PT e SIBS entre as que mais apostam em I&D

Outubro 11, 2006 by  
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In Jn

Portugal está representado com apenas duas empresas no quadro de bordo das mil sociedades da União Europeia (UE) que mais investiram em Investigação e Desenvolvimento (I&D) em 2005 (num total de 371 mil milhões de euros), de acordo com um documento divulgado anteontem pela Comissão Europeia. No último ano, a Portugal Telecom (PT), que ocupa o 555.° posto do “ranking” europeu, e a Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), em 876.° lugar, gastaram 11,10 milhões e 4,06 milhões de euros, respectivamente, em I&D.

Na categoria “Operadores de rede fixa”, a PT foi a 13.ª empresa a investir mais em I&D, enquanto que a SIBS é a 22.ª na categoria “Serviços de apoio”. A PT lidera a lista das dez empresas portuguesas que mais investiram nesta área (17,8 milhões de euros). Seguem-se-lhe SIBS, Semapa, Galp Energia, Novabase, Corticeira Amorim, Banif, Ibersol, Jerónimo Martins e Unicer.

Em 2005, quando comparado com o ano anterior, o investimento em I&D feito pelas empresas do top-1000 europeu aumentou, em média, 5,3% em média, contra uns escassos 0,7% em 2004, uma percentagem ainda assim inferior ao aumento de 7,7% registado pelo Top-1000 das empresas extra-comunitárias.

A Europa mantém um perfil elevado em termos de investimento em inovação industrial, marcando presença com 18 empresas no top-50 mundial e com cinco empresas no top-10 mundial das companhias com um crescimento mais rápido da taxa de inovação. Os três primeiros lugares do top-50 mundial são ocupados por empresas norte-americanas – Ford, Pfizer e General Motors.

Nota: Apesar de alguns bons exemplos o investimento em I&D no sector privado representa 0,25% do PIB, tendo o sector publico um investimento equivalente a 0,5%. Relativamente ao sector privado a média da UE cifra-se nos 1,23%! Elucidativo.

API com projectos de 1,3 mil milhões em carteira

Outubro 11, 2006 by  
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In Publico

A Agência para o Investimento pode fechar o ano com contratos assinados no valor de quatro mil milhões de euros.

A Agência Portuguesa para o Investimento deverá contratualizar, até final de 2006, cerca de quatro mil milhões de euros de investimento em projectos no país, tendo já fechado contratos que envolvem 2,7 mil milhões de euros, anunciou ontem Manuel Pinho, ministro da Economia, numa audição no Parlamento, na Comissão de Assuntos Económicos. Quanto ao caso da Johnson Controls, o governante considerou que o país merecia “mais delicadeza” por parte da empresa por esta não ter anunciado as suas intenções de encerrar as fábricas em Portugal.

Num encontro dominado pelo tema das exportações, o ministro afirmou que cinco dos grandes projectos contratualizados pela API vão ter um impacte de 1,4 por cento do PIB em 2009-2010. Manuel Pinho refere-se aos investimentos da Repsol, Portucel, Galp, Autoeuropa, Advansa e Ikea, que só deverão começar a dar frutos daqui a dois ou três anos, pois implicam investimentos de alguma complexidade que demorarão a ser implantados.

Sublinhando o aumento de dez por cento, nos últimos dois anos, do peso das exportações no PIB – passou de 27,9 por cento, no final de 2003, para 30,8, no primeiro semestre de 2006 -, o governante considera possível dar um salto idêntico nos próximos quatro anos. E, “se assim for, estaremos perante um milagre”. Pinho adiantou que houve uma quebra nas exportações de baixa tecnolologia mas um aumento do peso dos produtos de média-baixa e média-alta tecnologia, o que quer dizer que está a “haver uma transferência para modelos com maior valor acrescentado, com mais inovação“, disse.

O deputado social-democrata Almeida Henriques questionou o governante sobre o impacto da deslocalização de empresas nas exportações, mas coube a Diogo Feio, do CDS, questionar o ministro sobre o caso da Jonhson Controls. E lembrar que a autoridade que regula o mercado norte-americano tinha sido informada, a 9 de Agosto, sobre as intenções da empresa para a Europa, sem que o Governo português soubesse que as fábricas seriam encerradas. “Antes tivéssemos sabido, pois o país e os trabalhadores mereciam mais delicadeza. E, apesar de ser uma empresa privada, que tem direito de encerrar, há boas maneiras que devemos cultivar”, respondeu Manuel Pinho.

Nota: Necessáriamente deverá aumentar o esforço na obtenção de novos projectos estruturantes em industrias de valor acrescentado, tentando colmatar o esvaziamento que se tem assistido nas industrias de baixo valor acrescentado.

UMIC

Outubro 11, 2006 by  
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A UMIC — Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, é um instituto público, dotado de personalidade jurídica, com autonomia administrativa e financeira e património próprio.

Tem por missão o planeamento, a coordenação e o desenvolvimento de projectos nas áreas da sociedade da informação e governo electrónico.

Exerce a sua actividade sob a tutela e superintendência do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

A missão da UMIC tem uma particular relevância na actualidade, reforçada pelo facto do Programa do XVII Governo Constitucional definir que “o Plano Tecnológico é a peça central da política económica do Governo e consiste num conjunto articulado de políticas e de medidas transversais, ao serviço da visão de, a médio prazo, transformar Portugal numa moderna sociedade do conhecimento, com o qual se pretende:
– Convocar Portugal para a sociedade da informação;
– Imprimir um novo impulso à inovação empresarial;
– Vencer o atraso científico e tecnológico;
– Qualificar os recursos humanos.”

UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento