Marketing: Made better in China, marcas e inovações chinesas ganham o mundo
Junho 23, 2012 by Inovação & Marketing
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A China ainda encontra muitos obstáculos nas suas tentativas de alimentar uma cultura profunda e duradoura de inovação e criatividade (Economia nacional! Política! População! Meio Ambiente! Propriedades Intelectuais!).
Contudo, já existe uma avalanche de marcas chinesas atendendo a um mercado interno grande e sofisticado e competindo com (e até mesmo superando) marcas estabelecidas do mundo todo. Pare e pense no que vai acontecer quando a China realmente deslanchar.
Fatores que impulsionam a tendência
1 Boom urbano
A ilusão dos novos ricos está levando os chineses para áreas urbanas. Bastam duas estatísticas para demonstrar os níveis surpreendentes no boom de consumo urbano da China:
- A renda familiar urbana disponível deve dobrar entre 2010 e 2020 (Fonte: McKinsey, março de 2012).
- Em 2010, a China teve 18 milhões de famílias com renda anual acima de USD 16.000. Até 2020, esse número deve subir para 167 milhões. Isso significa quase 400 milhões de pessoas (Fonte: McKinsey, março de 2012).
O resultado? Uma classe enorme e sofisticada de Citysumers, com uma demanda imensa por produtos e serviços de alta qualidade.
2 O melhor do Oriente no Ocidente
A demanda por produtos e serviços de alta qualidade é atendida (na maioria das vezes) por marcas ocidentais que se baseiam no status da sua herança. Na verdade, essas marcas conseguiram não só vender para consumidores chineses, mas também homenageá-los. Com variedades especiais de produtos “Made for China” (feitos para a China) ou estendendo o “Red Carpet” (tapete vermelho) para consumidores chineses no mundo todo.
Ambos determinaram as expectativas dos consumidores chineses e ofereceram às marcas e empreendedores chineses a inspiração e confiança necessárias para seguir adiante e ainda deixando-os conscientes da necessidade de atingir – ou superar – os padrões de qualidade definidos pelas melhores contrapartes ocidentais.
3 Cérebro Global
O impacto da Grande Muralha da China é bem documentado, mas a China está conectada. Com mais de 513 milhões de internautas (contra 245 milhões de americanos online)*, os empreendedores e consumidores chineses fazem parte do “Cérebro Global”, alimentando (e acrescentando) cultura e criatividade aos consumidores do mundo todo.
* Fonte: www.internetworldstats.com, dezembro de 2011.
Então, não é novidade que os exemplos de produtos e serviços chineses* inovadores e de boa qualidade sejam mais fáceis de se encontrar do que nunca.E, se a criatividade chinesa realmente deslanchar, nós ainda não vimos nada!
A hiper concorrência poderá precisar ser redefinida, com aquilo que é “Made for China” (feito para a China) sendo substituído por “Made better in China” (feito melhor na China). Agora, vamos aos exemplos…
* Nesse Trend Briefing, “chinês” estamos considerando a China continental. Filtramos muitos exemplos ótimos de Hong Kong e Taiwan, além de empreendedores chineses- americanos, marcas ocidentais fortes com parcerias grandes com empreendimentos chineses, e assim por diante.
Projetado melhor na China
Você sabe que sua economia é forte quando a arte, arquitetura e design se tornam produtos de exportação:
Wang Shu: vencedor do Pritzker de Arquitetura 2012
Em maio de 2012, em Pequim, o arquiteto chinês Wang Shy recebeu o Prêmio Pritzker de Arquitetura 2012, sendo o primeiro arquiteto chinês premiado por um trabalho realizado na China.
MAD Architects
Com conclusão esperada para 2013, o Sinosteel International Plaza, em Tianjin, na China, foi projetado pelo arquiteto chinês Ma Yansong, da MAD Architects. A fachada de aço do Plaza descarta a necessidade de colunas na estrutura, o que oferece mais espaço livre no prédio.
As janelas hexagonais com tamanhos diferentes criam um padrão na superfície do Plaza, além de melhorarem a eficiência energética. Seu posicionamento estratégico vai ajudar a manter o calor no inverno e o frescor durante o verão.
Feito melhor na China para todos
Apesar do poder econômico crescente da China, ainda há milhões de chineses com renda relativamente modesta. Junto com esse mercado nacional imenso, há bilhões de outros consumidores de mercados emergentes pagando por marcas chinesas que oferecem alta qualidade, embora os produtos de baixo custo de mercado sejam inúmeros.
China Unicom: smartphones mais baratos
Em dezembro de 2011, a China Unicom lançou o MI-ONE, com um processador de 1,5GHz, tela de 4 polegadas e câmera de 8 megapixels. Feito para crescer diante da demanda nacional cada vez maior de smartphones com preço razoável, o MIONE custa CNY 1.999.
JAC Motors: primeira fábrica internacional no Brasil
No final de 2011, a empresa chinesa JAC Motors anunciou um investimento de USD 500 milhões no Brasil, o quarto maior mercado mundial de automóveis. A primeira fábrica internacional da empresa deve produzir 100 mil carros por ano.
Feito mais verde na China
Com o governo chinês incentivando bastante a sustentabilidade (por questões de economia e orgulho nacional), e as populações urbana e rural preocupadas com a degradação ambiental cada vez maior, deve haver um fluxo maior de inovações e iniciativas chinesas para salvar o planeta:
BYD: os táxis elétricos ocupam as ruas de Shenzhen
A cidade de Shenzhen tem uma frota enorme de táxis elétricos fabricados pela montadora chinesa BYD, e o projeto piloto levou 50 táxis elétricos para as ruas. Os planos são de acrescentar mais 250 carros à frota em 2012, além de 200 ônibus elétricos.
ENFI: a maior estação de captação solar do mundo
No final de 2011, a China ENFI Engineering Corp concluiu o trabalho na maior estação de captação solar do mundo, em Ningxia. Os sistemas de captação solar da unidade têm 25% a mais de capacidade do que as estações tradicionais.
Feito online na China
Feito mais estranho na China
Feito junto na China
Feito maior na China
Feito mais fácil na China
Feito mais rápido na China
Feito com mais luxo na China
Feito melhor na China há algum tempo
Novamente, essas marcas e inovações são apenas o começo. Alimentadas por tecnologias em constante melhoria, uma força de trabalho de alta qualidade e pelo consumo nacional crescente, as marcas chinesas estão apenas se aquecendo.
É por isso que todasas marcas devem ficar com os olhos na China, um mercado que vai definir, cada vez mais, a cultura do consumidor.
Com as marcas chinesas exportando produtos e serviços para o resto do mundo (sem mencionar as marcas ocidentais estendendo o “Red Carpet” para os consumidores chineses do mundo), devemos ver as preferências chinesas com influência ainda maior sobre os produtos e serviços de consumidores, e em escala global (sim, isso, sozinho, é um Trend Briefing!).
Claro, já dissemos e vamos repetir: o aumento das marcas chinesas não indica o final de marcas mais tradicionais de economias ocidentais.
A excelência e herança, seja de qualquer parte do mundo, vai continuar tendo um apelo global. As coisas só devem ficar mais competitivas, o que significa que você precisará trabalhar mais e de uma forma ainda mais inteligente. Bem, c’est la vie.
Fonte: Exame Brasil
Marketing: Sua vida (e seu futuro) pode estar no Google
Junho 23, 2012 by Inovação & Marketing
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A dica básica para se dar bem na internet é a moderação, potencializando os pontos fortes e minimizando os fracos. Tudo isso, entretanto, sem cometer excessos. A exposição excessiva da vida particular, por exemplo, deve ser evitada. “Uma vez pesquisamos o perfil de um candidato e encontramos uma discussão, com xingamento, entre ele e familiares”, diz Tatiane. Para isso, uma das dicas é deixar as redes sociais restritas para visualização de amigos.
Inovação: Carro dobrável é solução para problemas de tráfego
Junho 22, 2012 by Inovação & Marketing
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Estradas lotadas, parques de estacionamento esgotados e aumento dos preços dos combustíveis – para não mencionar as emissões de gases de efeito estufa – não parecem ser razões suficientes para convencer o condutor diário a utilizar os transportes públicos. Mas, um veículo elétrico inovador, o EV, espera mudar mentalidades e convencer os condutores a deixarem as chaves do carro em casa.
Os micro-EVs, o nome pelo qual estes carros são conhecidos, têm como objetivo levar os passageiros de e para os transportes públicos para que os condutores possam deixar os seus carros poluentes em casa, permitindo, desta forma, resolver um antigo problema de transporte nas grandes cidades.
Com a implantação de frotas destes carros elétricos e dobráveis em estações com carga elétrica estrategicamente distribuídas, espalhadas por toda a cidade e subúrbios, esses veículos podem ajudar a aliviar o congestionamento do tráfego, problemas de estacionamento, ao mesmo tempo que mantêm a limpeza do ar urbano.
Por fora, o EV parece uma esfera de vidro com quatro rodas e tem cerca de metade do comprimento do SUV Ford Explorer. Porém, este EV tem características invulgares que o distingue de outros carros elétricos: o único corpo dobrável está ligado a um pivô central, ligado ao módulo do passageiro da frente e sobe para que o tronco do módulo traseiro possa deslizar e assim ficar dobrado. Quando dobrado, os 2,5 metros de carro encolhem para um escasso 1,5 metro, permitindo que seja arrumado num parque de estacionamento de série.
Como alguns antigos carros europeus ultra-compactos, tanto o passageiro como o condutor entram e saem pelo mesmo espaço, o pára-brisa dianteiro, que serve como única porta.
Esta viatura atinge uma velocidade máxima de apenas 50 km / hora e um alcance máximo de cerca de 120 km, pois foi projetado com o fim único de só efetuar viagens curtas em espaços urbanos. No entanto, a bateria de íon-lítio que alimentam o motor pode ser totalmente recarregada em cerca de 15 minutos.
O veículo pesa menos de 500 kg e pode ser registado, de acordo com a lei de alguns países, como um quadriciclo e os condutores até podem nem precisar de carta de condução.
Quando o grupo Hiriko apresentou o protótipo à Comissão Europeia (CE), em Bruxelas, em janeiro de 2012, Durão Barroso, o presidente da CE disse que o carro era uma «solução sistemática para os grandes desafios sociais». Em abril, o grupo ofereceu um EV a Vitoria-Gasteiz, uma cidade no norte da Espanha e agora planeia vender o pequeno de dois lugares aos municípios da Europa.
Entretanto, Barcelona, Berlim, Malmo, San Francisco, e Vitoria-Gasteiz já estão em negociações com os fabricantes para desenvolver frotas dos dobráveis EV, confirma a BBC. Também interessados estão os gerentes de transportes da reserva da biosfera de Urdaibai Basco, em Ibiza, assim como Hong Kong e Florianópolis (Brasil).
Os funcionários da empresa estão a desenvolver um sistema de logística sem fios que emprega uma mistura de tecnologias inteligentes, através de redes de sensores e algoritmos, recorrendo ao uso do smartphone, para tornar mais fácil a gestão das frotas.
«O carro é tão pequeno e tão apertado por causa do chassis dobrável que é difícil embalá-lo», disse um dos responsáveis do projeto, Larson, acrescentando que «o EV é projetado mais como um iPhone do que como um PC».
Os designers utilizaram uma estrutura eficiente e materiais leves e evitaram muitos componentes de um carro tradicional, como um motor de combustão interna, transmissão, radiador e sistema de arrefecimento. Contudo, o EV passou em todos os testes de segurança.
Embora pequeno, o carro suporta com segurança um impacto de um acidente, ou seja, os engenheiros foram capazes de tornar o carro mais leve e menor, sem comprometer a sua segurança. A resistência ao choque é reforçada pelo chassis dobrável, projetado para comprimir e absorver a energia do impacto.
O preço deste veículo ronda os 14 mil euros.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: Já existe um hotel que flutua e se move com o sol
Junho 22, 2012 by Inovação & Marketing
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Um designer industrial italiano criou um hotel-iate flutuante, movido a energia solar e submarino, feito, essencialmente, para ser atracado nas marinas ou nas proximidades das praias mais famosas do mundo.
O projeto do italiano Michele Puzzolante é um iate com cerca de 20 metros de comprimento que vem equipado com uma lâmpada de «observação» submersa para que as pessoas possam ver e observar a vida marítima.
Com dois quartos simples e dois duplos, equipados com WC e todas as comodidades de um hotel de cinco estrelas, o iate possui ainda uma cozinha, uma sala de jantar, uma sala de estar e um deck com jacuzzi.
O barco é alimentado a energia solar e tem um gerador de energia auto-suficiente, como adianta o jornal «The Herald Sun».
Se quiser passar uns dias neste barco já não vai precisar de esperar muito tempo: o Dubai vai ter uma sequência destes barcos-submarino. Vistos de cima terão o aspeto de um disco.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Facebook enfrenta desafio à sua altura: a mobilidade
Junho 22, 2012 by Inovação & Marketing
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Há um mês, o Facebook parecia um gigante invulnerável. Com o número de usuários em ascensão e beirando os 900 milhões, o serviço se preparava para abrir capital na bolsa de valores e fazer mais bilionários. Para o infinito e além, parecia dizer a rede. De fato, no dia 18 de maio, veio a oferta inicial de ações (IPO), que atraiu nada menos do que 16 bilhões de dólares – maior cifra já registrada na abertura de capital de uma empresa de tecnologia. Com ela, foi revelado também um problema. À medida que os usuários da rede migram para dispositivos móveis, a receita do serviço desacelera. Sim, mobilidade é o calcanhar de aquiles do Facebook. Isso vem motivando as mais variadas especulações sobre o que Mark Zuckerberg, criador e CEO do Facebook, deve fazer para redefinir o destino de sua criação. Surgiram também previsões catastróficas sobre a “morte” do serviço no prazo de oito anos (o que é uma eternidade no mundo digital): “O problema do Facebook está em seu DNA, definido na era pré-mobilidade”, diz a VEJA Eric Jackson, analista americano do mercado de tecnologia e autor da profecia. “Caso não mude, o serviço pode ter o mesmo fim de Yahoo! e MySpace, que hoje são irrelevantes.”
As águas tranquilas em que navegava o Facebook se agitaram dias após o IPO. O escritório de advocacia americano Robbins Geller abriu uma ação judicial acusando a rede de omitir informações relevantes a potenciais investidores no período que antecedeu a abertura de capital. O ponto que realmente importa é o arrefecimento do ritmo de crescimento da receita, fortemente dependente dos anúncios de produtos e serviços exibidos nas páginas e perfis dos usuários. No primeiro trimestre de 2012, o faturamento subiu incríveis 45% em relação ao mesmo período de 2011, mas a taxa foi sensivelmente inferior aos 55% da medição anterior. “Na estreia na bolsa, o Facebook passava por severa e prenunciada redução no crescimento de suas receitas” argumentou a acusação. E emendou a causa: em vez de utilizar o programa na web, as pessoas o utilizam cada vez mais em dispositivos móveis.
De fato, a parcela de cadastrados que acessa a rede a partir de tablets e celulares disparou nos últimos anos, a tal ponto que hoje o acesso móvel já é majoritário. Boa parte das pessoas acessa a rede social a partir de aplicativos especialmente desenvolvidos para rodar nas telinhas de tablets e celulares. Ocorre, porém, que até o início deste mês esses aplicativos não exibiam anúncios. Ou seja, quem entrava no serviço para papear com amigos ou postar a foto da nova namorada não enxergava ali mensagens publicitárias – que só eram exibidas aos cadastrados que acessavam o Facebook por meio dos navegadores de internet (Chrome, Internet Explorer, Firefox etc.). Eis uma provável razão para a desaceleração da receita. De acordo com a mecânica do serviço, o anunciante só remunera o Facebook quando seu anúncio é efetivamente visto ou clicado pelos usuários: se este não vê a propaganda, a rede social não recebe.
O Facebook se apressou para corrigir o problema, é verdade. No início deste mês, dois novos modelos de anúncios passaram a ser exibidos em aplicativos para dispositivos móveis. Um deles já foi torpedeado pelos usuários: são as histórias patrocinadas, que, no feed de notícias, se misturam a postagens que amigos do usuário fazem na rede. “É uma solução eficaz, mas invasiva, uma vez que apresenta um conteúdo no perfil do usuário sem seu consentimento. É como colocar palavras na boca dele”, diz Guilherme Rios, diretor da Social Agency, especializada em ações de marketing na rede social.
Rios não foi o único a achar a ação do Facebook desajeitada. Para Eric Jackson, ela demonstra mais uma vez que o DNA da rede não traz know-how para operar na era da internet móvel, mas em uma fase anterior, a da web social. “Hoje, podemos ver que a internet é constituída por três ondas de empreendimentos digitais”, diz Jackson. “A primeira engloba companhias criadas entre 1994 e 2001, que buscavam agregar conteúdos: é o caso do Google. A segunda é das redes sociais, como LinkedIn, MySpace e Facebook. A última, iniciada em 2010, se dedica exclusivamente ao mundo móvel, são negócios concebidos para funcionar onde o usuário está.” É o caso do Instagram, ferramenta de edição e compartilhamento de fotos, do Foursquare, serviço baseado em geolocalização, e do Social Cam, uma espécie de Instagram de vídeos. Todos são, por excelência, produtos concebidos para rodar em tablets e celulares e colar em seus usuários, onde quer que eles estejam.
Embora faça bastante barulho, a tese de Jackson de que o Facebook está fadado ao fracasso não é aceita sem resistência. Argumenta-se que nada impede Zuckerberg, um empresário de apenas 28 anos, de se adaptar aos novos tempos. Prova disso foi o recente esforço de aquisição e incorporação do Instagram, por 1 bilhão de dólares, em abril. “O Google também provou que essas empresas podem incorporar tecnologia nova ao lançar o Android, sistema operacional para dispositivos móveis”, diz Silvio Meira, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar). “Com ele, o gigante de buscas mergulhou na mobilidade.”
Divergências à parte, há uma interseção entre os pontos de vista dos analistas: o Facebook está de fato diante de um desafio à sua altura – como fazer dinheiro num ambiente em que mais e mais gente utiliza a rede a qualquer hora, em qualquer lugar, graças a aparelhinhos portáteis e seus aplicativos. “Outras grandes empresas, como Apple e Google, ainda têm dificuldades para criar estratégias de monetização”, diz Fernando Belfort, analista de mercado sênior da consultoria Frost & Sullivan. Dados da Interactive Advertising Bureau, instituição voltada ao desenvolvimento do mercado de mídia digital, mostram que a receita aferida com publicidade em dispositivos móveis em todo o mundo chegou em 2011 a 5,3 bilhões dólares. É uma cifra respeitável, mas oito vezes inferior à registrada pela internet como um todo só nos Estados Unidos. Em resumo, o dinheiro ainda está em migração. Dificulta esse movimento o fato de que uma infinidade de aparelhos de celular e tablet inundam o mercado, com sistemas e formatos diferentes. “A diversidade de aparelhos e a desigualdade entre eles comprometem a apresentação de serviços digitais”, afirma Meira.
Para o americano Brian Blau, analista do instituto de pesquisas Gartner, o Facebook está ciente da ligação íntima as pessoas e seus smartphones. “Celulares e tablets são hoje a tecnologia com maior potencial de socialização à disposição da humanidade. Conteúdos em texto, foto e vídeo podem ser compartilhados durante o deslocamento das pessoas, liberando-as para atividades, reflexões e interações. As empresas terão que trabalhar duro para reter a atenção de seus consumidores.”
Fonte: Veja