Inovação: Privados lançam fundo para investir
Março 25, 2010 by Inovação & Marketing
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A Capital Criativo vai lançar o primeiro fundo de capital de risco português que investe no sector cultural e criativo. Na mira de Nuno Gaioso Ribeiro e dos restantes sócios, entre eles a Portugal Telecom, não estão apenas editoras de livros ou produtoras de conteúdos. Estão também agências de publicidade, empresas de “design” ou gabinetes de arquitectura.
O fundo terá um capital inicial de 10 milhões de euros, o equivalente a 4,2% do orçamento do Ministério da Cultura para 2010, e será constituído durante o segundo semestre. O dinheiro será levantado junto de institucionais – grandes investidores e empresas.
Fonte: Jornal de Negócios
Tecnologia: Novo material elástico será pele para robôs
Março 25, 2010 by Inovação & Marketing
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Investigadores japoneses criam estrutura com nanotubos de carbono.
Uma equipa de cientistas da Universidade de Tóquio criou um novo material elástico que poderá ter diversas aplicações, mas o seu primeiro destino será para ser transformado em pele para robôs. A inovação é, ao mesmo tempo, um excelente condutor de corrente eléctrica, segundo avançou a «Science».
O novo material tem a capacidade para estender-se até mais do dobro de seu tamanho normal e possui uma capacidade condutora 570 vezes superior à da borracha. “Os seres cibernéticos devem ser cobertos de componentes electrónicos para medir a temperatura, a pressão e outros factores ambientais, a fim de viver em harmonia com os humanos”, explicou Tsuyoshi Sekitani, um dos investigadores nipónicos.
A silicone e outros polímeros, já utilizados para simular a pele humana, são bastante maleáveis, mas inadequados para a electrónica. Quanto aos materiais condutores, todos são descartados porque é impossível fazê-los passar por uma pele suave.
A estrutura é criada a partir de nanotubos de carbono – um estado cristalino e cilíndrico do carbono descoberto pelos japoneses há vinte anos – em líquido iónico para poder ser misturado com a borracha. Os nanotubos de carbono têm por particularidade uma grande mobilidade electrónica, ao contrário dos compostos orgânicos já utilizados como transístores.
Além da aplicação em robôs, poderá ainda ser utilizado como uma ‘capa’ de um volante de automóvel capaz de captar diversos parâmetros e avaliar se o condutor está realmente capacitado em termos físicos ou aplicado em colchões para analisar as posturas do sono e identificar as razões de diversas patologias ou evitar seu aparecimento. Além disso, pode igualmente ser utilizado no fabrico de roupa desportiva e profissional para medir parâmetros fisiológicos.
Fonte: Ciência Hoje