Marketing: Inditex fabrica um terço da moda em Portugal

Maio 6, 2013 by  
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São perto de 200 os fornecedores de primeira linha portugueses que produzem as séries curtas das peças de maior qualidade para o grupo que detém a Zara. Os espanhóis não exigem exclusividade; pelo contrário, garantem que valorizam as indústrias que trabalham para outras marcas internacionais.

O modelo de negócios da Inditex, que assenta na recolha diária de informação sobre a preferência dos clientes nas seis mil lojas que tem nos cinco continentes, deixa um prazo de apenas duas a três semanas para a produção dos artigos de moda. Este segmento – o mais relevante em termos de valor para o grupo espanhol – é, por isso, fabricado em mercados próximos aos centros de abastecimento em Espanha, uma vez que as lojas têm de ser abastecidas duas vezes por semana.

Espanha, Portugal e Marrocos são responsáveis por este “aprovisionamento de proximidade”, que representa 51% do volume total de 970 milhões de peças produzidas anualmente pelo gigante retalhista de vestuário. Deste lote da produção, quase um terço vem de fábricas portuguesas. “É um terço importante, sobretudo de peças de qualidade. A moda, em que as séries de produção são curtas, é a nossa fatia mais importante”, disse esta segunda-feira o director de comunicação da Inditex, Jesús Echevarría.

Durante um encontro com jornalistas portugueses, realizado na sede da empresa, na Corunha, o responsável adiantou que “os fornecedores de primeira linha em Portugal são à volta de 200”. Estas duas centenas podem subcontratar a produção a outras fábricas nacionais, embora o código de conduta da Inditex exija “saber para que sítios vai a produção”.

A empresa formou oito clusters – além dos três próximos para o segmento moda, as peças “básicas” de vestuário são fabricadas no Brasil, Turquia, Índia, Bangladesh e China – e cada um deles tem equipas próprias para fazer esse seguimento. Qualquer fornecedor tem de ter listadas as fábricas a que vão mandar a produção e que são supervisionadas. Se há algo que está errado temos medidas correctivas. A ideia é que o fornecedor cresça connosco e não abandoná-lo porque há algo que ele faz bem”, frisou Echevarría.

Questionado sobre a existência de cláusulas de exclusividade para os fornecedores portugueses, o director de comunicação negou, garantindo que acontece precisamente o contrário. “Uma das notas favoráveis que lhes damos é por estarem a trabalhar com outras marcas, e quanto mais internacionais melhor”, acrescentou.

Na zona industrial de Arteixe, nos arredores da Corunha, está instalada a sede corporativa da empresa, um dos três grandes centros de distribuição e também o quartel-general criativo e comercial da Zara. Esta marca vale dois terços das vendas totais do grupo, que em 2012 aumentaram 16%, para 15.946 milhões de euros. O portfólio do grupo fica completo com outras sete marcas: Pull&Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home e Uterque.

É também nesta pequena povoação galega que a Inditex mantém em funcionamento a maior parte das 11 fábricas próprias. A opção estratégica é explicada por razões históricas – “começámos em 1975 como fabricantes numa garagem” – e também pelas “vantagens para o negócio”, uma vez que garante maior flexibilidade e rapidez na satisfação de encomendas urgentes. Além disso, esta actividade industrial acaba por favorecer alguns dos fornecedores externos, já que o grupo consegue ter “melhor capacidade negocial” na compra de matéria-prima, que depois envia para as fábricas de confecção estrangeiras.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Seis hotéis nacionais entre os melhores do mundo

Maio 5, 2013 by  
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Desde banheiras com vista para castelos medievais a piscinas no campo inspiradas em Le Corbusier, há de tudo entre os seis novos hotéis portugueses que a Condé Naste destacou na sua ‘hot list’ deste ano.

O primeiro passo foi identificar os mais de mil hotéis que abriram no mundo inteiro no último ano e que, por algum motivo, merecessem atenção e uma visita. A seguir, reduziram a lista a cerca de 200, em 57 países, aos quais se enviaram anonimamente 36 repórteres com uma missão: “descobrir os melhores entre os melhores”. O resultado foi conhecido na semana passada, ao fim de dez meses: a ‘hot list’ da Condé Naste Traveller, uma das mais reputadas publicações de viagens e turismo, identificou 154 espaços novos que, garantem, vale a pena pagar para conhecer. Entre eles, seis são portugueses.

Os hotéis eleitos estão todos em diferentes pontos do país, desde o minhoto Carmo’s Boutique Hotel até à algarvia Fazenda Nova, passando pela Villa Extramuros (Arraiolos), o Cooking & Nature Emotional Hotel (Porto de Mós), o Lisboa Carmo Hotel (no centro da capital) e a Pousada de Cascais, a maior unidade das seis escolhidas. Portugal é, aliás, um dos países com mais unidades distinguidas na ‘hot list’ de 2013 – tem mais que, por exemplo, Espanha, Austrália, Grécia ou Alemanha, sendo apenas batido pelos Estados Unidos (com 16 hotéis na lista), Inglaterra (com oito), França (nove) e Itália (sete). A lista, que a Condé Naste Traveller actualiza há mais de 17 anos, e na qual só entram locais depois de testados pelos especialistas da publicação, inclui ainda uma subcategoria desses espaços com preços abaixo de 300 dólares (230 euros) – os portugueses também lá estão.

Com esta nova distinção, o turismo português reforça o seu lugar nos ‘rankings’ internacionais onde surge cada vez mais como um dos melhores destinos. Um dos mais recentes é da Globe Spots, em que o País é elogiado pelo “velho charme europeu” e se destaca pelos pontos históricos e e o “ritmo lento” das cidades. Também esta semana, uma reportagem do ‘Sunday Times’ dava destaque ao Alentejo, a que chama uma “versão portuguesa da Toscânia” e que foi como “andar nas nuvens”. A nova ‘hot list’ da Condé Naste só reforça o leque de escolhas.

Lisboa Carmo Hotel
Lisboa
O conselho da equipa Condé Naste: “O melhor quarto é o nº 503, no último piso: é o mais espaçoso e, além disso, tem um banheira no meio e vista para o castelo de S. Jorge e a colina de Alfama”. Com um cartão de visita destes, pouco mais haveria a dizer sobre este ‘boutique hotel’ no coração alfacinha. Mesmo assim, ainda destacam a lealdade a marcas nacionais e de prestígio (como Vista Alegre ou Delta), a decoração clássica e o ambiente de boéma e de tertúlia das tabernas portguesas que o restaurante tenta recriar.

Nº de quartos: 12
Preços: desde 159€
www.lisboacarmohotel.com

Villa Extramuros
Arraiolos, Alentejo
Omelhor? “Oquarto superior com terraços privados e uma vista panorâmica do castelo a partir da cama, bem no meio do quarto”, escreveu a revista da Condé Naste para justificar a escolha deste pequeno refúgio alentejano. A 15 minutos de Évora, a ‘villa’ destaca-se ainda pelo pequeno-almoço, compotas caseiras, vinhos e outras delícias locais (como a carne de porco à alentejana) servidas pelos donos de origem parisiense. Tudo sem esquecer a piscina inspirada em Le Corbusier, as casas de banho com mármores de Estremoz e as oliveiras.

Nº de quartos: 5
Preços: de 115€ a 210€/noite
ww.villaextramuros.com

Fazenda Nova
Tavira, Algarve
Rústico, mas com estilo. É assim, em poucas palavras, que a avaliação da Condé Naste reflecte o ambiente desta quinta de charme algarvia, a poucos quilómetros de Tavira. Cercada por “jardins ibéricos luxuriantes”, criados por um paisagista da terra, Fazenda Nova distribui-se por dez hectares garantindo a cada um dos hóspedes a privacidade e tranquilidade suficientes para desfrutarem do espaço. Às casas de banho generosas só faltarão alguns mimos, como loção corporal, explicaram os visitantes da revista.

Nº de quartos: 10
Preços: de 155€ a 265€/noite
www.fazendanova.eu

Carmo’s Boutique Hotel
Ponte de Lima, Minho
“Moderno e austero” do lado de fora, “confortável e chique”, por dentro, este pequeno hotel com 12 quartos prestígio e três suites de luxo destaca-se em terras minhotas. Construída em betão e vidro, “a casa de família” aninha-se no vale do Lima, entre cedros e vinhas, e promete “luxo e romance”. Cada quarto tem decoração distinta e, não fosse algumas varandas terem vista para o parque de estacionamento, seriam ainda melhores, dizem os especialistas. A vizinhança de pontos históricos como Guimarães é um dos pontos realçados.

Nº de quartos: 15
Preços: de 185€ a 320€/noite
www.carmosboutiquehotel.com

Cooking and Nature
Alvados, Porto de Mós
A 70 quilómetros de Lisboa, anichado no “vale encantado” das serras de Aires e Candeeiros, este refúgio rural combina de forma feliz um ambiente rústico com um toque de modernidade. Os quartos temáticos e “extravagantes” – uma espécie de “mundos de faz-de-conta” dedicados a meditação, futuro, luxúria ou paixão – são apenas um refúgio num espaço onde os hóspedes podem passear, mas também cozinhar ou aprender a fazê-lo. Um spa e piscinas exterior e interior completam a oferta da quinta “emocional”.

Nº de quartos: 12
Preços: desde 159€
www.cookinghotel.com

Pousada de Cascais
Cascais, Lisboa
O silêncio na cidadela encostada ao mar e ao sol é uma das virtudes elogiadas nesta unidade Pestana, a maior e mais completa pousada do grupo. Mesmo o ar mais institucional que a fortaleza do séc. XVI lhe dá acaba suavizado pelas vistas, a decoração dos quartos, a gentiliza dos serviços e até pelos petiscos tradicionais portugueses que se podem encontrar na “confortável”taberna. A localização numa zona histórica, junto à capital, e a vizinhança da marina, são realçadas como pontos a favor de um estada em lazer ou mesmo em negócios.

Nº de quartos: 126
Preços: desde 145€/noite
www.pousadas.pt

Fonte: IDG

Marketing: Vendas mundiais de tablets mais que duplicam num ano

Maio 5, 2013 by  
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As vendas mundiais de tablets totalizaram 40,6 milhões de unidades no primeiro trimestre de 2013 (1ºT13), evidenciando um incremento de 117% face a igual período do ano passado, segundo dados de um relatório especializado.

O números, divulgados quinta-feira pela empresa Strategy Analytics, mostram algum abrandamento face aos 146% de crescimento global verificado no 1ºT12 face aos primeiros três meses de 2011.

Os sistemas iOS e Android lideram nas vendas com 48 e 43%, respectivamente, de quota no mercado mundial destes equipamentos. Já o Windows (softeware Microsoft) assegurou 7,5% de quota global no 1ºT13.

A repartição pelos sistemas operativos correspondia, por outro lado, à liderança dos iPad (incluíndo os mini), com um total de 19,5 milhões de aparelhos expedidos pela Apple no trimestre.

Fonte: Dinheiro Digital

Marketing: Como fazer um currículo e preparar-se para encontrar emprego

Maio 5, 2013 by  
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Um currículo bem feito e a preparação para a entrevista são etapas essenciais.

1 Como fazer o primeiro currículo? Deve colocar primeiro o seu principal “trunfo” que, no caso de quem acaba de terminar curso e ainda não tem experiência profissional, é a formação escolar/académica;

2 Apresentação. O currículo deve ser limpo e esteticamente agradável. Boa escrita e boa apresentação são importantes. A letra deve ter um bom tamanho, ser fácil de ler e o texto deve estar contralizado na folha;

3 Seja honesto. É sempre melhor ser honesto a ser apanhado numa mentira e deitar tudo a perder quando chegar à entrevista.

4 Sintetize. A capacidade de síntese e de seleccionar informação é muito importante. Os tópicos devem ser sucintos e bem organizados. Se tiver pouco para escrever, porque ainda não entrou no mercado de trabalho, não se ponha a escrever só para ocupar espaço.

5 Outras formações e ‘hobbies’. Não se esqueça de mencionar cursos rápidos e formações extra-curriculares, mesmo que não tenham nada a ver com a área a que se candidata. Sejam actividades desportivas, voluntariado, até um inter-rail. Tudo conta e demonstra que é uma pessoa aberta, com mundo e iniciativa;

6 Prepare-se para a entrevista e venda o seu peixe? Depois de seleccionada para ir à entrevista, não se esqueça que a entrevista serve para “vender o seu peixe”, isto é, dar a conhecer as suas características positivas;

7 Não minta para impressionar. Explore os seus pontos fortes, mas sem tentar impressionar com mentiras. Se não tem mesmo experiência na área, mais vale admitir e mostrar interesse.

8 Cuide do visual. Antes de ir à entrevista, informe-se sobre o ambiente da empresa a que se está a candidatar. Mas é importante que a maneira como se veste traduza a imagem que pretende passar.

9 Faça o trabalho de casa. Antes de ir, informe-se sobre a empresa, o ‘core business’, o momento que está a atravessar. Faça uma pesquisa no site e dê uma vista de olhos às últimas notícias sobre a mesma.

10 Controle a ansiedade. Tente não se mostrar nervoso e controlar a ansiedade. Se não tiver resposta dentro do prazo previsto que lhe foi dito, espere uns dias antes de ligar ou enviar um email.

Fonte: Económico

Marketing: Vendas de smartphones ultrapassam as de celulares comuns

Maio 4, 2013 by  
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Pela primeira vez na história, as vendas de smartphones superaram as de celulares comuns. É o que afirma a empresa de pesquisas IDC, que em seu mais recente relatório mostrou que houve um grande crescimento de fabricantes sul-coreanas e chinesas, enquanto a Apple apresentou somente um aumento modesto em seus lucros.

Segundo a companhia, o mercado global da categoria cresceu 4% em relação ao ano passado, o que resultou na produção de nada menos que 420 milhões de aparelhos durante os últimos 12 meses. Destes, 51,6% correspondiam a smartphones, embora a definição do que caracteriza esse tipo de produto não tenha sido especificada no documento.

Liderança da Samsung e queda da Nokia

A Samsung aparece como a líder do segmento, dominando 32,7% do mercado global — quase o dobro de participação da rival Apple. Em comparação, empresas como LG, Huawei e ZTE apresentam números bastante semelhantes entre si, tendo produzido entre 9,1 milhões (ZTE) e 10,3 milhões (LG) de dispositivos.

O que mais chama a atenção é o fato de que companhias como a LG e a Huawei, por mais que ainda possuam uma participação de mercado limitada, cresceram quase 100% durante o período analisado. Ainda assim, elas estão bem atrás da Samsung e da Apple, companhias que produziram 70,7 milhões e 37,4 milhões de produtos, respectivamente.

Apesar do relativo sucesso da linha Lumia, a Nokia continua perdendo mercado para as concorrentes. Apesar de ter produzido 61,9 milhões de aparelhos, a empresa teve uma queda de mais de 25% no número de unidades que enviou às lojas — reflexo de sua grande dependência de produtos mais simples, que a cada dia perdem espaço frente a smartphones cada vez mais modernos.

Fonte: TecMundo

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