Marketing: Aprenda a utilizar melhor o WhatsApp e o Instagram no seu negócio

Novembro 26, 2020 by  
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Quem usa O lnstagram e O WhatsApp , ambos do Facebook, deve ter percebido algumas mudanças no layout dos aplicativos neste mês.

Ficou mais fácil para os usuários visualizar os produtos vendidos por quem tem contas comerciais no nas plataformas. Antes, a funcionalidade ficava escondida na aba Explorar no Instagram ou no perfil da empresa no WhatsApp.

Agora, quem segue uma marca no Instagram se depara com o botão Ver Loja, logo abaixo das informações sobre o negócio, enquanto no WhatsApp Business o ícone de casinha, ao lado do nome da empresa, mostra o catálogo de produtos quando é clicado.

Cerca de 5,7 milhões de brasileiros fizeram a sua primeira compra online durante a pandemia, segundo pesquisa da empresa de inteligência de mercado Neotrust/Compre&Confie,  divulgada no fim de julho. Com isso, os aplicativos que possibilitam a interação com os consumidores se tornaram ainda mais relevantes para micro e pequenas empresas.

A seguir, Eder Max, consultor do Sebrae, e Maurici Junior, gerente de conteúdo da ComSchool, especialistas em marketing digital, esclarecem as principais dúvidas sobre o uso dos principais aplicativos do mercado e como  aumentar  as vendas por meio deles.

Empresas usuárias de contas pessoais de WhatsApp e Instagram devem trocá-Ias por versões comerciais?

Os perfis comerciais são gratuitos e oferecem funcionalidades exclusivas, muito úteis à gestão do negócio.

No Instagram só quem tem uma conta profissional pode acrescentar um botão de contato ao perfil. Além disso, consegue acompanhar os desdobramentos de uma ação para descobrir se ela trouxe os resultados planejados.

O aplicativo fornece uma série de métricas: alcance dos posts, engajamento, interações, onde estão e que idade têm os seguidores, gênero, quantos salvaram a publicação, número de visualizações dos vídeos e quantidade de cliques no link da bio. “O que não é medido não pode ser gerido”, afirma Junior, da ComSchool.

Já a versão Business do WhatsApp possibilita criar mensagens automáticas, como de ausência e de saudação.

Isso é importante para evitar que um cliente fique aborrecido, por exemplo, ao enviar uma mensagem num sábado à tarde para a empresa e perceber que o dono da linha está online e ainda assim não lhe responde.

Outra característica positiva da versão Business é que ela auxilia na gestão da clientela, classificando os contatos da agenda conforme os critérios que melhor funcionam para cada um.

É possível, por exemplo, identificar com etiquetas de diferentes cores os pedidos fechados, os clientes que são novos, os que fizeram a última compra há mais de três meses e assim por diante.

O empresário pode mandar mensagens específicas para grupos pequenos, conteúdos que só interessam àqueles clientes. “Assim, ele evita um erro grave e comum, que é enviar para todos os cadastrados aquilo que eles nem sempre querem receber”, afirma Max, do Sebrae. “O cliente acaba bloqueando o remetente.”

Ao adotar um perfil comercial nas redes sociais, os contatos do perfil pessoal são perdidos?

Quem já tem uma conta pessoal com muitos seguidores pode transformá-la em conta empresarial sem abrir mão da agenda e do histórico conquistados.

No Instagram, bastam seis passos. Acesse o seu perfil do Instagram, vá para o menu, escolha a opção “Configurações”, clique em “Conta”e, na parte inferior da tela, clique em “Mudar para conta profissional”. Então, é preciso responder algumas perguntas, como ramo de atividade, endereço, site e outras formas de contato.

No WhatsApp Business, depois de fazer o download do aplicativo, quem tem o WhatsApp comum é questionado se o número já cadastrado vai para a conta nova, já que é impossível vincular uma mesma linha a duas contas. Se o usuário concordar com a alteração, os contatos, o histórico de conversas e os arquivos de mídia migrarão automaticamente.

É possível também usar um telefone fixo no WhatsApp Business, o que é bom para o empreendedor que já mantém contato com a clientela dessa forma ou para aquele que dispõe de um aparelho de celular com um só chip.

As funcionalidadesde loja e catálogo do Instagram e do WhatsApp Business dispensam ter um ecommerce?

Em termos. Esses aplicativos ainda não foram homologados pelo Banco Central para efetivar vendas, é por isso que não estão integrados a mecanismos de pagamento.

Quando o consumidor se interessa por produtos vistos em perfis que não levam para um ecommerce, a transação acontece de modo informal, geralmente numa troca de mensagens pelo WhatsApp.

Se o consumidor tiver receio de não receber o produto, ele pode simplesmente não finalizar a compra. ” A loja virtual traz mais segurança para o consumidor e pode ser facilmente criada, até sem custos”, afirma Junior.

Se eu tiver algum tipo de loja virtual, ela pode estar atrelada à conta do Instagram?

Pode e deve. Alguém que esteja no perfil de Instagram de uma marca e clique no botão “Ver loja” acessará o catálogo de produtos. Clicando em um deles, encontrará mais imagens do item e um botão que o encaminhará para a página da marca na internet, onde poderá efetuar a compra.

Toda empresa que tem uma conta no WhatsApp Business precisa ter um catálogo de produtos?

Não, isso não é automático. Portanto, se quiser dispor dessa ferramenta, o empreendedor precisará seguir as orientações para criar o seu catálogo.

Como devem ser as fotos de um catálogo online?

Nada faz tanta diferença quanto as fotos:são elas que costumam fazer o consumidor parar e dar atenção a uma marca e não a outra.

Imagens nítidas e com tamanho adequado são o primeiro requisito. “Fotos quadradas servem tanto para o WhatsApp Business quanto para o Instagram e devem ter no mínimo 1.080 pixels”, orienta Max.

Para mostrar como é a mercadoria, vale investir na variedade de ângulos, até o máximo de dez por item.

Dependendo do tipo de produto, háfotos de divulgação disponibilizadas pelos fabricantes. A atenção vai para selecionar as que têm maior resolução e qualidade para a internet.

Fundos neutros e lisos destacam os objetos. Às vezes, porém, uma foto ambientada pode ser mais inspiradora e levar o cliente a imaginar aquele produto na própria casa.

Filtros alteram a cor natural das peças, por isso não devem ser utilizados. Quando a mercadoria oferecer variedade de tons, o catálogo deve retratá-la.

Como uso o Instagram e o WhatsApp Business para aumentar minhas vendas?

Rede social não é apenas um catálogo, mas uma ferramenta de relacionamento. Se não é para responder o consumidor mais rápido possível, torna-se perda de tempo fazer posts e abrir canais de comunicação.

“O pequeno empreendedor não precisa responder fora do horário comercial, mas se o cliente escreve de manhã, é razoável que queira um retorno no mesmo dia”, diz Junior.

Max alerta para a necessidade de fazer uso moderado do WhatsApp Business:”Ele serve para marketing conversacional e não para disparar fotos e aguardar vendas. Use-o somente para falar com quem já se relaciona”.

Os especialistas advertem que traçar uma estratégia de marketing digital é muito mais do que montar um perfil em cada rede social, sem saber o que esperar delas.

Quais são os principais erros das empresas ao usar o Instagram e o WhatsApp Business?

Nos perfis das contas empresariais, um erro comum é não mencionar informações básicas sobre a loja, como endereço, telefone, horário de funcionamento e área de atuação. No Instagram, muitos empreendedores também se esquecem de incluir um botão para contato por WhatsApp.

Outro equívoco é não pôr um texto ou um link que leve o usuário para uma nova etapa, por exemplo, para mais detalhes do produto, forma de contato ou carrinho de compras.

O empresário também não deve fazer posts muito longos, com erros de grafia e cheios de abreviações ou colocar muito texto em cima de fotos.

“Antigamente, o Facebook permitia fotos com até 20% da área coberta por texto. Esse limite caiu por terra e as pessoas passaram a ocupar tudo ou quase tudo, achando que isso é bom, mas não é”, diz o consultor do Sebrae

Muitos empreendedores erram também na frequência das publicações, ou porque publicam raramente, ou porque publicam o tempo todo. Apesar de não existir uma periodicidade certa de postagem, o ideal é buscar um certo equilibrio e não fazer posts unicamente com a intenção de venda.

Fonte: Folha de São Paulo

Inovação: Norte de Portugal entre as regiões mais inovadoras da Europa da última década

Novembro 25, 2020 by  
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O Norte do país está entre as regiões mais inovadoras da Europa da última década, nomeadamente quanto ao registo de marcas e design, investimento em máquinas e percentagem de pequenas e médias empresas com inovações tecnológicas, foi hoje revelado.

Segundo o relatório Norte Estrutura, documento elaborado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), esta foi a região de Portugal Continental que “mais convergiu” com a média da União Europeia (UE) em matéria de inovação, entre 2011 e 2019.

Entre este período, o Índice Global de Inovação do Norte aumentou de 83,3% para 92,7% da média da UE.

Assim, o Norte torna-se na centésima região mais inovadora da Europa entre as 238 regiões europeias.

Em termos nacionais, esta é a segunda região mais inovadora do país, atrás de Lisboa, atual líder nacional, refere o documento.

Este aumento a Norte contrasta com a estagnação observada na Área Metropolitana de Lisboa, que cresceu pouco mais de um ponto percentual de 93,4% para 94,6%, durante o mesmo período, refere a CCDR-N.

A região Norte assume um lugar entre as regiões mais inovadoras da UE devido às despesas de inovação (investimento em máquinas numa lógica de modernização), aos registos de marcas e de design e às percentagens das pequenas e médias empresas (PME) com atividades internas de inovação e com inovações tecnológicas, em termos de produtos e processos.

Em contrapartida, o Norte está “significativamente abaixo” da média da UE no que diz respeito ao registo de patentes, às percentagens da população dos 30 aos 34 anos com formação no ensino superior e do emprego em setores de alta e média-alta tecnologia e a cooperação das empresas com a ciência, refere a CCDR-N.

“Do ponto de vista do comércio internacional de bens classificados de acordo com o seu grau tecnológico, a região do Norte observou uma alteração gradual na especialização internacional com a proporção de bens de média tecnologia a aumentar de 21,7% para 28,5% do total entre 2005 e 2019, sobretudo por via do forte dinamismo do cluster do ramo automóvel”, sublinha o relatório.

Ainda assim, as principais exportações continuam a ser de produtos de baixa tecnologia, que representavam 41,8% do total em 2019.

Fonte: Notícias ao Minuto

Artigo de Opinião “42,9 Mil Milhões para Projectos Interesse Nacional” (Revista SPOT)

Por Bruno Silva

Publicado na Revista SPOT

Dos 58 Mil Milhões de euros disponibilizados pela União Europeia para investir em Portugal, durante os próximos 10 anos, já foram apresentados vários projectos de investimento classificados como Projectos de Interesse Nacional, com um investimento total público, privado e cofinanciado pela União Europeia, no valor de 42,9 Mil Milhões de euros.

Estes Projectos de Interesse Nacional foram identificados em vários sectores como são o caso dos transportes e mobilidade, ambiente, energia e regadio.

Em termos de transportes e mobilidade as prioridades vão incidir na mobilidade e transportes públicos, ferrovia, rodovia, marítimo, portuário e aeroportuário, no valor total de 21.660 milhões de euros, dos quais 81,7% serão investimento público, sendo que a Ferrovia recebe quase metade desse investimento com grande destaque para as linhas de alta velocidade porto – lisboa e porto – vigo. As ligações terrestres às áreas empresariais, coesão territorial e transfronteiriça e novos terminais nos portos marítimos serão algumas das áreas de investimento que permitirão apoiar o comércio internacional.

Em termos de ambiente e energia existem áreas chave de investimento como são o caso da sustentabilidade ambiental com 7.418 milhões de euros, dos quais 93% de investimento público e a transição energética com um investimento de 13.060 milhões de euros, dos quais 5,5% de investimento público. Nesta área da energia estão previstos cerca de 7.000 milhões de euros de investimento em gases renováveis (hidrogénio).

Ao nível do regadio estão em causa o aumento e revitalização da área de regadio, com um investimento de 750 milhões de euros. 

Dos 58 mil milhões de euros que Portugal vai receber de fundos comunitários o Governo já reservou para estas áreas de investimento cerca de 25 mil milhões de investimento público, financiado por receitas estatais nacionais e principalmente por verbas comunitárias.

Importa agora perceber os sectores para os quais serão direccionados os apoios para o investimento do sector privado de forma a aumentar a capacidade exportadora da nossa economia, onde a agroindústria, a indústria 4.0, as indústrias criativas e as indústrias tradicionais internacionalizáveis devem merecer um grande destaque nas prioridades para os próximos 10 anos de forma a apoiar sectores empresariais inovadores como são o caso dos clusters da saúde, moda, tecnologias de informação e comunicação, turismo e sustentabilidade, abrangidos pelo programa operacional factores de competitividade (compete).

No entanto, nenhuma organização será competitiva sem capital humano de qualidade preparado para os desafios do futuro e para as competências-chave que serão determinantes para a competitividade internacional, das nossas empresas em particular e da nossa economia no geral, e nesse sentido será importante um investimento considerável na formação e educação ao nível do programa operacional para o potencial humano.

Bruno Silva

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# Coach,Consultor, Formador e E-Formador, desde 2009, em projectos financiados e não financiados como é o caso de projectos conjuntos formação – acção (AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CTP, CCP), projectos individuais SI Qualificação / Inovação / Internacionalização (QREN e P2020),  Empreendedorismo no Feminino (CIG), Cursos de Especialização Tecnológica, Formações Modulares e de Vida Activa, entre outro tipo de projectos, na InnovMark, colaborando em parceria com Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais e de Desenvolvimento Regional, Entidades de Consultoria e de Formação Profissional DGERT.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 90.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.

# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2013, do “Dish Mob Portugal“, movimento cívico que promove o espírito “Dish Mob”, sendo um movimento nacional importante na promoção do networking e de aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo de base local, com cerca de 40 eventos realizados a nível nacional.

Licenciado em Gestão (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)

Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing Inovador, Internacionalização, Marketing Internacional, Negócios Internacionais, Recursos Humanos, Coaching Comercial, Coaching a Empreendedores e a Executivos.

Artigo de Opinião “58 Mil Milhões para investir em Portugal” (Revista SPOT)

58 Mil Milhões para investir em Portugal

Por Bruno Silva

Publicado na Revista SPOT

No período de 10 anos Portugal terá 58 Mil Milhões de euros disponibilizados pela União Europeia para investir em diversas áreas estratégicas para o desenvolvimento do nosso país, tal como vai acontecer nos restantes membros da EU, que também vão receber cheques mais generosos para ajudar a combater a pandemia e a maior recessão que a europa está a registar nos últimos 100 anos, com a novidade de parte dos fundos serem disponibilizados por endividamento e receitas da própria UE, intensificando o sonho dos fundadores da UE em transformar a europa nos Estados Unidos da Europa.

Dos 58 Mil Milhões de euros, cerca de 12,8 Mil Milhões de euros são provenientes do actual Portugal 2020 (QFP, 2014 – 2020) que terão de ser executados até 2023. Para o Quadro Financeiro Plurianual que terá candidaturas de 2021-2027 e execução até 2030 estarão disponíveis 29,8 Mil Milhões de euros, um aumento a rondar os 20% em relação ao actual Portugal 2020. A grande novidade reside no “novo” e adicional pacote de apoios do Fundo de Recuperação que permitirá obter mais 15,3 Mil Milhões de euros de apoios a fundo perdido. Somando todos os fundos, trata-se do maior apoio que alguma vez o país teve e que representará 5,8 Mil Milhões de euros anuais.

O grande debate que se inicia diz respeito às áreas onde Portugal deve investir, e nesse aspecto lanço algumas temáticas como são os casos dos sectores da agroindústria, indústria 4.0, indústrias criativas e indústrias tradicionais que acima de tudo apostem em bens e serviços internacionalizáveis com especial incidência para as temáticas da sustentabilidade, eficiência energética e mobilidade verde, envelhecimento da população, clusters da saúde, moda, tecnologias de informação e comunicação, turismo, entre outros sectores relevantes que acima de tudo apostem em propostas inovadoras e de elevado valor acrescentado.

Para que tal seja possível é importante também que o sector estatal (educação, justiça, etc) se modernize para um Governo 3.0 onde o cidadão possa realizar qualquer interação do estado através da internet com a devida celeridade, e além disso é importante também que seja realizado algum investimento estatal nas infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias que apoiem e intensifiquem a internacionalização da nossa economia.

É importante que a maioria dos incentivos sejam direccionados para a iniciativa privada, que corresponde à grande fatia do desenvolvimento económico que o nosso país tem tido nos últimos anos, e seja evitada a tentação de o Estado arrecadar a grande fatia dos fundos comunitários, algo que poderia comprometer o desenvolvimento do nosso país para as próximas décadas, colocando-nos definitivamente na cauda do pelotão da europa.

Por fim, a grande aposta transversal a todo o país diz respeito ao capital humano e à aposta na qualificação dos portugueses para as competências de ponta que serão mais relevantes nos próximos anos. Nesse aspecto merece destaque a iniciativa da fundação José Neves, recentemente lançada, que se propõe ajudar nesse percurso de melhoria das competências e da empregabilidade dos portugueses, e que deve ser um desígnio de todo o país.

Bruno Silva

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# Coach,Consultor, Formador e E-Formador, desde 2009, em projectos financiados e não financiados como é o caso de projectos conjuntos formação – acção (AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CTP, CCP), projectos individuais SI Qualificação / Inovação / Internacionalização (QREN e P2020),  Empreendedorismo no Feminino (CIG), Cursos de Especialização Tecnológica, Formações Modulares e de Vida Activa, entre outro tipo de projectos, na InnovMark, colaborando em parceria com Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais e de Desenvolvimento Regional, Entidades de Consultoria e de Formação Profissional DGERT.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 90.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.

# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2013, do “Dish Mob Portugal“, movimento cívico que promove o espírito “Dish Mob”, sendo um movimento nacional importante na promoção do networking e de aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo de base local, com cerca de 40 eventos realizados a nível nacional.

Licenciado em Gestão (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)

Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing Inovador, Internacionalização, Marketing Internacional, Negócios Internacionais, Recursos Humanos, Coaching Comercial, Coaching a Empreendedores e a Executivos.

Artigo de Opinião ” Aposta nos Talentos” (Revista SPOT)

A Aposta nos Talentos

Por Bruno Silva

O conhecimento e a tecnologia são dois dos principais “combustíveis” para a inovação, aliados a uma boa gestão da inovação, capaz de transformar ideias em propostas de valor acrescentado. Nesse sentido a União Europeia tem há vários anos apostado em elevar o nível de habilitações escolares e de competências profissionais dos cidadãos europeus.

Neste aspecto Portugal está aquém da média da UE tendo apenas 54% da população activa com habilitações iguais ou superiores ao 12º ano (2,8 milhões em 5,2 milhões de população activa, segundo a Pordata). Há 10 anos eram ainda menos, 1,7 milhões em 5,5 milhões, ou seja, apenas 31% da população activa tinha habilitações iguais ou superiores ao 12º ano de escolaridade.

Nos próximos 10 anos é expectável que esse objectivo se aproxime dos 4 milhões de população activa com escolaridade mínima ao nível do 12º ano (pelo menos 75% da população activa), e para tal desígnio a União Europeia tem apostado na valorização do conhecimento adquirido ao longo da vida, existindo em Portugal a opção dos RVCC’s (Reconhecimento e Validação e Certificação de Competências) que tanto podem ser desenvolvidos ao nível da vertente escolar como também ao nível da vertente profissional.

A rede de Centros Qualifica está espalhada pelo país e, por exemplo, em Braga existem 5 Centros Qualifica (ACB – Associação Comercial de Braga, Município de Braga, IEFP – Centro de Emprego e Formação Profissional de Braga, Inovinter Braga e IPME – Instituto PME Formação), sendo que no caso do Município de Braga tal acontece através de parcerias com escolas secundárias, sendo os outros 4 Centros Qualifica mais vocacionados para a formação profissional, tendo experiência em RVCC escolares como também muita experiência nos RVCC profissionais, devido à sua larga experiência ao nível da formação profissional.

É possível em diversas etapas certificar os vários níveis de ensino, 4º ano, 6º ano, 9º ano, 12º ano, através de processos RVCC escolares ou através de EFA’s – Cursos de Educação e Formação de Adultos, com matriz escolar ou com matriz escolar e profissional, permitindo a dupla certificação (nível de habilitação escolar e também certificado profissional reconhecido a nível europeu).

Esta política europeia lançou também a Caderneta Individual de Competências, agora designada de “Passaporte Qualifica” em Portugal, que pretende registar e elencar todas as formações escolares e profissionais que cada cidadão vá adquirindo ao longo da vida, sendo um documento gratuito que pode e deve ser obtido no site com a mesma designação.

A aposta no Conhecimento, na Tecnologia e na Inovação veio para ficar, e compete a todos nós dominar ao longo da vida o conhecimento e a tecnologia que são mais relevantes a cada momento para a carreira profissional que desejamos prosseguir.

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CCP, CTP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 80.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que é um importante movimento nacional de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo, com mais de 30 eventos já organizados.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho (2004).
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School (2006).
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro (2007)
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro (2007)
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business, etc.

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