Artigo de Opinião “Os métodos digitais de pagamento” (Revista SPOT)

Os métodos digitais de pagamento (Revista Spot)

O Facebook anunciou o apoio e o seu envolvimento no lançamento da moeda digital Libra, que poderá ajudar a revolucionar a forma como os negócios são realizados e como os pagamentos são processados. O projecto Libra além do facebook envolve empresas como a Vodafone, Visa, Ebay, Spotify, Paypal, Uber, Mastercard, Kika, a Farfetch, entre outras entidades.

As notícias que têm vindo a ser conhecidas apontam para a possibilidade de os utilizadores poderem, a partir de 2020, transferir dinheiro ou pagar compras, por exemplo, através do Facebook Messenger e do Whatsapp, algo que poderá revolucionar a forma como as marcas se posicionam no digital e em particular nas plataformas de Social Media.

Esta iniciativa já está a suscitar medos e receios do sector financeiro tradicional e dos reguladores, que sempre controlaram os principais movimentos financeiros e os métodos de pagamento. Com esta iniciativa imagine-se um utilizador do Facebook, que conta com mais de 2 mil milhões de pessoas, poder visualizar um produto ou serviço na rede social e realizar o pagamento da aquisição sem sair da plataforma do Facebook e sem depender dos métodos de pagamento da banca tradicional.

Os micropagamentos poderão receber um novo impulso e uma solução interessante para rivalizar com as soluções tradicionais de pagamento, onde por exemplo uma transferência interbancária tradicional pode demorar vários dias para chegar ao destino e por vezes é necessário enviar comprovativo bancário para o comerciante de forma a ajudar a identificar o pagamento realizado.

Esta solução do projecto Libra contrasta com a recente movimentação da banca portuguesa ao penalizar os utilizadores do MBWay, solução digital que permitia na maioria dos casos a realização de pagamentos e de transferências de baixo valor sem custos. A Banca portuguesa, numa movimentação de “cartel” decidiu aumentar as comissões para as transferências realizadas nessa plataforma digital portuguesa, e demonstrou a falta de visão dos reguladores e dos banqueiros nacionais.

A tendência internacional para métodos de pagamentos digitais está a chegar à Europa e aos Estados Unidos, e já é muito forte na China tendo o Alipay cerca de 900 milhões de utilizadores. No caso nacional, ou Portugal consegue perceber a mudança tecnológica ou então as instituições portuguesas ficarão mais uma vez atrás do pelotão ao nível do processo de inovação que vai alterar as tecnologias e os processos que começam a revolucionar a forma como as pessoas utilizam o dinheiro, realizam transferências e efecutam os seus pagamentos.

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CCP, CTP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 80.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que é um importante movimento nacional de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo, com mais de 30 eventos já organizados.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho (2004).
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School (2006).
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro (2007)
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro (2007)
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business, etc.

Artigo de Opinião “Os robôs e a Segurança Social” (Revista SPOT)

Os robôs e a Segurança Social

A robótica e a inteligência artificial irá revolucionar nas próximas décadas grande parte dos empregos cujas tarefas possam ser automatizadas, e não admira que pessoas que actualmente tenham a profissão de motoristas, agricultores, operários da indústria, atendimento / caixa, telemarketing, administrativos, contabilistas, advogados, entre outras profissões que podem ser replicadas pelos robôs e pela inteligência artificial, comecem a perceber os riscos que a evolução tecnológica poderá trazer para as suas actuais profissões.

Naturalmente que vão surgir muitas novas profissões ligadas à tecnologia, à sustentabilidade, ao envelhecimento da população, entre outras necessidades que surgirão nas próximas décadas, no entanto a grande dúvida é se a destruição de empregos provocada pela automatização, robotização e pela inteligência artificial irá ser reposta ao mesmo ritmo pelas necessidades identificadas para as próximas décadas.

Se num planeta com mais de 7 mil milhões trabalham cerca de metade, é difícil de prever se daqui a 30 anos, por volta de 2050, com 10 mil milhões de pessoas, se serão necessários 50% de trabalhadores ou apenas 20% ou 30% da população. E este assunto, sim poderá gerar tremendos impactos na evolução da sociedade na medida em que se não for necessária uma percentagem considerável da população para efectuar as profissões indispensáveis ao bem-estar da humanidade então poderemos começar a debater modelos em que as pessoas só tenham de trabalhar 20 horas por semana, em vez das actuais 40 horas, ou então modelos onde a renda básica universal poderá ser implementada nas próximas décadas.

Nas próximas décadas este debate irá acentuar-se na medida em que poderá não ser necessária tanta gente a trabalhar, ou a trabalhar tantas horas. Este aspecto irá suscitar questões relevantes para a sustentabilidade da segurança social e para o modelo de estado social da europa e não admira que surjam algumas visões alarmistas de que as pessoas poderão ter de trabalhar até aos 70 anos e até aos 80 anos devido ao envelhecimento da população na europa, devido a menos pessoas a contribuir com os seus impostos.

Acontece que além desses modelos previsionais existem modelos que apontam para um tecto máximo das pensões de velhice a atribuir no futuro, algo que aliás já se verifica em Inglaterra, Suiça e outros países desenvolvidos. Outros modelos defendem que os robôs deverão pagar impostos no futuro, posição defendida por Bill Gates (fundador da Microsoft), e existem modelos que defendem que as empresas devem contribuir para a segurança social através de outros indicadores como o valor acrescentado criado pelas empresas, e não apenas devido aos salários de cada uma das empresas. O debate apenas está no início e não será de admirar que estes assuntos mereçam muita atenção por parte dos políticos e da sociedade civil nos próximos anos.

Bruno Silva

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Artigo de Opinião “As crianças Alpha e a relação com a tecnologia” (Revista SPOT)

As crianças Alpha e a relação com a tecnologia (Revista SPOT)

Um dos métodos muito utilizados no estudo do comportamento dos consumidores e na segmentação de mercado tem sido através da definição de várias gerações como os Baby Boomers (46-64), Geração X (65-79), Geração Y ou Millennials (80-90), Geração Z (90-10) e agora começa-se a estudar a geração Alpha que corresponde às crianças nascidas nesta década.

A Geração Y na casa dos 30’s é uma geração caracterizada pelo surgimento da internet no decorrer da adolescência ou da idade adulta, enquanto que a Geração Z na casa dos 20’s já é caracterizada pelo facto de serem nativos digitais, extremamente conectados na internet e nas várias plataformas e formato de comunicação digital.

A Geração Alpha é caracterizada por crianças com uma relação intrínseca com a tecnologia, estimulados pelos mais diversos dispositivos desde que nascem, podendo interagir com tablets, smartphones ou portáteis desde idades muito precoces. Aprendem por si sós a trabalhar com as tecnologias de uma forma muito intuitiva e com uma curva de aprendizagem muito rápida.

Vários estudos indicam que as crianças da Geração Alpha serão ainda mais adaptáveis e independentes, com acesso a informação abundante muito mais cedo do que aconteceu com as gerações anteriores, e estas características terão muita influência no tipo de educação que estas crianças estarão propensas a aceitar, existindo a necessidade de alterar por completo o paradigma da educação, com uma vertente mais tecnológica e personalizada. São crianças que desde muito cedo começam a utilizar ferramentas como o Youtube para visualizar os temas que interessam, a pesquisar a internet e os motores de busca e até para aprender línguas utilizando ferramentas como o google tradutor.

Quanto aos aspectos relacionados com o consumo de produtos e serviços começa-se a perceber que esta nova geração irá valorizar muito as marcas que apostem em aplicações e plataformas digitais muito visuais, intuitivas e fáceis de utilizar, como forte propensão para as videoconferências e cujas plataformas permitam experiências personalizadas de acordo com as preferências e necessidades das crianças. Esta próxima geração de crianças será muito mais propensa para pesquisar produtos e serviços na internet e também em realizar compras online, o que levará a que o contacto seja menos presencial, com excepção das visitas às lojas numa vertente social, de experiências, de visualização e de demonstração dos produtos que pretendem adquirir.

Estas mudanças profundas de comportamento que já se começam a verificar também na geração Z e em parte na geração Y irá originar a uma mudança de paradigma dos pontos de venda, para passarem a ser cada vez mais pontos de experiências e de demonstração, escolhendo depois o cliente o canal para o fecho da venda e o método mais adequado de entrega ou de recolha dos produtos e serviços pretendidos.



Bruno Silva

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Artigo de Opinião “A revolução na mobilidade” (Revista SPOT)

Recentemente o Ministro do Ambiente provocou uma tempestade em Portugal ao referir que o investimento em veículos a gasóleo será um mau investimento na medida que dentro de alguns anos irão perder muito do seu valor. O Sector dos comerciantes de automóveis insurgiu-se contra essa declaração, mas a realidade é que devido às novas regras WLTP, os novos testes refletem mais 20% a 30% nas emissões oficiais declaradas e como o ISV (Imposto Sobre Veículos) em Portugal tem uma componente importante de cálculo sobre as emissões de CO2 emitidas já se nota algum inflacionamento dos preços dos carros a diesel e isso poderá vir a acentuar-se mais no futuro.

Por outro lado, recentemente a OCDE esteve em Portugal a apresentar um novo estudo sobre a economia portuguesa e defendeu que o combustível gasóleo deve sofrer um agravamento de imposto enquanto que o combustível gasolina deve sofrer um desagravamento de imposto, o que poderá levar a que não só os custos de aquisição como os custos do próprio combustível penalizem os consumidores e empresas que investirem em veículos a gasóleo.

Por outro lado existem incentivos fiscais para a compra de carros eléctricos e híbridos, sendo que o grande problema neste mercado emergente ainda se prende com o elevado custo de aquisição dos veículos, e com a ainda fraca rede de reabastecimento de energia espalhada pelo país, além de as próprias garagens e parques de estacionamento não estarem ainda preparadas, na sua grande maioria, para terem postos de reabastecimento funcionais e em quantidade suficiente para as baterias dos carros eléctricos.

Apesar dessas dificuldades iniciais de introdução de uma nova solução inovadora para a mobilidade, a realidade é que a longo prazo é previsto que a adoção de energia alternativa e sustentável será dominante no mercado a partir de 2030 / 2040, dependendo dos mercados geográficos, e é estimado que os veículos com energia limpa atinjam nessa altura o domínio do mercado.

Para acelerar essa realidade vários países como Espanha, França, etc já anunciaram que vão banir carros com motores a combustão, a gasolina, gasóleo e híbridos. A Espanha, tal como Portugal, pretende lançar essa proibição em 2040. O Grupo Volkswagen pretende deixar de produzir carros com motores a combustão por volta de 2030. Holanda, Irlanda e Índia já anunciaram que pretendem lançar essa proibição em 2030. Mas, por exemplo, a Noruega pretende lançar essa proibição já em 2025.

Devido à crise do Dieselgate, e devido aos novos testes de emissão de CO2, os veículos a Gasóleo serão os primeiros a sofrer penalizações na aquisição e nos combustíveis, no entanto esta vaga de mudança e de inovação irá expandir-se pelo planeta nas próximas 1 a 2 décadas, altura em que os fabricantes deixarão de produzir carros com motores a combustão, e numa segunda fase, passados alguns anos, será proibida a circulação de carros poluentes existentes.

Bruno Silva

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Artigo de Opinião: “A indústria portuguesa e a ameaça turca” (Revista SPOT)

A indústria portuguesa e a ameaça turca

Recentemente foram conhecidas algumas posições públicas por parte da CPPME – Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas e da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal relativamente a uma possível crise no sector do têxtil e vestuário, cujo impacto já se está a sentir no Vale do Ave, devido à ameaça da Turquia e ao risco de, por exemplo, a Inditex (proprietária da Zara e de várias outras marcas de moda) poder deslocalizar parte significativa da produção realizada em Portugal para esse país concorrente.

Esta ameaça turca tem vindo a crescer a partir do momento em que esse país tem vindo a desvalorizar a lira turca em mais de 50% nos últimos 4 anos, em relação ao euro, devido à instabilidade política e económica que a Turquia tem vindo a sentir nos últimos anos.

A Turquia é um país com custos de mão-de-obra e custos energéticos mais baratos em relação a Portugal, e a sua localização entre a europa e a ásia colocam-na numa posição geoestratégica importante em termos industriais. Aliado a isso, o facto de em 4 anos os seus produtos terem ficado a menos de metade do preço que custavam há 4 anos, devido à desvalorização da sua moeda, já estão a gerar impactos em Portugal num sector industrial que até está a crescer cerca de 2% em termos de exportações, no entanto as empresas que dependem muito da subcontratação da produção por parte das grandes marcas internacionais correm mais riscos no futuro.

Mesmo num ciclo económico positivo, e num sector industrial em crescimento, existem riscos quando a proposta de valor apresentada no mercado é baseada no baixo custo de produção e na pouca diferenciação em termos de produtos entregues ao mercado. Face ao que foi possível verificar na recente edição da Heimtextil, uma das maiores feiras mundiais de têxteis-lar que decorreu em janeiro em Frankfurt, ficou claro por parte de empresas portuguesas que a concorrência de países asiáticos como a China, India, Paquistão e principalmente a Turquia estão de facto a fazer alguma mossa em termos concorrenciais e na abordagem ao mercado.

Importa concluir que devido a este tipo de concorrência é cada vez mais importante apostar numa estratégia comercial e de marketing diferenciadoras, apoiadas em políticas de inovação e em presenças digitais fortes, de forma a que as empresas estejam menos sujeitas a situações concorrenciais que baseiem a sua mais-valia no preço baixo.

Bruno Silva

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