Empreendedorismo: 14 capitais de risco vão investir 240 milhões em novos projectos

Fevereiro 3, 2011 by  
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Pelo menos 14 sociedades de capital de risco portuguesas irão deter, em 2011, mais de 240 milhões de euros para aplicação em projectos, nas suas fases iniciais.

Esta é uma das notícias que mais deixa satisfeito o presidente da Direcção da Federação Nacional de Associações de Business Angels. Francisco Banha sublinha que esta notícia se deve à força do “excelente trabalho realizado pelo gestor do Programa Compete, que conseguiu que fossem afectadas ao ‘early stage’ verbas que possibilitaram às citadas sociedades de capital de risco alavancarem os seus próprios fundos, o que faz acreditar que pela primeira vez se encontram criadas as condições para que os nossos empreendedores consigam materializar os seus sonhos empresariais”.

Historicamente, Portugal teve sempre dificuldade em proporcionar aos empreendedores financiamento para as fases mais iniciais dos projectos, onde se incluem, por exemplo, os projectos que estão em fase de testes de protótipo ou até outros projectos sem estruturas empresariais sólidas. “É neste segmento que estão os maiores ganhos potenciais mas também o maior risco”, constata Francisco Banha. Mas o presidente da FNABA salienta que se o sector público de capital de risco, sobretudo, ainda conseguiu imprimir uma certa dinâmica de investimento em start-ups, o mesmo ainda não aconteceu nos operadores privados. “É por isso que acredito que até 30 de Junho de 2013 essa realidade vai ser alterada, nomeadamente através da participação activa que os business angels podem vir a ocupar no financiamento das fases iniciais, através da gestão proactiva do seu Fundo de Co-investimento”. Francisco Banha não duvida que anos de crise sejam períodos de mudança e lembra que “isso origina aquisições, fusões, novos concorrentes a desafiar os modelos de negócios e mercados existentes e consequentemente mais operações de capital de risco são realizadas”. Com o fundo operacional, o presidente da FNABA estima que 200 business angels sejam este ano distribuídos por 54 veículos de investimento, com capacidade para investir um total de 42 milhões de euros em start-ups até ao primeiro semestre de 2013.

Apesar de o capital de risco se apresentar como alternativa acertada para muitos projectos, o certo é que 2010 veio confirmar um forte abrandamento da sua aplicação. As estatísticas da Associação Portuguesa de Capital de Risco e de Desenvolvimento (APCRI) revelam que no terceiro trimestre de 2010 haviam sido realizados investimentos no valor de 10 milhões de euros, quando em igual período de 2009 o montante investido ascendia a 84 milhões de euros. Aqui, Portugal contrariou a tendência europeia, onde foi registado um crescimento de 67,3% nos investimentos realizados no terceiro trimestre de 2010 face a igual período do ano anterior.

Fonte: Oje – o Jornal de Negócios

Inovação: Casa inteligente identifica estranhos e moradores doentes

Fevereiro 3, 2011 by  
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Pesquisadores da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, pensaram em um projeto de edifício que cria rotinas de economia, mapeia os hábitos dos moradores e melhora a qualidade de vida.

O ‘Interhome’ utilizaria sensores para o desligamento da energia, enquanto não tem ninguém em casa ou quando não há nenhum aparelho sendo utilizado. Os sensores seriam ainda uma central de segurança, capaz de identificar estranhos e enviar SMS aos donos da residência, em casos de invasão.

Os pesquisadores implataram ainda um sistema referente à saúde, que capta os sinais vitais dos moradores. Voltado especialmente para idosos, esse sensor emite avisos a parentes ou centrais médicas, em casos de alterações graves.

O projeto ainda aguarda investimentos para as instalações em casas reais. A equipe britânica, por enquanto, só tem contrato assinado com os parques de inovação.

Fonte: Jornal do Brasil

Marketing: Portugal integra lista dos melhores destinos para outsourcing

Fevereiro 3, 2011 by  
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A Gartner colocou Portugal na lista dos 11 países desenvolvidos a serem ponderados para a realização de “outsourcing” de tecnologias de informação e processos, divulgou a Associação Portugal Outsourcing.

O “ranking” da consultora Gartner coloca Portugal entre os 11 países desenvolvidos com mais potencial para operações de offshore (outsourcing para destinos longínquos) e nearshore (outsourcing para mercados de proximidade), logo a seguir a uma lista de 30 países dominados por estados de mercados emergentes.

“Esta inclusão surge após as várias acções de promoção do sector desenvolvida pela Associação Portugal Outsourcing, inclusive nos mercados internacionais”, refere a mesma fonte, em comunicado.

Na Europa, Portugal é colocado a par de países como a Irlanda, Israel, Escócia, Espanha e País de Gales. Segunda a mesma consultora, “este conjunto de países tem um ambiente doméstico maduro, com mão-de-obra qualificada nas tecnologias de informação e processos de negócio, infra-estruturas tecnológicas robustas, legislação madura e muitas vezes contam com investimentos significativos de multinacionais prestadoras de serviços”.

Contudo, estes países frequentemente têm uma performance desfavorável em termos de custos face a mercados emergentes, acrescentou.

As empresas associadas da Portugal Outsourcing querem captar para o País projectos internacionais que permitam aumentar as exportações de serviços de tecnologia e processos nacionais, tendo como objectivo que o sector venha a alcançar mais de 1.300 milhões de euros em exportações em 2015. A Portugal Outsourcing estima que o outsourcing de TI e processos em Portugal venha a representar 1,3% do PIB em seis anos.

A Portugal Outsourcing tem como associados as empresas Accenture, Altran, Capgemini, Deloitte, Everis, Glintt, HP, IBM, Indra, Logica, Mainroad, Novabase, Oni, Portugal Telecom, Reditus, Sibs Processos, Siemens e Xerox.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Apps móveis são prioridade para a Google em 2011

Fevereiro 2, 2011 by  
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A razão é simples: apenas em 2011, espera-se que o mercado de aplicativos móveis movimente cerca de 15 bilhões de dólares, segundo estudo.

Após a mudança na liderança executiva da empresa, um dos principais investimentos da Google em 2011 será no mercado de aplicativos móveis, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

A razão é simples: apenas em 2011, espera-se que o mercado de aplicativos móveis movimente cerca de 15 bilhões de dólares e ultrapasse a marca dos 58 bilhões de dólares nos próximos três anos, segundo previsão da Gartner. Isso indica o potencial de lucro deste mercado e explica o motivo pelo qual as empresas estão focando cada vez mais neste segmento.

Atualmente, a Android Market possui aproximadamente 100 mil aplicativos, diante dos 350 mil da App Store. Ainda que os desenvolvedores estejam cada vez mais interessados em produzir conteúdo para a loja de aplicativos da Google, as chances de que a Android Market supere a App Store em quantidade são praticamente nulas.

Mas, o que isso importa? Um recente estudo descobriu que os proprietários de um iPhone têm em média 108 aplicativos instalados, incluindo os 20 nativos. Assim, restam apenas 88 aplicações por dispositivo, o que significa que realmente não importa se existem 100 mil ou 350 mil apps em sua loja. Na verdade, tudo isso é um grande exagero.

Quando se trata de aplicativos e a rivalidade entre Android e iOS, a qualidade é mais importante. O verdadeiro desafio é fornecer ferramentas que tenham utilidade e contribuam para que o smartphone seja uma plataforma de produtividade móvel.

Na realidade, o único fator que poderá ser mais decisivo que a qualidade é a exclusividade. Com 100 mil apps disponíveis para Android e 350 mil para o iOS, parece razoável supor que ambas têm um bom número de aplicações de qualidade – no mínimo, o suficiente para um usuário encontrar de 80 a 90 aplicativos e alcançar a média descrita no estudo. Mas, se existirem aplicações ótimas e exclusivas para um ou outra plataforma, isso poderá trazer alguma vantagem e influenciar o consumidor na hora de comprar um smartphone ou um tablet.

Fonte: Idg Now

Marketing: Investimento empresarial vai recuar 3,7% em 2011

Fevereiro 2, 2011 by  
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O investimento das empresas terá caído 4,6% no ano passado, representando uma revisão em baixa de 10,2 pontos percentuais face a perspectivas anteriores, e deverá recuar 3,7% em 2011, indicou hoje o INE.

“O investimento empresarial deverá apresentar uma taxa de variação nominal de -3,7% em 2011”, divulga hoje o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), no Inquérito ao Investimento de Outubro de 2010.

Comparando esta primeira estimativa para a variação do investimento em 2011 com a primeira estimativa de investimento para 2010, “regista-se uma diminuição de 5,1 pontos percentuais”, acrescenta o INE.

De acordo com este inquérito, no ano passado o investimento empresarial deverá ter caído 4,6%, o que comparado com o inquérito anterior representa uma revisão em baixa em 10,2 pontos percentuais.

O INE estima que de 2010 para 2011 se tenha verificado um aumento do peso relativo dos investimentos associados à substituição e à racionalização e reestruturação e uma redução do peso relativo dos investimentos orientados para a extensão da capacidade produtiva.

A limitar o investimento esteve a deterioração das perspectivas de venda, seguindo-se a incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos.

Considerando a dimensão das empresas por escalões de pessoal ao serviço, todos os escalões, à excepção do 4º – relativo a 500 ou mais pessoas ao serviço -“contribuíram negativamente” para a variação do investimento em 2010, destacando-se os 1º e 2º escalões com taxas de variação de -15,3% (-3,3 pontos percentuais) e -11,0% (-2,9 pontos percentuais).

O INE destaca contudo a evolução do investimento das empresas de média dimensão, sendo que o 2º escalão (com mais de 50 pessoas e com menos de 500 pessoas ao serviço), passou de uma diminuição de 11,0% em 2010 para um crescimento de 4,4% em 2011, traduzindo-se num contributo de 3,9 pontos percentuais.

No que diz respeito à percentagem de empresas que referem a realização de investimentos ou a intenção de investir, o indicador apresentou valores de 90,9% para 2009, 82,3% para 2010 e 75,5% para 2011.

O indicador foi “revisto significativamente em alta” para 2009 e 2010 (18,7 pontos percentuais e 20,0 pontos percentuais, respectivamente), entre os dois últimos inquéritos.

Em 2010, as secções que registaram diminuições mais acentuadas foram as de Alojamento, Restauração e Similares (-42,3%), de Comércio por Grosso e a Retalho e Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos (-21,1%), de Actividades Imobiliárias (-13,2%) e de Construção (-11,2%).

Já para 2011, as secções em que se perspectivam maiores decréscimos são as de Alojamento, Restauração e Similares (-31,7%), de Construção, (-25,6%), de Actividades de Consultoria, Cientificas, Técnicas e Similares (-21,6%) e de Comércio por Grosso e a Retalho e Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos (-14,9%).

Fonte: Oje – o Jornal Económico

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