Artigo de Opinião: “A Inovação e a Guerra” (Revista SPOT)

A Inovação e a Guerra

Por Bruno Silva

Infelizmente o mundo tem assistido nas últimas semanas a uma invasão na Ucrânia por parte da Rússia, alegadamente devido a questões relacionadas com os limites territoriais da NATO. Começamos este século da mesma forma que iniciou o século passado, com 3 fenómenos marcantes: crise financeira e bancária, pandemia e uma Guerra com forte impacto na europa, que esperemos que não se transforme numa Guerra Mundial envolvendo mais países do que os atuais países envolvidos.

Há 19 anos o mundo pode acompanhar em direto uma outra Guerra, a invasão do Iraque por parte dos Estados Unidos da América, e essa guerra tornou-se muito mediatizada devido à cobertura extensiva que a CNN e outros canais de Televisão fizeram desses acontecimentos.

No entanto esta Guerra provocada pela Rússia está a ter uma cobertura mundial muito devido à sociedade de informação em que vivemos, onde as redes sociais e os smartphones têm desemprenhado um papel importante.

Não é por acaso que o Governo da Rússia esteja a bloquear o acesso ao Facebook, Twitter e Youtube por parte dos cidadãos russos, de forma a que estes não possam visualizar milhares de fotos e vídeos que mostram atrocidades na Ucrânia contra civis, hospitais, escolas e várias outras situações que podem constituir crimes de guerra.

A própria Rússia tentou impedir o funcionamento da internet na Ucrânia, tendo destruído muitos equipamentos existentes no território ucraniano. No entanto, devido a apelos dos governantes ucranianos no Twitter Elon Musk deslocou em poucas horas vários satélites da Star Link para a Ucrânia, tendo fornecido também equipamento móvel para utilização terrestre, permitindo que em muitos locais da Ucrânia continue a existir internet.

A invasão da Ucrânia por parte da Rússia ganhou um enorme apoio internacional por parte dos cidadãos, dos governos e também das principais marcas mundiais, algo que aconteceu em poucos dias devido a este fenómeno de Web 3.0 onde qualquer pessoa através de um smartphone pode filmar, fotografar e permitir que esses conteúdos se tornem virais em poucas horas através das redes sociais e sejam visualizados em qualquer parte do mundo. Esse Apoio Global e repentino à Ucrânia terá apanhado os governantes russos algo desprevenidos já que não esperariam tais reações imediatas e consequentes sanções internacionais.

Se do lado do Governo Ucraniano existem apelos para que a internet continue a ser utilizada, e de livre acesso para os seus cidadãos, do lado do Governo Russo existem bloqueios às principais plataformas de redes sociais mundiais, e são aprovadas leis que punem os cidadãos russos caso critiquem a invasão Russa na Ucrânia.

Como conclusão, é fácil constatar que do lado da Ucrânia vive-se numa democracia que respeita a liberdade de expressão e permite o acesso à informação por parte dos seus cidadãos. Do lado da Rússia assistimos a uma postura que se assemelha mais a uma ditadura, onde por norma existe o condicionamento da liberdade de expressão e do acesso à informação.

Esperemos que a liberdade e a democracia sejam as vencedoras deste conflito militar.

Bruno Silva

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# Coach, Consultor, Formador e E-Formador, desde 2009, em projectos financiados e não financiados como é o caso de projectos conjuntos formação – acção (AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CTP, CCP), projectos individuais SI Qualificação / Inovação / Internacionalização (QREN e P2020),  Empreendedorismo no Feminino (CIG), Cursos de Especialização Tecnológica, Formações Modulares e de Vida Activa, entre outro tipo de projectos, na InnovMark, colaborando em parceria com Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais e de Desenvolvimento Regional, Entidades de Consultoria e de Formação Profissional DGERT.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 90.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.

# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2013, do “Dish Mob Portugal“, movimento cívico que promove o espírito “Dish Mob”, sendo um movimento nacional importante na promoção do networking e de aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo de base local, com cerca de 40 eventos realizados a nível nacional.

Licenciado em Gestão (Pré-Bolonha) (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)

Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing Inovador, Internacionalização, Marketing Internacional, Negócios Internacionais, Recursos Humanos, Coaching Comercial, Coaching a Empreendedores e a Executivos.

Artigo de Opinião: “Governo de Inovação” (Revista SPOT)

Governo de Inovação

Por Bruno Silva

Finalizada a campanha eleitoral, e conhecidos os resultados eleitorais, já sabemos que Portugal terá condições para manter estabilidade governativa nos próximos 4 anos, tendo António Costa a possibilidade de executar 10 anos de Governação em Portugal, numa altura importante para o país onde é necessário finalizar o Portugal 2020, e arrancar em força com o PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e o Portugal 2030.

Os Portugueses demonstraram que pretendem estabilidade governativa e também demonstraram que pretendem que o Governo não continue a depender de extremismos políticos que têm impedido o nosso país de aliviar alguma carga fiscal nas empresas e nas famílias, bem como também de lançar um programa ainda mais intenso de aposta nas qualificações dos portugueses e de investimento na inovação e na internacionalização da economia, continuando a manter ao mesmo tempo o devido equilíbrio ao nível do deficit do estado e da dívida pública.

Recursos financeiros para o investimento estatal e privado nas diferentes áreas apoiadas pelo PRR e pelo Portugal 2020, onde se destaca a transição energética e a transição digital, não vão faltar. Aliás, Portugal vai receber até final desta década a maior tranche de fundos comunitários alguma vez recebidos pelo nosso país. Nesse sentido, mais importante do que a quantidade de recursos disponíveis para investir será determinante a qualidade dos investimentos que o nosso país vai realizar.

Será nos critérios de meritocracia na atribuição dos fundos, na sua execução e na sua posterior fiscalização que vai estar o cerne da questão, seja qual for o governo. Esperemos que a história demonstre que esta não será uma década perdida, e que não seremos ultrapassados por mais países da UE nos próximos anos.

“A história explicará”. Esta foi uma das afirmações mais marcantes da campanha eleitoral. e esperemos que, para o nosso bem comum, a história faça um bom retrato dos próximos 4 anos de governação de António Costa, com maioria absoluta, algo que já tinha acontecido com a AD (PSD/CDS/PPM) de Francisco Sá Carneiro, em 1979 e 1980, com Cavaco Silva (PSD) em 1987 e 1991 e também com José Sócrates (PS) em 2005. Resta saber como os livros de história vão relatar esta 6ª maioria absoluta que irá vigorar de 2022 até 2026.

Bruno Silva

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# Coach, Consultor, Formador e E-Formador, desde 2009, em projectos financiados e não financiados como é o caso de projectos conjuntos formação – acção (AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CTP, CCP), projectos individuais SI Qualificação / Inovação / Internacionalização (QREN e P2020),  Empreendedorismo no Feminino (CIG), Cursos de Especialização Tecnológica, Formações Modulares e de Vida Activa, entre outro tipo de projectos, na InnovMark, colaborando em parceria com Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais e de Desenvolvimento Regional, Entidades de Consultoria e de Formação Profissional DGERT.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 90.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.

# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2013, do “Dish Mob Portugal“, movimento cívico que promove o espírito “Dish Mob”, sendo um movimento nacional importante na promoção do networking e de aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo de base local, com cerca de 40 eventos realizados a nível nacional.

Licenciado em Gestão (Pré-Bolonha) (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)

Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing Inovador, Internacionalização, Marketing Internacional, Negócios Internacionais, Recursos Humanos, Coaching Comercial, Coaching a Empreendedores e a Executivos.

Artigo de Opinião: “A Transição Digital no Plano de Recuperação e Resiliência” (Revista SPOT)

A Transição Digital no Plano de Recuperação e Resiliência

Por Bruno Silva

A Transição Digital é uma das grandes apostas em termos de inovação para esta década e estão previstos vários investimentos nacionais apoiados por fundos comunitários. Ao nível do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência já é conhecido o valor de 2.460 milhões de euros de investimento na Transição Digital, de um total de investimento que ronda os 16.644 milhões de euros de investimento total no PRR.

Em termos de Transição Digital as 5 componentes fundamentais são as Empresas 4.0 (650 M€), a Qualidade e Sustentabilidade das Finanças Públicas (406 M€), a Justiça Económica e Ambiente de Negócios (267 M€), a Administração Pública mais eficiente (578 M€) e a Escola Digital (559 M€) de um total de 2.460 M€.

Das 5 Componentes de investimento na Transição Digital 1 das componentes é privada e 4 das componentes são estatais, ou seja apenas 20% das componentes dizem respeito à esfera privada que representa 85% do emprego em Portugal, enquanto que 80% das componentes dizem respeito à esfera estatal que representa 15% do emprego em Portugal. Em termos de valores absolutos de investimento 650M€ dizem respeito à esfera privada (26,4%) e 1.810 M€ dizem respeito à esfera estatal (73,6%).

A componente Empresas 4.0 (650 M€) dirigida ao reforço de digitalização das empresas tem como objetivo recuperar o atraso relativamente ao processo de transição digital, permitindo o acesso ao conhecimento e aos meios tecnológicos digitais que promovem várias áreas e competências digitais e existem 3 áreas de investimento (Capacitação Digital das Empresas, Transição Digital nas Empresas e Catalisação da Transição Digital das Empresas).

Em termos de Capacitação Digital nas Empresas (100 M€) está previsto o lançamento da Academia Portugal Digital e o Emprego + Digital 2025 que prevê atingir 800 mil formandos com diagnósticos de competências digitais, planos de formação individual e acessos a formação online, dos quais 200 mil formandos vão frequentar formações presenciais ou em regime misto.

Ao nível da Transição Digital das Empresas (450 M€) está previsto o apoio a mais de 50 mil PME’s, a constituição de 50 bairros de comércio digital, 10 aceleradoras digitais, o apoio à criação de 30 Test-Beds (plataformas de testes), 4 mil empresas com formação teórica e consultoria focada na Indústria 4.0, e 3 mil vouchers para start-ups.

Ao nível da Catalisação da Transição Digital das Empresas (100 M€) estão previstos vários objetivos onde se inserem 4 mil empresas impactadas pela disseminação das tecnologias chave que irão complementar as integradas nos Hubs Europeus da DEP – Digital Europe Programme, 250 mil utilizadores de faturas eletrónicas em formato digital e também 15 mil certificações ao nível de Selos de Certificações de Cibersegurança, Privacidade, Usabilidade e Sustentabilidade.

Infelizmente, ainda não estão previstas as datas de lançamento destas medidas e de abertura das candidaturas ao investimento, as condições de elegibilidade dos candidatos, os critérios de mérito dos projetos e o prazo de execução das várias tipologias de investimento.

Bruno Silva

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# Coach, Consultor, Formador e E-Formador, desde 2009, em projectos financiados e não financiados como é o caso de projectos conjuntos formação – acção (AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CTP, CCP), projectos individuais SI Qualificação / Inovação / Internacionalização (QREN e P2020),  Empreendedorismo no Feminino (CIG), Cursos de Especialização Tecnológica, Formações Modulares e de Vida Activa, entre outro tipo de projectos, na InnovMark, colaborando em parceria com Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais e de Desenvolvimento Regional, Entidades de Consultoria e de Formação Profissional DGERT.

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# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 90.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.

# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2013, do “Dish Mob Portugal“, movimento cívico que promove o espírito “Dish Mob”, sendo um movimento nacional importante na promoção do networking e de aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo de base local, com cerca de 40 eventos realizados a nível nacional.

Licenciado em Gestão (Pré-Bolonha) (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)

Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing Inovador, Internacionalização, Marketing Internacional, Negócios Internacionais, Recursos Humanos, Coaching Comercial, Coaching a Empreendedores e a Executivos.

Artigo de Opinião “A Inovação nas Empresas” (Revista SPOT)

A Inovação nas Empresas

Por Bruno Silva

Durante o mês de outubro 2021 a cidade de Braga teve a oportunidade de acolher um evento sobre Fundos Comunitários europeus, nacionais e também fundos para a articulação entre as regiões da Galiza e do Minho. Nesse evento esteve presente o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, o Ministro do Planeamento Nelson Souza, o Ministro da Instraestruturas e Habitação Pedro Nuno Santos e também a Ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa, além de outras personalidades de relevo.

Nesse evento foi possível perceber que Portugal vai ter a hipótese de obter um cheque nos próximos anos (PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e Portugal 2030) que irá ser bastante superior ao que Portugal recebeu no último quadro financeiro europeu plurianual (Portugal 2020). Portugal vai subir a disponibilidade financeira de 25 mil milhões de euros para 40 mil milhões de euros (24 mil milhões de euros do Portugal 2030 e 16 mil milhões de euros do PRR) a executar num período de cerca de 7 anos.

No entanto, tal como Portugal vai ter um aumento de 60% na disponibilidade de fundos europeus para os próximos anos, a realidade é que também os outros países da UE também vão beneficiar de um aumento da disponibilidade de fundos europeus de investimento para o pós-pandemia COVID-19, e esta será uma década decisiva que Portugal vai ter para evitar ficar ainda mais na cauda do pelotão.

Considerando por exemplo o Ranking pela produtividade do trabalho por hora trabalhada (em euros) verifica-se que desde 2000 até 2020 a média da UE subiu de 19,5€ para 35,7€/hora, e o TOP 12 europeu continua com os mesmos países Irlanda, Luxemburgo, Dinamarca, Bélgica, França, Países Baixos, Alemanha, Áustria, Suécia, Finlândia, Itália e Espanha. Portugal estava na 17ª posição em 2000, situou-se na 19ª posição em 2010 e baixou para a 21ª posição em 2020, mesmo tendo subido o valor hora da produtividade do trabalho de 13,3€ para 23,8€/hora em 20 anos, tendo sido ultrapassado por países como a República Checa, Eslováquia, Estónia, Lituânia, Hungria, e só o afundamento da Grécia impediu que a queda não tivesse sido maior.

Portugal e as empresas Portuguesas só têm um caminho: Inovar e Internacionalizar a sua economia e o seu tecido empresarial, aumentando ao mesmo tempo a qualificação e habitações dos Portugueses! Sem essa estratégia iremos continuar neste ritmo de crescimento residual e a ser ultrapassado por outros países europeus de Leste como é o caso da Roménia, Polónia, Letónia, Croácia e Bulgária que têm vindo a crescer a ritmos médios superiores aos que se têm verificado em Portugal nos últimos anos. O desafio é claro e evidente e importa saber se os atores políticos e económicos vão saber aplicar a visão necessária para o país e se vão adotar a atitude adequada para melhorar a competitividade nacional através do incentivo da inovação, internacionalização e da qualificação da economia nacional.

Bruno Silva

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# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 90.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.

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Licenciado em Gestão (Pré-Bolonha) (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)

Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing Inovador, Internacionalização, Marketing Internacional, Negócios Internacionais, Recursos Humanos, Coaching Comercial, Coaching a Empreendedores e a Executivos.

Artigo de Opinião “A Inovação na Saúde” (Revista SPOT)

A Inovação na Saúde

Por Bruno Silva

A área da saúde irá merecer algumas reformas e vários investimentos cuja importância é reforçada devido ao surgimento do combate à pandemia do COVID-19. Nos próximos anos em Portugal vão existir investimentos no âmbito do PPR – Plano de Recuperação e Resiliência nos Cuidados de Saúde Primários com mais respostas, na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e na Rede Nacional de Cuidados Paliativos, na Conclusão da Reforma da Saúde Mental e Implementação da Estratégia para as Demências, em Equipamentos dos Hospitais do Seixal, Sintra e Lisboa, no Fortalecimento do Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira, na Transição Digital da Saúde, na Digitalização da Saúde na Região Autónoma da Madeira, no Hospital Digital da Região Autónoma dos Açores e no Sistema Universal de Apoio à Vida Ativa.

Se durante anos existiram algumas dúvidas quanto à importância de um SNS – Sistema Nacional de Saúde forte e modernizado, já que foram sendo emitidas algumas posições de uma maior importância dos serviços de saúde privados, a realidade é que devido ao surgimento da pandemia do COVID-19 existe um consenso alargado quanto à importância de ter um SNS forte e robusto com capacidade para dar responder da forma mais correcta a situações de emergência ou de calamidade, além da natural e importante existência de serviços privados alternativos.

Esse investimento no SNS é urgente e fundamental devido ao facto de a máquina do estado e os seus profissionais estarem mal preparados para trabalhar em regime de trabalho à distância ou de serviços prestados por via digital. Existe uma falta de capacitação tecnológica das infraestruturas e de capacidade digital dos profissionais, como aliás também se torna urgente investir nessas áreas no sector do ensino, e sem essas reformas e investimentos o nosso país irá ficar sempre longe da resposta imediata e necessária aos problemas dos cidadãos.

O atraso organizativo, de tecnologia e de qualificação é de tal forma evidente que o Governo Português teve de designar a liderança de Gouveia e Melo, Almirante da Marinha Portuguesa, militar português e ex-Comandante Naval para a Missão de Vacinação da população portuguesa contra a COVID-19 atendendo a que a máquina burocratizada e algo ineficiente do Estado não responderia da mesma forma sem esta visão de planeamento, exigência e de rigor que foi implementada.

No sector privado tivemos uma excelente notícia com a inauguração do Botton-Champalimaud Pancreatic Cancer Centre em Lisboa, que representou um investimento de 50 milhões de euros numa infraestrutura de topo em termos de tecnologia, organização e de recursos humanos, devido a esforços conjuntos entre o casal Botton e a Fundação Champalimaud. Devido ao enorme destaque mediático às condições, tecnologias e profissionais topo de gama que irão ser disponibilizados neste novo centro médico, que está ao nível do melhor que se disponibiliza a nível mundial, tornou-se mais evidente a enorme disparidade de meios e de qualidade de serviço que se disponibiliza no sector público e e em várias unidades do sector privado, nos mais diversos serviços médicos e de atendimento, não só ao nível das condições, tecnologias e recursos humanos, mas também e sobretudo na capacidade de resposta estatal e nos tempos de resposta que ficaram muito comprometidos devido à atenção que foi necessário dar à pandemia COVID-19, e que terão de ser melhorados, se pretendermos colocar o nosso país no pelotão dos países mais desenvolvidos do mundo.

Bruno Silva

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Licenciado em Gestão (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)

Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing Inovador, Internacionalização, Marketing Internacional, Negócios Internacionais, Recursos Humanos, Coaching Comercial, Coaching a Empreendedores e a Executivos.

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