Marketing: 32 bilhões de apps serão baixados em 2012

Abril 24, 2012 by  
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Este ano, serão baixados 32 bilhões de apps móveis no mundo, o que representa um crescimento de 38% frente ao registrado no ano passado (23 bilhões).

Ao todo, os consumidores gastarão US$ 26,12 bilhões com aplicativos e games móveis em 2012, montante 30,7% maior que aquele verificado em 2011. A publicidade dentro de apps e games móveis, por sua vez, movimentará US$ 2,9 bilhões em 2012.

Os dados fazem parte das projeções da Strategy Analytics para o mercado mundial de mídia móvel. A empresa prevê que planos de dados e navegação móveis gerarão US$ 82,8 bilhões em receita para as operadoras este ano no mundo.

As receitas mundiais com música e vídeos em dispositivos móveis este ano, por fim, será de US$ 16 bilhões e US$ 2,84 bilhões, respectivamente.

Análise

A pesquisa da Strategy Analytcs não aborda essa questão, mas o crescimento das vendas de smartphones Android cada vez mais baratos faz aumentar também a participação de downloads de apps gratuitos bancados por publicidade ou, principalmente, por vendas in-app de itens virtuais, dentro do modelo conhecido como “freemium”.

Esse tende a ser o principal modelo de negócios para apps móveis a médio prazo.

Fonte: Exame

Inovação: Telemóveis que vêem através das paredes?

Abril 23, 2012 by  
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Uma equipa de investigadores da Universidade do Texas, nos EUA, diz ter desenvolvido um microchip que permitirá ver através das paredes com um telemóvel.

Esta inovação envolve dois avanços significativos na tecnologia: uma banda não usada no espectro electromagnético e um novo chip de classe de consumidor, sugerindo que no futuro teremos telemóveis com visão raio-X.

Os investigadores da Universidade do Texas, em Dallas, explicam que a banda «terahertz» do espectro electromagnético, que se situa «entre as microondas e os infravermelhos», não tem sido explorada pela generalidade dos aparelhos de hoje em dia.

«Criámos uma aproximação que explora uma porção do espectro electromagnético não utilizada [pela tecnologia actual] e que pode ser aplicada em bens para o consumidor e com fins médicos para salvar vidas», afirmou Kenneth O, professor de engenharia eléctrica, num comunicado daquela universidade.

«A banda terahertz está cheia de potencial que pode beneficiar-nos a todos», sublinhou.

A equipa aliou este avanço com a tecnologia CMOS (Complementary Metal-Oxide Semiconductor), que permite criar os microchips que encontramos actualmente em aparelhos como computadores, iPhones LCDs ou consolas de jogos.

«A [tecnologia] CMOS é [financeiramente] acessível e pode ser usada para fabricar montes de chips», referiu o investigador.

«A combinação da CMOS e da banda terahertz significa que podemos colocar um destes chips num aparelho para levarmos no bolso, transformando-o numa máquina que vê através de objectos», sublinhou.

Em termos das preocupações com privacidade, o professor O explicou que a distância desta «visão raio-X» será de menos de quatro polegadas (cerca de10 centímetros).

Entre as aplicações que poderão beneficiar desta tecnologia temos os processos de autentificação de documentos, detecção de dinheiro falso, controlo de processos de fabrico, detecção de tumores, diagnóstico de doenças, ou avaliação da qualidade do ar, entre outras referidas pelos investigadores, citados pelo site SciTechToday.

Fonte: Diário Digital

Inovação: Pesquisadores brasileiros desenvolvem novos polímeros

Abril 23, 2012 by  
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Além de aplicações em áreas como medicina e meio ambiente, sistemas poliméricos nanoestruturados podem ajudar a baratear no futuro o material utilizado nas sacolinhas

A substituição das sacolas plásticas tradicionais por sacolas de polímeros biodegradáveis colocou novamente em discussão a necessidade de diminuir os impactos do descarte desse tipo de material no meio ambiente. Porém, essa troca ainda esbarra no alto custo dos poucos tipos de polímeros que são degradados em poucos anos pela ação de microrganismos e agentes naturais (biodegradáveis) – enquanto a decomposição dos polímeros convencionais leva séculos.

Uma nova categoria de materiais poliméricos, que são desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pode, entre outras façanhas, ajudar a baratear os polímeros biodegradáveis disponíveis atualmente no mercado, além de dar origem a diversas soluções nas áreas da medicina e ambiente.

Possibilidades de desenvolvimento desses novos materiais, denominados sistemas poliméricos nanoestruturados, foram apresentadas na First São Carlos School of Advanced Studies in Materials Science and Engineering (SanCAS-MSE) – Primeira Escola São Carlos de Estudos Avançados em Engenharia e Ciências dos Materiais, realizada entre os dias 25 e 31 de março.

Realizado no âmbito da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), modalidade de apoio da FAPESP, o evento foi organizado pelo Departamento de Engenharia e Ciências dos Materiais (DEMa) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob a coordenação dos professores Edgar Zanotto, Elias Hage Junior e Walter Botta Filho.

Por meio de um Projeto Temático, realizado com apoio da FAPESP, os pesquisadores da UFSCar começaram a desenvolver e a caracterizar nos últimos anos diversos materiais nanoestruturados.

Compostos por partículas de materiais cerâmicos e poliméricos, com dimensões em escala nanométrica (da bilionésima parte do metro), dispersas em uma matriz polimérica, esses novos materiais apresentam melhores propriedades mecânicas, ópticas e de transporte do que os polímeros convencionais.

“A combinação de nanopartículas com a matriz polimérica confere melhores propriedades mecânicas, ópticas e de transporte ao plástico final. No caso, por exemplo, de produtos como sacolas plásticas, também possibilita diminuir a quantidade de polímero biodegradável e o custo do material final, melhorando suas propriedades mecânicas e de transporte e mantendo a capacidade de mais rápida degradação em comparação com os polímeros tradicionais”, disse Rosario Elida Suman Bretas, professora da UFSCar e coordenadora do projeto, à Agência FAPESP.

Esses novos sistemas poliméricos nanoestruturados têm diversas aplicações na área de embalagens, uma vez que diversos polímeros comerciais possuem limitações para serem utilizados para esse fim, como não apresentarem a transparência necessária.

Ao misturá-los com outros polímeros em escala nanométrica que apresentam um comportamento mais adequado para serem utilizados como embalagem, originando o que se chama de nanoblenda, é possível melhorar as propriedades e manter o sistema polimérico transparente.

“As propriedades mecânicas dos dois polímeros são modificadas quando eles são misturados. Às vezes um reforça ou melhora a estabilidade química do outro”, disse Hage, um dos pesquisadores principais do projeto.

Outras possíveis aplicações desses novos materiais são na medicina, para o desenvolvimento de nanofibras poliméricas que servem de suporte de crescimento e diferenciação de células-tronco.

Formadas por polímeros com diâmetro nanométrico, nos quais são incorporadas nanopartículas de compostos biocompatíveis com o corpo humano, como a hidroxiopatita (mineral que representa 70% da composição dos ossos), as nanofibras compõem um emaranhado que é muito parecido com a matriz extracelular, que sustenta as células humanas. Ao colocar células sobre esse emaranhado de nanofibras, elas se sentem “em casa” e se ancoram no material, conforme observaram os pesquisadores do DEMa em trabalhos realizados em conjunto com cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de Strasbourg, na França.

“O plástico tem proporcionado saídas espetaculares em certas áreas como a medicina devido ao fato de a maior parte dos polímeros ser biocompatível com o corpo humano”, disse Bretas.

Na área ambiental, uma das possibilidades de aplicação dos sistemas poliméricos nanoestruturados está em sensores para medir pH (acidez). Os pesquisadores acabaram de desenvolver um tecido com essa finalidade, composto pela incorporação de polianilina (um polímero que muda de cor de acordo com a condutividade) na forma nanométrica disperso em outro polímero, a poliamida 6 (náilon).

“Estamos desenvolvendo esses produtos em escala de laboratório e ainda deverá levar um tempo para serem produzidos em escala industrial, principalmente porque são caros e é preciso incorporar um gasto de energia muito maior do que necessário para produzir os polímeros convencionais”, disse Bretas.

Um dos desafios tecnológicos com que os pesquisadores se defrontam para realizar essas misturas de polímeros é compatibilizar as características deles. Apesar de terem a mesma origem (são todos orgânicos), eles apresentam propriedades e características diferentes.

Outro grande desafio é dispersar e distribuir as partículas em escala nanométrica dentro da massa geralmente fundida da matriz de polímero que, em função de suas forças viscoelásticas, faz com que as nanopartículas se agreguem, formando aglomerados – enquanto o ideal é que as nanopartículas permaneçam longe uma das outras para, dessa forma, reforçarem as propriedades do plástico final. “É como se tentasse pegar mel quente e distribuir dentro dele partículas que são invisíveis a olho nu”, comparou Bretas.

Para produzir esses novos materiais, os pesquisadores utilizam os mesmo equipamentos empregados para produção dos plásticos convencionais, como extrusoras. Entretanto, de acordo com Bretas, talvez será preciso, no futuro, utilizar outros processos.

Aulas práticas

Durante a Primeira Escola São Carlos de Estudos Avançados em Engenharia e Ciências dos Materiais, os pesquisadores da UFSCar deram aulas práticas aos estudantes de pós-graduação brasileiros e estrangeiros participantes sobre como desenvolvem e caracterizam nanocompósitos poliméricos, utilizando os equipamentos de que dispõem no DEMa.

As atividades complementaram as aulas teóricas proferidas por cientistas estrangeiros especialistas em processamento e propriedades de compósitos poliméricos, como József Karger-Kocsis, professor de engenharia de polímeros da Budapest University of Technology and Economics, na Hungria, Ica Manas-Zloczower, professora da University Cleveland, em Ohio, e Ramani Narayan, professor da Michigan State University, as duas últimas nos Estados Unidos.

Referência na área de polímeros à base de outras matérias-primas que não o petróleo, como da cana-de-açúcar, Narayan demonstrou em sua palestra a importância em termos energéticos desse tipo de plástico, denominado biobase, que apesar de ser proveniente de fonte renovável demanda o mesmo tempo para ser degradado do que os polímeros utilizados, por exemplo, nas sacolas plásticas convencionais.

Fonte: Exame Brasil

Inovação: 3 dicas essenciais para pensar de forma estratégica

Abril 23, 2012 by  
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Embora a inovação seja o principal requisito para um profissional atualmente, muitas pessoas ainda pensam de maneira “engessada” e antiga. Isso faz com que você não tenha nada de novo para oferecer aos seus superiores, te mantendo sempre na mesma posição, sem perspectivas de crescimento.

Para se destacar, é necessário pensar de forma estratégica. O pensamento estratégico requer dedicação e percepção do ambiente no qual você está envolvido. Mas como fazer isso? Confira os 3 passos essenciais para desenvolver o pensamento estratégico:

Para pensar de maneira estratégica

1. Avalie sua empresa
Faça pesquisas e descubra quais são as alternativas e recursos dos quais a companhia dispõe. Depois disso, você vai precisar “ligar os pontos”, ou seja, entender de que forma esses recursos podem ser úteis para alcançar o seu objetivo – tanto dentro da empresa quanto para o desenvolvimento da sua carreira. Mantenha em mente que esse processo pode levar algum tempo, então não se desespere. Tenha calma ao avaliar as suas chances, leve um tempo para refletir sobre as suas descobertas.

2. Separe estratégia de execução
Depois de entender quais são as suas chances, trace uma espécie de mapa com a sua estratégia. Isso pode ser feito até mesmo no modelo de uma check-list. Esse mapa deve ser uma descrição de cada passo que você deverá tomar para chegar onde pretende. Depois de estabelecida a estratégia, comunique isso à sua equipe e lembre-se de que é importante ser flexível. Aceite as opiniões das outras pessoas do seu time. No entanto, isso não significa ficar parado, esperando que as coisas aconteçam. Aja de maneira rápida. Quando vir uma oportunidade, seja pró-ativo.

 3. Gerencie os seus recursos
Não aqueles recursos materiais, que você já identificou que estão disponíveis, e sim aqueles que dependem de você. Aprenda a confiar nos seus sentidos quando for tomar uma decisão. Tente organizar as suas necessidades em ordem de importância, saiba como identificar e dar prioridade ao que é mais urgente. Outra característica importante para quem quer pensar de forma estratégica é saber delegar funções. Por mais que seu projeto tenha significado pessoal, você deve aprender a contar com a sua equipe. Identifique os pontos fortes de cada um e delegue funções nas quais você sabe que poderá confiar neles.

Fonte: Universia Brasil

Inovação: Universidades desafiadas a apoiar empreendorismo capaz de gerar valor

Abril 22, 2012 by  
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O Governo pede às universidades envolvidas em programas de empreendedorismo projetos mais “objetivos”.

Recomendação transmitida na Universidade de Aveiro (UA), sexta-feira ao final da tarde, pelo secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Oliveira, ao encerrar a 12ª edição do Fórum 3E (Emprego, Empresas, Empreendedorismo).

São necessários projetos que permitam “fomentar a criação de empresas para trazer valor” às instituições que atribuem incentivos e, em última instância, ao País.

A taxa de desemprego jovem de 35%  é vista pelo governante como “um paradoxo”, já que o País “não se pode dar ao luxo de desperdiçar a geração mais qualifcada de sempre, quando há empresas que necessitam como ´pão para a boca´ de novas dinâmicas e competências”.

O Ministério da Economia e Emprego prepara mecanismos para fomentar a inserção no trabalho através da iniciativa “Estimulo 2012” ou dos “Programas de emprego jovem”

Das universidades, espera um novo contributo, para “empreender dentro das organizações que já existem”.

O secretário de Estado considerou, por isso, um exemplo a replicar o Bosch Pre-Master Program com a UA, que permitirá estágios profissionalizantes, entre outras atividades formativas.

Carlos Duarte alertou para maior seletividade dos apoios a atribuir. “Temos de nos focar nos resultados, apoiar o que gera valor e não vive de projetos do QREN, para além de alavancar algum investimento”. As empresas devem provar que dão “passos na sua sustentabilidade”, cativando clientes, por serem necessárias respostas às dificuldades do pais.

O reitor da UA mostrou “alinhado” com as propostas do Governo de “usar a qualificação avançada, nomeadamente os doutores, no desenvolvimento das empresas através de atividades de cooperação”, como a iniciativa lançada agora com a Bosh a partir de Aveiro.

Manuel Assunção concordou com a necessidade de incentivar “estágios com teses em contexto empresarial” para criar “um ambiente de simbiose” que permita “à cabeça surgirem lógicas de valor acrscentado”.

Fonte: Diário de Notícias

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