Marketing: Famílias portuguesas gastam em média 20.400 euros por ano
Dezembro 18, 2011 by Inovação & Marketing
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Mais de metade da despesa anual média das famílias corresponde a despesas em habitação, transportes e produtos alimentares.
A despesa anual média dos agregados familiares é de 20.400 euros, de acordo com Inquérito às Despesas das Famílias 2010/2011, hoje publicado pelo INE. Este valor representa um aumento de 15,9% em termos nominais e de 5,9% em termos de volume, face aos resultados apurados em 2005/2006.
Do total da despesa, 57% diz respeito a custos com habitação (29,2%), transportes (14,5%) e produtos alimentares (13,3%), “sendo que o peso deste conjunto de despesas não variou muito relativamente aos outros anos”, sublinha o INE.
É também nestes três conjuntos de despesas de bens e serviços que se registam as maiores variações face a 2005/2006: uma redução de 2,2 pontos percentuais (p.p.) no caso da despesa em bens alimentares e aumentos nos casos das despesas em habitação (2,6 p.p.) e em transportes (1,6 p.p.).
Gastos com comunicações disparam mais de 30%
O INE destaca ainda os crescimentos nominais verificados nas despesas médias anuais com ensino (46,7%), comunicações (30,9%), transportes (30,1%) e em habitação (27%), integrando estas duas últimas os bens e serviços com maior proporção nas despesas das famílias (43,7%).
No que se refere à evolução em volume, destacam-se, com acréscimos significativos, as despesas com comunicações (+41,8%), com transportes (+25,9%) e com ensino (+23,3%), seguindo-se-lhes as despesas com a habitação (+9,0%) e com lazer (+8,8%). O nível das despesas de saúde ter-se-á mantido (+0,6%).
Lisboetas com despesas acima da média nacional
Por regiões, a despesa anual média é superior à média nacional apenas nas regiões de Lisboa e Norte, mais significativamente no caso da primeira (+9,7%) do que na segunda (+1,3%). No conjunto das restantes regiões, as diferenças face à média nacional são as seguintes: no Alentejo -17,8%, na Região Autónoma dos Açores -11,6%, na Região Autónoma da Madeira -8,9%, no Centro -6,0% e no Algarve -2,1%.
Ainda assim, face a 2005/2006, o nível de despesa anual média por agregado regista acréscimos na ordem dos 20% na maioria das regiões, apontando para uma redução das assimetrias.
Apenas a região de Lisboa (22 384 euros) regista uma despesa anual média significativamente superior à média nacional, seguida da região Norte (20.671 euros), do Algarve (19.967 euros) e do Centro (19.183 euros).
Famílias com crianças dependentes gastam mais 840 euros por mês
As famílias com crianças dependentes gastam em média anual 26.786 euros, ou seja, mais 60% (50% em 2005/2006) do que as famílias sem crianças dependentes (16.712 euros), o que corresponde a uma diferença mensal de 840 euros.
O padrão da despesa anual média difere nas duas tipologias familiares, constatando-se as diferenças mais significativas nos gastos em habitação e em saúde entre as famílias sem crianças dependentes e as famílias com crianças dependentes: respetivamente no primeiro caso 33,0% e 25,2% e, no segundo, 7,1% e 4,4%.
Essas diferenças são também visíveis ao nível dos gastos em transportes (13,1% e 16,0%), lazer, distração e cultura (4,4% e 6,2%) e ensino (0,6% e 3,8%).
Fonte: Economico
Empreendedorismo: É melhor ter um plano ou um modelo de negócio?
Dezembro 18, 2011 by Inovação & Marketing
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É melhor ter um plano ou um modelo de negócio?
Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startups
Empreendedores tradicionais costumam criar planos de negócio que apoiem sua decisão no início da operação de suas empresas. A premissa de uma startup, que por definição é a busca por um modelo repetível e escalável, é que um plano de negócios só deve vir após um modelo de negócios validado.
O modelo de negócios é a forma como uma empresa cria, entrega e captura valor. Em outras palavras, é a fórmula que transforma time, produto e gestão em receita, lucros e retorno para os acionistas. É preciso validar o modelo porque dificilmente uma startup conhece com precisão o problema e a solução a serem tratados e precisa trilhar um caminho de extrema incerteza.
Imagine um negócio tradicional como um restaurante. Apesar da gestão e a experiência do empreendedor serem cruciais para que ele dê certo, seu modelo de negócio é relativamente simples: custos com alimentos, pessoal e marketing. O cliente consome o produto através de um cardápio e o pagamento vem de cada prato consumido.
O segredo é vencer o desafio de manter o restaurante sempre cheio e diferenciar-se da concorrência. Para ser mais escalável, entre várias opções, ele pode criar um atendimento para delivery ou mesmo virar uma franquia. Nestes negócios, os modelos costumam ser intuitivos.
Em startups, validar um modelo de negócios significa encontrar evidências claras de que os clientes estão dispostos a pagar pela sua oferta e rapidamente saber como transformar seu produto e seus consumidores em valor e lucros.
Com um time eficiente, uma startup sabe que para cada 2 reais investidos em marketing consegue-se 5 reais de receita, que sua taxa de conversão é de cinco compradores para cada 100 visitantes e que um cliente fica em média nove meses consumindo seus produtos.
Nas startups, o segredo é realizar ciclos curtos de validação e reorientação do modelo de negócios. Uma empresa tradicional tentaria passar seu primeiro ano executando à risca o plano de negócio e realizando pesquisas detalhadas de mercado.
Fonte: Exame
Empreendedorismo: Começou a dobrar lençóis, hoje gere fortunas em Wall Street
Dezembro 17, 2011 by Inovação & Marketing
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Domitília dos Santos é orgulhosamente portuguesa e a prova de que na vida “querer é poder”. Haja determinação.
Existem alguns livros de gestão e de economia que contam a história de sucesso de pessoas, que partiram do zero e que chegaram ao topo. Normalmente são contos comoventes, que fazem até chorar (relembrando o fado português) “as pedras da calçada”. Portugal, país que sofreu uma forte onda de emigração nos anos 40 e 50, é para qualquer autor uma fonte de inspiração. E não é para menos. Afinal, esses emigrantes são uma mais valia para a economia portuguesa. Mas não só. Do ponto de vista literário marcam também a diferença. Porquê? Porque apresentam histórias que têm cara, que têm doses de sofrimento, que têm valentes gramas de coragem, que têm muitos ensinamentos sobre economia e internacionalização. E, no final, histórias que têm um desfecho que permite voltar à terra, nem que seja só nas férias de Natal, com um carro cheio de presentes. Algo que faz com que o passado se transforme num embrulho de orgulho. Sentimento que é hoje incorporado no ADN dos protagonistas deste ‘american dream’ e que funciona como motivação para jovens que procuram no exemplo dos outros força para sonhar. Quer conhecer um bom exemplo? Leia a história de Domitília dos Santos, uma portuguesa em Wall Street e que veio a Portugal, há duas semanas, à apresentação do LIDE Mulher, rede de ‘networking’ que promove relações empresariais.
Domitília dos Santos
É portuguesa. Nasceu no Algarve. Emigrou. Lutou. Começou, com 14 anos, a dobrar lençóis num hotel nos Estados Unidos e hoje gere fortunas em Wall Street. “Domitília dos Santos é um exemplo a seguir”, diz Helena Coelho, presidente do LIDE Mulher. Para a jornalista e subdirectora do Diário Económico, a gestora de fundos “é um exemplo – não só de sucesso mas de empreendedorismo. É um exemplo de alguém que persiste, que persegue um sonho e consegue concretizá-lo”. Helena Coelho recorda que “a história de Domitília começa numa região pobre. Ela tem origens humildes, que nunca escondeu”, porém foi construíndo a sua vida pensando mais além. “Nunca se limitou à sua aldeia, à sua região, ao seu país. Todo o mundo era possível para ela. Partiu”, acrescenta. E não foi fácil. Depois de decidir ficar nos Estados Unidos, Domitília formou-se em Direito. Aos 24 anos já estava nas Nações Unidas, cumprindo a primeira fase do seu projecto de vida. Um sonho que afinal não gostou. “Domitília queria trabalhar nas Nações Unidas e conseguiu chegar lá. No entanto, percebeu que não era aquilo”. O que fez? “Corrigiu o caminho e investiu noutra área”. A valer pela reputação que ganhou na banca, a correcção ocorreu em tempo oportuno. Abraçou o mundo das finanças, passou pela Merrill Lynch e entrou na Salomon Smith Barney, em 1984, como estagiária. Em 1991 foi nomeada vice-presidente. Quatro anos depois, sénior vice-presidente e ‘senior portfolio manager’. Uma maratona de vida, acompanhada de muito desporto (adora correr), de projectos de acção social e de voluntariado. “De facto toda a história de vida da Domitília é uma história de persistência, de determinação e também de talento”, resume Helena Coelho concluindo que “há aqui uma mistura de boas variáveis que culminaram no sucesso de Domitília em Wall Street”. Este é um caso que dá que pensar quando muitos rumam ao estrangeiro “em busca de melhores condições de vida”. Onde é que já ouvimos isto? A história repete-se. As obras das estantes ganham movimento comandadas por vidas que dão bons livros e belos filmes.
Fonte: Económico
Inovação: Novo escritório da Google em Londres é (quase) uma casa
Dezembro 17, 2011 by Inovação & Marketing
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A mais recente sede do escritório da Google em Londres, cidade de Victoria, parece-se mais com uma mansão do que propriamente com o local de trabalho de cerca de 350 pessoas.
A inovação e a modernidade, bem como o conforto e a sofisticação, reinam neste edifício de três andares, com salas de reunião espaçosas, corredores que quase se assemelham ao interior de uma nave espacial, um café, quatro restaurantes (sushi incluído), ginásio, amplo jardim com cadeiras que convidam a pausas generosas, sala de jogos com bilhar e ainda bateria e guitarras. O melhor? Tudo é absolutamente gratuito.
Nelson Mattos, vice-presidente da Google, explica porquê: “Ao contrário do que as empresas habituais pensam, os escritórios que oferecem diversão não prejudicam a empresa. A nossa experiência diz-nos que um ambiente confortável, aberto e divertido, estimula a criatividade e a abertura. Espaço abertos tornam as interacções possíveis e as interacções levam a ideias melhores. Para aqui, vamos contratar os melhores e mais brilhantes engenheiros do Reino Unido e colocá-los neste ambiente altamente criativo, descontraído e emocionante”.
Fonte: Sabado
Marketing: Vestuário e têxtil de Portugal exporta mais 11%
Dezembro 17, 2011 by Inovação & Marketing
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As exportações de têxtil e vestuário português cresceram cerca de 11% nos primeiros dez meses deste ano, face a igual período de 2010, aproximando-se dos 4 mil milhões de euros previstos para o final de 2011.
“Apesar de considerarmos este um bom resultado, não podemos negligenciar o abrandamento do crescimento que se vem registando há alguns meses”, refere a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal em comunicado. Segundo o director-geral da ATP, Paulo Vaz, “esta indústria tem sido prejudicada pela crise económica que afecta Portugal e os principais mercados de destino das exportações, penalizando assim o consumo que, em Outubro, sofreu também devido ao clima ainda estival que se fez sentir um pouco por toda a Europa, ao contrário do que é suposto neste mês, normalmente caracterizado, em termos de negócio, por repetições de encomendas”.
A ATP considera ainda que, em termos empresariais, “não é possível”, igualmente, esquecer o impacto negativo da dificuldade de acesso ao crédito para as empresas portuguesas, o que, nalguns casos, “tem mesmo inviabilizado a concretização de alguns negócios”. Apesar de tudo, a indústria deste sector “está cada vez mais próxima dos 4 mil milhões euros exportados, fasquia que estimávamos atingir no final deste ano”, salienta no comunicado.
No período em análise, as exportações atingiram cerca de 2,5 mil milhões euros em produtos acabados (vestuário e têxteis para o lar), mais 8% que o verificado no período homólogo do ano passado. Além disso, destaca que, nos produtos têxteis (matérias-primas), o crescimento das vendas para o exterior foi de 19% face ao valor observado em 2010, para cerca de 930 milhões euros.
Até Outubro, “as vendas nos mercados externos de têxteis e vestuário representaram cerca de 10% do total das exportações portuguesas e contribuem para o saldo positivo da balança comercial com cerca de 620 milhões euros”, frisou Paulo Vaz.
Fonte: Oje – o Jornal Económico



