Inovação: Geração Y, desafio para o RH e pequenos empresários

Julho 29, 2011 by  
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Entender e compreender em que tempos estamos posicionados faz com que reativemos os pensamentos de grandes filósofos que sempre questionaram: o que é preciso para criar? Saber? Conhecer? Compreender o que realmente é problema? Ou simplesmente deixar a mente vagar?

 

Sem dúvida há algo além do trabalho no espírito criativo, principalmente na geração Y, que pode, e deve, inclusive, se dar ao luxo de praticar aquilo que hoje se chama “ócio criativo”, para que as idéias venham. O autor do termo, Domenico De Masi, o definiu assim: “Quando trabalho, estudo e jogo coincidem, estamos diante daquela síntese exaltante que eu chamo de ócio criativo”. Em outras palavras e com seu estilo inconfundível, Plínio Marcos traduziu: “Coçar o saco é parte fundamental do trabalho do artista.” E o filósofo Alexander Koyré, com um argumento definitivo: “Não é do trabalho que nasce a civilização: ela nasce do tempo livre e do jogo”.

 

Com esta visão, temos, o exemplo da Microsoft, que faz com que seus funcionários de criação tenham todo o tempo livre e assim possam criar. Outras experiências em empresas de sucesso, como Google, Facebook e Linkedin fazem parte deste ideário de tempo livre versus criação.

 

As áreas de RH de empresas com essa visão têm a missão de alicerçar e entrecruzar trabalho e tempo livre para criação, gerando resultados. Parece simples, mas não é.

 

Uma inovação não tem preço: as empresas que já se posicionaram tendo esta visão como base já colheram grandes frutos e lucros. A geração Y é também responsável por esses resultados. São famosas as frases “ação e reação”, “dar para receber”, que movem a geração Y.

 

Lidar com este público é em certos momentos, trabalhar com quebras de paradigmas e sair da zona de conforto. São profissionais que não trabalham diretamente ligados aos recursos financeiros que podem ser obtidos com o trabalho, mas, sim, vinculados ao desafio do “eu posso”. Com isso, reafirmamos, a geração Y é a geração da inovação. Crie os desafios e terá grandes profissionais Y ao seu lado.

 

Contudo, nem sempre há flores. Os pequenos empresários muitas vezes não tem tempo, nem dinheiro, para apostar em inovação. Assim, acabam encontrando e optando por profissionais da geração anterior, os profissionais da geração X. Estes se diferem da geração y, por serem um pouco mais conservadores e terem o “pé no chão” quando o assunto é estabilidade pessoal e familiar.

 

O ponto crucial nesta história é saber qual o limite entre criatividade e lazer e como o tempo e ócio criativos podem ser aliados ou não desta nova geração.

 

Para as empresas, essa pseudoindependência deve ser administrada de forma que gere resultados concisos, ou seja, apesar de serem livres no seu dia a dia, os profissionais Y devem cumprir prazos e metas da Companhia, trazendo resultados que possam ser avaliados.

 

É de conhecimento do mercado que um profissional da geração Y não hesita em mudar de empregador. O executivo Y vive o momento e não se comporta como os profissionais da geração anterior que ficavam anos e anos na mesma empresa, preocupados com o futuro.

 

Por conta desse modo de conduzir a carreira muitas Companhias confundem o que realmente estes profissionais querem e criam regras de bônus e incentivos mirabolantes.

 

Contar com profissionais da geração Y e administrá-los é um desafio para o gestor de RH. Na maioria das vezes, prescinde um desapego de métodos conservadores de motivação da equipe. Faz-se necessário métodos criativos e, muitas vezes, inéditos, para criar um senso de pertencimento aliado à resultados perenes.

 

A geração Y solicita dos gestores novos olhares e novas perspectivas do como, quando, onde e por que se desenvolve determinada função dentro de uma organização. Lidar com este “diferente” dentro de uma instituição faz com que novas abordagens frente a este novo se estabeleçam e, nesse horizonte, uma nova cultura organizacional se concretize na empresa.

Fonte: Administradores

Inovação: Whirlpool tenta inventar a cozinha do futuro

Julho 29, 2011 by  
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Inspirada na ideia de design universal, a Whirlpool (dona das marcas Brastemp e Consul) criou um conceito de cozinha do futuro. A missão foi criar novos móveis e eletrodomésticos que permitissem que qualquer pessoa, com ou sem limitações motoras, conseguisse usar tudo facilmente, sem ocupar muito espaço.

O projeto chamado Liberty traz geladeira com porta transparente, que pode ser aberta por meio da pressão do toque, prateleiras giratórias e com iluminação interna acionada por meio de movimento de mãos. Todas as gavetas, armários e a máquina lava-louças têm abertura por meio do toque.

A bancada tem um sistema elevatório eletrônico para regular a altura, há um espelho sobre o fogão, para que cadeirantes vejam o interior das panelas com mais facilidade, o cooktop tem acessórios de fixação de panelas e ainda pode ter conexão com iPad e iPhone para controlar mecanismos de temperatura e velocidade do forno.

“Algumas dessas tecnologias já existem em outros produtos, mas outras são convergências que a gente fez. Você apertar uma gaveta e ela abrir já existe, mas há outras coisas que, mesmo possíveis, exigiriam mais estudo”, diz Mario Fioretti, gerente geral de Design e Inovação da Whirlpool Latin America.

Um exemplo de tecnologia que ainda precisa ser desenvolvida é a lavadora de roupas que possui pinos laterais por onde a água usada na pia passa, depois de ser filtrada, para ser reaproveitada na primeira lavagem da roupa.

Junto a toda essa tecnologia, Fioretti faz questão de chamar a atenção para a importância do design, que deve ser, ao mesmo tempo, agradável e útil. “O bom design tem que ser o veículo para boas soluções. Fazer botões grandes para controle dos eletrodomésticos não é apenas pela beleza, mas pela acessibilidade. As coisas não são excludentes”, afirma.

Fonte: Exame

Inovação: Portugal perde no ranking inovação Index 2011

Julho 28, 2011 by  
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Portugal obteve o 33.º lugar em 125 economias analisadas a nível mundial no Global Innovation Index 2011, um estudo alargado sobre inovação, tanto nas economias já desenvolvidas, como nas economias emergentes, em todo o mundo, numa coordenação com a principal escola internacional de ciências empresariais  INSEAD, juntamente com a WIPO  -Organização Mundial da Propriedade Intelectual.

Segundo o Index, Portugal, à semelhança de Espanha, Itália e Grécia, está a perder terreno para os novos países da União Europeia, como a Estónia (23.º), Hungria (25.º) e a República Checa (27.º).

O ranking deste ano, que é liderado pela Suíça, mostra que a inovação é um fenómeno global que inclui, nos países europeus, a Finlândia (5.ª), a Dinamarca (6.ª), a Holanda (9.ª) e o Reino Unido (10.ª), duas economias asiáticas, Hong Kong e China e duas da América do Norte:  EUA e Canadá.

A Escandinávia é globalmente a região mais inovadora, colocando cinco economias no grupo dos onze primeiros países, com a Suécia a ocupar a 2.ª posição.

O Index inclui 16 economias do Médio Oriente e Norte da África, com destaque para Israel e Qatar, que ocupam o 14.º e o 26.º lugares, respectivamente. O Chile é o primeiro país da América Latina no top.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Criatividade impulsiona negócios

Julho 28, 2011 by  
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O uso da criatividade por parte dos funcionários com contacto directo com clientes pode ser um factor decisivo para o aumento da competitividade, o sucesso comercial e o crescimento da economia nacional.

Quem o afirma é Filipe Coelho, investigador da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, que tem vindo a estudar estas matéria em empresas e instituições portuguesas.

«Em muitas áreas de actividade, a satisfação dos clientes depende dos funcionários que com eles interagem, que dão a cara, sejam funcionários de cadeias de retalho, bancários ou enfermeiros», explica Filipe Coelho, acrescentando que «a criatividade é essencial para a competitividade, seja pela prestação de serviços mais customizados, pelo desenvolvimento de novos produtos ou pela mudança de práticas e rotinas organizacionais».

São vários os exemplos de criatividade recolhidos pelo investigador da Universidade de Coimbra no seu trabalho.

Entre outros, destaca o caso do bancário que, para atingir os objectivos de vendas para um novo produto de protecção do rendimento, desenvolveu uma abordagem de vendas que teve tanto sucesso que o director comercial acabaria por disseminar essa prática a todas as agências do banco.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Indústria têxtil aposta na inovação

Julho 28, 2011 by  
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Várias empresas portuguesas estão a apostar na inovação têxtil. Um dos exemplos é a empresa Gathergy, em Coimbra, que desenvolveu um casaco térmico com capacidade para aquecer 30 graus face à temperatura ambiente ou arrefecer 20 graus.

O vestuário inteligente, também conhecido como i-wear, está a surgir como um conceito inovador na indústria de confeções. O vestuário Gathergy enquadra-se no conceito de inovação, uma vez que é o único sistema capaz de refrigerar e aquecer o interior do casaco conforme as necessidades específicas do utilizador.

O vestuário Gathergy aposta na “integração de um sistema de controlo térmico ativo, capaz de proporcionar conforto térmico ao utilizador mesmo nas mais extremas condições atmosféricas”, explicou Abel Mendes, responsável pelo desenvolvimento do produto ao Boas Notícias.

Abel Mendes referiu ainda que “o produto tem um grande conjunto de mercados alvos nas áreas de equipamento de proteção e desporto. Numa primeira fase o produto esteve direcionado para a área militar mas, neste momento, dirige-se também para os restantes mercados.”

A grande apresentação deste produto foi em maio deste ano, na Feira Techtextile, em Frankfurt, onde a empresa obteve reações positivas recebendo algumas propostas. Para já, “a marca está patenteada e à procura de potenciais interessados no licenciamento do produto”.

Neste projeto, a Gathergy está “a trabalhar com o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (Citeve) e a empresa Damel para o desenvolvimento da parte têxtil e produção massificada do produto”, sublinha ainda o responsável.

Outras empresas, outras inovações

Além da Gathergy, outras empresas têxteis nacionais têm apostado na  inovação. É o caso da Euronete, na Maia, que está a produzir um novo fio leve e resistente, com propriedades antibalísticas, para revestir  veículos militares e malas de viagem.

Este produto, denominado por Pure, é direcionado para os mercados do desporto e marinha. O Pure é um produto 100 por cento em polipropileno (resina termoplástica produzida a partir do gás propileno) e tem  múltiplas propriedades. É muito resistente a grandes impactos mesmo em  baixas temperaturas, sendo também totalmente reciclável.

Também a empresa portuguesa Cordex apresentou, em Frankfurt, tecidos  inovadores com fibras e fios multifilamentares de polipropileno de  alta tenacidade para aplicação nas indústrias da segurança, construção  e cordoaria, ráfia de polipropileno para aplicar em geotêxteis e Cordsteel para reforço de cimentos.

Fonte: Boas Notícias

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