Empreendedorismo: O intra-empreendedorismo
Março 22, 2013 by Inovação & Marketing
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Há muitos empreendedores que o são no interior das empresas em que trabalham.
O empreendedorismo é, hoje em dia, um conceito que faz parte integrante da vida de milhares de portugueses. De uns, porque reúnem as condições técnicas, financeiras e outras para avançarem para uma vida de empreendedores tendo arriscado a lançar os seus negócios. De outros, porque o desemprego e o contexto económico em que vivemos os obrigaram a empreender. Da maioria, porque tem o bicho empreendedor patente no seu ADN e sonha com a possibilidade de um dia ter o seu próprio negócio, mas tem família e contas para pagar e não tem capacidade de correr o risco inerente a uma vida de empreendedor.
Comentou-me uma vez um investidor em “startups” com actividade mundial que, da sua experiência, a oportunidade para empreender surge em três etapas da vida.
• Após a universidade – É uma altura em que, tipicamente, as pessoas não têm grandes responsabilidades, têm muita energia e pouco a perder. É nesta fase que se concentra boa parte da actividade dos investidores norte-americanos;
• Após a consolidação da vida profissional – Embora o conceito de empreendedor muitas vezes apareça associado a pessoas jovens, cheias de energia a começar negócios que vão revolucionar o mundo, a verdade é que muitas vezes o empreendedorismo surge de pessoas que, com uma carreira já consolidada numa dada empresa ou sector, seguem para a criação da sua própria empresa. Isto é especialmente comum em negócios de serviços, como advogados, médicos, contabilistas ou consultores, entre outros;
• No interior das empresas em que trabalhamos – Não é o conceito mais comum, mas há muitos empreendedores que o são no interior das empresas em que trabalham. A criação de um novo produto, a definição de um novo serviço, a abertura de uma nova loja ou a entrada num novo país são exemplos de projectos dentro de empresas ou de intra-empreendedorismo.
Estando o “bichinho” empreendedor presente em muitos de nós, e não sendo possível ignorar a obrigação de pagar as contas no final do mês, a terceira etapa acaba por surgir como a mais propícia a satisfazer o desejo de empreender.
Inúmeras vezes tenho conversado com pessoas que, reféns dos seus empregos e de ordenados confortáveis, expressam um desejo profundo e inatingível de fazerem algo diferente, de terem um projecto que liderem, sendo testemunhas dos frutos do que eles próprios semearam. Frequentemente, têm ideias relacionadas com melhorias possíveis, e muitas vezes necessárias, nas indústrias em que trabalham e nas quais desenvolveram experiência, “know-how” e um conhecimento profundo do mercado em que actuam.
Nestes casos, a conversa gira à volta do “não posso arriscar nesta altura”, “não me posso despedir”, “e se correr mal?”, “de certeza que alguém já se lembrou disto e está a montar um negócio com mais capacidade e fundos do que eu”. Raramente nos lembramos de que podemos tentar vender a ideia ao nosso empregador mantendo o emprego, o ordenado e os benefícios de que dispomos, enquanto nos envolvemos na criação de algo que em parte é “nosso” desde a sua génese.
Do lado das empresas, existem indícios suficientes de que, se a ideia for suficientemente interessante e tiver uma indicação de potencial real de ajudar a empresa no seu ciclo de desenvolvimento, a empresa teria pouco a perder e muito a ganhar em apostar no desenvolvimento do projecto.
O crescimento de algumas das maiores empresas do nosso tempo tem por base uma cultura de intra-empreendedorismo. A Google é, possivelmente, o expoente máximo desta realidade, com os quadros técnicos a dedicarem 20% do seu tempo ao desenvolvimento de projectos para além do seu trabalho do dia-a-dia, de onde saem muitos dos desenvolvimentos que a empresa tem tido ao longo dos anos, mantendo-se na vanguarda do mercado em que actua.
Em Portugal, começamos a ver exemplos claros de intra-empreendedorismo, não só em grandes empresas mas também em PME, funcionando como um factor importante de crescimento e de criação de vantagens competitivas. O crescimento desta realidade necessária depende dos funcionários destas empresas que, munidos de ideias concretas e vontade de empreender, lançam o desafio aos seus empregadores.
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Mesmo que ninguém nunca clique, propagandas no Facebook são cada vez mais lucrativas
Março 22, 2013 by Inovação & Marketing
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Você pode pensar que o fato de nunca ter clicado – e de não conhecer ninguém que o tenha feito – em uma propaganda no Facebook faz com que eles estejam perdendo tempo (e dinheiro) com a estratégia. Se você acha isso, você não só está errado como, muito provavelmente, é o público-alvo dessas propagandas.
A verdade é que os clicks são o de menos. Você está vendo a propaganda e ela está te influenciando, não importa o quanto você se esforce para ignorá-la. Exatamente como na televisão. Não à toa, especialistas acreditam que o Facebook pode virar a maior mídia do mundo também para fins publicitários.
Recentemente, Zuckerberg encomendou uma análise de 60 campanhas publicitárias no Facebook. 70% delas deram à marca anunciante o triplo do dinheiro gasto com propaganda na rede social – em metade das campanhas analisadas o retorno foi 5 vezes maior que o valor investido. Das pessoas que compraram produtos anunciados no Facebook, apenas 1% clicou na propaganda.
Para ter certeza que a propaganda em seu site daria certo, Mark Zuckerberg fechou um acordo com uma empresa chamada Datalogix. A parceria funciona assim: a Datalogix tem um banco de dados dinâmico com informações de 100 milhões de consumidores americanos. Quando um americano compra algo no supermercado, ele costuma ter em mãos uma espécie de cartão de fidelidade que oferece descontos. Nesse cartão estão suas principais informações pessoais; assim que você sai da loja, a Datalogix tem seu nome, seu endereço e sua idade de um lado – e tudo que você comprou do outro. A partir do momento que essa informação é passada para uma rede social que, a rigor, é o maior banco de dados do mundo, tudo fica mais fácil. O Facebook não está só aproximando amigos: está aproximando gente que compra as mesmas coisas.
Imaginar o Facebook e a Datalogix revirando algoritmos sobre o seu padrão de consumo pode perturbar um pouco, mas essa ideia não é totalmente maquiavélica. Ela pode evitar que anúncios que não tem a nada a ver com você apareçam na sua timeline, assim como, em última estância, simplesmente não publicar nenhum conteúdo pago em seu feed – isso se você for, de fato, 100% imune à magia dos publicitários.
Fonte: Revista Galileu
Marketing: Alibaba prevê que 30% das vendas do varejo chinês serão online
Março 22, 2013 by Inovação & Marketing
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HONG KONG, 20 Mar (Reuters) – O Alibaba , maior empresa de e-commerce da China, acredita que 30 por cento das vendas varejistas chinesas serão feitas online nos próximos cinco anos, disse nesta quarta-feira o presidente de conselho do grupo, Jack Ma, em conferência.
Ma, que fundou o Alibaba em 1999 e desde então se tornou um dos nomes corporativos mais conhecidos da China, disse que a previsão se baseia em estimativas “conservadoras”. Ele afirmou que os próximos cinco anos serão o período “dourado” para o comércio virtual na China.
Fonte: Reuters