Inovação: Inteligência artificial detecta falta de mineral em plantas
Maio 15, 2011 by Inovação & Marketing
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“A inovação consiste no exame da folha em estágios iniciais da fase vegetativa por intermédio de um scanner”, conta o professor Odemir Martinez Bruno, do IFSC. “A imagem da folha digitalizada é transformada num modelo matemático que é comparado com outros já estabelecidos. A inteligência artificial verifica a qual padrão o modelo se ajusta”, completa. O processo dura poucos minutos e, a partir destas informações o produtor saberá as deficiências de todos os macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) e micronutrientes (boro, molibdênio, cobre, ferro, zinco e manganês).
MODELO MATEMÁTICO
Utilizando técnicas de reconhecimento de padrões de inteligência artificial, os pesquisadores constituíram um modelo matemático da planta com as quantidades ideais de todos os nutrientes minerais. “A partir do escaneamento das folhas, é possível traçar outro modelo matemático e compará-lo ao existente”, descreve Bruno. O reconhecimento é feito por intermédio de um software que identificará as possíveis deficiências de nutrientes pré-determinadas pelos modelos gerados por intermédio das imagens das plantas, submetidas a diferentes níveis de nutrição.
Bruno explica que, na prática, bastará ao agricultor ir à plantação com um scanner de mão, obter a imagem da folha e, com um notebook, realizar a operação de reconhecimento. “O computador emitirá, em poucos minutos, uma espécie de relatório nutricional da planta”, estima o pesquisador.
O projeto está em sua primeira fase. Até o momento, todos os testes foram realizados em casa de vegetação, no campus de Pirassununga, onde a as plantas foram cultivadas em ambiente controlado. “Nesta fase os resultados mostraram-se positivos, e o sistema demonstrou eficiência na identificação do estado nutricional do milho”, comemora o pesquisador.
Os estudos possibilitaram a geração de uma patente e alguns resultados podem ser vistos no site do Projeto Visão Artifical Milho. Alguns experimentos já estão em fase de execução no campo, para testar o sistema em escala comercial. Os testes foram feitos com híbridos comerciais de milho, mas o professor informa que o projeto se estenderá para o estudo de outros híbridos e outras culturas, como soja, café e feijão, entre outras.
PERDAS
Em geral, a identificação do estado nutricional na cultura do milho acontece quando a planta está em fase reprodutiva. “Analisa-se quimicamente o tecido vegetal (as folhas) das plantas. Para tanto, o produtor recolhe amostras das folhas e as encaminha para laboratórios ou órgãos específicos, o que demanda certo tempo e custo”, calcula Bruno. Quando se faz análise química do tecido vegetal, a planta está no início do estádio reprodutivo (R1).
Essa análise servirá de parâmetro para correções apenas para a próxima safra, pois não haverá mais tempo para qualquer correção. Desta forma, o novo método que vem sendo testado pelo IFSC e na FZEA pode ser uma ferramenta eficiente no diagnóstico precoce de deficiências nutricionais, possibilitando correções no cultivo evitando perdas na safra.
Fonte: Agrosoft
Marketing: Mundo desperdiça 1/3 do alimento produzido, diz FAO
Maio 14, 2011 by Inovação & Marketing
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Cerca de um terço dos alimentos produzidos no mundo para consumo humano, ou 1,3 bilhão de toneladas, é desperdiçado todos os anos, segundo dado da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês).
“Todos os anos, consumidores nos países ricos desperdiçam tanta comida (222 milhões de toneladas) quanto a produzida na África Subsaariana (230 milhões de toneladas). O volume perdido ou desperdiçado mundialmente todos os anos equivale a mais da metade das 2,3 bilhões de toneladas de cereais produzidas em 2009/10”, diz o estudo Global Food Losses and Food Waste (Perdas Globais e Desperdício de Alimentos), divulgado hoje (11/05). As informações são da Dow Jones.
Fonte: Época Negócios
Empreendedorismo: Qual a diferença entre aceleradoras e incubadoras?
Maio 14, 2011 by Inovação & Marketing
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Qual a diferença entre aceleradoras e incubadoras?
Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startup
Estamos acostumados a ouvir sobre incubadoras de empresas, mas a partir desse ano você ouvirá falar bem mais sobre aceleradoras. Isso acontece porque acredita-se hoje que podem existir soluções diferentes além da incubação para apoiar empresas nascentes, justamente porque empresas com estágios e objetivos diferentes precisam de apoio de formas diferentes.
Veja algumas características e diferenças de cada modelo:
1. Normalmente, incubadoras buscam apoiar pequenas empresas de acordo com alguma diretiva governamental ou regional. Por exemplo, incentivar projetos de biotecnologia devido à proximidade de algum centro de pesquisa nessa área, ou fomentar a indústria de telecomunicações em uma região que precisa de expansão nesse setor.
2. Aceleradoras, por sua vez, são focadas não em uma necessidade prévia, mas sim em empresas que tenham o potencial para crescerem muito rápido. Justamente por isso, aceleradoras buscam startups escaláveis (e não somente uma pequena empresa promissora).
3. Incubadoras pedirão seu plano de negócio, e aceleradoras estudarão seu modelo de negócio – a verba pública que normalmente apoia as incubadoras pede maior formalidade e transparência na avaliação de projetos, além de terem mais critérios ao avaliarem um plano completo. Aceleradoras apostam somente em uma boa ideia.
4. Aceleradoras são lideradas por empreendedores ou investidores experientes, enquanto incubadoras têm gestores com experiência em mediar o poder público, as universidades e empresas. Isso é devido às aceleradoras usarem capital privado para seu próprio financiamento, e incubadoras aproveitarem a disponibilidade de verbas públicas em editais tanto para si próprias como também para os incubados.
5. Enquanto aceleradoras são fortemente apoiadas em sessões de mentoring – seja em palestras ou conversas pessoais entre empreendedor e mentor – as incubadoras são fortemente baseadas no modelo tradicional de consultores, que são contratados para apoiar incubados com um preço descontado (pois irão atender um volume maior de empresas).
Qual o modelo certo para você? Se sua startup está em busca de uma inovação radical ou de um modelo de negócios escalável e repetível, procure uma aceleradora. Se o seu modelo de negócios é baseado na economia tradicional, procure uma incubadora. Além das incubadoras serem mais numerosas, as aceleradoras que entrarão em operação em 2011 no Brasil ainda têm um bom caminho a percorrer para provarem sua eficiência.
Fonte: Exame
Marketing: Portugueses reciclam mais equipamentos electrónicos em 2010
Maio 14, 2011 by Inovação & Marketing
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Os portugueses reciclaram mais equipamentos electrónicos e eléctricos em 2010, tendo enviado 77,5 milhões de unidades.
A ANREEE – Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, registou a colocação no mercado nacional de 77.552.249 unidades de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (EEE), o que corresponde a um aumento de 6,10% face ao homólogo.
Estes equipamentos correspondem a mais 165 mil toneladas de equipamento, com distribuição geográfica concentrada nas regiões de Lisboa, Porto, Aveiro e Braga.
“Os dados de 2010 confirmam a tendência de crescimento no número de EEE colocados no mercado, enquanto se verifica uma ligeira tendência de decréscimo do seu peso total anual”, acrescentou a ANREEE, em comunicado.
Tal como no ano passado, os equipamentos de informática e telecomunicações – computadores e telefones – foram o tipo de EEE mais registado correspondendo a mais de 31% do total de registos efectuados, seguidos dos equipamentos de iluminação.
A ANREEE referiu que o maior crescimento se verificou nos brinquedos e equipamentos de desporto e lazer que registaram um incremento de 52,54%.
Nesta categoria incluem-se, por exemplo, as consolas de videojogos, os jogos de vídeo ou as máquinas de ginásio para exercício físico.
Quanto à categoria que regista uma maior quebra é de equipamentos de consumo como os aparelhos de TV, aparelhos de rádio, as câmaras e os gravadores de vídeo ou os instrumentos musicais.
Em 2010 foram registados no mercado português menos 7,19% de unidades do que em 2009 totalizando-se agora 7.190.218 novas unidades registadas.
Em Portugal, os objectivos de recolha de REEE previstos na lei apontam para os 4 kg por habitante/ano.
“Em 2010, os dados consolidados, apresentados pelas duas entidades gestoras a actuarem no sector – AMB3E e ERP Portugal – apontam para uma recolha, em média, de 4,6 kg de resíduos por habitante. Ou seja, Portugal não só satisfaz, como supera as metas de recolha para reciclagem de EEE”, concluiu.
Os números agora apresentados correspondem a uma taxa de cumprimento declarativo de mais de 92% das cerca de 1.600 empresas que estão registadas junto da ANREEE.
Fonte: Jornal de Negócios
Inovação: Cresce investimento em tecnologia com internet móvel popularizada
Maio 14, 2011 by Inovação & Marketing
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Do grande empresário ao pré-adolescente, o uso de sofisticados aparelhos tecnológicos virou febre nacional. Seja para manter o contato com as redes de relacionamentos ou administrar uma empresa através de uma tela touchscreen de multitoques. As vendas de iPad, iPhone e iPod Touch já ultrapassam as expectativas em todo país. Embora o Brasil ainda esteja atrasado em relação a evolução da internet, se comparando a outros países desenvolvidos como Estados Unidos, com os lançamentos de novas versões dos aparelhos, houve um crescimento na demanda por velocidade de comunicação.
Para acompanhar o avanço tecnológico, os brasileiros têm investido na mobilidade de recursos, como a criação de aplicativos para internet móvel. Enquanto cientistas da computação dedicam-se a aprimorar os conhecimentos, milhares de empresários descobrem as novidades para proporcionar aos clientes as vantagens que o competitivo mercado exige.
Impulsionados pela popularização da internet móvel, um grupo de especialistas da Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro, entre eles Marcelo Roque, diretor da Finxi Soluções em TI, desenvolveu a Realidade Aumentada em ambiente mobile, se tornando os primeiros brasileiros a conquistarem a aprovação da App Store, loja virtual que disponibiliza os aplicativos para compras em 120 países.
Serviço diferenciado atinge público maior
A chancela fortaleceu o nome da Finxi, empresa criada pelo núcleo tecnológico que passou a levar esse aplicativo para outros projetos, como em sites institucionais. Com base nos conhecimentos em universidades nos Estados Unidos e em Israel, o diretor da companhia explica as novidades que tem feito a cabeça dos grandes empresários.
“O serviço diferenciado atinge um público maior. Por isso, é grande a demanda por aplicativos ousados, como o Cardápio Digital. Com uma espécie de iPad em tamanho ampliado que chega ao mercado para tirar de circulação o velho e ultrapassado menu de papel. Nele os clientes otimizam o tempo e fazem os seus pedidos personalizados, sem a necessidade do atendimento do garçom”, explica Marcelo.
Outra tecnologia que ainda está engatinhando no Brasil, mas já tem rendido reconhecimento e premiações internacionais é o mobile marketing. Os cases ampliaram o alcance de consumidores e a prova disso está nos números. No ano passado, após a criação de planos populares para acompanhar as grandes proporções do acesso móvel, a receita das operadoras de celular com serviços de banda larga móvel totalizou US$ 100 bilhões, representando crescimento de 20% da comparação a 2009 e o triplo da cifra em 2005, de acordo com o levantamento da ABI Research. Atualmente são mais de cinco bilhões de celulares no mundo. Pouco mais de um ano após o surgimento da primeira versão do iPad, o acesso a internet banda larga (3G) já superou o número de acessos fixos.
Fonte: SRZD



