Inovação: Norte incrementa investigação empresarial
Dezembro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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Mário Rui Silva, da comissão executiva do Programa Novo Norte, alertou ontem, na sede da Associação Industrial do Minho, que o “esforço enorme de investigação aplicada e desenvolvimento de produtos e de serviços” realizado nos últimos anos pode ser posto em causa perante os actuais problemas de liquidez das empresas.
Aquele responsável, convidado para a conferência projecto ‘Know-Now’, organizada pela União das Associações Empresariais da Região Norte, destacou que a execução daquele programa operacional permite concluir por um “enorme incremento de projectos de investigação e desenvolvimento”, dinamizados por empresas, individualmente ou em co-promoção com outras empresas, universidades e centros tecnológicos.
“O universo de empresas que vê a investigação aplicada e o desenvolvimento de produtos e de serviços como fonte de competitividade aumentou muito nos últimos anos”, acrescentou Mário Rui Silva, contabilizando cerca de 500 as que, na região Norte, viram aprovados financiamento no âmbito do ‘Novo Norte’
A indústria farmacêutica e os serviços ligados às novas tecnologias de informação e comunicação são “dois dos sectores com mais expressão”, mas aquele gestor público destacou também o sector da moda (têxtil, vestuário e calçado) com um número significativo de projectos de investigação empresarial.
“Do ponto de vista da competitividade das empresas, houve avanços significativos nos últimos 10, 15 anos, mas esse esforço pode estar hoje posto em causa pelas condições macro económicas”, considerou o vogal executivo do Norte Norte, a menos que “os mercados financeiros voltem a funcionar com normalidade, sem receios excessivos, cumprindo a sua missão de financiar a economia”.
Os alertas foram lançados na conferência em que Nélson de Sousa, gestor do Programa Operacional Temático Factores de Competitividade – COMPETE – também inserido no Quadro de Referência Estratégico Nacional, informou que estão disponíveis nesta linha de apoio dois mil milhões de euros para “concretizar uma agenda de investigação e desenvolvimento” nas empresas.
Este responsável adiantou que o COMPETE pode disponibilizar 200 milhões de euros em capital de risco às pequenas e médias empresas e que está em negociação um aumento de comparticipação do QREN para atenuar dificuldades de financiamento das empresas.
Universidade do Minho quer alargar ‘Ecossistema de Inovação’
Debater a “importância do conhecimento e da inovação para a produtividade das empresas” foi o objectivo proposto pela UERN para a conferência onde foram apresentadas as conclusões do projecto ‘Kwow-Now’, o qual procura promover o Norte e o Centro como regiões do conhecimento.
José Mendes, vice-reitor da Universidade do Minho, apresentou o ‘Ecossistema Regional de Inovação e Empreendedorismo’, assente no eixo Braga-Guimarães e no desenvolvimento de serviços e bens de base tecnológica, inspirados nos materiais avançados.
O responsável pela área da inovação e empreendedorismo da Universidade do Minho revelou que o universo das 113 empresas ‘spin-off’, ‘start up’, maduras e participadas que fazem parte do ‘Ecossistema Regional’ representam já um volume de negócios de 362 milhões de euros, valor que se pretende aumentar substancialmente nos próximos anos.
Na conferência de ontem, o presidente da Associação Industrial do Minho, António Marques, afirmou que “sem inovação e conhecimento, as empresas não têm hipótese de continuar”.
“Há muitas empresas preparadas para transformar conhecimento em dinheiro, mas há muitas mais que não estão”, admitiu o líder empresarial minhoto.
Fonte: Correio do Minho
Marketing: Turismo em Portugal pode gerar vendas recorde em ano de crise
Dezembro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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Principal associação do sector estima que volume de negócios chegue a oito mil milhões.
As receitas do sector do turismo “deverão bater o recorde dos oito mil milhões de euros este ano, representando cerca de 11% do produto interno bruto português”. A estimativa é avançada pelo presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens (APAVT), João Passos, ao Diário Económico, e será um dos números em debate no congresso anual da associação que arranca amanhã, dia 1, em Viseu.
“Trata-se de um sector extremamente transversal a toda a economia e Portugal tem todas as condições para continuar a consolidar os seus mercados turísticos”, comenta João Passos, acrescentando que já se “notam resultados interessantes dos turistas vindos do Reino Unido, Alemanha e França”. O dirigente realça ainda o mercado do Brasil, que vai ter um painel específico no XXXVII Congresso nacional da APAVT, um dos mais importantes do sector, e quetermina no próximo sábado.
O painel “Portugal-Brasil – Turismo nos Dois Sentidos”, pretende ser um espaço dedicado ao debate das estratégias que permitam, por um lado, potenciar o crescimento do turismo brasileiro em Portugal e, por outro, a retoma do crescimento do turismo português no Brasil. O evento vai ainda debater os actuais desafios do turismo, como “o aumento do IVA, a crise económica e os modelos de relacionamento na distribuição”, explicou João Passos.
Fonte: Económico
Inovação: Facebook divulga artigos mais compartilhados em 2011
Dezembro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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Com o fim do ano se aproximando, chega a hora dos sites de busca e das redes sociais fazerem suas retrospectivas. Após o Bing apontar os assuntos mais buscados durante 2011, foi a vez do Facebook listar os artigos mais compartilhados pelos usuários americanos da rede social.
No topo da lista aparece um artigo do The New York Times que mostra imagens do Japão antes e depois da passagem do tsunami, em março deste ano.
Na segunda posição está um artigo da CNN com o título “O que os professores querem dizer aos país”, publicado em setembro.
Já o terceiro lugar é ocupado por uma outra reportagem da CNN, de janeiro deste ano, sobre a possibilidade de mudança do zodíaco.
O vídeo de um pai e de sua filha dançando juntos um medley, durante o casamento dela, aparece na quarta posição; enquanto a história de um cachorro que acompanhou o velório de seu dono, um combatente no Afeganistão, ocupa a quinta.
A lista completa traz 40 itens, de veículos como CNN, Yahoo! Huffington Post, Washington Post e The New York Times. O Facebook não informa quantas vezes cada artigo foi compartilhado.
Fonte: Exame
Inovação: Cientistas conseguem produzir ossos usando impressoras 3D
Dezembro 5, 2011 by Inovação & Marketing
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Estruturas semelhantes a ossos já estão sendo produzidas pelas impressoras 3D. Essas maquininhas funcionam como as impressoras convencionais, carregadas com papel. A diferença é que usam materiais como plástico para fabricar objetos tridimensionais, a partir de um molde feito no computador.
A novidade sobre os ossos foi anunciada nesta quarta-feira (30/11) por pesquisadores da Washington State University (WSU), nos Estados Unidos. O grupo contou com financiamento de US$ 1,5 milhão do National Institutes of Health, órgão do governo americano. O material criado na WSU também pode ser usado em próteses dentárias e no tratamento de osteoporose. A tecnologia, informaram os cientistas, apresentou resultados promissores em testes com ratos e coelhos.
Há pelo menos dois anos, as impressoras 3D são vistas como precursoras de uma revolução na indústria. Isso porque permitem que peças únicas sejam feitas a um custo baixo. Assim, invertem a lógica da escala no processo de produção. Segundo esse preceito só consegue produzir barato quem produz muito.
Ocorre que os materiais semelhantes a ossos, feitos na WSU, mostram que essa transformação pode ser muito mais radical. A mudança não se resume ao modo e ao meio de produção. Ela atinge o tipo de produto que pode sair dessas maquininhas.
Em outras frentes de pesquisa, embora ainda incipientes, também estão sendo impressos tecidos e órgãos humanos. E ai surge a dúvida: vão imprimir uma pessoa?
Fonte: Época Negócios
Inovação: Nova tecnologia permite deixar materiais invisíveis
Dezembro 5, 2011 by Inovação & Marketing
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Depois da capa da invisibilidade, uma outra tecnologia promete deixar objetos completamente invisíveis. Isso seria possível através do uso de nanotubos de carbono, que já são capazes de fazer com que materiais desapareçam por completo embaixo d’água.
Para quem não sabe, os nanotubos de carbono (NTC, na sigla em inglês) são cilindros microscópicos compostos por moléculas – de carbono, claro – que possuem propriedades de altíssimo valor no campo da nanotecnologia, eletrônica, óptica e outros segmentos. Além disso, possuem propriedades de condução térmica, mecânica e elétrica, contribuindo para inúmeras melhorias nas estruturas dos materiais.
No caso da água, a tal “capa da invisibilidade” utilizou uma técnica que consiste em esquentar o líquido até que ele chegue a altas temperaturas. Ao atingir 2.300 ºC e combinada aos nanotubos de carbono, a água faz o objeto desaparecer completamente, criando, assim, um efeito de miragem que ocorre quando a luz muda de direção ao passar pelo material com densidade diferente.
Agora, os mesmos nanotubos de carbono foram utilizados para que os objetos não reflitam a luz, tornando-os invisíveis. Isso não permite que as coisas realmente desapareçam ou fiquem transaparentes de verdade, mas o material em questão fica preto. Caso ele seja colocado num fundo escuro, não importa o quanto procure: não será possível enxergar nada, pois o objeto “some”.
A NASA tem usado essa tecnologia para escurecer o interior de telescópios. No entanto, um grupo de pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) já realiza testes para esconder objetos com os aparelhos.
Fonte: Olhar Digital



