Inovação: Casas do futuro. Imagina como serão?
Junho 21, 2012 by Inovação & Marketing
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Hoje em dia, do ponto de vista sustentável, a construção comum responde cada vez menos aos princípios da sustentabilidade ambiental,sendo pautada pela produção de resíduos e desperdícios, ineficiência energética, emissões globais de CO2, o que se traduz num legado ecológico elevado. Porém, sempre que pensamos em futuro, é inevitável termos em mente a ideia de desenvolvimento sustentável. Uma ideia que se deve estender a todas as pessoas e a todos os setores de atividade, o da construção inclusivé.
Atualmente, no mercado, já existem soluções de construção de casas energicamente eficientes e «amigas do ambiente», como é o caso das casas da «Cool Haven».
O conceito assemelha-se ao processo de construção infantil do jogo do Lego, na medida em que são usadas peças pré-fabricadas para erguer uma casa: «Esses legos são fabricados em ambiente fabril e já integram as componentes elétrica, de isolamentos, de águas, dómótica e robótica. Todas as componentes estão integradas nesses módulos e têm uma dimensão média entre 1200 e 2400 milímetros.», disse ao programa «Falar Global», o administrador da empresa de construção, Joaquim Rodrigues.
Esta nova forma de construção é programada ao mílimetro e já está a ser utilizada em Portugal, em casas que podem ser construídas em poucas semanas.
As casas estão pensadas para serem alteradas de acordo com as necessidades dos seus moradores. No caso de uma família aumentar, por exemplo, existe a possibilidade de acrescentar mais um módulo ou até mesmo levá-la para outro lugar: «Juntando essas partes todas, exatamente como um jogo da Lego, podemos fazer o que quisermos, basta sermos criativos. Com imaginação podemos criar qualquer tipo de arquitetura», concluiu o administrador da «Cool Haven».
Em termos de segurança, estas casa têm vantagens em relação às tradicionais, tendo em conta que a estrutura principal é de aço, um material 100% reciclável e mais resistente em caso de ocorrência de um sismo. A «Cool Haven» pretende ser sustentável e auto-eficiente em termos energéticos utilizando sistemas que aproveitem a energia solar, a inércia térmica do solo e recuperem a água da chuva.
A casa modelo «Cool Haven» já se encontra disponível para ser visitada, no iParque (Parque Tecnológico de Coimbra), situado em Antanhol, mas nós damos-lhe já uma ideia.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Ikea vai produzir televisões para incorporar no mobiliário de sala de estar
Junho 21, 2012 by Inovação & Marketing
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O Ikea decidiu passar a vender televisões integradas em peças de mobiliário para integrar a diversidade de aparelhos electrónicos que povoam a generalidade das salas de estar. O novo modelo de mobiliário, chamado Uppleva (de “experiência”, em sueco), vai integrar os diferentes aparelhos e está preparado para esconder os cabos electrónicos.
A ideia surgiu por sugestão dos próprios clientes, que tinham dificuldade em fazer condizer os móveis com os aparelhos da sala. Os móveis começarão por ser vendidos em Estocolmo, Berlim, Milão, Paris e na cidade de Gdansk, na Polónia.
“Recebemos bastante ‘feedback’ sobre o mobiliário da sala de estar de que era difícil combinar os aparelhos com o mobiliário”, disse Magnus Bodesson, gestor de um conjunto de lojas da cadeia em Estocolmo, à Bloomberg. “As pessoas achavam que os aparelhos electrónicos não condiziam com o estilo do mobiliário, que existiam demasiados comandos, demasiados cabos e por ai fora”, disse.
A linha de mobiliário tem um nome que deriva da palavra sueca para “experiência”, diz a agência noticiosa. O conjunto de mobília e televisão poderá ir equipado com televisores de quatro dimensões diferentes. A mínima é de 24 polegadas (aproximadamente 70 centímetros) entre os dois vértices mais afastados do ecrã e as dimensões estendem-se até às 46 polegadas (117 centímetros).
A fabricante dos televisores e dos sistemas de som integrados nos móveis é a TLC, que tem sede em Hong Kong, e que foi incluída no processo de desenvolvimento desde muito cedo, segundo o Ikea. “Se se comprar uma televisão branca no mercado, hoje, vai ficar-se com um branco que é muito diferente do [branco do resto do] mobiliário. Aqui temos um enquadramento perfeito”, disse um responsável do Ikea.
A cadeia de retalho criada há 70 anos por Ingvar Kamprad notabilizou-se por vender mobiliário que as pessoas transportam até casa e que montam sozinhas, com recurso a manuais de instruções, e por desenvolver soluções de poupança em todas as fazes da cadeia de produção e distribuição. Mas fê-lo sem descurar o “design” dos móveis, permitindo a proliferação da decoração escandinava.
O fundador líder do grupo de mobiliário disse que, com este lançamento, não pretende entrar numa nova área de negócio. “Não estamos a entrar no negócio da electrónica. Esta é uma forma nova de trabalhar que integra a electrónica no mobiliário”, concluiu.
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Obama aposta no digital e Romney na rádio e TV
Junho 21, 2012 by Inovação & Marketing
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Os meios digitais estão a ganhar terreno em muitas áreas e na corrida para a presidência norte-americana não é exceção.
Apesar de abordagens diferentes quanto às suas posições políticas, Barack Obama e Mitt Romney optam por este território para convencer o seu eleitorado.
Sem a necessidade de travar uma luta primária, Obama é quem mais tem usados a Internet com anúncios, enquanto o principal rival enfatizou o seu discurso através de spots de TV e rádio. No entanto, as atenções estão a centrar-se sobre o papel crescente de sites de políticos e nos seus noticiários.
Um estudo revelado pela Adweek, Obama investiu em abril de 2012 865,6 milhões de euros, enquanto Mitt Romney gastou 26,2 milhões de euros.
Obama conseguiu uma quota de audiência de 27% nos site Yahoo, no Facebook 22%, AOL 21%, no período de setembro de 2011 a fevereiro 2012. Já Mitt Romney totalizou 58% de audiência no Facebook, 5% no Google e 2% no AOL.
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Fiat permite que consumidores criem carro pelo Facebook
Junho 20, 2012 by Inovação & Marketing
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A Fiat leva para o Facebook uma das ferramentas online de maior sucesso da marca. Com o “Monte Seu Carro”, os internautas podem conhecer as diferentes possibilidades de customização, simulando virtualmente como gostariam que fosse seu automóvel. Para a estreia da plataforma na rede social, a montadora escolheu o Novo Palio. Ao clicar no modelo, o usuário terá uma visão interna e externa detalhada do produto e uma lista de itens que poderão ser escolhidos e montados.
Até o fim de 2012, a Fiat pretende incluir outros modelos no aplicativo, para diversificar as possibilidades de montagem. Lançado em 1997, o “Monte Seu Carro” foi disponibilizado inicialmente no site da empresa. A ferramenta pretende ajudar o consumidor a ter um entendimento maior do produto, como um incentivo para fazer um test-drive.
Em 2011, a versão do site somou aproximadamente 11,2 milhões de acessos, com mais de 30 mil carros montados por dia na internet. No Facebook, o carro também poderá ser compartilhado e receber alterações, sugestões e comentários de amigos, além de ser arquivado numa “garagem virtual”. O projeto foi idealizado e desenvolvido pela Agência Click Isobar, que integra a Agência Fiat, em parceria com a Leo Burnett Tailor Made.
Fonte: Mundo do Marketing
Marketing: Google e Amazon, eles querem tomar conta das moradas da net
Junho 20, 2012 by Inovação & Marketing
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O mapa de moradas da internet vai mudar e o Google e a Amazon tentam expandir o seu poder sobre a rede a partir do controlo de domínios como .book, .music, .movie, .film, .news, .shop, .free ou .live. As duas companhias apresentaram mais candidaturas do que qualquer outra ao concurso para novos reinos na internet lançado pelo ICANN, o organismo norte-americano que tem poder de decisão sobre o assunto a nível mundial.
O ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers) decidiu no ano passado alargar os domínios de topo da internet (as extensões que surgem a seguir ao ponto), até agora limitadas a apenas 21 extensões genéricas, como .com, .org, .net ou .gov. Quem quisesse candidatar-se tinha de pagar 185 mil dólares (cerca de 150 mil euros) por pedido. A data limite era 13 de junho e o ICANN divulgou agora os 1930 pedidos que recebeu.
Portugal tem duas candidaturas e ambas são da PT, uma para .meo e outra para .sapo. Ao todo há pedidos de 60 países, mas a lista é dominada na esmagadora maioria pelos Estados Unidos. E pelos gigantes da internet e do comércio online.
A empresa que apresentou mais pedidos, um total de 101, é a Charleston Road Registry Inc, que o faz em nome da Google. Segue-se a Amazon, através da sua subsidiária no Luxemburgo, que se candidata a 76 nomes. O terceiro na lista é uma empresa chamada Top Level Domain Holdings, que fez 70 pedidos.
Há de tudo na lista. Desde nomes de empresas ou produtos a extensões mais genéricas como .kids, .mom, .dad, .sex, .lol, .wow ou .wtf. Também há pela primeira vez candidaturas a domínios em caracteres não latinos, nomeadamente árabes, japoneses ou chineses.
E há vários pedidos repetidos. O nome mais requisito foi .app, requerido por 13 entidades diferentes, incluindo a Google e a Amazon. A seguir surgem .home e .inc, cada uma com 11, depois .art, com 10, e ainda .book, .blog, .llc e .shop, todos com nove.
Não pode haver partilha de domínios, pelo que para os pedidos múltiplos vai ter que haver agora uma seleção. Se os candidatos não se entenderem entre si, em último caso haverá lugar a um leilão.
Os pedidos também podem ser contestados. A partir de agora há um período de 60 dias aberto a discussão, e outro de sete meses em que podem ser apresentadas objeções formais. O ICANN espera que os primeiros novos domínios estejam online no início de 2013.
O preço para cada pedido afastou logo à partida candidatos mais modestos. Mas o ICANN, uma entidade sem fins lucrativos, defende que aquele era o valor necessário para fazer face aos custos de montar e fiscalizar a operação. «Se sobrar dinheiro será a comunidade a decidir o que fazer com ele», diz Rod Beckstrom, presidente do organismo, que classificou este momento como «histórico para a internet».
As implicações desta mudança de paradigma podem ser enormes, mas para já há muitas incertezas. Não se sabe, para já, quais destes novos domínios vingarão. E, para os que conseguirem, o que acontecerá? Se uma empresa passar a controlar um domínio tão genérico como .book, .music ou .film, a concorrência ficará à partida dependente dela para poder registar-se no seu domínio.
Há vários movimentos críticos do processo. Nos Estados Unidos a Federação Nacional de Retalho defendeu que a supervisão de domínios tão genéricos fosse dada a entidades imparciais. Defendem, por exemplo, que as próprias pessoas podem não perceber que estão dentro de um domínio privado. «Os consumidores que foram a esse domínio podem não perceber que estão a fazer todas as compras a uma empresa e não num mercado concorrencial aberto», diz Mallory Duncan, representante dos retalhistas, citada pelo «Washington Post».
Em defesa deste movimento, o ICANN garante que terá vários mecanismos de controlo do processo, que podem ir até à retirada do domínio a uma entidade se houver abuso significativo.
Fonte: Agência Financeira