Inovação: Trás-os-Montes tem primeiro centro tecnológico do azeite
Setembro 9, 2010 by Inovação & Marketing
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A região transmontana tem o primeiro centro tecnológico do azeite do país para modernizar e divulgar um sector que gera 30 milhões de euros por ano e que já contabiliza três dezenas de azeites DOP (Denominação de Origem Protegida).
O ministro da Agricultura, António Serrano, inteirou-se hoje do projecto, durante uma visita a Mirandela, e elogiou o trabalho que as organizações do sector estão a realizar em Trás-os-Montes.
O centro tecnológico do azeite foi financiado com 800 mil euros e reúne sete organizações académicas, agrícolas e autarquia que se propõem trabalhar em conjunto para a valorização da fileira do azeite.
“Este tipo de associação é fundamental”, disse o ministro da Agricultura, sublinhando o “trabalho de excelência” que está a ser feito em Trás-os-Montes em torno do olival e no apoio ao agricultor.
O sector do azeite é o segundo com maior peso económico em Trás-os-Montes, só superado pelo do vinho.
A Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) é a chefe desta fileira numa região com 37 mil olivicultores, proprietários de 80 mil hectares de olival que produzem uma média anual de 90 milhões de quilos de azeitona.
A qualidade dos azeites transmontanos tem sido premiada a nível internacional e é este trabalho de divulgação, além do apoio ao agricultor na inovação e modernização que se propõe continuar o centro tecnológico, que tem já aprovado um projecto de 1,5 milhões de euros para o efeito.
“O que estas organizações pretendem é racionalizar a actividade, criar um verdadeiro balcão do agricultor e prestar apoio a nível da inovação”, sintetizou António Branco, presidente da AOTAD.
Dar formação aos agricultores é outro dos propósitos, em parceria com a escola agrícola de Carvalhais, em Mirandela, a única pública do género no país, que, além dos cursos para os 260 jovens alunos, vai passar também a dar formação especializada aos agricultores, segundo o director Manuel Taveira.
O ministro António Serrano remeteu para “um momento oportuno” outra aspiração dos olivicultores da zona, um projecto de regadio de 900 hectares de olival, com um conceito inovador que não recorre às tradicionais barragens.
O ministro teve conhecimento destes projecto durante um debate sobre “a agricultura como bem público”, em Mirandela, no distrito de Bragança.
Fonte: Oje – O Jornal Económico
Marketing: Portugal tem a 4.ª maior comunidade de emigrantes na UE
Setembro 8, 2010 by Inovação & Marketing
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De acordo com os dados do relatório, em Janeiro de 2009 viviam no conjunto do espaço comunitário 31,9 milhões de cidadãos estrangeiros, dos quais 11,9 milhões (ou 37%, mais de um terço) provenientes de um outro Estado-membro da UE.
O Eurostat aponta que os maiores grupos eram da Roménia (2 milhões de cidadãos a residir num dos outros 26 países europeus, o equivalente a 6% do número total de estrangeiros na UE a 27), Polónia (1,5 milhões), Itália (1,3 milhões) e Portugal (1 milhão de habitantes, ou seja, 3% do total de cidadãos estrangeiros).
Sendo 6,4% da população total da UE constituída por estrangeiros, a proporção varia bastante de país para país, oscilando entre 1% na Polónia e Bulgária e 44% no Luxemburgo, apresentando Portugal uma taxa de imigrantes abaixo da média comunitária, de 4,2% (443 mil cidadãos estrangeiros a residir no país).
Entre os estrangeiros a viver em Portugal, a grande maioria é originária de países terceiros, de fora da União: 3,4% do total da população, contra somente 0,8% de cidadãos oriundos de outro Estado-membro do espaço comunitário.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Inovação: A escola do futuro deve ter arquitetura flexível
Setembro 8, 2010 by Inovação & Marketing
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A escola do futuro deve ser um espaço flexível, polivalente e transformável, onde o ambiente construído funcione como “um terceiro professor”, promovendo o pensamento crítico, o empreendedorismo e a abertura à comunidade, defende Nuno Lacerda, especialista em arquitetura escolar.
Transpor isto para a realidade faz-se, por exemplo, pegando na ideia da “learning street”, um conceito abordado no debate internacional sobre novas escolas. Trata-se de uma rua de aprendizagem onde os alunos podem socializar, ter acesso à Internet e a livros – uma mistura entre o recreio e a biblioteca que substituiria o tradicional corredor de acesso às salas.
“Passamos de um mero corredor fechado e bastante hierarquizador a algo mais fluido, capaz de receber criatividade, lazer e experimentação. Tudo isto faz parte da aprendizagem. A nova escola tem de ser este espaço de interação, capaz de fomentar a troca de experiências, valores, emoções, sentimentos”, nota o arquiteto, docente da Universidade do Porto.
Para Nuno Lacerda, “a ideia das novas escolas é procurar um espaço de liberdade, é a possibilidade de adaptação a novos paradigmas que estão sempre a surgir” – daí a necessidade de serem polivalentes, transformáveis e adaptáveis.
Flexibilizando o desenho, contribui-se para a formação de pessoas empreendedoras, com capacidade crítica: “É isso que a arquitetura, o espaço organizado, deve possibilitar”.
O arquiteto que desenhou o projeto do Centro Escolar de Mouriz, Paredes (a inauguração está prevista para quarta feira, dia em que arranca o ano letivo), começou a pensar esta ideia no âmbito de uma investigação sobre as novas escolas, financiada pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).
“Queríamos encontrar um processo em que a escola fosse o terceiro professor. Onde o ambiente construído servisse para que os alunos pedissem mais, aprendessem mais. Uma escola mais participativa, mais interventiva, mais aberta à comunidade, que pudesse servir os alunos daqui a 20 anos”, recorda.
O resultado da investigação foi num sistema modular de construção, para permitir a tal flexibilidade. “O módulo de ensino poderia ser mais facilmente transformado para outras necessidades. Podia ser um recreio ou ser aberto à população”, exemplifica Nuno Lacerda.
Com isto, rompe-se com a escola tradicional, “apresentada como um bloco imutável, onde cada espaço só serve para uma função”. São “estruturas muito rígidas, que espelham um tipo de ensino e reproduzem a voz do professor. Não são espaços que estimulem a interação”, sublinha.
Passar dos conceitos à prática é, para Nuno Lacerda, “perfeitamente possível”: há estudos “que o comprovam” e o exemplo da escola de Paredes é já uma “aproximação à escola do futuro”, até porque “foi pensada de raiz para a reorganização da rede escolar” do concelho.
No entanto, o arquiteto chama a atenção para algumas condicionantes. “Temos muitas dificuldades por causa de tantos regulamentos e exigências aos projetos”, explica, apontando também o entrave dos “constrangimentos culturais”.
Fonte: Jornal i
Marketing: Viagens online representam 25% do total
Setembro 7, 2010 by Inovação & Marketing
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As vendas online representam cerca de 25% do total e são responsáveis por movimentos financeiros na ordem dos 70 mil milhões de euros. Há dois anos, a percentagem era de 22,5%, correspondendo a transações na ordem dos 58,4 mil milhões de euros.
Os dados são referentes a 2009 e provêm do Centro de Investigação Regional e Turístico, citados pela consultora internacional Roland Berger, responsável por uma monitorização do Plano Estratégico Nacional do Turismo português. As contas revelam ainda que a taxa de retorno do investimento feito cresceu 21% entre 2006 e 2009.
Esta estatística de evolução de compras online começou em 1998, altura em que se gastou 200 milhões de euros, o que correspondeu a 0,1% das vendas. No documento são ainda referidos os principais critérios de compra online: melhor preço (31%), validação da disponibilidade (17), comparação de preços (16), informação sobre o destino (15) e variedade de escolha e informação adicional como fotografias e vídeo (13).
As denominadas comunidades de viagens online também têm ganho importância para recolher informações e recomendações, uma vez que o consumidor confia mais noutros consumidores, cita ainda o documento da Roland Berger.
Nos fóruns portugueses também se podem ler experiências e conselhos como, por exemplo, a pergunta feita por Miguel no site da “Volta ao Mundo” sobre vantagens e desvantagens de se tornar um turista ‘via’ online. Pedro Azevedo responde que as agências podem apresentar pacotes que compensam mas, quando se quer algo mais “pessoal”, como combinação de destinos, dificilmente os preços da Internet são mais baratos, embora possa dar “trabalho a organizar”.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Marketing: Economia paralela totaliza 19,7% do PIB
Setembro 7, 2010 by Inovação & Marketing
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A economia paralela representa em Portugal 19,7% do PIB oficial, o que equivale a 33,56 mil milhões de euros, ou seja, o dobro do maior défice orçamental alguma vez registado em Portugal.
De acordo com um trabalho do professor austríaco Friedrich Schneider, com vários estudos realizados neste tema e que analisou 21 países da Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Económico, em 2010 a Grécia é o país com maior peso da economia informal (25,2%) seguida da Itália e da Espanha, com 22,2% e 19,8%, respetivamente.
Portugal surge no quarto lugar, com a economia paralela a representar 19,7% do PIB oficial, acima da média de 14% dos 21 países da OCDE analisados por Schneider. A confirmar-se a previsão do Governo de que a economia vai crescer este ano 0,7%, com o PIB a atingir 170,4 mil milhões de euros, a economia paralela representará 33,6 mil milhões. Este valor equivale a dois défices orçamentais de 2009 quando foi atingido o mais alto valor de sempre, de 15,5 mil milhões de euros.
A economia paralela, não registada ou informal, designa as atividades que não são declaradas, que fogem ao pagamento de impostos e que, por essa via, não são refletidas aquando da contabilização do PIB.
Nos primeiros anos desta década, segundo Schneider, a economia paralela perdeu peso em Portugal, passando dos 22,7% do PIB em 1999/ 2000, para 18,7% em 2008, uma tendência que o autor atribui “ao crescimento da economia oficial”. Já desde 2008 e até 2010, a economia paralela terá crescido um ponto percentual, de 18,7 para 19,7%.
O ministro da Economia, Vieira da Silva, disse que a economia paralela tem a vantagem de “dar emprego às pessoas”, mas sublinhou a fragilidade dessa situação, considerando normal que esta prática aumente em tempos de crise. Porém, considerou que, em Portugal, “o aumento não é significativo”, disse o governante.
Fonte: Oje – o Jornal Económico



