Marketing: Principais Anunciantes de Portugal investiram 1.587 milhões em comunicação

Março 2, 2012 by  
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Os 150 maiores anunciantes nacionais investiram 1.587 milhões de euros em comunicação no ano passado.

O valor, revelado pela Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), corresponde ao investimento real das marcas nas cinco principais componentes da comunicação: compra de espaço em meios, digital, patrocínios, eventos e mecenato, ponto de venda e activação das marcas e relações públicas.

Destas cinco áreas, a compra de espaço é a que leva a maior fatia de investimento (60,5% do investimento total). Já o ponto de venda conta com 21% e as restantes áreas somam 18 % (9,6% em patrocínios; 6,7% em digital; e 2,2% em relações públicas).

Os dados recolhidos pelo Grupo Consultores, para a APAN, revelam também os números específicos relativos aos diferentes sectores de actividade. O sector dos serviços assume o maior peso no total dos investimentos (47,6%, que correspondem a 755 milhões de euros), logo seguido do sector do consumo não duradouro (44,8%, 711 milhões de euros).

A associação destaca o facto de, dentro de cada sector, os investimentos serem liderados por diferentes categorias. Por um lado, nos serviços, a área das comunicações e Internet reúne o maior investimento, com 39,9% do valor total (301 milhões de euros).

Enquanto no consumo não duradouro a área de beleza e higiene lidera a tabela, com 41,9 por cento do valor total investido, correspondendo a 298 milhões de euros. Aqui, a compra de meios é claramente uma tendência dos anunciantes (73,2% do investimento). Por sua vez, o sector de consumo duradouro é liderado pelo subsentor automóvel, que representa 70 por cento do investimento total (que equivale a 73,5 milhões de euros).

O estudo foi desenvolvido entre Julho e Novembro de 2011, através de entrevistas a responsáveis de Marketing e de Comunicação das maiores marcas anunciantes, cujo investimento aplicado no mercado nacional apresenta um orçamento total superior a 150 mil euros no ano de 2011. Foram realizadas 169 entrevistas, sendo a taxa de resposta de 86%.

Fonte: Económico

Marketing: Internet é principal influenciadora na decisão de compra, diz estudo

Março 2, 2012 by  
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A internet é a ferramenta mais influente na decisão de compra de 66% dos consumidores, segundo um estudo global da Fleishman-Hillard em conjunto com a Harris Interactive. De acordo com a pesquisa, a web está à frente de conselhos de amigos e parentes (61%), e-mails (51%), jornais (43%), televisão (42%), mala direta (37%), revistas e rádio, empatados com 28%.

Em relação às redes sociais, 79% dos entrevistados afirmam que ao seguir alguma marca nestes sites estão mais interessados em informações do que receber descontos, que é a preferência de 76% dos consumidores. Outros fatores que motivam esse comportamento são a possibilidade de obter informações exclusivas (73%), receber respostas positivas (69%) e compartilhar conteúdo em geral (67%).

O levantamento também aponta que produtos relacionados a viagens e lazer são os mais procurados na internet por 61% dos entrevistados. Os eletrônicos aparecem em seguida, com 52%. Na web, os sites de busca são as ferramentas mais empregadas por 89% dos entrevistados ao procurarem informações sobre algum produto ou serviço. Os portais das empresas são a preferência de 60% dos consumidores neste quesito, seguidos por sites de opinião (50%), portais de notícias (24%) e fóruns (24%).

Fonte: Mundo do Marketing

Empreendedorismo: Capitais de risco têm 150 milhões para financiar projectos

Março 2, 2012 by  
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Há ainda mais 42 milhões disponibilizados pelos business angels para empresas criadas há menos de três anos, no Norte, Centro e Alentejo.

Capital de risco e business angels são expressões que, para muitos empresários, são ainda completamente desconhecidas. Mas podem ser alternativas para muitos, num momento de difícil acesso ao crédito. Até porque existem presentemente cerca de 150 milhões de euros disponíveis para apoiar as empresas.

A operação é simples: consiste em tomar uma participação minoritária no capital social de uma empresa, assegurando assim o suporte financeiro ao seu desenvolvimento. O objectivo é conseguir a valorização da empresa para que, a médio/longo prazo, a capital de risco possa vender a sua posição, ganhando dinheiro.

A capital de risco pode ser uma espécie de sócio minoritário, temporário, altamente interessado e empenhado no sucesso da empresa para poder ganhar dinheiro com a aposta que fez na empresa. Por isso, esta pode não ser uma solução para todas as empresas, já que é necessário ter um verdadeiro potencial de crescimento para interessar estes investidores. Além disso, as capitais de risco também não são um substituto do crédito bancário. Podem complementá-lo ou até potenciá-lo, porque o facto de uma capital de risco se interessar por uma empresa pode ser entendido como um sinal de credibilidade e potencial da mesma.

As empresas podem recorrer às capitais de risco em diferentes fases da sua vida, no momento da criação (Seed Capital e Start-up), da sua expansão ou reorientação estratégica (Turnaround) ou ainda para em operações de Management Buy Out (MBO) e Management Buy In (MBI).

No mercado existem várias opções: as públicas e as privadas. Ao nível estatal está em curso a reestruturação das capitais de risco que passa pela concentração numa só entidade de todas as capitais (InovCapital, AicepCapital, Turismo Capital, PME Investimento e Caixa Capital) chefiada por José Epifânio da Franca e Luís Filipe Carvalho Lopes. Mas no mercado privado há muitos mais. Inclusivamente, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), o programa Compete aprovou a constituição de 21 fundos de capital de risco dos quais 13 já estão em pleno funcionamento – alguns vocacionados para áreas específicas (ver em www.pofc.qren.pt/areas-do-compete/financiamento-e-capital-de-risco/fundos-de-capital-de-risco) – bem como o financiamento de 54 sociedades de business angels criadas e já em funcionamento.

Ao nível dos business angels o fundo de co-investimento criado é dotado de 42 milhões de euros: 28 milhões procedem de fundos comunitários (FINOVA), 12,5 milhões de investidores privados (cerca de 200) e 1,5 milhões da Caixa Capital. Os projectos elegíveis são de empresas criadas este ano, ou no máximo em 2009, nas regiões Norte, Centro ou Alentejo. Além disso, as empresas devem operar nas áreas da indústria, energia, construção, comércio, turismo, transportes/logística, serviços.

Fonte: Económico

Marketing: Dicas e mercados para um plano de internacionalização

Março 1, 2012 by  
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Depois de exportar, a internacionalização pode ser o passo seguinte no crescimento de uma empresa. Há mercados mais propícios e etapas a cumprir.

Algumas oportunidades podem surgir de onde menos se espera. E, para as empresas que estejam a dar os primeiros passos num processo de internacionalização, isso pode acontecer na Indonésia ou no Paraguai. A análise é de José Gonzaga Rosa, ‘partner’ da consultora Ernst & Young, um dos especialistas ouvidos pelo Diário Económico para traçar alguns caminhos de expansão internacional para as empresas portuguesas.

Além de uma taxa de crescimento anual na ordem dos 6% e de ser “a terceira economia mais pujante da Ásia”, a Indónesia tem a seu favor a proximidade com Timor. Isso faz do país “um destino quase natural para as empresas portuguesas”, principalmente se estiverem a trabalhar na produção e ‘trading’ de produtos alimentares ou vestuário e calçado, enumera Gonzaga Rosa. Já o Panamá surge como uma “alternativa ao investimento no Brasil, sobretudo na área agrícola, continuando a beneficiar do crescimento brasileiro”.

Certo é que com a economia portuguesa em recessão, a independência dos ciclos económicos internos é fundamental para garantir crescimento. “Das 350 mil empresas em Portugal, apenas 5% exportam e um número muito mais reduzido está implementado em algumas geografias”, recorda fonte oficial do BES.

Fonte: Económico

Empreendedorismo: Negócios de futuro têm de ser inovadores e orientados para exportação

Março 1, 2012 by  
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Se quer criar a sua própria empresa, o segredo do sucesso está em lançar um produto ou serviço diferenciado e com potencial para exportar.

Se está a pensar abrir o seu próprio negócio, uma boa ideia será investir num produto ou serviço diferenciado e inovador e, de preferência, orientado para a exportação. Depois, apresente uma proposta de valor única, que leve os clientes a ter preferência pelo seu produto ou serviço e que não tenham igual noutras ofertas. Como defende Jorge Farinha, vice-presidente da escola de negócios da Universidade do Porto (EGP-UPBS)., “ter algo diferenciador é um aspecto essencial para o sucesso”, Sandra Correia e o sucesso da sua empresa, a Pelcor, é o melhor exemplo desta combinação entre inovação e exportação. Ela própria o confirma: “Portugal é bom para começar e lançar a nossa empresa, mas sempre com perspectivas de ir lá para fora. Porque, para o crescimento de um negócio, Portugal é pequenino”. Eleita Melhor Empresária da Europa, Sandra Correia exporta já para vários países europeus, Japão e Estados Unidos.

Assim como Sandra Correia fez com a cortiça, muitas outras áreas de negócio têm potencial para exportar. Joaquim Paulo, sócio da Deloitte, realça os que tenham uma forte incorporação de tecnologia, principalmente tecnologia própria e diferenciadora. Destaca também as áreas de negócio com posicionamento de nicho de mercado e com elevado grau de especialização, em múltiplos sectores de actividade, desde actividades tradicionais, como agro-indústria ou calçado, passando pela indústria de máquinas e equipamentos, indústrias de precisão, até actividades de alta tecnologia e sistemas de informação.

“Há espaço para criar marcas de qualidade, que não soubemos vender no passado. Temos exemplos de sucesso no têxtil e calçado. Falta-nos ainda criatividade e design”, refere Jorge Farinha.

Onde estão as oportunidades
Quem pense em investir, deve ter em conta que no actual contexto de crise, “devem privilegiar áreas de negócio pouco dependentes do sector público e resistentes a um contexto de redução do padrão de consumo público e privado”, defende Joaquim Paulo.

Ainda assim, José Gonzaga Rosa, partner da Ernst&Young, identifica falhas no mercado português que poderão ser boas apostas de negócio: prestação de actividades associadas à assistência social (cuidados integrados ao domicílio para pessoas com dificuldades de mobilização) ou prestação de cuidados básicos de saúde; ao nível da educação, na rede profissional de apoio escolar que preencha lacunas específica dos alunos; na área da energia, “aconselhamento profissional a particulares e empresas com recomendações (…) que possam gerar poupanças e pagar os próprios serviços”.

Financiamento
Antes de se lançar nesta aventura de ser empreendedor, “em particular nas actuais condições do mercado, é muito importante garantir os recursos financeiros necessários para financiar o negócio ao longo de todo o seu ciclo de vida”, alerta o sócio da Deloitte. Numa altura em que o acesso ao crédito está mais difícil, há que acautelar o investimento inicial de constituição ou aquisição, o financiamento do período inicial de lançamento da actividade, que é normalmente deficitário, e depois o financiamento do crescimento e da renovação e expansão do negócio. “A disponibilidade de capitais próprios ou o acesso a capitais de investidores é, nesta fase, essencial para o lançamento ou desenvolvimento de qualquer negócio”, conclui Joaquim Paulo.

Fonte: Económico

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