Inovação: Portugueses vencem competição internacional
Março 30, 2010 by Inovação & Marketing
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Novo método de previsão das tendências de consumo na Internet
Marina Santana e João Pina são os dois portugueses que fazem parte da equipa vencedora da primeira competição internacional de inovação promovida pela Universidade de Carnegie Mellon. Os estudantes são colaboradores da empresa Novabase e estão a frequentar o mestrado profissional de grau dual em Engenharia de Software ministrado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e pela Universidade de Carnegie Mellon, ao abrigo do programa Carnegie Mellon | Portugal.
Intitulada «Algorithmic Facilitation of the Delphi Method Using Crowdsourced Forecasting Data», a apresentação vencedora propôs a aplicação de um novo método de previsão das tendências de consumo na Internet: usar as redes sociais para reunir informação e rankings das várias ideias e sugestões dos consumidores na Internet, aplicando depois um algoritmo que avalia a capacidade de previsão de cada participante.
Segundo Marina Santana, “este prémio mostra que a formação de nível mundial que estamos a receber, tanto na Universidade de Coimbra como em Carnegie Mellon, é, de facto, inspiradora. Sempre fomos apaixonados pela área da inovação e empreendedorismo e por isso decidimos frequentar um curso de gestão na Tepper Business School, enquanto estamos na Universidade de Carnegie Mellon”.
João Pina acrescenta: “Conseguimos, na nossa equipa, tirar partido das nossas competências multidisciplinares, com abordagens no âmbito tecnológico, socioeconómico e do comportamento do consumidor. Estamos muito orgulhosos por vermos o nosso trabalho reconhecido, principalmente numa competição de alto nível, onde participam alguns dos profissionais mais talentosos do mundo”.
Fonte: Ciência Hoje
Inovação: Investigadores portugueses participam na criação de mão robótica inteligente
Março 30, 2010 by Inovação & Marketing
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Investigadores portugueses participam na criação de mão robótica inteligente
Uma mão robótica inteligente, capaz de substituir a mão humana, está a ser desenvolvida por uma equipa de investigadores europeus, integrada por portugueses, cujo trabalho se centra na inteligência associada ao movimento.
O objectivo do projecto europeu “HANDLE” é criar uma mão apta a identificar e manipular todo o tipo de objectos, como se de uma mão humana se tratasse, anunciou hoje a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
Liderado pela Universidade Pierre e Marie Curie, em Paris, o projecto envolve os Institutos de Sistemas e Robótica (ISR) da FCTUC e do Instituto Superior Técnico de Lisboa, por Portugal, e cientistas do Reino Unido, Espanha, Suécia e Alemanha, além da empresa de robótica Shadow (Londres).
O trabalho da equipa de Coimbra foca-se no “estudo da percepção (com base no tacto e na visão) de objectos pelos humanos e no desenvolvimento de modelos matemáticos que serão usados na nova geração de mãos robóticas.
“O que fazemos é a leitura da manipulação dos objectos para duplicar esse movimento. A maior dificuldade é sabermos como se deve manipular coisas de determinada forma, para que encontremos a mais comum”, disse hoje à Lusa Jorge Dias, coordenador, em Coimbra, do estudo.
A partir dos dados sensoriais envolvidos na manipulação dos objectos são desenvolvidos “sofisticados algoritmos de software que processem toda essa informação e reproduzam a acção da mão humana”.
“No final, esperamos ter uma mão o mais possível funcional. O que se pretende é que o robô faça os movimentos pretendidos mas não de uma forma programada, com base nas aprendizagens guardadas (memorizadas) previamente”, disse o especialista em Engenharia electrotécnica.
Jorge Dias explicou que, se para um humano é simples pegar num ovo ou numa caneta para escrever – porque treina esse tipo de movimento todos os dias e de forma inconsciente -, para uma máquina não, tem de aprender como se fosse uma criança de dois, três anos”.
É justamente na transposição para os computadores dos modelos biológicos de manipulação que reside o maior desafio.
No fundo, o que os cientistas estão a fazer é a “adicionar inteligência, autonomia e destreza às actuais mãos robóticas mecânicas para que, no futuro, tenhamos uma mão inteligente (recheada de sensores, músculos e tendões artificiais) capaz de identificar um objecto, perceber a sua função e manuseá-lo correctamente”, explicou.
A medicina (próteses avançadas, cirurgia, reabilitação) é uma das possíveis áreas de aplicação da mão robótica inteligente, que, segundo o investigador da FCTUC, poderá também revelar-se “uma peça chave para que os robôs humanóides possam efectuar tarefas com elevado nível de exigência, onde não há espaço para falhas”.
Iniciado há um ano, o projecto tem a duração de mais três anos e um orçamento global de seis milhões de euros.
Fonte: Oje – O Jornal Económico
Marketing: Geely compra a Volvo
Março 30, 2010 by Inovação & Marketing
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A construtora automóvel chinesa Geely selou um acordo de compra da Volvo ao gigante norte-americano Ford.
Ford comprou a Volvo em 1999 por 6,4 mil milhões de dólares (4,77 mil milhões de euros).
A entrada de uma das maiores construtoras automóveis privadas da China, pretende assim credibilizar a construção de automóveis provenientes deste país frequentemente conotada com um déficit de qualidade.
Os sindicatos dos trabalhadores da Volvo, que representam 22 mil pessoas, acabaram por aprovar o negócio depois de se terem manifestado inicialmente contra a venda com receio de despedimentos.
Fonte: Euronews