Marketing: Onde estão os apartamentos mais caros do mundo?
Setembro 24, 2010 by Inovação & Marketing
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O actual apartamento mais caro do planeta foi vendido em Agosto, e custou 170 milhões de euros.
Londres começa a ficar conhecida como a cidade com os apartamentos mais caros do mundo. Em meados de Agosto, em pleno período de férias, a capital inglesa foi palco de uma das maiores transacções imobiliárias do ano com a venda, por 170 milhões de euros (140 milhões de libras), da ‘penthouse’ do empreendimento One Hyde Park. Um negócio que fez daquele apartamento o mais caro do planeta até à data, mas que aconteceu numa altura em que os preços das casas mais caras dos Estados Unidos – um dos principais mercados de habitação de luxo – continuavam a cair.
Contudo, nada disto é novo para os britânicos. Em Março de 2008, pouco antes de estalar a crise económica e um ano depois de a recessão que abalou o mercado imobiliário norte-americano, Londres já tinha sido palco da venda do apartamento mais caro do mundo até então. A casa fica num empreendimento situado na Saint-James Square, perto de Downing Street (onde fica a residência do primeiro ministro) e de Buckingham Palace, e custou 139 milhões de euros, ou seja, cerca de 115 milhões de libras ao câmbio actual. Tal como no One Hyde Park, também o apartamento da Saint-James Square foi vendido em planta, ou seja, antes de estar pronto. Até no arrendamento, Londres era conhecida por praticar rendas que ultrapassavam os 19 mil euros (16 mil libras ao câmbio actual) por mês.
Em Nova Iorque, por exemplo, onde costumam estar algumas das casas mais luxuosas do mundo, a mais cara colocada à venda nos últimos anos custou 118 milhões de euros (150 milhões de dólares ao câmbio actual) e foi vendida em Novembro de 2007, segundo o “New York Post”.
Hoje, os preços das casas de luxo mais comuns no mercado oscilam entre 26 e 50 milhões de euros. Aliás, é ao comparar com os preços praticados hoje nos EUA que se percebe a real dimensão da crise. De acordo com o “Wall Street Journal”, que citava a publicação especializada “Luxist”, o preço da ‘penthouse’ do One Hyde Park está bem acima dos 36 milhões de euros pagos por uma propriedade de 1,4 hectares no Texas.
‘Penthouse’ custa 11 vezes mais que a casa mais cara de Portugal
Esta será uma das razões por que os promotores de casas de luxo novas optaram por, em resposta à crise, colocar as vendas em ‘stand by’, mas mantendo os preços. Como aliás se passou com o empreendimento One Hyde Park, cujas vendas foram congeladas durante um ano. Um sistema que parece funcionar. A ‘penthouse’ promovido pela Candy and Candy, uma das mais reputadas empresas de imobiliário de luxo do Reino Unido, chegou a estar à venda por 100 milhões de libras, mas acabou por ser vendida por 140 milhões.
A ‘penthouse’ do One Hyde Park não só é 11 vezes mais cara que a residência mais cara de Portugal (avaliada em 15 milhões de euros), como é também a terceira propriedade mais cara do mundo, depois de Antilla, em Mumbai, na Índia, avaliada em cerca de 779 milhões de euros e da mansão Villa Leopolda, na Riviera Francesa, cujo preço chega aos 390 milhões de euros.
One Hyde Park
Localização: Em Hyde Park, Londres, uma das zonas mais caras da capital inglesa.
Empreendimento: São quatro edifícios com 86 apartamentos.
Vendas: Além da ‘penhouse’, 65% das casas já estão vendidas.
Preços: O mais baixo começa nos 24 milhões de euros.
Arquitectura: Richard Rodgers, vencedor do Prémio Pritzker, o ‘Nobel’ da arquitectura.
‘Penthouse’: Duplex de seis quartos, com vidro à prova de bala, sala de pânico, vista sobre a capital inglesa e acesso ao serviço de quartos do hotel Mandarin Oriental, que fica mesmo ao lado do condomínio.
Casas mais caras em Portugal e no mundo:
15 milhões de euros – Quinta da Gramela
É a casa mais cara de Portugal, no valor de 15 milhões de euros, e fica em Pombal. Data do século XVI e foi a residência do Marquês de Pombal.
779 milhões de euros – Antilla
A casa do homem mais rico da Índia, Mukesh Ambani, não está à venda. Está a ser construída para uso próprio e vai ter 27 andares.
390 milhões de euros – Villa Leopolda
É uma das casas mais conhecidas da Europa. Fica na Riviera Francesa e já teve vários proprietários, um deles Bill Gates, o ‘chairman’ da Microsoft.
130 milhões de euros – Mansão Hearst
Propriedade de William Randolph Hearst, importante empresário da comunicação social norte-americana, tem 29 quartos e três piscinas.
Fonte: Económico
Marketing: Marcas portuguesas de calçado diversificam oferta
Setembro 24, 2010 by Inovação & Marketing
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Depois de ganharem fama nos pés, as empresas nacionais de calçado estão a diversificar a oferta com o lançamento de novos produtos que complementam as colecções de sapatos e algumas querem tornar-se grupos de moda.
A Fly London, do grupo Kyaia, deu na maior feira de calçado, em Milão, mais um passo na caminhada “para se transformar numa marca do segmento de moda” com o lançamento de uma linha de óculos de sol, cintos e bijutaria.
Em declarações à Lusa, o sócio gerente da Fly London adiantou que depois da colecção de vestuário, apresentada em Janeiro, “os acessórios estão a dar os primeiros passos”, admitindo que o objectivo é “cortar com a ideia de uma marca de sapatos e transformá-la numa marca do segmento da moda”.
Amílcar Monteiro explicou que “ao fim de 15 anos, chegou o momento de dar o salto para outras áreas e as lojas próprias são um instrumento para suportar a marca”, que recentemente abriu dois novos espaços comerciais em Lisboa e em Londres, que se juntam à loja no Porto.
A Fly London, comercializada em mais de 1.500 postos, aumentou o volume de vendas em 20% nos primeiros oito meses do ano, prevendo aumentar a faturação de 20 milhões de euros registada no ano anterior.
Com quatro anos de existência, a Goldmud dedicou grande parte do seu espaço na feira de calçado de Milão à nova aposta: carteiras em pele cujo valor oscila entre os 300 e os 450 euros.
“A Goldmud não é uma marca de calçado, é uma marca”, disse à Lusa Miguel Abreu, realçando que começou pelo calçado por vocação familiar já que a família se dedica à produção de calçado.
“As carteiras vieram responder a uma necessidade do mercado e era um objectivo antigo, mas só lançámos o produto quando achámos que tínhamos um bom parceiro para estar ao nível dos nossos sapatos”, explicou, revelando que “o interesse dos clientes é tanto que vai ser antecipada a entrega dos primeiros modelos”.
Os cintos e outros artigos de marroquinaria serão os próximos produtos a alargar a oferta da empresa de Felgueiras.
A Chibs, do grupo Evereste, está a pisar um caminho paralelo com a criação de sacos e malas de viagem como “parte de uma estratégia de diversificar os conceitos para chegar a um maior número de clientes”.
Em declarações à Lusa, o director comercial da Chibs, André Fernandes, adiantou que a marca já lançou cintos que “conjugam com os sapatos” e “em breve vai lançar sacos e malas de viagem”.
O designer Luís Onofre, que já há alguns anos dividia a passarelle entre o calçado e as carteiras de senhora, lançou uma colecção de malas de viagem que “tem tido uma procura excelente”.
Em declarações à Lusa, o empresário adiantou que “os 15 modelos de malas já estão à venda em vários mercados e, em especial, em lojas de aeroporto”.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Inovação: As tecnologias que vão tentar mudar a energia no mundo
Setembro 24, 2010 by Inovação & Marketing
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Não são tecnologias saídas de filmes de ficção científica, mas são inovações que vão contribuir para que um dia a produção e o consumo de energia mude.
Ilhas flutuantes que produzem todo o tipo de energia, painéis solares a rodear o Planeta Terra de onde enviam electricidade. Ficção ou realidade? Ficção mas, talvez um dia, realidade.
Existem muitos projectos que provavelmente não sairão do papel, e outros que verão a luz do dia. Mesmo que sejam apenas uma pequena peça num complicado puzzle de produção ou distribuição de energias limpas.
É que quando se fala de inovação, não se está a falar (só) de grandes projectos que mais parecem saídos de um livro de ficção científica. Muitas vezes, a inovação de que se fala na área das energias limpas tem que ver com coisas que, à partida, parecem mais insignificantes, mas não o são, como é o caso dos ‘softwares’ de gestão inteligente de redes.
“Há uma panóplia de soluções do lado da oferta e do lado da procura e a necessidade de desenvolver metodologias na pesquisa das melhores soluções integradas. Isto muitas vezes é referido como o ‘mix’ das renováveis”, explica Teresa Ponce de Leão, presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG).
Fonte: Económico