Marketing: Internet, entre as gerações mais velhas e jovens

Agosto 4, 2010 by  
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Estudo do Observatório da Comunicação revela que as gerações mais velhas usam quase tanto a Internet como as crianças e jovens.

As gerações mais velhas usam quase tanto a Internet como as crianças e jovens, os chamados nativos digitais, segundo concluiu o Observatório da Comunicação (Obercom) que contraria uma ideia instalada na sociedade portuguesa.

Mais do que a idade, o tempo (experiência) e a extensão do uso de tecnologias de informação e comunicação são variáveis que ajudam a compreender a facilidade de uso e o modo de integração das tecnologias na vida quotidiana.

Este relatório produzido pelo Obercom a partir de dados do INE, citado pela Lusa, teve como objectivo perceber até que ponto os jovens portugueses são efectivamente nativos digitais e se existem diferenças assinaláveis entre as populações utilizadoras de Internet dos 10 aos 15 anos e dos 16 aos 74 anos.

Os que cresceram na era digital são, de acordo com o relatório, nativos digitais, pela capacidade acrescida, face ao resto da população, de utilizar tecnologias digitais como parte integrante da sua vida.

As características de um nativo digital

De acordo com esta perspectiva, as características de um nativo digital são o multitasking (a capacidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo), o acesso a um leque alargado de tecnologias digitais, a confiança demonstrada nas competências individuais, o recurso prioritário à internet para obtenção de informação e a utilização de internet para fins educacionais e outros.

Os jovens revelam efectivamente maior proeminência das TIC nas suas vidas.

Contudo, adianta o estudo do Obercom, os dados do INE não indicam uma fractura entre os nativos digitais e os outros utilizadores («imigrantes digitais»). Pelo contrário.

Na verdade, segundo o relatório, a percentagem de utilizadores diários ou quase diários de computador e internet é superior na população dos 16 aos 74 anos, relativamente ao grupo dos 10 aos 15.

As actividades desenvolvidas evidenciam um espectro de utilização alargado a várias esferas do quotidiano da população adulta, sendo assim um dos indicadores da naturalização do uso de TIC.

Jogos em rede são os preferidos

As actividades tendencialmente mais praticadas pelo grupo mais jovem (dos 10 aos 15 anos) são os jogos em rede, os download de jogos e de software, a procura de informação para fins educacionais e a comunicação por chat.

Já no que respeita à amostra dos 16 aos 74 a pesquisa de informação sobre saúde, o comércio eletrónico e a leitura de blogs são destacadamente actividades de uma população adulta.

Também as actividades de comunicação (e-mail e telefone) são mais salientes na população entre os 16 e os 74 anos.

De acordo com o Observatório da Comunicação, a utilização do conceito de nativos digitais sem o recurso a uma análise factual da realidade portuguesa corre o risco de mascarar assimetrias de condições nomeadamente social, económica, geográfica, educacional e cultural, tanto nas camadas mais jovens como na população adulta.

O relatório aponta ainda que é possível observar assimetrias de género na utilização de TIC no grupo dos 10 aos 15 anos, manifestadas na frequência de utilização, nas actividades desenvolvidas e também nos locais de utilização.

Os rapazes estão no topo da utilização de jogos em rede e em todas as categorias de download (imagens, software, jogos, música e filmes).

A comunicação por chat é também ligeiramente mais masculina.
São poucas as actividades tendencialmente mais praticadas pelas raparigas, sendo as mais salientes a leitura de livros na Internet e a pesquisa de informação sobre saúde.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Internet, valor dos domínios cresce 54%

Agosto 4, 2010 by  
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Domínio «.com» continua a ser o mais comercializado, com preço médio de 1.878 euros.

Se quer aventurar-se a criar um site na Internet, fica a saber que o domínio mais concorrido continua a ser o «.com». O valor de compra e venda de domínios cresceu 54% no segundo trimestre deste ano, quando comparado com igual período de 2009. O «.com» representa 74% de todas as vendas, a um preço médio de 1.878 euros.

Os dados do Sedo.com revelam que, no total, foram comercializados 11.146 domínios entre Abril e Junho, contabilizando 16,7 milhões de euros, através desta plataforma internacional de venda de domínios. O preço médio de cada um ronda os 1.506 euros, face aos 1.382 do trimestre anterior, aponta a agência EFE.

Se tivermos em conta a procura por países, o mais procurado é o «.de» alemão.

Este negócio não foi afectado pela crise económica, segundo os dados daquela plataforma. O crescimento do comércio electrónico, a falta de bons domínios, o maior número de cibernautas e o desenvolvimento de conexões de alta velocidade têm assegurado a expansão de múltiplos «.com», «.de», «.es» e, claro, «.pt» na Internet.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Encomendas de Android crescem quase 900%

Agosto 3, 2010 by  
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O número de encomendas de dispositivos móveis com sistema operativo Android aumentou 886 por cento no segundo trimestre deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2009.

Os números dizem respeito a encomendas expedidas, a nível mundial, pelas várias fabricantes de telemóveis e foram revelados pela mais recente análise da Canalys, que atesta ainda um crescimento generalizado do mercado de smartphones na ordem dos 64 por cento.

Nos EUA, o maior mercado de smartphones do mundo, responsável por 23 por cento das encomendas a nível mundial, os telefones com sistema operativo promovido pela Google representam já uma quota de 34 por cento – fazendo desta a plataforma mais usada no país.

De acordo com o estudo publicado ontem, a Nokia mantém-se na liderança do mercado global, com uma quota de mercado de 38 por cento.

Entre Abril e Junho, a fabricante finlandesa despachou um total 23,8 milhões de smartphones, o que representa um crescimento de 41 por cento, face ao período homólogo. Ainda assim, ficou abaixo do crescimento do mercado na sua globalidade, o que mostra que o domínio da fabricante já não é inatacável, notam os analistas.

O Blackberry, da RIM, registou um crescimento também de 41 por cento, valendo à fabricante o número dois da tabela das mais bem sucedidas a nível mundial, com uma quota de mercado que ainda fica bem abaixo da líder: 18 por cento.

O terceiro lugar do ranking é ocupado pela Apple, que embora não conte com uma quota superior a 13 por cento, expediu 61 por cento mais equipamentos no segundo trimestre de 2010 do que em igual período do ano anterior.

Fonte: Sapo TeK

Inovação: Carro eléctrico brasileiro chega a Portugal em 2013

Agosto 3, 2010 by  
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A Obvio! já está a negociar com empresas portuguesas a exclusividade do modelo 828E.

O primeiro carro eléctrico brasileiro vai ser pequeno, equipado com tecnologia de ponta e com havaianas em vez de pedais. O modelo 828E, que pertence à fabricante de carros eléctricos brasileira Obvio!, deverá começar a ser produzido dentro de dois anos. A garantia foi dada ao Diário Económico por Ricardo Machado, fundador e presidente da Obvio!. O objectivo é também entrar no mercado português.

“A previsão é iniciar a produção dentro de um ano na versão de quadriciclo leve para o mercado brasileiro. E para a Europa dentro de dois anos”, adianta o responsável. Portugal está nos planos da empresa brasileira.

“Estamos a negociar com empresas de aluguer de carros em Portugal e na Europa que estão interessadas em ter exclusividade de lançamento do nosso 828E para oferta de utilização partilhada (‘car sharing’)”, refere Ricardo Machado.

O modelo de distribuição do compacto eléctrico da Obvio! não será o habitual adoptado pelas fabricantes tradicionais. “As empresas de energia eléctrica vão adquirir os veículos – em lotes mínimos de mil unidades – e revendê-los aos consumidores, com um pagamento em 80 meses”, explica o mesmo responsável. As parcelas serão cobradas na conta de luz. As companhias também serão responsáveis por instalar postes carregamento das baterias eléctricas.

A Obvio! vai investir em projectos de transportes verdes no Brasil – automóveis, autocarros, caminhões e frotas – para veículos com tracção eléctrica e motor movido a etanol. A empresa estima investir 30 milhões de euros na fase inicial e 130,3 milhões numa segunda fase. A capacidade de produção anual será de 10 mil veículos na primeira fase, aumentado de seguida para 70 mil.

Para já, a empresa ainda está a estudar em que cidade irá instalar a sua fábrica. “Actualmente trabalham na Obvio! 14 pessoas, mas a previsão é que sejam contratados mais 700 profissionais”, garante Ricardo Machado. A empresa espera que o incentivo que o estado brasileiro vai lançar para os carros eléctricos seja benéfico para a Obvio!. O Governo Federal deverá conceder incentivos à indústria automóvel para a produção de carros eléctricos no valor de 217,3 milhões de euros.

A Obvio!, que esteve em risco de não arrancar com o projecto devido à falência da fábrica Tritec Motors, que iria fornecer os motores, acaba de ser comprada por um fundo de investimento ambiental inglês – o Cappadocia Investments – por 6,08 milhões de euros, que assumiu as dívidas da empresa no valor de 4,3 milhões de euros.

Fonte: Económico

Capital Humano: A cada ano que passa 200 mil portugueses mudam de emprego

Agosto 3, 2010 by  
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Precariedade laboral está na origem do aumento verificado entre 2006 e 2008. Tendência é para empregos «flexíveis».

Menos pessoas que entram no mercado de trabalho e mais pessoas que mudam de emprego. Entre 2006 e 2008, ainda a crise não tinha pregado uma rasteira ao país, mais de 600 mil pessoas trocaram de trabalho. Ou seja, um quinto dos 3,3 milhões analisados pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho ou 200 mil a cada ano que passa.

Embora muitas pessoas tenham conseguido manter o seu posto de trabalho, há cada vez menos pessoas a conseguir aceder ao mercado laboral. As que conseguem, vão sobretudo para as empresas mais pequenas, até 9 trabalhadores.

Mas a maioria dos empregos criados são serviços não qualificados, de fraca qualidade, frágeis e precários, revelou ao «Jornal de Notícias» a professora da Faculdade de Economia do Porto, Aurora Teixeira.

Se por um lado «empregos estáveis são sempre estáveis», por outro os trabalhos «móveis perpetuam-se», acrescenta o docente do ISCTE, António Monteiro Fernandes. E mudar de trabalho não quer dizer que se vai ganhar melhor. Quem arrisca, pode ter um salário superior ao que tinha antes, mas mesmo assim ganha menos do que as pessoas que continuam onde estavam.

A tendência agora é falar em flexibilidade. Aurora Teixeira diz que os empregos estáveis vão continuar a baixar e no lugar deles encaixar-se-ão os «flexíveis». Ou serão antes empregos «precários»? Depende da «perspectiva», escreve o mesmo jornal.

Fonte: Agência Financeira

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