Artigo de Opinião: “Inovação na Indústria” (Revista SPOT)
Dezembro 17, 2022 by Inovação & Marketing
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Inovação na Indústria
Por Bruno Silva
O PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, tem uma componente importante de aposta na descarbonização da indústria com 715M€ de apoio ao investimento, ao nível do eixo da transição climática. A descarbonização da indústria tem como objetivo acelerar a transição para uma economia neutra em carbono, promovendo ao mesmo tempo a competitividade da indústria e das empresas, através da sua descarbonização, da redução do consumo de energia e da promoção de fontes endógenas de energia.
Portugal assumiu um compromisso de alcançar a neutralidade carbónica até 2050, estando alinhado com o objetivo do Pacto Ecológico Europeu que passa por tornar a Europa no primeiro continente neutro em carbono, existindo igualmente o objetivo de ser inscrito na Lei Europeia para o Clima uma meta ambiciosa de redução de emissões para 2030, de pelo menos 55% das emissões. Até 2019, Portugal tinha conseguido reduzir 26% da emissão de gases com efeito de estufa, em relação a 2005, além de ter alcançado outra melhoria significativa ao ter-se conseguido disponibilizar 30,7% de energia de fonte renovável no consumo final de energia.
O Roteiro para a Neutralidade Carbónica pressupõe um conjunto de linhas de atuação que passam por vários objetivos como é o caso da promoção da descarbonização da indústria, através da eletrificação, da incorporação de energia de fonte renovável e de combustíveis alternativos. A Promoção da eficiência energética e de recursos é uma área importante, que pode ser alcançada através de tecnologias mais eficientes e eficiência energética. Outro objetivo passa pelo fomento da eco inovação e de processos de produção mais limpos, além da aposta na digitalização da indústria (Indústria 4.0) que é uma importante área de inovação sectorial. Um objetivo que está a ganhar uma maior importância passa pela promoção da economia circular na indústria, através da aposta numa economia circular e de baixo carbono, que pode ser alcançada através de cooperações industriais que ajudem a fomentar esta tendência. Por último, uma importante linha de atuação que vai ganhar importância é a promoção de projetos de Investigação & Desenvolvimento que constituam suporte a uma indústria inovadora, competitiva, e de baixo carbono.
O PRR é um dos mais recentes passos para o fortalecimento destas tendências inovadoras orientadas para a indústria, e é expectável que nos próximos quadros comunitários europeus exista um reforço da aposta nestas tendências de inovação e de descarbonização do setor industrial, tendências essas que vão afetar imensos setores indústrias que têm grande tradição em Portugal. Tais mudanças vão originar a necessidade de as empresas industriais portuguesas se adaptarem aos novos ventos de mudança que já se começam a sentir no sector industrial.
Bruno Silva
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# Coach Executivo, Consultor, Formador e E-Formador, desde 2009, em projectos financiados e não financiados como é o caso de projectos conjuntos formação – acção (AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CTP, CCP), projectos individuais SI Qualificação / Inovação / Internacionalização (QREN e P2020), Empreendedorismo no Feminino (CIG), Cursos de Especialização Tecnológica, Formações Modulares e de Vida Activa, entre outro tipo de projectos, na InnovMark, colaborando em parceria com Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais e de Desenvolvimento Regional, Entidades de Consultoria e de Formação Profissional DGERT.
# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.
# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 90.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.
# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.
# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2013, do “Dish Mob Portugal“, movimento cívico que promove o espírito “Dish Mob”, sendo um movimento nacional importante na promoção do networking e de aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo de base local, com cerca de 40 eventos realizados a nível nacional.
Licenciado em Gestão (Pré-Bolonha) (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)
Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing
Artigo de Opinião: “A Inovação na Saúde” (Revista SPOT)
Outubro 14, 2022 by Inovação & Marketing
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A Inovação na Saúde
Por Bruno Silva
A Inovação no sector da saúde é uma realidade crescente atendendo ao forte investimento que está a acontecer a nível mundial em termos de Investigação & Desenvolvimento, que permitirá nas próximas décadas ao surgimento de muitas tecnologias, tratamentos e medicamentos inovadores.
Apesar de a inovação ser demorada no setor da saúde, pudemos assistir durante a pandemia COVID-19 à união de toda a comunidade científica mundial, bem como a ligações com empresas privadas a trabalhar a um ritmo alucinante para encontrar soluções para o COVID-19, e com sucesso foi possível encontrar soluções num tempo recorde, atendendo à rapidez com que foi feita a investigação, desenvolvimento, aprovação e aplicação das soluções no mercado.
No entanto, não só de novos produtos e serviços serão as inovações das próximas décadas. O surgimento de serviços de videoconferência com médicos e especialistas, também impulsionada por serviços privados durante a pandemia, ajudam a perspetivar o que poderá ser a saúde nos próximos anos. Para consultas gerais de saúde, muitas vezes uma consulta à distância poderá ter o mesmo impacto que uma consulta presencial poupando recursos e tempo, tanto para os serviços médicos bem como para os utentes. Basta analisar as deslocações a que muitos idosos são sujeitos em localidades do interior para se perceber como a generalização deste serviço por parte dos serviços públicos de Saúde também poderá ser uma realidade nos próximos anos.
E para que a inovação seja constante e geral a todo o mercado falta uma decisão histórica e decisiva que deverá ser adotada por parte da União Europeia nas próximas décadas com a introdução do Sistema Europeu de Saúde. Hoje em dia já existe o Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD) que é gratuito, e pode e deve ser solicitado pelas pessoas que se desloquem para países da União Europeia e possam ter de receber cuidados médicos nesses países, durante as suas deslocações.
No entanto, falta o decisivo passo que poderá ser a união do mercado europeu em termos de saúde, onde um paciente deverá ter um limite máximo de semanas ou de meses para receber o tratamento adequado no serviço nacional de saúde, e caso esse serviço não responda em tempo útil deverá ser atribuída uma autorização automática para que esse paciente possa receber esse tratamento noutra unidade de saúde pública ou privada, nacional ou de outro país membro da União Europeia.
Apenas quando existir um verdadeiro mercado liberalizado e concorrencial assistiremos a uma verdadeira preocupação com os utentes e pacientes por parte de certos sistemas nacionais de saúde que parece que ainda trabalham segundo metodologias e formas de organização e de produtividade do século passado. No dia em que existir um verdadeiro Sistema Europeu de Saúde liberalizado, os profissionais e os estabelecimentos de saúde sem qualidade ou sem tempo adequado de resposta ficarão sem “clientes”, porque nessa altura existirá uma verdadeira liberdade de escolha.
Bruno Silva
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# Coach Executivo, Consultor, Formador e E-Formador, desde 2009, em projectos financiados e não financiados como é o caso de projectos conjuntos formação – acção (AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CTP, CCP), projectos individuais SI Qualificação / Inovação / Internacionalização (QREN e P2020), Empreendedorismo no Feminino (CIG), Cursos de Especialização Tecnológica, Formações Modulares e de Vida Activa, entre outro tipo de projectos, na InnovMark, colaborando em parceria com Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais e de Desenvolvimento Regional, Entidades de Consultoria e de Formação Profissional DGERT.
# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.
# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 90.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.
# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.
# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2013, do “Dish Mob Portugal“, movimento cívico que promove o espírito “Dish Mob”, sendo um movimento nacional importante na promoção do networking e de aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo de base local, com cerca de 40 eventos realizados a nível nacional.
Licenciado em Gestão (Pré-Bolonha) (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)
Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing
Artigo de Opinião: ” Os desafios do Sector do Turismo” (Revista SPOT)
Agosto 10, 2022 by Inovação & Marketing
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Os desafios do Sector do Turismo
Por Bruno Silva
O Sector do Turismo foi um dos sectores que mais contribuíram para o desenvolvimento económico de Portugal nas últimas décadas, tendo representado 17,4% do PIB nacional em 2021, 11,2% das exportações globais e 6,7% do emprego total, no entanto a pandemia COVID-19 veio mostrar que o crescimento económico nacional não pode depender apenas de alguns sectores de atividade, atendendo a que a pandemia originou quebras muito significativas no Turismo em 2020 e em 2021.
Em termos de alojamento, em 2019, Portugal recebeu 70,2 milhões (M) de dormidas, das quais 49,1M internacionais e 21,1M nacionais. Em 2020 as dormidas caíram 63,2% para 25,8M de dormidas, das quais 12,2M internacionais e 13,6M nacionais. Em 2021 existiu alguma recuperação para 37,3M de dormidas, das quais 18,7M internacionais e 18,7M nacionais, segundo o Turismo de Portugal. Em 2022 é expectável que as dormidas se aproximem das registadas no período pré-pandemia, e para o aumento da oferta e da procura muito contribuiu o alojamento tradicional e o alojamento local, assente na sua grande maioria em micro e pequenas empresas. Também os restaurantes e cafés, experiências e comércio para turistas é fundamental para um destino turístico de qualidade.
O Setor de Turismo enfrenta 10 desafios globais segundo a estratégia Turismo 2027, onde se destaca (1) a qualificação de profissionais, (2) a coesão, ou seja o alargamento do turismo a todo o território nacional, (3) o crescimento em valor, tanto em receitas como em dormidas, (4) o turismo todo o ano, de forma a que o turismo seja sustentável ao longo do ano, (5) as acessibilidades para os destinos, bem como a mobilidade dentro do território, (6) a procura, atingindo mercados com maior valor e que permitam alargar o turismo durante todo o ano e a todo o território, (7) a inovação, através do fomento do empreendedorismo e da inovação, (8) a sustentabilidade, tanto do património cultural bem como do património natural e da identidade local, (9) a simplificação da legislação e burocracia, e (10) a garantia de recursos financeiros para a dinamização do sector.
Portugal pretende que o nosso país seja considerado um destino sustentável, com território coeso, destino inovador e competitivo, em que o trabalho é valorizado, destino para visitar, investir, viver e estudar, país inclusivo aberto e ligado ao mundo e também um hub internacional especializado no turismo. Estes dois últimos anos trouxeram desafios adicionais para o Setor do Turismo em termos de sustentabilidade de um sector que é fundamental para Portugal, no entanto apesar dos desafios recentes o Setor nacional tem-se posicionado em termos internacionais com sucesso e com reconhecimento de qualidade.
Bruno Silva
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# Coach, Consultor, Formador e E-Formador, desde 2009, em projectos financiados e não financiados como é o caso de projectos conjuntos formação – acção (AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CTP, CCP), projectos individuais SI Qualificação / Inovação / Internacionalização (QREN e P2020), Empreendedorismo no Feminino (CIG), Cursos de Especialização Tecnológica, Formações Modulares e de Vida Activa, entre outro tipo de projectos, na InnovMark, colaborando em parceria com Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais e de Desenvolvimento Regional, Entidades de Consultoria e de Formação Profissional DGERT.
# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.
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Licenciado em Gestão (Pré-Bolonha) (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)
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Artigo de Opinião: “A Gestão de Inovação de uma PME” (Revista SPOT)
Julho 20, 2022 by Inovação & Marketing
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A Gestão de Inovação de uma PME
Por Bruno Silva
Com o ritmo de mudança cada vez mais acelerado é importante que uma PME – Pequena e Média Empresa faça uma correcta gestão da inovação de forma a monitorizar constantemente a evolução do mercado e da concorrência, e também as tendências de mercado de forma a conseguir desenvolver propostas únicas de valor, que acrescentem benefícios para os clientes e que apresentem vantagens face à concorrência.
Para que uma PME também seja competitiva é importante que exista igualmente uma adequada Gestão da Marca, e ainda existem PME’s de relevo que são mais conhecidas pela firma e não por uma marca, que deve ser criada, desenvolvida e registada no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, de forma a proteger a designação e o logótipo de utilizações indevidas por parte de outras entidades.
É importante que depois a comunicação e a colocação dos produtos ou serviços no mercado aconteçam e que os mesmos sejam adoptados, na medida em que se um produto ou serviço que um empresário ou empreendedor julgue ser inovador não for adoptado pelo mercado, então não estamos a falar de inovação, sendo importante para isso a Economia Digital, a Gestão Comercial e a Internacionalização.
Ao nível da abordagem ao mercado a Economia Digital ou o Marketing Digital são cada vez mais importantes, já que a internet é neste momento o canal principal de comunicação e de acesso à informação tendo superado os meios tradicionais, e ainda existem muitas empresas que nem sequer têm um site institucional adequado e moderno.
A correcta Gestão Comercial, com uma boa gestão do Funil de Venda é essencial, de forma a gerir correctamente a fase de prospecção de Contactos ou de “leads”, bem como a fase de negociação de Propostas, e por fim o fecho das Vendas.
Nem todas as empresas vendem para o mercado externo, no entanto sem uma estratégia de exportação ou de internacionalização, além da gestão da inovação, é cada vez mais difícil a fase do financiamento e de acesso a fundos comunitários por parte das empresas, seja do Portugal 2020, do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência (“Bazuka”), ou do Portugal 2030.
Ao longo de mais de 100 intervenções em PME´s ao longo dos últimos 14 anos, foi possível constatar que estas 7 etapas (Estudo de mercado / Concorrência / Tendências, Proposta Única de Valor, Gestão da Marca, Economia Digital ou Marketing Digital, Gestão Comercial, Internacionalização, Financiamento), são fundamentais para a competitividade das empresas, e todos nós desejamos empresas com cada vez maior futuro.
Bruno Silva
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# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.
# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 90.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.
# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.
# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2013, do “Dish Mob Portugal“, movimento cívico que promove o espírito “Dish Mob”, sendo um movimento nacional importante na promoção do networking e de aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo de base local, com cerca de 40 eventos realizados a nível nacional.
Licenciado em Gestão (Pré-Bolonha) (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)
Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing Inovador, Internacionalização, Marketing Internacional, Negócios Internacionais, Recursos Humanos, Coaching Comercial, Coaching a Empreendedores e a Executivos.
Artigo de Opinião: “A Inovação e a Guerra” (Revista SPOT)
Maio 26, 2022 by Inovação & Marketing
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A Inovação e a Guerra
Por Bruno Silva
Infelizmente o mundo tem assistido nas últimas semanas a uma invasão na Ucrânia por parte da Rússia, alegadamente devido a questões relacionadas com os limites territoriais da NATO. Começamos este século da mesma forma que iniciou o século passado, com 3 fenómenos marcantes: crise financeira e bancária, pandemia e uma Guerra com forte impacto na europa, que esperemos que não se transforme numa Guerra Mundial envolvendo mais países do que os atuais países envolvidos.
Há 19 anos o mundo pode acompanhar em direto uma outra Guerra, a invasão do Iraque por parte dos Estados Unidos da América, e essa guerra tornou-se muito mediatizada devido à cobertura extensiva que a CNN e outros canais de Televisão fizeram desses acontecimentos.
No entanto esta Guerra provocada pela Rússia está a ter uma cobertura mundial muito devido à sociedade de informação em que vivemos, onde as redes sociais e os smartphones têm desemprenhado um papel importante.
Não é por acaso que o Governo da Rússia esteja a bloquear o acesso ao Facebook, Twitter e Youtube por parte dos cidadãos russos, de forma a que estes não possam visualizar milhares de fotos e vídeos que mostram atrocidades na Ucrânia contra civis, hospitais, escolas e várias outras situações que podem constituir crimes de guerra.
A própria Rússia tentou impedir o funcionamento da internet na Ucrânia, tendo destruído muitos equipamentos existentes no território ucraniano. No entanto, devido a apelos dos governantes ucranianos no Twitter Elon Musk deslocou em poucas horas vários satélites da Star Link para a Ucrânia, tendo fornecido também equipamento móvel para utilização terrestre, permitindo que em muitos locais da Ucrânia continue a existir internet.
A invasão da Ucrânia por parte da Rússia ganhou um enorme apoio internacional por parte dos cidadãos, dos governos e também das principais marcas mundiais, algo que aconteceu em poucos dias devido a este fenómeno de Web 3.0 onde qualquer pessoa através de um smartphone pode filmar, fotografar e permitir que esses conteúdos se tornem virais em poucas horas através das redes sociais e sejam visualizados em qualquer parte do mundo. Esse Apoio Global e repentino à Ucrânia terá apanhado os governantes russos algo desprevenidos já que não esperariam tais reações imediatas e consequentes sanções internacionais.
Se do lado do Governo Ucraniano existem apelos para que a internet continue a ser utilizada, e de livre acesso para os seus cidadãos, do lado do Governo Russo existem bloqueios às principais plataformas de redes sociais mundiais, e são aprovadas leis que punem os cidadãos russos caso critiquem a invasão Russa na Ucrânia.
Como conclusão, é fácil constatar que do lado da Ucrânia vive-se numa democracia que respeita a liberdade de expressão e permite o acesso à informação por parte dos seus cidadãos. Do lado da Rússia assistimos a uma postura que se assemelha mais a uma ditadura, onde por norma existe o condicionamento da liberdade de expressão e do acesso à informação.
Esperemos que a liberdade e a democracia sejam as vencedoras deste conflito militar.
Bruno Silva
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# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.
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# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.
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Licenciado em Gestão (Pré-Bolonha) (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)
Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing Inovador, Internacionalização, Marketing Internacional, Negócios Internacionais, Recursos Humanos, Coaching Comercial, Coaching a Empreendedores e a Executivos.