Empreendedorismo: Onde conseguir dinheiro para abrir um negócio
Julho 1, 2011 by Inovação & Marketing
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A falta de capital é uma barreira para que muitas ideias saiam do papel. Para contornar a dificuldade, alguns empreendedores optam por se desfazer de bens, outros batem à porta de amigos e parentes e outros optam ainda por levantar fundos junto a bancos e investidores.
Seja qual for o caminho escolhido, os especialistas são unânimes em aconselhar: planeje-se muito bem antes de começar a gastar para evitar prejuízos e dores de cabeça. “Ter um plano de negócios detalhado é fundamental para saber exatamente de quanto dinheiro você vai precisar, por quanto tempo e qual a taxa que você poderá pagar”, aconselha a professora do PROCED/FIA (Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração) Dariane Castanheira.
O documento também vai ajudar na hora de convencer o investidor – seja ele um ente querido ou uma instituição financeira – de que realmente vale a pena colocar dinheiro no seu negócio.
Com um bom plano de negócios em mãos, confira a seguir algumas alternativas para financiar seu empreendimento:
Recursos próprios
Uma prática comum entre quem abre um negócio é se valer de recursos próprios. Muitos executivos aposentados aplicam as economias acumuladas ao longo da carreira no empreendimento e outros ainda se desfazem de bens como carros e imóveis para financiar a empreitada. “É o melhor dinheiro, porque o empreendedor não vai pagar juros nem ter que dividir o negócio com ninguém”, argumenta Alexandre Chaia, professor de Economia e Finanças do Insper.
É necessário, no entanto, ter cautela para não colocar em risco todo o patrimônio adquirido. “É preciso ter caixa para segurar o negócio até que ele comece a dar lucro. É natural que no primeiro ano ele dê prejuízo, mas muitos empresários não conseguem passar dessa fase por falta de planejamento”, aponta Alcides Leite, professor de economia da Trevisan Escola de Negócios.
Amigos e familiares
A ajuda de amigos e parentes – recurso conhecido como “love money” nos Estados Unidos – é outra alternativa para quem precisa de quantias relativamente pequenas de dinheiro para abrir um negócio. A vantagem é que dificilmente seus entes queridos vão bancar os agiotas para o seu lado.
No entanto, ao optar por essa “linha de crédito” especial, é importante formalizar o empréstimo. “Faça um documento detalhado com prazos e taxas para não ter problemas depois”, recomenda Leite. Como contrapartida, ele aconselha definir uma taxa de remuneração ao “investidor” que fique abaixo daquilo que você pagaria para o banco, mas que seja maior do que ele ganharia em uma aplicação financeira convencional, como a poupança.
Sócio investidor
Na falta de um ente querido, o empreendedor também pode buscar um sócio investidor com quem não tenha necessariamente vínculos afetivos. “É uma boa alternativa, porque você tem um parceiro a longo prazo”, opina Chaia. A fórmula tradicional, em que um sócio entra com o dinheiro e outro com o trabalho, pode dar certo desde que as regras do jogo fiquem claras desde o início. A porcentagem de cada sócio no negócio deve ser definida em contrato logo de saída, assim como as obrigações e direitos de cada um na sociedade.
Empréstimo
Pedir um empréstimo ao banco é outro recurso à disposição do empreendedor, mas deve ser usado com parcimônia. As linhas de crédito convencionais cobram taxas de juros que podem acabar por comprometer o sucesso do negócio. “É preciso fazer um bom planejamento para avaliar se, mesmo após o pagamento dos juros, o negócio continuará rentável”, alerta Dariane.
O empresário que está começando do zero também pode ter dificuldades para conseguir oferecer as garantias necessárias para levantar os recursos de que necessita. “O que vai ser levado em consideração é seu histórico como pessoa física, seu relacionamento com o gerente da conta e os bens que ele pode oferecer como garantia”, explica Chaia.
Uma alternativa, para quem não tem um patrimônio para empenhar, é recorrer aos fundos garantidores. “É uma espécie de seguro que isenta o empreendedor de oferecer garantias próprias”, detalha Dariane. Em qualquer um dos cenários, o importante é fazer cálculos criteriosos e provisões conservadoras para evitar assumir dívidas difíceis de serem quitadas no futuro.
BNDES
Uma alternativa para fugir dos altos juros dos empréstimos tradicionais são as linhas de fomento do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). A instituição oferece diferentes linhas de acordo com a necessidade do negócio, abrangendo capital de giro, aquisição de máquinas, insumos e serviços e até investimentos em inovação. Para identificar qual é a opção mais adequada para o seu tipo de negócio, é necessário um mergulho no site do banco.
“Algumas linhas oferecem crédito com juros a partir 20% ao ano”, conta Dariane. “É mais simples de conseguir do que pode parecer à primeira vista”, testemunha a professora, que ofereceu consultoria a empresas que captaram recursos junto à instituição recentemente.
Capital de risco
O capital de risco vem crescendo em ritmo acelerado no Brasil. A previsão, segundo um levantamento do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), é que sejam investidos US$ 17,8 bilhões nos próximos 3 a 5 anos no Brasil. A boa notícia para o pequeno empresário é que grande parte deste montante será investida em negócios em fase inicial de desenvolvimento. Fundos de capital semente e investidores anjo são as melhores alternativas para quem ainda está tirando o negócio do papel. “É interessante porque ele assume o risco junto com o empreendedor”, destaca Chaia. Outra vantagem deste tipo de investidor é que ele pode dar uma apoio ao empreendedor que vai além do dinheiro, ajudando-o a ampliar seu networking e a administrar melhor o negócio.
Para ir buscar este tipo de recurso, no entanto, é necessário ter uma proposta inovadora de negócio. Os investidores de risco buscam empresas com alto potencial de crescimento – já que o seu objetivo final é multiplicar o capital investido –, portanto o modelo de negócio tem que ser escalável e repetível. Isso significa que a empresa tem que ter possibilidades claras de expansão, seja atingindo novas geografias ou novos segmentos de consumidores. É importante ter em mente também que, neste tipo de operação, o investidor fica com um porcentual da empresa. Saber negociar é fundamental para não acabar cedendo uma fatia muito grande do seu negócio em troca dos recursos.
Incubadoras
Para quem desenvolve pesquisas no ambiente universitário, uma saída para transformar o projeto em negócio é recorrer às incubadoras. Nem todas aplicam recursos diretos na empresa, porém a maioria delas fornece recursos subsidiados – como instalações físicas e serviços básicos compartilhados – que tornam os custos para manter o negócio bem mais viáveis. Para ser aceito, é preciso passar por uma “peneira” – fique atento às chamadas de inscrição no site da incubadora de seu interesse.
Subvenção
A subvenção econômica é um dos recursos mais interessantes para empresas que estão bem no início da sua trajetória, pois em muitos casos os recursos investidos não precisam ser devolvidos. Este é o caso do programa PRIME, da FINEP, que entra em sua segunda etapa em 2011. Na primeira fase, iniciada em 2008, foram apoiadas 1331 empresas com até dois anos de vida. Cada uma delas recebeu 120 mil reais não-reembolsáveis para investir no aprimoramento da gestão e dos seus produtos.
“Em geral, o dinheiro é investido em serviços de consultoria financeira ou técnica. O objetivo é que a empresa se organize e fique apta a produzir”, explica Murilo Azevedo Guimarães, superintende de subvenção e cooperação da FINEP. O processo de seleção das empresas contempladas é feito por meio de incubadoras, que atuam como agentes do programa. Como no caso do capital de risco, a prioridade também é para negócios inovadores e de potencial alto impacto.
Financiamento colaborativo
O financiamento colaborativo – ou “crowdfunding”, como é mais conhecido – é uma nova alternativa para financiar alguns tipos de empreendimento – em especial, projetos ligados a arte e cultura. Em plataformas como o Catarse, o empreendedor apresenta seu projeto e angaria doações que são recompensadas com “mimos”, que vão desde um simples crédito de agradecimento ao doador até prêmios mais substanciais, como CDs, DVDs, ingressos e jantares – o perfil da recompensa varia conforme o teor do projeto.
É uma alternativa interessante do ponto de vista financeiro, já que o empreendedor tem apenas que ceder uma comissão sobre o valor levantado aos administradores da plataforma – em geral, 5%. Mas o campo de atuação do empresário fica bastante restrito, já que as plataformas de crowdfunding são voltadas a segmentos específicos, geralmente ligados à criatividade e à inovação.
Fonte: Exame
Marketing: Mundo terá 2,5 bilhões de usuários de mobile payment em 2015
Junho 30, 2011 by Inovação & Marketing
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O número de pessoas que utiliza celulares para comprar bens digitais atingirá a 2,5 bilhões em 2015 no mundo, o que representa um aumento de 40% na comparação com este ano, cujo volume deve chegar a 1,8 bilhão, segundo projeção da Juniper Research.
A compra de tíquetes para eventos de entretenimento e o uso de transporte público por meio de dispositivos móveis será o principal impulsionador do crescimento do mobile payment, que é o uso do celular como meio de pagamento. A oferta de de novos serviços e aplicativos móveis também prometem estimular essa modalidade de transação.
O analista sênior da Juniper Research, David Snow, aponta que, ao mesmo tempo em que o setor de pagamentos móveis oferece oportunidades de crescimento, precisa ser visto pelas empresas como uma plataforma inovadora para desenvolver aplicações e serviços de valor adicionado.
O relatório também alerta para o risco de que, com o sucesso desse mercado, os níveis de fraude com certos tipos de pagamentos móveis aumentem e a segurança deve se tornar uma questão-chave em um futuro não muito distante.
Fonte: Exame
Inovação: Tecnologia inovadora da UTAD permite pedir ajuda em segundos
Junho 30, 2011 by Inovação & Marketing
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Enviar um pedido de socorro por telemóvel para uma central de emergência pode tornar-se mais fácil e mais rápido graças ao projecto “SOS Phone”, desenvolvido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Esta tecnologia inovadora, cuja apresentação pública dar-se-á dia 2 de Julho no centro comercial Dolce Vita Douro, em Vila Real, consiste numa aplicação para smartphones que permite usar serviços de emergência sem recurso à voz e sem necessitar de realizar uma chamada telefónica.
De acordo com Benjamim Fonseca, professor do Departamento de Engenharias da UTAD que , em conjunto com o investigador Hugo Paredes e as alunas de Engenharia Biomédica Miriam Cabo e Tânia Pereira, desenvolveu este software, a descrição de diversas ocorrências de emergência é muito simplificada com esta alternativa.
“O utilizador tem apenas que seleccionar com o dedo no ecrã táctil as várias opções relativas à situação que pretende descrever. Depois é gerada um SMS em código alfanumérico – mas que a aplicação torna legível para o utilizador – e enviada para a central de emergência, onde um software simples descodifica a mensagem e põe-na em linguagem corrente, para que o operador tenha logo acesso à situação reportada”, explicou ao «Ciência Hoje».
Trata-se de uma aplicação que possibilita um relato muito rápido do ocorrido e que evita, assim o longo questionário que habitualmente caracteriza a chamada telefónica para um serviço de emergência e que agrega à descrição da situação as coordenadas de localização do utilizador, de forma a facilitar uma mais rápida assistência.
O protótipo desenvolvido pela UTAD, preparado inialmente apenas para ser utilizado no Windows Phone, mas que pode ser “facilmente adaptado para o iPhone ou para o sistema Android”, permite assim que todo o processo de pedido de ajuda possa ser concluído de forma muito rápida. Dependendo da situação a reportar, poderá demorar entre alguns segundos e um ou dois minutos.
Benjamim Fonseca realçou que esta aplicação pode ser “particularmente útil para surdos”, visto que recorre apenas a pictografias que simbolizam os aspectos a relatar, mas também para “pessoas em estado de choque ou para idosos, que por vezes têm dificuldade em articular conversas e explicar as situações que pretendem descrever”.
Além disso, apresenta a mais-valia de ser sujeita a um registo do utilizador, para que o Sistema Nacional de Emergência saiba quem está a emitir o pedido de ajuda, “o que minimiza os falsos alarmes que muitas vezes ocorrem na linha do 112”, frisou o investigador da UTAD.
Para já, este sistema ainda não se encontra disponível para utilização pública, pois “tal vai depender das negociações encetadas com o Sistema Nacional de Emergência”, referiu Benjamim Fonseca, acrescentando que “este primeiro protótipo pretende apenas validar a sua aplicabilidade”. Contudo, durante o dia da sua apresentação, vão ser encenadas diversas situações de emergência por alunos da UTAD, sendo convidados os transeuntes a testarem a aplicação num telemóvel e a certificarem-se da sua utilidade.
Fonte: Ciência Hoje
Inovação: Incentivos à investigação e aproximação às empresas em Portugal
Junho 30, 2011 by Inovação & Marketing
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O Governo vai privilegiar os apoios públicos às atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e promover uma maior aproximação da ciência às empresas, segundo o programa hoje entregue no Parlamento.
No documento, o Governo assume que o investimento sustentado na investigação científica é “um dos pilares essenciais do desenvolvimento”, afirmando que a aposta nessa área é uma “prioridade”.
Por isso, seguindo as recomendações da Comissão Europeia, vai apostar no aumento do rácio em I&D sobre o PIB e na diversificação das fontes de financiamento. Serão privilegiados os apoios públicos às atividades de I&D de excelência, especifica o documento.
O Governo propõe ainda incentivar o estabelecimento e dinamização de parcerias entre as unidades de investigação e as empresas, de modo a desenvolver programas de investigação aplicada e promover o emprego, defende o programa.
Entre as medidas previstas está o incentivo à “integração do sistema científico nacional no espaço europeu de investigação, aumentando a participação de empresas e centros de investigação nos programas quadro e incentivando grandes linhas de investigação industrial mediante colaboração público-privada”.
O Executivo PSD-CDS vai fazer um “levantamento rigoroso” dos recursos financeiros existentes para I&D, do seu nível de execução e dos compromissos assumidos, garantindo o máximo rigor e transparência na distribuição de fundos públicos para I&D e divulgação científica.
Para o novo Governo “é crucial crescer em qualidade, assumindo o princípio de que só a melhor investigação tecnológica resultará em patentes relevantes, atrativas para a indústria e competitivas nos mercados internacionais”.
Outros objetivos do Governo são incentivar os doutoramentos em instituições de excelência nacional, assegurar a permanência dos melhores investigadores no país e atrair outros do estrangeiro.
Ainda neste âmbito, será lançado um programa competitivo de apoio a “Programas de Doutoramento que demonstrem a melhor qualidade, estrutura e garantia de rentabilidade”.
Uma das áreas de investimento preferencial para o desenvolvimento social e económico do país é a das ciências da vida e da saúde, por terem “enormes repercussões financeiras na saúde pública, na agricultura, no ambiente e na biodiversidade”.
Fonte: Diário de Notícias
Marketing: Marca as férias pela Internet? Então isto é para si
Junho 30, 2011 by Inovação & Marketing
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Escolher destinos, hotéis e comparar preços. Marcar férias pela Internet é mais fácil e já se tornou num sistemas mais utilizados para organizar as férias de milhares de pessoas em todo o mundo.
É mais cómodo, imediato e permite comparar informações e preços, mas para se assegurar que tudo corre como planeado há medidas de segurança que podem certificar o sucesso do merecido descanso. A Kaspersky Lab reúne uma série de conselhos para estar alerta e não ser vítima de esquemas fraudulentos, que acabem por arruinar aquela que deveria ser a melhor altura do ano.
Assim, para fazer compras ou reservas de forma segura é fundamental informar-se bem sobre o que está a comprar e a quem o está a comprar. Em comunicado, esta marca que se dedica a tornar a experiência online mais segura, explica que as técnicas dos ciber-criminosos são cada vez mais avançadas e, entre elas, está mesmo a criação de agências de viagens ou de aluguer de apartamentos virtuais falsas, com o único propósito de obter os dados do cartão de crédito da vítima.
Por isso é fundamental que localize e tome nota dos números de telefone e das moradas físicas dos vendedores, para o caso de vir a ter algum problema com a sua transacção ou com a sua conta. Se estiver a meio de uma compra online e aparecer uma janela de chat pedindo-lhe detalhes do seu cartão de crédito, ignore-a e feche a página Web.
De seguida deve observar com atenção a URL que aparece na barra de endereços do seu browser e assegure-se que começa por https:// e que tem o ícone de um cadeado fechado no lado direito da barra ou na parte inferior da janela da página.
Assegure-se ainda que instala e mantém o seu software anti-malware actualizado.
O mais recomendável é utilizar um só cartão de crédito que disponha de um plafont reduzido para as compras online.
Para os hackers é muito fácil decifrar passwords e sequestrar as suas contas em páginas de comércio electrónico. Por isso, é desejável que utilize diferentes passwords em cada loja online. Se tiver dificuldade em recordá-las, utilize um gestor de passwords, que o fará de forma automática, ou escreva-as e guarde-as num lugar seguro.
O teclado virtual é uma opção que algumas soluções de segurança oferecem e que se utiliza para introduzir nomes de utilizador, passwords e outro tipo de informação identificativa de forma segura quando se utilizam serviços da Internet.
Se pretende fazer alguma consulta ou operação de banca online, introduza o endereço do banco no browser. É desaconselhável que siga links recebidos através de correio electrónico ou outros sistemas, já que podem conduzi-los a websites fraudulentos.
Por fim, guarde uma cópia das suas compras e das páginas de confirmação do pedido, e compare-as com os extractos do seu banco. Se algo não coincidir, investigue-o exaustivamente e informe imediatamente o seu banco.
Fonte: Agência Financeira



