Inovação: Google irá detectar inflação através de preços “online”
Outubro 13, 2010 by Inovação & Marketing
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O economista-chefe da Google, Hal Varian, realça a diferença entre a inflação real, calculada através do levantamento dos preços directamente das lojas, e um cálculo baseado nos preços das lojas ‘online’ – muito mais rápido e prático.
Apesar de ter declarado, segundo o “Financial Times”, que é ainda um “work in progress” o Índice de Preços do Google (Google Price Índex, GPI) e que terá sido decidido não o publicar, Varian revelou que “há uma tendência muito clara de deflação” nos bens transaccionados nos Estados Unidos desde o último Natal, ao contrário da tendência de inflação detectada pelo GPI no Reino Unido.
Apesar disso, o GPI ainda não se poderá substituir ao índice de inflação regular, devido à natureza “diferente” dos bens transaccionados na Internet e nas lojas tradicionais, refere.
Varian acrescentou ainda que a nova ferramenta da Google, a sair, será um novo dado que ajudará os analistas de Wall Street a fazer previsões com maior “precisão”.
Fonte: Jornal de Negócios
Inovação: Comissão Europeia aposta na inovação
Outubro 12, 2010 by Inovação & Marketing
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“União da Inovação” é o mais recente projecto da Comissão Europeia, que pretende estimular as empresas do sector público e do sector privado a reunirem esforços para incentivar a criação de emprego, o crescimento ecológico e o progresso social.
A iniciativa apresentada pela Comissária para a Investigação, Inovação e Ciência, Márie Geoghegan-Quinn assenta numa estratégia de inovação e modernização, que passa pela criação de vários programas no sector público dos países europeus para gerir posto de trabalho, combater as alterações climáticas e apostar no fundo social.
Reforçar as parcerias europeias de inovação públicas e privadas, implementar o Espaço Europeu de Investigação para reduzir burocracia e eliminar obstáculos à mobilidade de investigadores, incentivar os governos a reservar orçamentos específicos para contratos públicos de produtos e serviços inovadores são algumas das propostas patentes na “União da Inovação”. Para 2011, prevê-se ainda a implementação de legislação com vista a acelerar e modernizar a adopção de normas que promovam a inovação, assim como a modernização de um regime de propriedade intelectual da Europa.
Em comunicado publicado no site da Comissão Europeia, Márie Geoghegan-Quinn salienta que “se não transformarmos a Europa numa ‘União da Inovação’, as nossas economias perderão vigor ao mesmo tempo que se desperdiçam ideias e talentos. A inovação é a chave da construção de um crescimento sustentável e de sociedades mais justas e mais ecológicas”.
Fonte: iGOV Central
Inovação: Google e Toyota criam carro sem condutor
Outubro 12, 2010 by Inovação & Marketing
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Eric Schmidt, CEO da Google, anunciou a novidade em pleno Salão do Automóvel de Paris. A tecnologia funciona.
A notícia surgiu este fim-de-semana, quando decorre mais um Salão do Automóvel de Paris, sem que ninguém estivesse à espera. O Google anunciou que uma frota de Toyota Prius (e um Audi TT) modificada já acumulou mais de 220.000 quilómetros de condução sem intervenção humana, no maior dos segredos, na Califórnia e no meio do trânsito intenso. Embora a tecnologia não esteja disponível para ‘download’ nos próximos tempos, fica-se já a saber que funciona no mundo real.
O objectivo da Google é melhorar a segurança das pessoas em movimento, aumentar a poupança de energia (fluxo de tráfego, a dirigibilidade, a eficiência de percurso) e permitir que as pessoas gastem o seu tempo de viagem para fazer algo construtivo.
Segundo o ‘New York Times’, sete carros foram conduzidos por mais de 2.500 quilómetros, sem qualquer intervenção humana. Mais uma vez, a Google consegue surpreender por se aventurar em uma área que não é dela.
Em comunicado no ‘blog’ da Google, assinado por Sebastian Thrun, um engenheiro da empresa pode ler-se: “Larry [Page] e Sergey [Brin] criaram o Google porque queriam contribuir para resolver problemas mundiais utilizando tecnologia. No entanto, uma preocupação de hoje é a segurança rodoviária e da eficiência. O nosso objectivo é ajudar a reduzir o número de acidentes rodoviários, libertando tempo para os motoristas e reduzir as emissões de CO2, alterando radicalmente o uso dos carros”.
O mesmo engenheiro realçou que os ensaios se iniciaram em Setembro e que a bordo dos carros sem condutor foram sempre “técnicos experientes”, os quais “percorreram o caminho da nossa sede em Mountain View até ao nosso escritório em Santa Monica Boulevard e Hollywood”.
Este carro, diz a Google, é equipado com câmaras de vídeo e sensores de toque que medem constantemente o que está a acontecer ao redor do veículo. Ao mesmo tempo, a viatura comunica com os servidores do Google e usa os serviços de mapas da empresa.
Fonte: Económico
Marketing: Penetração dos telemóveis em Portugal é de 150%
Outubro 8, 2010 by Inovação & Marketing
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A penetração de telemóveis em Portugal atinge os 150 por cento, disse o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, afirmando tratar-se de «uma das mais elevadas do mundo».
António Mendonça, que falava na Conferência Internacional Anual da ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações, disse que este número «ilustra a receptividade da sociedade portuguesa na adopção de novas tecnologias».
Durante a sua intervenção, o ministro destacou o facto de Portugal ocupar a segunda posição no «ranking» da União Europeia em termos de penetração de banda larga e recordou que as receitas do sector das telecomunicações representam cerca de cinco por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
António Mendonça sublinhou a «transformação» das telecomunicações em Portugal na última década, referindo que o país é hoje «um mercado totalmente liberalizado, fortemente competitivo e pujante».
O ministro destacou também a aposta que o país está a fazer nas Redes de Nova Geração, afirmando que «até 2012 Portugal terá o seu território totalmente coberto» por estas redes, o que permitirá «que todos os cidadãos portugueses tenham a possibilidade de aceder a serviços profundamente inovadores», nomeadamente nas áreas da saúde, educação, justiça e segurança.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: Vida no futuro, uma experiência 2.0 ao dobrar a esquina
Outubro 8, 2010 by Inovação & Marketing
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Além de iPads e televisores em 3D, as multinacionais de informática e de eletrônica trabalham em projetos experimentais que podem se transformar em bem-sucedidos produtos de consumo dentro de uma década.
O panorama desenha lares nos quais a pintura das paredes será substituída por projeções que o usuário pode modificar ao seu gosto, da mesma forma que muda o fundo da tela do computador, em cujas cozinhas surgirão receitas que poderão ser feitas com os produtos que há em casa.
O objetivo, segundo Jonathan Cluts, diretor de Estratégia de Protótipos da Microsoft, é que os computadores comecem a tomar iniciativa.
“(Os computadores) têm de saber quando atender nossas necessidades, em vez de termos de dizer constantemente o que têm de fazer”, disse Cluts, em entrevista coletiva na sede da Microsoft, em Seattle (Washington).
A ideia confirma a mudança de tendência no uso da internet, que começou com a aparição dos aplicativos para dispositivos móveis que permitem, entre outras coisas, localizar o posto de gasolina mais barato nas redondezas ou fazer reservas em restaurantes.
Com a integração de simples sensores em equipamentos de uso cotidiano, em breve será possível comprar geladeiras que saibam quais alimentos contêm, sua data de validade e que, conectadas a internet, possam pedir aos donos que comprem mais leite porque o que têm estragou.
Uma tecnologia que permitiria ainda que as casas informassem seus moradores quando alguém chama à porta, que pudessem enviar uma foto do visitante esperando e, dependendo da ordem recebida, o deixassem passar ou transmitisse uma mensagem qualquer.
Ambas as aplicações são possíveis com a tecnologia atual, embora necessitem do envolvimento de diferentes setores industriais, que teriam de fabricar produtos de consumo capazes de interagir na internet através dos serviços “em nuvem” (quando o armazenamento de dados é feito online, dispensando a instalação de programas).
O laboratório de testes da Microsoft apresenta ainda um futuro rodeado de telas que sejam elas mesmas computadores funcionando com softwares hospedados em servidores externos, sem a necessidade de carregar volumosos discos rígidos.
Uma das apostas, que poderia terminar para sempre com as mídias impressas, seria uma tela que simula o papel, dobrável e flexível como uma folha de jornal, que atualizaria seus conteúdos pela internet e que poderia ser configurada à vontade pelo usuário.
Essas ideias podem soar impossíveis, mas estão mais perto do que parece. No dia 27 de maio, a Sony apresentou em um simpósio em Seattle uma tela capaz de reproduzir imagens de vídeo enquanto se enrosca ao redor de um cilindro.
Mas esse futuro cada vez mais portátil demanda fontes de energia potentes, compactas e duradouras, algo que por enquanto é um grande desafio para os pesquisadores.
“O principal problema é o que fazer com as baterias” explicou Matt MacLaurin, diretor dos laboratórios de inovação da Microsoft.
Entre os experimentos que estão sendo realizados atualmente, destaca-se a codificação dos movimentos corporais para sua aplicação tecnológica, de forma que, em vez de ter que apertar um botão para que algo funcione, baste juntar, por exemplo, dois dedos de uma mão.
Fonte: Agência EFE



