Inovação: Primeiro autocarro eléctrico concebido e fabricado em Portugal

Fevereiro 26, 2011 by  
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O Primeiro-Ministro José Sócrates preside à apresentação do 1.º autocarro eléctrico nacional, na sede da Salvador Caetano, em Gaia.

Representando um investimento total de 4 milhões de euros, sendo de 1 milhão de euros o apoio dado pelo QREN, este projecto de inovação do autocarro eléctrico, o Caetano 2500EL, desenhado e produzido pela Salvador Caetano, assume-se no contexto actual como um projecto de elevado potencial e de procura crescente.

O desenvolvimento e produção do autocarro eléctrico permitem responder à difícil questão da mobilidade urbana, poupando o ambiente e diminuindo a factura energética das empresas de transportes. Vila Nova de Gaia será a primeira cidade a receber a unidade protótipo do novo autocarro, já no próximo mês de Abril. O autocarro ficará em circulação naquela cidade por um período de três meses e será monitorizado por técnicos de uma empresa participada do Grupo Salvador Caetano e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Portugal está na linha da frente nas energias renováveis, tornando-se um país atraente para investimento de qualidade na mobilidade eléctrica, edificando um cluster industrial nesta área, tornando-se assim um dos primeiros países do mundo a ter uma política integrada para a mobilidade eléctrica assim como uma rede de carregamento de âmbito nacional.

A criação de uma rede de infra-estruturas de recarregamento de baterias em Portugal (Mobi.E) permitiu o desenvolvimento de vários projectos ligados à mobilidade eléctrica, juntamente com a evolução actual da tecnologia, em especial no campo das baterias, permitem viabilizar e ampliar a competitividade e fiabilidade da solução eléctrica nos transportes, quer individuais quer colectivos.

Portugal tem já dois casos de sucesso que importa salientar e que ilustram bem a nossa vocação de desenvolvimento tecnológico no sector energético e os seus consequentes benefícios na redução da nossa dependência energética e do nosso endividamento externo: por um lado, a aposta feita no aproveitamento de fontes renováveis de produção de energia, em que actualmente cerca de 53% do nosso mix eléctrico é proveniente desta via prevendo-se atingir 60% em 2020, e, por outro lado, o desenvolvimento de sistemas inteligentes de gestão energética, bem ilustrados pela experiência inov city de Évora.

Autocarro Caetano 2500EL

  • O Caetano 2500EL é um autocarro para circuito urbano, com capacidade para 70 pessoas e autonomia mínima de 100 a 150 kms sem recarga de baterias com as seguintes características:
  • Carroçaria em alumínio. Elevada durabilidade e resistência e redução de peso.
  • Chassis piso baixo (low-floor) com motorização à frente.
  • Baterias montadas nas paredes laterais com grande acessibilidade pelo exterior.
  • Portas para passageiros em ambos os lados, extra-largas, garantindo um rápido acesso dos passageiros.
  • 12 metros de comprimento (sendo possível variações do comprimento do veículo mediante utilização final).
  • Largura, 2,55 metros.
  • Equipado com ar condicionado.
  • Motorização, motor magnético síncrono.
  • Alimentação, baterias de iões de lítio, 150KWh.
  • Preço na fase inicial fixado em cerca de 500 000 euros, prevendo-se a redução com produção em escala e aumento da incorporação nacional – com possibilidade de recorrer a baterias nacionais.

Vantagens da mobilidade eléctrica nos transportes colectivos:

  • A evolução actual da tecnológica, em especial no campo das baterias, permite viabilizar e ampliar a competitividade e fiabilidade da solução eléctrica.
  • A criação de uma rede de infra-estruturas de carga em Portugal (Mobi.E) aumenta a adesão à mobilidade eléctrica, permitindo uma maior autonomia.
  • Aumento global da procura de transportes de zero emissões de escape para diminuir a poluição atmosférica nas cidades.
  • Benefícios adicionais com utilização em circuitos dedicados e pré-estabelecidos.
  • Zero emissões e ausência de ruído permite aceder a centros urbanos com restrição de tráfego.
  • Estimativa de custos operacionais inferiores aos de um autocarro convencional.
  • Serviços de transporte urbano e utilizações em circuitos internos, como em aeroportos, permitem utilização de uma rede de carga específica e dedicada; assim como permitem carga em horário nocturno, enquanto a viatura não está em utilização.
  • Proposta mais competitiva e rápida como complemento/alargamento das actuais redes de metro urbano.
  • Proposta ambientalmente mais competitiva para transporte nos centros das cidades, aeroportos, grandes superfícies comerciais, zonas turísticas com muitos visitantes, grandes centros hospitalares, campus universitários, centros desportivos, e todas as áreas com linhas Hop On & Hop Off.
  • Mercados de exportação na Europa demonstram elevado interesse na mobilidade eléctrica.

Fonte: Portal do Governo de Portugal

Marketing: Oscar faz TV e internet se misturarem

Fevereiro 26, 2011 by  
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Neste domingo (27) acontece a cerimônia de entrega do Oscar 2011. Em sua 83º edição, o evento tem entre os favoritos um filme que conta a história da criação do Facebook, e não por acaso este parece ser o ano em que os envolvidos com o acontecimento perceberam que não se pode deixar as redes sociais de lado.

De acordo com matéria do New York Times traduzida pela Folha.com, a rede americana de TV ABC – que transmite a cerimônia – vai aproveitar o potencial da internet para ampliar a cobertura do evento. Em um site especial, a emissora transmitirá os bastidores da premiação, então o telespectador/internauta pode acompanhar a entrega do prêmio pela TV e, logo em seguida, a comemoração do premiado pela web.

O NYT lembra que esse tipo de recurso tem se tornado cada vez mais comum, pois o buzz gerado principalmente através do Twitter acaba muitas vezes delimitando os caminhos da atração. As mensagens postadas em sites como o microblog ou o Facebook, por exemplo, podem ser “a maneira mais eficiente de atrair espectadores”, afirma Ian Schafer, presidente-executivo da agência digital Deep Focus.

“Sabemos que as pessoas fazem outras coisas enquanto assistem TV”, afirmou Albert Cheng, vice-presidente executivo de mídia digital do Disney/ABC Television Group (responsável pela ABC). “A questão é como aproveitar essa tendência e criar uma experiência completamente diferente para o consumidor.”

O próprio presidente-executivo do Twitter, Dick Costolo, enxergou esse potencial recentemente ao declarar que as conversas online transformam programas televisivos em verdadeiros eventos. Isso é visto por aqui com o Big Brother Brasil, da Rede Globo: em dias de eliminação ou prova importante do reality show, ele facilmente acaba entre os assuntos mais discutidos no microblog.

O interesse pelo programa é tamanho que a Kingo Labs, empresa responsável pela criação de aplicativos para social media como o Migre.me, desenvolveu uma ferramenta de monitoramento do BBB. Anunciado em janeiro, o Kingo Meter ajuda os patrocinadores a saber como anda o investimento que fizeram, pois acompanha segundo a segundo o “número de mensagens que cada uma das marcas teve no Twitter, consolidando um ranking geral de desempenho”, explica Maria Carolina de Araujo Cintra, diretora de inovação da Kingo Labs.

Fonte: AdNews

Marketing: Truques para receber bem os amigos sem gastar muito

Fevereiro 25, 2011 by  
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Organizar um evento social em casa implica sempre custos.

Quem não gosta de encher a casa com os amigos, oferecendo um jantar saboroso e uma noite inesquecível? Mas planear e executar um evento social em casa implica sempre custos, por vezes elevados. Por isso, o site «Saber Poupar» reuniu algumas dicas que ajudam a receber bem, sem gastar demais.

1 – Quer ter uma mesa bonita e bem decorada, sem gastar muito? Misture peças de vários serviços para criar uma mesa contemporânea e inesperada; aprenda uma nova forma de dobrar e apresentar guardanapos; crie argolas de guardanapo com pedaços de um rolo de cartão (de papel de cozinha por exemplo), forrado com tecido ou papel com textura; os marcadores de lugares com os nomes dos convidados podem ser escritos e dispostos em mil e um objectos originais e de baixo custo; faça um centro de mesa original com aquilo que tem em casa (uma taça de vidro cheia de limões, pedras ou conchas); um arranjo floral com ramos de árvore e folhas do quintal ou três rosas em três jarras solitárias. Não precisa mais do que isso e uma pitada de imaginação para uma decoração eco-chique;

2 – As velas são o melhor investimento possível para a decoração da casa porque, para além de serem económicas (sempre que as vir em promoção compre!), podem ser usadas vezes sem conta. Para além disso, não precisa mais do que meia dúzia de velas espalhadas pela mesa e sala de jantar para criar um ambiente espectacular, que vai certamente impressionar os amigos!

3 – Existem milhares de receitas económicas disponíveis na Internet, à distância de um clique, ou seja, planeie bem a refeição que vai servir antes de ir para o supermercado em busca de inspiração. Assim, irá com uma lista de ingredientes restrita e não corre o risco de comprar produtos desnecessários. Em alternativa, desafie-se a criar uma deliciosa refeição com aquilo que tiver, no momento, dentro da despensa, frigorífico e congelador. Quando planear a refeição pense também na apresentação do prato que, não tendo de ser caro, pode parecer um luxo! Se vai servir carne grelhada, acompanhe com legumes salteados em cores vivas ou então aperitivos miniatura;

4 – Quer reunir os amigos de forma diferente e económica? Enquanto anfitrião, oferece a casa, a decoração, a mesa e as bebidas. Os amigos trazem dois pratos, por exemplo um salgado e um doce, e monta-se um buffet para todos provarem. Simples e divertido, no próximo mês repetem na casa de outra pessoa e assim sucessivamente;

5 – Regra do «Traga o seu Álcool»: uma das maiores despesas associadas a receber amigos em casa podem ser as bebidas, alcoólicas e até refrigerantes, por isso, se vai oferecer um jantar ou almoço, peça aos amigos para trazerem o vinho ou outra bebida da sua preferência. Eles vão ficar felizes por contribuir e não ficam na dúvida sobre o que levar. E no final, todos desfrutam e você poupa;

6 – No fim do jantar há quem queira sair, ir até um bar, discoteca ou ao cinema, o que implica gastos adicionais. Para continuar com uma noite economicamente divertida, planeie uma sessão de entretenimento: disponha uma selecção de DVDs, faça pipocas e vejam um filme; sentem-se na varanda ou no pátio com um digestivo, música de fundo e boa conversa; organizem concursos de cartas, jogos de tabuleiro, de Wii ou de karaoke e divirtam-se sem gastar um cêntimo.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Quitinetes de até 30 m² têm sucesso de vendas no mercado de imóveis

Fevereiro 25, 2011 by  
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Nos últimos quatro anos, os lançamentos de apartamentos de um dormitório foram os que mais cresceram. No interior do estado, também é tendência.

Em São Paulo, muita gente prefere comprar um apartamento menor, mas que fique bem pertinho do trabalho. É uma solução para fugir do trânsito e também porque é mais fácil cuidar da casa.

De olho nesse filão, o mercado imobiliário decidiu investir pesado num tipo de imóvel que está se transformando em um sucesso de vendas. É o apartamento de um dormitório, uma evolução da conhecida quitinete.

Em menos de um mês, um prédio residencial foi praticamente vendido. Em São Paulo, o sucesso do empreendimento pode ser medido pelo tamanho do apartamento: quanto menor, melhor.

“Para você ter uma ideia, eu tenho uma visitação de 200 pessoas por semana à procura de um apartamento como esse só em um determinado local”, afirma Roberto Mendonça, diretor de novos negócios da construtora.

Nos últimos quatro anos, os lançamentos de apartamentos de um dormitório foram os que mais cresceram. Eram 534 em 2007 e chegaram a mais de quatro mil em 2010.

“São unidades de valor menor e, portanto, são as unidades de entrada no mercado imobiliário. Agora com crédito imobiliário farto, ficou muito fácil adquiri-las. Em segundo lugar, as famílias estão se dividindo em famílias menores. E em terceiro lugar, o fator investimento tem sido muito importante”, avalia Flávio Prando, vice-presidente de habitação do Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).

O apartamento decorado no estande de vendas propõe um novo jeito de morar, muito mais simples: banheiro, cozinha, copa, sala e dormitório, tudo fica integrado. O projeto é feito para quem está começando a vida, passa o dia fora de casa ou simplesmente quer fugir do trânsito.

Os centros empresariais da cidade são o endereço certo desse tipo de imóvel. Emprego, comércio, escola dos filhos, tudo está perto de casa. É a ideia de vida que mais vende. Cansada de passar horas no trânsito, a secretária Damaris dos Santos estacionou o carro e foi conhecer essa alternativa. “Perto do metrô, do trabalho, da família, dos amigos e do colégio do meu filho”, destaca a secretária.

Crédito facilitado, entrada pequena e os 30 metros quadrados couberam no bolso. “Deu tempo de fechar. Eu vou ter de ficar mais um pouquinho e vou tomar mais um café”, comenta Damiris.

Esse tipo de imóvel também é uma tendência do mercado imobiliário no interior do estado. Lá o foco são executivos e universitários. “Vim para estudar e para qualificar mão de obra para conseguir um emprego”, comentou o universitário Pedro Assad.

“A manutenção desses apartamentos sai mais em conta, e hoje em dia esse fator é importante. A ausência de funcionárias de limpeza exige que haja mais praticidade nas unidades. Então, nós entendemos que é uma tendência definitiva”, acrescenta Flávio Prando, do Secovi-SP.

Enquanto o número de lançamentos de imóveis de um dormitório aumentou oito vezes em três anos, o de imóveis de quatro dormitórios caiu quase 80% no mesmo período. Não é uma questão apenas de preço do imóvel. Tem muito a ver com praticidade.

Fonte: Bom Dia Brasil

Marketing: Cada vez mais alunos e menos financiamento público nas Universidades europeias, diz estudo

Fevereiro 25, 2011 by  
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A maioria dos responsáveis pelas universidades europeias teme uma redução no financiamento público devido à crise, segundo um relatório que alerta para a importância desse financiamento.

Um estudo baseado na pesquisa realizada em mais de 150 universidades de 27 países europeus resultou no relatório “As universidades financeiramente sustentáveis II: universidades europeias diversificação das fontes de rendimento”, hoje divulgado.

O inquérito revela que a principal fonte de receitas das universidades continua a ser o financiamento público e que, apesar do gradual aumento de estudantes, tudo indica que haverá uma redução desse investimento.

Pelo menos é assim que pensa a maioria dos responsáveis pelo ensino: 53% acreditam que vai haver cortes no financiamento público, contra 30% que acham que este apoio deverá permanecer estável.

Outra das áreas que será afectada é a da investigação, mas aqui a visão dos responsáveis não é tão negra: 41% dos inquiridos consideram que os apoios permanecerão estáveis e apenas um terço (30%) teme que o financiamento seja reduzido.

Resultado: “quase metade” dos responsáveis espera encontrar fontes adicionais de financiamento, ou seja, recursos não-públicos para aumentar as suas receitas.

O relatório sobre sustentabilidade financeira realizado pela European University Association recomenda aos governos e às autoridades públicas que invistam no ensino superior e na “formação de liderança”.

No documento pode ler-se que é preciso “atingir a meta de 3% do PIB de investimento no ensino superior” e que é primordial “investir no treino de liderança, desenvolvimento de líderes e gestores do ensino superior”.

Aumentar a autonomia institucional, em especial nos aspectos financeiros, é outra das recomendações do relatório, que aponta como caminho possível a criação de parcerias com o sector privado. A recomendação surge após 61% dos inquiridos terem apontado “barreiras de regulamentação”, como a falta de autonomia, para os impedir de explorar o potencial na diversificação de receitas.

Por isso, as recomendações do relatório não são apenas dirigidas ao poder político. Também os dirigentes universitários devem estar vocacionados para esta luta, conseguindo “incentivar as faculdades e pessoal para tomar parte activa na diversificação de rendimento” e “desenvolver a gestão profissional dos interessados”.

Mas o estudo sublinha que a descoberta de outras fontes de financiamento nunca será suficiente para substituir o financiamento público: “O financiamento público é a mais importante fonte de rendimento para as universidades europeias, representando 73% dos orçamentos em média”.

Neste momento, a maioria das universidades já está a receber pelo menos 10% do seu rendimento a partir de fontes adicionais (incluindo propinas).

O relatório refere que as contribuições financeiras dos estudantes através das propinas variam muito na Europa, mas, em média, 9% já contribuem para o rendimento da universidade.

Entre as “fontes mais relevantes adicionais” para financiar o ensino superior encontram-se os contratos de negócios (6,5%), financiamento filantrópico (4,5%), receita de serviços relacionados (4%) e financiamento público internacional (3%).

Fonte: Oje – o Jornal Económico

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