessoal forte.
Como marketing trabalha muito com a percepção (Afinal, o que é percebido é a realidade), tome muito cuidado ao empregar de maneira errada alguns conceitos de Marketing (especialmente a propaganda) no seu ambiente profissional, ele pode ser muito mal percebido pelo seu público-alvo – seus chefes.
Para ser honesto, prefiro pensar nesta lógica sob o conceito de “lucro pessoal”. Para lucrar pessoalmente, basta trabalhar da melhor forma possível. Entregue seus projetos, comunique quando for relevante. Seja profissional, pontual, bom gestor de equipe, educado e proativo. Aos poucos, a percepção positiva vai se consolidando a seu respeito. Os comentários se propagam. O lucro pessoal aparece naturalmente.
A palavra chave neste jogo é consistência. Seja consistente no teu trabalho. Você, como toda empresa sólida, deve levar um certo tempo para lucrar. Mas se o trabalho for consistente, ele será duradouro. Ponha o trabalho à frente do “barulho” que pretende fazer sobre ele. Isso pode mais te prejudicar que ajudar.
E, por favor, não use mais o termo “Marketing Pessoal”, se não tiver realmente disposto a obter seu “lucro pessoal” com base em esforço, dedicação, comprometimento e trabalho duro. Não desqualifique o termo Marketing. É uma ferramenta muito poderosa, se usada com bom senso.
Fonte: Mundo do Marketing
Marketing: Homens querem superioridade e mulheres querem provas, revela estudo
Setembro 1, 2011 by Inovação & Marketing
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Ainda que homens e mulheres apresentem níveis de recordação publicitária semelhantes, são os homens os mais difíceis de persuadir, de acordo com dados recolhidos nos EUA pela empresa de pesquisas de mercado ComScore.
Segundo o Marketing News, a investigação demonstrou que as mulheres respondem de forma mais favorável quando um anúncio apresenta informações relativas a estudos, menciona o nome da marca e contém imagens, bem como demonstrações de utilização do produto. Os homens, por sua vez, mostram-se mais receptivos à criatividade que transmite mensagens de superioridade. De resto, a ComScore assinala que o formato publicitário problema/solução não funciona com o género masculino.
Fonte: Marketeer
Inovação: Sobrevivência exige inovação
Setembro 1, 2011 by Inovação & Marketing
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Com o anúncio na semana passada da aposentadoria de Steve Jobs do cargo de CEO da Apple, muita gente passou a considerar a empresa com mais ressalvas, apesar dela ter chegado ao posto de companhia mais valiosa do mundo justamente na ausência médica do pioneiro executivo. Isso acontece muito pela percepção que Jobs sempre passou de ser um centralizador de tarefas e um visionário de tecnologia, ajudando a criar e direcionar mercados que, se já existiam antes, eram muito menores – como no caso do tablet iPad. O sucesso de sua carreira só demonstra que prever o futuro não é tão fácil quanto se imagina.
Foi o que Jean Paul Jacob, engenheiro de Pesquisas da IBM nos Estados Unidos, tentou passar em uma keynote realizada em um fórum da empresa em São Paulo na última quinta-feira (25). Com bom humor, o brasileiro tentou estabelecer alguns pontos básicos com os quais teremos que lidar em um futuro próximo, baseado em estudos recentes ou mesmo em tendências já observadas. E muito disso se baseia em uma melhor organização de informações para obter compreensão mais eficaz.
Esse exercício de futurologia, por um lado, diz respeito a algumas questões bastante atuais que precisam ser resolvidas. Uma das mais óbvias aqui no Brasil é o problema que temos com leis e regulamentos ultrapassados, que protegem um consumidor de uma era pré-internet, pré-smartphones e pré-automatização. “Postos de gasolina aqui precisam necessariamente ter frentistas, mas no mundo já há estabelecimentos com robôs, como na Holanda, Suécia e EUA”, diz Jacob.
Mas não é só o Governo que precisa se preocupar em se adaptar às novas tecnologias. A iniciativa privada tem de lidar com um mercado cada vez mais predatório. “Das 25 maiores empresas de 1900, apenas duas continuavam existindo nos anos 60. Das 25 maiores de 1961, só seis existem em 2011 – ou seja, 20% sobreviveram nos últimos 50 anos, mas isso vai cair para 10% nos próximos 50”, afirma o engenheiro eletrônico. “Sobrevivência exige inovação”, decreta.
Uma forma de inovar é utilizando “mágica”, como descreve o visionário da IBM utilizando a analogia para falar de ideias simples que possam facilitar tarefas diárias. As tendências que incorporaram essa mentalidade, segundo ele, costumam viajar rapidamente pela Hyper Curve do Gartner, passando pelas etapas de visibilidade, picos de expectativa, “vale da desilusão”, subida de esclarecimento e “platô da produtividade” – esta última o ponto ideal para um produto se estabelecer no mercado, como foi o caso de tecnologias como e-books e Wi-Fi.
Colaboração
O problema é que, para encarar esses desafios, é preciso se antecipar e educar os jovens de hoje para profissões que sequer existem ainda. “Precisamos trabalhar no conhecimento, na economia de serviços e na inovação”, diz. Mas não é fácil filtrar para compreensão o volume de informações atuais – ou seja, praticar a mineração de dados, o que vale também para máquinas. “As pessoas querem parar de ter que programar conhecimentos, mas terem computadores que aprendem”, afirma, citando o IBM Watson, supercomputador que derrotou concorrentes humanos no jogo televisivo norte-americano Jeopardy valendo-se de um extenso banco de dados que utilizou para aprender o “senso comum” na hora de dar respostas.
O Watson é um dos maiores orgulhos da IBM, mas suas aplicações não são apenas para ganhar jogos de perguntas e respostas na TV. Jacob diz que o computador está sendo utilizado com fins médicos, como auxílio na hora de diagnósticos com o cruzamento de informações com grande eficácia. Isso acontece porque uma das tendências enxergadas pela empresa é a de otimização de processamento e consumo de energia baseada nas pesquisas de arquitetura de componentes de computadores espelhada no cérebro humano.
De acordo com o futurólogo, esse é um exemplo de tecnologia que já existe e empresas podem ter acesso a ela, mas ainda é muito cara. “Acho que o Watson pode ser útil em unidades de saúde e como assessor jurídico”, acredita. Mas a tendência não está só em máquinas, mas em pessoas também. “Estamos vivendo uma nova realidade, uma mistura de real com digital”, diz Jacob. E se tem uma palavra que define isso, segundo o engenheiro, é a colaboração. “Será essencial para o futuro da IBM e quem fará isso serão funcionários, provedores e, principalmente, clientes”, profetiza.
Fonte: Decision Report



