Marketing: Internet ganha peso na estratégia das marcas
Maio 26, 2010 by Inovação & Marketing
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Reconhecimento na Web é cada vez mais importante para o sucesso das marcas originais.
A adaptação à Internet e às redes sociais, como o Facebook, deverá ditar o sucesso futuro das marcas originais. Foi esta uma das principais conclusões da conferência organizada pela Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca (Centromarca), que decorreu ontem, em Lisboa.
Para Clara Moura Guedes, administradora da Saloio, os números falam por si: segundo um estudo da Nielsen Wire, divulgado em Janeiro, os portugueses passavam sete horas por mês no Facebook; cinco meses depois, são já 70 os minutos diários dedicados à maior rede social do mundo.
Os media social são já a terceira maior força na Internet, depois dos motores de busca e dos sites de informação. Cerca de 31% dos consumidores procuram informação ‘online’ sobre produtos. Perante estes valores, Clara Moura Guedes assume que “a marca Saloio é uma contradição, começando logo pelo nome”. Por isso, as estratégias das marcas na Web não são competir com os rivais, mas torná-los irrelevantes. O que quer dizer que as empresas não devem ambicionar clientes, mas fãs.
Fonte: Económico
Marketing: Mercado de genéricos vai triplicar até 2015
Maio 26, 2010 by Inovação & Marketing
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As necessidades de poupança na factura da saúde obrigam Estado, utentes e empresas a apostar mais nos genéricos.
Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Esta máxima resume o arranque do mercado de genéricos em Portugal há cerca de 20 anos. Numa primeira fase, a desconfiança dos médicos e utentes aliada a alguma má publicidade ditaram um início pouco auspicioso para as fabricantes de medicamentos genéricos. Até ao ano 2000 o volume de vendas deste segmento era quase inexistente. Mas depois de se ter chegado à evidência científica de que os genéricos tinham resultados iguais aos de marca “já não se pode dizer que não são bons”, como afirma o presidente da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (APOGEN). Paulo Lilaia diz que se tivermos em conta a tendência demográfica de envelhecimento da população portuguesa, é inevitável que, para se tratar as pessoas todas bem, a única hipótese é comprar um volume maior de medicamentos por um preço unitário mais baixo que, neste caso, oscila entre os 30% e os 35% a menos.
Na União Europeia a quota de mercado em embalagens já ultrapassou a fasquia dos 50%, pelo que, em Portugal, ainda há potencial de crescimento nos próximos cinco anos e mesmo espaço para triplicar a actual quota.
Nesta fase são cerca de trinta as empresas – portuguesas e multinacionais – que operam no segmento de genéricos, e cujas estratégias passam por aproveitar esta onda de crescimento no sector. É o caso da Bluepharma, que aspira a estar entre as empresas mais representativas do sector. Paulo Barradas, director geral da empresa, referiu que em 2010 o objectivo é atingir um volume de negócios de 25 milhões de euros face aos 13,7 milhões de 2009. O responsável explicou que já disponibiliza “medicamentos correspondentes a cerca de 40 princípios activos que cobrem a generalidade das necessidades terapêuticas.” Hoje está presente em mais de 35 países, sendo que conseguiu a certificação de qualidade FDA que abriu portas para o mercado exigente dos Estados Unidos da América.
Miguel Ruas, administrador do grupo Tecnimede, salientou que o segmento dos genéricos é inevitável e que sem ele “não poderão existir sistemas de saúde baseados na comparticipação do Estado.” O grupo não negligencia esta oportunidade e já disponibiliza mais de 80 moléculas distribuídas por nove áreas terapêuticas. A estratégia é transpor da 12ª posição do ranking global e estar no top 10 deste mercado. Para tal, está preparada para lançar por ano entre dez a 14 novas moléculas, aposta que consome cerca de 17% da facturação da empresa.
Se há 20 anos tudo se fazia para descredibilizar o mercado de genéricos, hoje este negócio tornou-se tão apetecível que mesmo as empresas farmacêuticas dedicadas aos chamados medicamentos originadores criaram também marcas neste segmento. Pfizer, grupo Novartis com a Sandoz, a Sanofi Aventis são algumas das grandes farmacêuticas que já estão a dar os primeiros passos no mercado de genéricos, havendo ainda notícias de um eventual interesse da Astra Zeneca em criar uma marca para alguns países onde está presente. A Associação Nacional das Farmácias (ANF) vê esta aposta como uma “reorientação estratégica”, já que hoje os genéricos deixaram de ser considerados medicamentos menores. Para Paulo Duarte, secretário-geral da associação, a lógica era de “vamos continuar a controlar o mercado onde actuamos, impedindo que se construam empresas de genéricos fortes que tenham capacidade económica para concorrer connosco.”
A introdução de nova legislação que incentivava o consumo, a partir de 2001, a par da comparticipação extra de 10% e uma forte campanha publicitária ajudaram a impulsionar o mercado. O segmento dos genéricos em Portugal tem vindo a ganhar volume de vendas, sendo que em 2009 atingiu uma quota de mercado de cerca de 17,79% em valor e 15,93% em unidades. Ainda no ano passado o sector sofreu um corte de 30% no preço o que fez com que mesmo que o mercado continue a crescer em unidades, em valor ainda estagna ou cai. Na venda a PVP o mercado de genéricos caiu 5%, mas o crescimento em unidades foi de 18,5%.
Perante este desempenho, o secretário-geral da ANF estima que um aumento em 20% na quota de mercado destes medicamentos implicaria uma poupança global de 70 milhões de euros, sendo 43 milhões para os doentes e 27 milhões para o Estado.
Empresas que mudaram a estratégia
1 – Pfizer
A meta da Pfizer nos genéricos é disputar a liderança do mercado. A farmacêutica tem vindo a alargar o portfólio tendo já mais de 100 genéricos disponíveis na América do Norte, Europa, Austrália e Nova Zelândia. Portugal não é excepção, onde através da marca Parke Davis e da sua solução de anti-depressivos quer estar nas primeiras três empresas do segmento.
2 – Novartis
Para o grupo farmacêutico “inovação e genéricos não são incompatíveis”, afirma Luís Rocha, director de relações externas e acesso ao medicamento da Novartis. Por isso, apostaram na Sandoz que desempenha um papel importante na estratégia da empresa ao oferecer uma vasta gama de genéricos de alta qualidade a preços acessíveis.
3 – Sanofi Aventis
A estratégia de diversificação do negócio e de crescimento nos países emergentes levou o grupo a apostar na aquisição de empresas fabricantes de genéricos. O portfólio das empresas Zentiva, Medley e Kendrick estão a contribuir para concretizar este objectivo. Esta aposta da Sanofi Aventis fez com que já seja líder de mercado neste segmento na América Latina e Central e Europa de Leste.
Fonte: Económico
Energia: Criado Fundo para Eficiência Energética
Maio 25, 2010 by Inovação & Marketing
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O Fundo para a Eficiência Energética (FEE) foi criado hoje, por diploma publicado em Diário da República, com uma dotação inicial de 1,5 milhões de euros a que vão acrescer receitas provenientes de multas e taxas.
O objectivo do fundo é aumentar a eficiência energética, para cumprir as metas previstas na Estratégia Nacional para a Energia de reduzir até 2020 a dependência energética do País face ao exterior para 74% e conseguir a progressiva independência energética face aos combustíveis fósseis.
O fundo tem três objectivos principais: incentivar a eficiência energética das empresas e dos cidadãos em áreas como os transportes, habitação ou indústria, apoiar projectos inovadores que promovam a eficiência e promover a alteração de comportamentos através de campanhas ou eventos.
O fundo é financiado por receitas provenientes das taxas aplicadas a lâmpadas de baixa eficiência energética, taxas devidas pela atribuição de licenças ou concessões de produção, transporte ou comercialização de electricidade e ainda multas do incumprimento do sistema de gestão dos consumos intensivos de energia (SGCIE).
O FEE é um dos instrumentos financeiros do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNALE).
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Marketing: Nike leva Cristiano Ronaldo aos Simpsons
Maio 25, 2010 by Inovação & Marketing
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O português é uma das estrelas do novo anúncio da Nike “Escreve o teu futuro”, onde dá nome a um estádio e até vai a casa dos Simpsons.
Cristiano Ronaldo, Didier Drogba, Wayne Rooney e Ronaldinho são alguns dos internacionais que protagonizam o novo anúncio da Nike, que foi desenvolvido sob o lema “Escreve o teu futuro”.
O vídeo realça a importância que um lance futebolístico pode ter na vida de cada um dos jogadores que o protagoniza, e leva Wayne Rooney, por exemplo, a viver numa roulotte depois de falhar um golo.
Já Cristiano Ronaldo, ao concretizar um lance bem sucedido, garante um futuro mais risonho – à semelhança da realidade – e consegue um estádio de futebol com o seu nome, um filme que coloca Gael Garcia Bernal no papel do avançado e ainda uma participação especial na série ‘The Simpsons’.
O craque português é ainda contemplado com uma estátua… e uma extensa legião de fãs.
Inovação: Criar a ponte entre o ‘saber’ e o ‘fazer’
Maio 25, 2010 by Inovação & Marketing
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Norte tem assistido a um forte estreitamento de relações entre universidades e empresas nos últimos anos.
Outrora já foi quase uma missão impossível. Raros eram os casos em que se processava a transferência de conhecimento e inovação das universidades portuguesas para o tecido produtivo, à custa de dificuldades de comunicação e conjugação de interesses. Contudo, o cenário tem vindo a mudar e a cooperação entre os meios académico e empresarial nortenhos tem sido uma prova dessa alteração.
“O funcionamento em rede entre empresas, universidades e organismos de investigação, é fundamental para a competitividade do país e traz vantagens mútuas para todas as partes”, considera Nuno de Sousa Pereira, director da Escola de Gestão do Porto – University of Porto Business School (EGP-UPBS).
Também o presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, Joaquim Azevedo, partilha entusiasmo na temática da ligação entre as universidades e a indústria. “É uma relação difícil entre dois mundos diferentes, mas estamos a dar pequenos passos muito importantes para afinar e focar pontos de contacto em que resultem mais-valias: transferência de conhecimento, tecnologia e pessoas altamente qualificadas”.
Para José Manuel Mendonça, presidente do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC Porto), a relação universidade-empresa não é homogénea, mas começam a emergir “casos exemplares de transferência de ‘know-how’ com efectiva valorização económica, através de projectos de I&D em consórcio, subcontratação de serviços pelas empresas, licenciamento de tecnologia ou a criação de empresas de base tecnológica”.
Deste modo, abre-se caminho “para a criação de ideias empresariais inovadoras, para a participação em projectos de investigação com base na inovação científico-técnica e possibilita cátedras empresariais em instituições de ensino”, aduz Joaquim Azevedo.
Sediado no campus da Universidade do Minho (UM), o Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) tem sido um interlocutor com o mundo das empresas. “Ao estarmos na universidade, temos um contacto próximo com a fonte de ciência. A nossa missão passa por traduzir essas ideias para o mercado e convertê-las em projectos”, diz Rui Magalhães, director-geral do PIEP.
Para o responsável, a capacidade de diálogo entre académicos e empresários tem ganho força. “Não é por acaso que entidades de investigação como o PIEP têm representantes da indústria na administração”, sublinha.
“A própria EGP-UPBS tem um dos empresários mais importantes do país (Belmiro de Azevedo) a presidir o seu Conselho Geral. A relação com as empresas está cada vez mais presente na procura de inovação, de modo a acompanhar e criar tendências”, indica Nuno de Sousa Pereira.
Segundo José Manuel Mendonça, “é impossível, hoje em dia, haver empresas que não percebam a importância da inovação. Mas isto não quer dizer que tenham claro como podem ter produtos e serviços diferenciados e competitivos no mercado. As empresas necessitam de uma estratégia de inovação, alinhada com a sua missão e estratégia”.
Mas ainda há muito caminho a percorrer. “Andaremos mais e melhor se avaliarmos o que foi feito e soubermos focar o que queremos a seguir. Há estratégias mais disruptivas que podem ser seguidas, como importar ‘cérebros’ portugueses que saíram do país e dotar instituições de investigação de significativos envelopes financeiros, com prazos mais alargados, em áreas prioritárias, mas temos conquistas ganhas, que podem continuar a ser melhoradas”, salienta Joaquim Azevedo.
Para Rui Magalhães, as políticas de inovação têm dado frutos, porque indústria e universidades perceberam que só assim poderiam actuar melhor. “A indústria precisa de inovação e não tem. A universidade tem e não sabe a quem dar. Aproximar as duas realidades pode levar ao sucesso e os vários casos existentes no Norte são um sinal positivo”, garante.
Fonte: Jornal de Notícias



