Marketing: As celebridades mais famosas das redes sociais

Janeiro 2, 2012 by  
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As redes sociais vieram revolucionar a forma como as celebridades comunicam com os fãs e são hoje um meio, por excelência, para autopromoção das «estrelas» mais influentes.

São famosos, ricos e têm ainda outra coisa em comum – admiradores nos quatro cantos do mundo, que os seguem através das principais redes sociais.

Com o fim de 2011 a aproximar-se fizemos a lista das celebridades mais acarinhadas no Twitter e no Facebook.
Os dados, que permitiram a composição dos lugares destas personalidades no ranking, foram obtidos pela revista «Forbes», que analisou números das duas plataformas online, desde o início do ano e até ao passado dia 20 de Dezembro.

1 – Lady Gaga:A excêntrica cantora Lady Gaga é a estrela mais popular no Twitter, no entanto, parece não ser uma grande utilizadora da rede social. Este ano a performer mais bem paga do planeta ganhou um total de 90 milhões de euros, um número nada próximo dos apenas 1,168 tweets que publicou, também em 12 meses, naquela plataforma online. Já no Facebook Lady Gaga tem 45,7 milhões de fãs.

2 – Justin Bieber:O jovem canadiano, que ficou famoso depois de ser descoberto a partir dos vídeos que publicava no Youtube, aparentemente deu continuidade à paixão pela interecção virtual. Actualmente Bieber tem 15,4 milhões de admiradores no Twitter – menos 1,6 milhões em relação a Gaga – mas é mais assíduo do que a cantora na proximidade com os fãs. Este ano, o fenómeno de milhares de jovens do planeta publicou 10 vezes mais tweets, quando comparado com Gaga. No Facebook, Bieber tem 38,2 milhões de fãs.

3 – Katy Perry:Perry não utiliza apenas a rede social para promover o seu trabalho, mas para publicar vídeos, fazer comentários pessoais e falar com os admiradores. Esta utilizadora frequente fez mais de três mil tweets, este ano, e tem 12,8 milhões de seguidores. No Facebook, a cantora pop tem um total de 36,8 milhões de fãs de todo o mundo.

4 – Shakira:A colombiana Shakira parece ter uma legião fiel de fãs. Na rede social Twitter, mais de 11 milhões de pessoas seguem o que diz e consultam a sua página pessoal. Este ano, a cantora publicou mais de 3.800 comentários e, na página pessoal do Facebook, tem um total de 42,8 milhões de amigos, fãs e admiradores.

5 – Barack Obama:O presidente dos Estados Unidos da América conseguiu, neste ranking anual, surpreender tudo e todos ao ficar à frente de vários ícones mundiais das indústrias da música e do espectáculo. Obama tem 11,6 milhões de seguidores no Twitter, e precisamente 24 milhões de fãs na página pessoal do Facebook.
Em agradecimento a quem o acompanha, o presidente norte-americano publicou, em 2011, 2.333 milhões de tweets/i>. Um dos mais recentes comentários informava aos fãs: «Digam ao Congresso que não é altura de aumentar impostos às famílias da classe média».

6 – Rihanna: A estrela da pop de 23 anos, que actuou no Pavilhão Atlântico no passado dia 17, é a segunda com mais fãs no Facebook. Já no Twitter, que usa para promover os álbuns que lança, bem como falar com os admiradores Rihanna tem 10,7 milhões de seguidores que, este ano, brindou com 3.842 comentários.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: 10 tendências para 2012

Janeiro 2, 2012 by  
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O Negócios fez 10 trabalhos sobre outras tantas tendências para 2012, e a forma como vão condicionar a política, a economia e a sociedade portuguesa. Na edição de segunda-feira será publicada a última destas análises, sobre as funções do Estado. Hoje, damos-lhe os factos mais relevantes de cada uma das tendências

Soberania

CEE, Maastricht e euro: marcos de perda de poder
A adesão à CEE é um marcado na história económica e política nacional. Ao passar a integrar um espaço comum, Portugal passa a aceitar ceder o seu poder de decisão em numerosas áreas para um directório, formado pelos seus parceiros comunitários. Na área económica, o levantamento das restrições alfandegárias e a liberalização dos movimento de capitais, numa primeira fase, e a assinatura do Tratado de Maastricht, numa segunda, são marcos importantes. Maastricht traz consigo as sementes do euro, e das instituições que o governam, subtraindo aos países a possibilidade de terem política monetária própria. A política cambial fica também completamente manietada a partir de 1999. Restou aos Estados a política fiscal e a orçamental.

Troika colocou Portugal com rédea curta…
Desde Maio de 2011, altura em que assinou o memorando com o FMI/BCE/Comissão Europeia, que Portugal prescindiu dos dois instrumentos de política económica que lhe restavam: a política fiscal está nas mãos da troika, tal como a política orçamental, ambos subju-gados ao propósito da consolidação.

… E o eixo franco-alemão pode apertá-la
O futuro depende das soluções que forem encontradas pelos líderes europeus para a crise do euro. Mas, caso as propostas avançadas pelo eixo franco-alemão avancem, Portugal verá a sua capacidade para decidir onde e como aplicar os impostos dos seus cidadãos a encolher significativamente.

Emigração

“Boom” da emigração igual ao dos anos 60
Os especialistas em migrações não têm dúvidas de que a “sangria” de portugueses para o estrangeiro irá acentuar-se a partir de 2012.

Jovens qualificados na porta do embarque
A emigração iletrada dos anos da ditadura dará lugar a uma massa de portugueses licenciados, que não encontram empregos qualificados.

Saída do país com carácter permanente
O pensamento de uma emigração transitória que marcou o séc. XX (ainda que depois “eternizada” na prática) dá lugar a planos de saída mais permanentes de jovens com menos ligação familiar.

Angola e Brasil no horizonte
João Peixoto, do Observatório daEmigração, nota a tradicional buscade novos destinos. Depois do Brasil,França, Luxemburgo, Suíça, MédioOriente e Alemanha, os “novos”viram-se agora para Angola e Brasil.

Incentivo inédito do governo
Três governantes arriscaram sugerir aos compatriotas qualificados que encontrem lá fora os empregos que a economia nacional não lhes oferece.


Novas oportunidades

Ciências da vida e saúde em crescimento
As novas oportunidades de negócio estão a aparecer nas ciências de vida e de saúde, não apenas pela evolução tecnológica, mas pela necessidade de se endereçar o aumento da esperança de vida e pelas restrições orçamentais que obrigam a corte de custos.

Novas competências na saúde
Dada a associação das tecnologias à saúde começa-se a criar a necessidade de haver equipas multidisciplinares a trabalhar nesta área de investigação e empresarial.

Sectores ligados às tecnologias
A evolução tecnológica está a trazer novas formas de trabalhar e de viver. E surgem oportunidades ligadas às tecnologias nas mais diversas áreas. O que implicará recursos qualificados nesta área.

Mais profissionais não qualificados
Apesar das tendências descritas acima, continuará a haver procura por profissionais não qualificados, nomeadamente ligados aos comércio e serviços, assim como na indústria transformadora, minas e construção civil, isto tendo em conta as ofertas nos centros de emprego.

Regulação financeira

Reforço da regulação do sector financeiro
Os reguladores internacionais vão continuar a mover-se com o objectivo de tornar mais sólidas as instituições financeiras, procurando evitar que voltem a ter de ser resgatadas com dinheiro dos contribuintes.

Separação na banca
Os reguladores dos EUA, do Reino Unido e da Europa Continental estão a promover a separação entre o investimento nos mercados e a gestão das poupanças dos cidadãos e empresas.

Harmonização das regras
Um dos principais obstáculos está relacionado com as diferenças que existem entre os principais blocos económicos mundiais. Os países do G20 têm conseguido consensos importantes, mas continuam a permitir oportunidades de arbitragem regulatória.

Europa

Euro resiste, resta saber com quem
A maior parte dos analistas políticos, casas de investimento e até agências de “rating” continua a cifrar em mais de 50% a probabilidade de a união monetária europeia resistir à crise. A emergência de um núcleo duro dentro do euro, em torno da Alemanha e dos que partilham a sua tradição orçamental, é uma hipótese (sempre) em cima da mesa. A questão decisiva prende-se com o encaixe da França. É preciso esperar pelas eleições presidenciais de Maio de 2012.

UE flexível a entradas e às primeiras saídas
Já hoje a União Europeia se desenvolve em torno de eixos distintos para acomodar essencialmente o Reino Unido, que não quer fazer parte do euro nemdo espaço de livre circulação de pessoas. Poderá tornar-se num modelo mais flexível para acomodar novas adesões (sobretudo quando se pensa, a prazo, numa Ucrânia). Já quanto à ruptura como Reino Unido ninguém acredita que resulte num abandono da UE.

Guerra cambial contra a globalização
Proteccionismo, na forma menos ostensiva mas não menos corrosiva da guerra cambial, é uma tendência forte para 2012. Porque igualmente forte é a probabilidade de regresso a um quadro recessivo de toda Europa e até dos EUA, onde Barack Obama procurará ser reeleito em Novembro. A China voltará a ser o principal alvo. Porque a valorização do yuan será fundamental para os “velhos ricos” recuperarem alguma competitividade.

Direitos e deveres

Menos emprego
Com cerca de 700 mil pessoas oficialmente identificadas como desempregadas, a taxa de desemprego está no máximo histórico de 12,4%. Todas as previsões apontam para um agravamento da situação nos próximos anos. A Segurança Social assume que a taxa ficará acima dos 10% até 2015.

Mais trabalho
O tempo de trabalho vai aumentar em duas horas e meia por semana, no privado, sem acréscimo de retribuição. A redução da compensação por horas extraordinárias vai cair e serão introduzidos regimes de flexibilidade. Por outro lado, em muitas empresas há menos pessoas, pelo que cada uma terá de se esforçar mais.

Menor salário
Os funcionários públicos vão perder parte, ou a totalidade, do subsídio de férias e de Natal. O aumento do trabalho no sector privado, aliado à redução de férias e de feriados, implica um corte indirecto no sector próximo dos 10%. O salário mínimo não vai subir e o alcance dos aumentos negociados em contratação colectiva será limitado pelo Governo, que já anunciou que não vai publicar portarias de extensão. As horas extraordinárias sofrem um corte e há muitas empresas que fazem acordos ilegais para a redução de salários. As prestações sociais serão menos generosas e os impostos sobre o rendimento vão subir.

Viver sem crédito

Contas caucionadas diminuídas nas PME
Um dos instrumentos de tesouraria para as PME são as contas a descoberto, mas estas vão continuar a ser cortadas.

EP Têm de conter endividamento
Os alertas já foram dados. As necessidades de financiamento das empresas públicas estão a cortar crédito à economia. Em 2012, os limites ao endividamento das empresas vão apertar. Terão de o fazer, em muitos casos, junto do próprio Estado.

Famílias terão de viver com menos créditos
A tendência deste ano da banca de reduzir créditos às famílias vai continuar. Os particulares vão ter de pedir menos dinheiro emprestado aos bancos e assistirão, simultaneamente, ao agravamento das condições contratuais.

Banca tem de reforçar
rácios de capital As restrições de crédito à economia têm uma origem. A própria banca tem de reduzir a carteira de crédito, em percentagem dos depósitos.


Poder

Mais troika, menos estado
O programa de ajuda a que Portugal está submetido diminui o espaço de manobra do Governo, na exacta proporção em que aumenta os poderes da troika que fiscaliza as contas públicas e a execução do calendário de reformas.

Estrangeiros no lugar de nacionais
A crise económica e financeira em Portugal gera uma necessidade de liquidez aproveitada por investidores estrangeiros de diversas nacionalidades, com destaque para os angolanos, brasileiros e, mais recentemente, chineses.

Privados de olhos
nas “jóias da coroa” A onda de privatizações, desencadeada pela necessidade do Estado em realizar receita, abre a porta aos privados em sectores como as águas, aviação, correios, televisão, ou transportes públicos.

Capital forte para dívida fraca
Quem tem capital vê o seu poder relativo na escala do poder aumentar em proporção da fraqueza dos endividados, num contexto em que o preço da dívida ficou mais caro e obrigou ao reforço de garantias na sequência da detrioração da qualidade dos créditos.

País mais pobre

Corte nos rendimentos e aumento dos custos
O leque de medidas que o Governo, estimulado pela troika, tomou, vai conduzir a uma redução dos rendimentos, por um lado, e a um agravamento dos preços dos bens e serviços, por outro.

Portugueses perdem poder de compra
Salários e pensões mais baixos, bem como prestações sociais menos generosas e acessíveis, vão deixar os portugueses com menos dinheiro. Por outro lado, os preços cobrados pelos bens e serviços vão aumentar. Com isso, reduzem-se as importações e diminui-se o défice comercial. O aumento da receita fiscal, combinado com a quebra na despesa pública, endireita o défice público. A quebra do consumo reduz margens das empresas e agrava o desemprego.

As funções do Estado

Menos empresas públicas
O Estado vai diminuir a sua presença no sector empresarial, com a extinção já anunciada de algumas empresas. Mas a agenda implica um plano de privatizações, deixando o Estado de estar na energia, nas comunicações, na aviação e parcialmente nas águas. Nas autarquias, espera-se também a redução de empresas municipais.

Reforço da regulação
O Governo tem falado na necessidade de reforçar a regulação, conferindo aos reguladores mais autonomia e independência. Está, para isso, a realizar um estudo sobre todos os reguladores.

Menos investimento público
O investimento promovido pelo Estado continuará a encolher, chegando aos dois dígitos de contracção no próximo ano (-13%).

Racionalização de estruturas
Está prevista extinção e fusão de organismos públicos nos ministérios. O Governo diz que reduzirá 40% das organismos, um conceito que pode abarcar tanto direcções-gerais, como comissões de estudo. A poupança prevista é de 100 milhões de euros em 2012.

Serviços públicos mais caros
Serviços como a saúde vão aumentar para a generalidade dos cidadãos, com a subida das taxas moderadoras no acesso a consulta e urgências, mas também com a redução das comparticipações pela via fiscal.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Dez problemas que espantam talentos das grandes empresas

Dezembro 31, 2011 by  
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Seja uma empresa de alta tecnologia ou um conglomerado mais estabelecido, as grandes empresas têm dificuldade em manter os seus melhores e mais brilhantes executivos na casa. A revista Forbes fez uma lista das dez principais razões pelas quais as companhias não conseguem reter talentos. Quer descobrir se é o seu caso? Confira abaixo as dicas.

1. A burocracia da grande empresa. Esta é provavelmente a razão número 1 citada por empregados desencantados. No entanto, esse normalmente é um motivo que mascara o verdadeiro motivo. Ninguém gosta de regras que não fazem sentido. Mas, quando os talentos reclamam, é geralmente um sinal de que eles se sentem como se não tivessem participação nas regras. Eles simplesmente receberam a ordem de acompanhar e seguir o programa.

2. Não encontrar um projeto que acenda a paixão de um talento. As grandes empresas têm muitas divisões. Portanto, elas geralmente não têm pessoas perguntando a seus funcionários de destaque se eles estão desfrutando de seus projetos atuais ou se querem trabalhar em algo novo, no qual estejam realmente interessados e que poderia ajudar a empresa. As pessoas de Recursos Humanos costumam estar muito ocupadas com outras coisas para chegar a este ponto. Os melhores talentos não são movidos por dinheiro e poder, mas pela oportunidade de fazer parte de algo grande, que possa talvez mudar o mundo, e pelas quais estejam realmente apaixonados.

3. Péssimos relatórios anuais de desempenho. Você ficaria espantado com a forma como muitas empresas não fazem um trabalho eficaz na avaliação de desempenho anual dos funcionários. Ou, quando têm essa ferramenta, fazem de maneira apressada, por meio de um formulário preenchido rapidamente e enviado para o RH. A impressão que fica para o empregado é que o chefe – e, portanto, a empresa – não está realmente interessado no seu futuro a longo prazo. E se você é talentoso o suficiente, por que ficar?

4. Falta discutir o desenvolvimento de carreira. Aqui está um segredo para a maioria dos chefes: a maioria dos funcionários não sabe o que estará fazendo em 5 anos. Cerca de menos de 5% das pessoas poderiam responder a essa pergunta. No entanto, todo mundo quer ter uma discussão com você sobre o futuro. A maioria dos chefes nunca pergunta até onde eles querem chegar na carreira. Uma boa prática é separar um tempo para discutir anualmente com os empregados – fora das reuniões de revisão de desempenho – o planejamento de sucessão ou de desenvolvimento de carreira. Se um talento sabe que você acha que há um caminho para ele daqui para frente, eles estarão mais propensos a ficar por perto.

5. As empresas que tentam construir uma incubadora em torno de seu talento, dando-lhes novos projetos emocionantes para trabalharem, devem ser aplaudidas. mas além disso, as empresas devem se preocupar manter esses projetos até que sejam concluídos. Os melhores talentos odeiam ser “empurrados com a barriga”. Se você se comprometer com um projeto liderado por eles, você tem de dar a chance de eles entregarem o que realmente prometeram.

6. Não prestar acompanhamento ou dizer-lhes como fazer seus trabalhos. Embora não seja possível “ir levando” os grandes talentos, é um erro tratá-los como “intocáveis”, quando estiverem conduzindo um projeto. Não quer dizer que seja necessário interferir no projeto de alguém ou dizer-lhe o quê fazer. No entanto, os melhores talentos requerem acompanhamento e não se importam de serem responsabilizados pelos seus projetos. Portanto, mantenha pontos de contato regulares com seus funcionários de destaque nesse processo. Eles vão apreciar suas ideias, observações e sugestões – desde que eles não virem uma pregação.

7. Grandes talentos gostam de outros grandes talentos. Como são os funcionários que convivem com seus maiores talentos? Muitas organizações mantêm algumas pessoas na folha de pagamento que, racionalmente, não deveriam estar lá. Você ouvirá uma ladainha de justificativas explicando por que elas estão lá, se questionar. “É muito difícil encontrar um substituto…” “Agora não é o momento…” Se você quer manter suas melhores pessoas, certifique-se que elas estão cercadas por outras grandes pessoas.

8. A falta de visão. Isto pode parecer óbvio, mas você considera o futuro de sua organização emocionante? Que estratégia está executando? Qual é a visão que você quer que esta pessoa talentosa cumpra? Será que eles têm uma palavra a dizer, ou algo a acrescentar nesta visão? Se a resposta for não, há trabalho a fazer – e rápido.

9. Não ter a menta aberta. As melhores pessoas querem compartilhar suas ideias e serem ouvidas. No entanto, muitas empresas têm uma visão de que elas estão tentando jogar contra e, muitas vezes, encaram opiniões opostas à sua estratégia como um aborrecimento ou um sinal de que o funcionário não está jogando no mesmo time. Se seus melhores talentos estão deixando a empresa e estão em desacordo com a estratégia, resta à empresa um monte de pessoas dizendo “sim” ou as mesmas coisas uns aos outros. É preciso ser capaz de ouvir pontos de vista diferentes, sempre incorporando as melhores partes dessas sugestões.

10. Quem é o chefe? Se algumas pessoas que se reportavam ao mesmo patrão saíram recentemente, provavelmente esta não é uma coincidência. Consultores com frequência recebem o pedido de “consertar” alguém que é um grande vendedor, um engenheiro, ou dirigente que está levando a equipe à loucura. Infelizmente, o coaching executivo costuma funcionar em apenas um terço desses casos. A melhor saída, então, é tentar encontrar outra posição para eles na organização – ou, ao menos, não superestimar o talento que você deseja manter.

A retenção de talentos nunca é uma via de mão única. Os melhores têm que assumir alguma responsabilidade quanto à organização. No entanto, com a escassez de talentos – o que só vai aumentar nos próximos cinco anos – organizações inteligentes são aquelas que saem na frente nesses dez tópicos.

Fonte: Época Negócios

Marketing: iPad domina vendas, mas Kindle e Nook crescem

Dezembro 31, 2011 by  
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O iPad da Apple ainda mantém sua força no mercado de tablets, segundo pesquisa da empresa IDC, que liberou os números do mercado do terceiro trimestre. Segundo a empresa, o total de vendas da Apple aumentou 23,9% em relação ao ano passado. O tablet da empresa representou 61% das vendas do período, o que significa uma queda em relação aos 68% do trimestre anterior.

Os tablets rodando Android tiveram uma ligeira queda no mercado, mas a venda desses produtos cresceu de 3.6 milhões para 6 milhões nos últimos três meses.

Espera-se que os tablets com o sistema operacional do Google cresçam no mercado com as fortes vendas do Kindle Fire da Amazon e do Nook tablet, da Barnes & Noble.

Apesar de o sucesso do Kindle e do Nook parecer uma boa notícia para o Google, ele pode representar um grande problema. A empresa norte-americana não capitaliza com as vendas do sistema operacional, mas espera, por outro lado, ganhar dinheiro com a venda de aplicativos.

Tanto o Kindle quanto o Nook, porém, usam versões alteradas do Android, que redirecionam para suas próprias lojas de aplicativos e não possuem os apps oficiais do Google, como Mapas e YouTube, por exemplo.

A empresa que fez a pesquisa espera que esse último trimestre seja o mais movimentado do ano, por conta dos tablets novos e das festas de fim de ano. A expectativa é que 23.6 milhões de tablets sejam vendidos, mais do que 25% do que é esperado para vendas de PCs.

Mesmo que o terceiro trimestre não tenha sido forte para nenhum tablet com Android específico (a Samsung manteve 5.6% de participação, seguida pelo TouchPad da HP), o crescimento das vendas da Amazon e Barnes & Noble mostra que há espaço no mercado para tablets além do iPad da Apple.

Fonte: Exame

Marketing: Google agita negócios de viagens

Dezembro 31, 2011 by  
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A incursão da Google no negócio das agências de viagens na web começou a agitar a indústria, com os concorrentes a acusar a gigante tecnológica de abusar do seu poder para ganhar terreno num mercado de 110 mil milhões de dólares (84.615 milhões de euros), adianta o Expansión.

Há algumas semanas a Google começou a alterar o formato do seu novo serviço de busca de voos nos EUA, de forma a que os seus próprios resultados tivessem uma localização preferencial no écran, ficando acima de sites como Expedia, Orbitz Worldwide e Priceline.com.

Uma procura no Google por voos a partir de Nova Iorque para Los Angeles, por exemplo, assume agora um lugar preferencial num gráfico interactivo desenvolvido pela própria empresa com as tarifas aéreas mais baixas, deixando nas posições seguintes as propostas dos principais sites de viagens que, de acordo com o mesmo meio espanhol, dependem da Google no que toca a uma sétima parte do seu tráfego, segundo afirma a companhia de análise de tráfego Compete.com.

A forma como a Google classifica e mostra os resultados das pesquisas converteu-se numa questão chave para o comércio electrónico moderno, no qual a Google assume um papel crucial nas decisões de compra. Se no passado a empresa se limitava a apresentar os resultados das buscas, agora imiscui-se cada vez mais nesses mercados, oferecendo desde música online até cupões de desconto.

No ano passado a Justiça dos EUA questionara a Google sobre os seus planos para adquirir a ITA Software, uma empresa de dados de vôos que impulsiona a nova ferramenta da Google, bem como de alguns dos seus concorrentes, como Orbitz e Kayak Interactive. A Google assegurou então aos sites de viagens que incluiria os seus resultados nas pesquisas, ainda que muitas delas se tenham oposto a negociações.

No fim, e depois de várias concessões da parte da empresa tecnológica, a Justiça deu o aval ao negócio, tendo ficado acordado que a informação sobre as viagens estariam disponíveis para os concorrentes. Ainda que a entidade não tenha exigido a vinculação directa aos sites de viagens, a Google garantiu que criaria ferramentas para gerar mais tráfego a estas plataformas das companhias aéreas e agências de viagens.

Como informa o Expansión, a empresa reconhece não ter cumprido a promessa de remeter para os sites das agências de viagens, mas assegura não ter tido outra opção. «As companhias aéreas disseram-nos que não nos dariam informações sobre viagens se facilitássemos os links de reservas das agências de viagens online», afirmou num seminário da indústria, no mês passado, Jeremy Wertheimer, fundador da ITA e actual vice-presidente de engenharia da Google. O executivo adiantou ainda que a Google quer incluir sites de viagens na sua plataforma, e que continuarão a tentar, para ver se a situação se altera.

À data, não há indícios de que os consumidores tenham sido prejudicados. Consultas idênticas no Google e nos principais sites de viagens deram origem, quase sempre, às mesmas tarifas mais baixas. Também a Bing, da Microsoft – o maior adversário da Google -, coloca a sua ferramenta de pesquisa de voos no topo dos resultados.

A ferramenta de pesquisa de voos da Google é uma mais valia para as companhias aéreas que há algum tempo que têm vindo a lutar para retirar tráfego às agências de viagens online, que combram pelas reservas. No ano passado, estes sites venderam cerca de 17.500 milhões de dólares (mais de 13 mil milhões de euros), cerca de um terço dos voos reservados através da internet, faz notar a PhoCusWright. Processar uma reserva feita através de uma agência online custa às companhias aéreas mais de 11 dólares, ao passo que uma reserva na sua própria página lhes custa menos de um dólar, adianta o analista da Atmosphere Research, Henry Hartveldt.

Ainda este ano a Google tentou eliminar os sites considerados de baixa qualidade que apareciam no topo da página nos resultados de busca. No entanto, dezenas de sites queixaram-se de que a empresa os estava a discriminar, ao passo que outros elogiaram a Google por estar a melhorar os resultados.

Fonte: Marketeer

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